Cultura

Emigrantes são-tomenses em Angola apoiam cultura nacional

Os emigrantes são-tomenses radicados em Angola, deram provas do papel importante que devem desempenhar no desenvolvimento da sua terra natal. Ao invés de criticar e apenas criticar, porque isto ou aquilo deixou de existir, decidiram unir para ajudar a UNEAS a perpetuar a tradição do Paço Fiá Glêza.

Foi através do Téla Nón que um dos emigrantes são-tomenses em Angola, tomou conhecimento do apelo lançado pela falecida poetisa Alda do Espírito Santo, em Dezembro de 2009, com vista a manter o concurso Paço Fiá Glêza. «Através da publicação on line Téla Nón tomei conhecimento em 2009 que a malograda Dona Alda clamava por apoios para a realização do concurso Paço Fiá Gleza. Quando tomei conhecimento do falecimento da dona Alda exactamente em Luanda, eu entendi que para mim a melhor forma de homenageá-la seria apoiar a obra que ela e a União dos Escritores são-tomenses criaram e que representa a nossa cultura», explicou Eusébio Pinto(na foto).

Na cerimónia de entrega dos prémios aos vencedores do concurso Paço Fiá Glêza, o economista são-tomense radicado em Angola, acrescentou que a sua ideia foi partilhada com outros emigrantes que decidiram unir-se a causa. O engenheiro Ayres Trindade e o Advogado Victor Ceita, destacam-se na lista de são-tomenses radicados em Angola, que decidiram patrocinar o concurso, que a Dona Alda do Espírito Santo, teimosamente promovia. Aliás é uma tradição que ainda sobrevive graças a teimosia da falecida poetisa.

O patrocínio dos emigrantes, permitiu premiar 3 Paços Fiá Gleza por cada distrito. O primeiro prémio por cada distrito valeu 150 dólares, o segundo 100 e o terceiro 50 dólares.

O grupo de emigrantes são-tomenses em Angola, posicionam-se como parceiros da União dos Escritores e Artistas de São Tomé e Príncipe na promoção do Paço Fiá Glêza e futuramente noutras acções de valorização da cultura são-tomense.

Abel Veiga

7 Comments

7 Comments

  1. ADELINO DOS SANTOS

    31 de Dezembro de 2010 at 8:26

    A INICIATIVA É BOA E É DE LOVAR MAIS ERA BOM QUE ELE COMUNICA-SE MAIS PESSOAS E ELE SABE COMO ENCONTRAR ESSES SANTOMENSES EU PODERIA CONTRIBUIR COM MUITO GOSTO

  2. CELSIO JUNQUEIRA

    31 de Dezembro de 2010 at 10:10

    Caros,

    Uma boa iniciativa e um bom exemplo!

    Que continuem assim, best practice.

    Eu agradeço e julgo que todos também, e se poderem mobilizar e envolver mais pessoas contem comigo.

    Abraço e bom Ano 2011,

  3. Osama bin Laden

    31 de Dezembro de 2010 at 10:51

    Uma “chapada” sem mão para aqueles que vivem a falar mal dos cidadãos de STP que se encontra na diáspora.

    • E.Santos

      1 de Janeiro de 2011 at 16:28

      Diápora Angolana neste caso…porque diápora Portuguesa (regra geral) vive como empoleirado e só aparece para dizer que STP está mal, armados em sabedores e sempre com as melhores soluções porque vivem no primeiro mundo democrático(mas tudo a distância, porque nunca descem do poleiro). Dar, apoiar que é bom….nada. Quando criam associações é para os próprios usufruírem das doações e apoios que o Estado Português dá às ONG em Portugal.

  4. De Longe

    31 de Dezembro de 2010 at 12:25

    Estas iniciativas fazem-me relembrar que as pessoas sentem que pertencem a uma terra que é delas, onde quer que estejam. Felizmente estas são da minha terra.
    Quero desejar Bom 2011 aos mesmos, ao Téla Nón, e a todo o povo são-tomense.
    Aproveito para partilhar um sentimento que me tem consolado:
    – De há poucos meses para cá, altura em que comecei a ter mais informações sobre S.Tomé, os comentários que mais pareciam queixas daquilo que todos sabemos, passaram a ser mais incentivos de acção, busca de solução. Esperemos que esses ventos provoquem uma grande onda.
    Quero lembrar ao meu povo que surgiu uma onda dessas cá em Portugal, atingindo o seu apogeu no dia 25 de Abril. Nesse dia deitou-se por terra algo que se quis travar. Surgiu outro problema: TODOS PERCEBERAM QUE ACABARAM COM O QUE NÃO QUERIAM MAS NÃO TINHAM NADA PROGRAMADO PARA O QUE SERIA DEPOIS.
    Espero que 2011 seja início de uma onda de destruição do poder egocêntrico para dar lugar a um sentimento de amor pela terra, pela beleza, pela construção, pelos irmãos e humildade para fazer, buscando apoio de quem quer possa dar.
    Nessa altura muitos que têm receio de apoiar por pensar que será mal empregue, convergirão parte dos seus bens para a nossa terra. Ela crescerá.
    VIVA S. TOMÉ E PRÍNCIPE.

  5. OME'

    31 de Dezembro de 2010 at 13:28

    Nos dias de hoje em que cada um so esta’ preocupado com o seu umbigo, e’de saudar e louvar comteraneos com iniciativa desta natureza nao deixando morrer a tradicao.
    PARABENS E BEM HAJA.

  6. J. Maria Cardoso

    31 de Dezembro de 2010 at 19:24

    É bom de se ouvir!
    Parabens aos promotores de tão célebre iniciativa em nome da nossa cultura k demonstraram quanto se sentem são-tomenses.
    Quem sabe num futuro próximo essa aposta não venha criar a marca Paços Fiá Glêza como forma de sustentar a sua vitalidade?
    Até lá é bom k a onda salte a água da África e chegue a Europa, se bem k a realidade é outra quando se fala de solidariedade para a “terra di nós.”
    Parabéns!

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