Cultura

São Deus Lima lança ‘O País de Akendenguê’

“O País de Akendenguê”, é o terceiro livro de poesia da jornalista e escritora São de Deus Lima. A obra que teve o primeiro lançamento no passado dia 26 no Festival de Literatura da Póvoa do Varzim em Portugal, marca a actualidade literária desta sexta – feira na livraria Leya Barata em Lisboa.

A editorial caminho, editou o livro que mereceu o seguinte prefácio de Helder Macedo. « Se entendo correctamente, o título deste livro de Conceição Lima aponta para uma partilhada perspectiva africana universalizante e, desse modo, define uma atitude oposta à que seria a de uma cultura colonial que visasse integrar-se numa cultura colonizadora. 0 ´’país’ de Conceição Lima é uma ilha. Mas afinal, todos os continentes são ilhas ou partes de ilhas, o mundo é feito de ilhas. A sua ilha é São Tomé, ponto de partida e de chegada numa viagem entre a memória e o desejo…Considero este livro de Conceição Lima um acontecimento de rara importância na actual poesia de língua portuguesa», fim de citação.

‘A jornalista e poetisa que já publicou duas obras poéticas, nomeadamente “O Útero da Casa” e  “A Dolorosa Raiz do Micondó” ambas editadas pela Caminho, mostrou pela primeira vez ao público, “ O País de Akendenguê”,  a sua terceira obra literária, no passado dia 26 de Fevereiro  no Festival de Literatura da Póvoa do Varzim, um dos maiores da península ibérica, com autores ibéricos, africanos e latino-americanos. A apresentação esteve a cargo da poetisa portuguesa Ana Luisa Amaral.

Esta sexta – feira, foi a vez do público de Lisboa, conhecer “O País de Akendenguê”. O lançamento do livro aconteceu na Livraria Leya Barata. A Apresentação esteve a cargo da professora Inocência Mata.

Ligada profundamente ao útero da sua casa, São de Deus Lima, não poderia ficar sem partilhar o ‘O País de Akendenguê’ com o povo da sua ilha natal. Já agendou para este mês de Março, a publicação do livro na ilha do Príncipe e em São Tomé.

Em declarações ao Téla Nón, a partir de Lisboa a jornalista e  poetisa são-tomense, prometeu para este ano a publicação de um livro reunindo crónicas divulgadas, ao longo da sua carreira, em várias publicações nacionais e estrangeiras.

Note-se que os dois primeiros livros de São Lima, nomeadamente “O Útero da Casa” e  “A Dolorosa Raiz do Micondó”, foram traduzidos em edição bilingue pela editora Delta de Frankfurt e, em Setembro, será lançada a edição espanhola de ‘A Dolorosa Raiz do Micondó’, pela editora Baile del Sol.

Poemas de São Lima, foram também traduzidos para o inglês, francês, espanhol, italiano, turco, galego, árabe, servo-croata.

Abel Veiga

36 Comments

36 Comments

  1. Albertino Silva Braganca de Sousa

    4 de Março de 2011 at 20:07

    és um orgulho literário nacional, estimada jornalista!

    parabens!

  2. MELHORES DIAS VIRAO

    4 de Março de 2011 at 20:32

    Os meus parabéns Sao lima!És realmente,um orgulho para nossas ilhas!!!!Muita força e nao abandone-nos por favor!!!Ja agora quando sera a apresentaçao em Sao tomé?É que quero adquirir o livro!!!Que Deus abençoe Sao Tomé e Principe!!!!

  3. BARAO DE AGUA'-IZE'

    4 de Março de 2011 at 22:49

    Qual o significado de akendengue ? Agradeco a resposta.

    • Ilha arquipélago continente

      5 de Março de 2011 at 15:04

      Ir ao google e procurar ‘Pierre Akendenguê’.

    • Oculto

      7 de Março de 2011 at 13:46

      Tão próximos que estamos e contudo, tão distantes! Pierre Akendenguê tem casa cheia garantida em qualquer país da Europa e em países africanos bem distantes do Gabão. São-tomenses, aparentemente cultos e bem informados, nunca ouviram falar do mais eclético músico africano vivo…

  4. Buter teatro esquecido

    4 de Março de 2011 at 22:53

    Muito bem, mostra a sua competência com obras feitas aos senhores oportunistas que tentam destruír a sua carreira e ti silênciar. Óscar Mendeiros(director da TVS) eu quero ver a sua obra, porque a pessoa que a sua direção não precisa está a mostrar obras e saber.

    • SPC

      8 de Março de 2011 at 11:26

      Meu caro
      Realmente em S. Tomé e Príncipe muitos criticam, perseguem e tentam silenciar aqueles que sabem fazer bem as coisas… Acho que o Oscar deveria pedir a Sao para o ensinar/treinar; mas cadê humildade para o fazer?
      Adorei a foto da Sao…está pra lá de nice.
      Parebens pelo livro e pela foto SAO…

  5. Alcidio M Pereira

    4 de Março de 2011 at 23:00

    São,

    Parabéns!!!

    Força, continua a produzir literatura, que a gente bem precisa!

    Sei que a poesia é a tua praia, mas confesso que estou ansioso por uma obra tua em prosa. Não é uma colectânea de crónicas. Sei lá…, um romance, uma (boa) novela, um conto… Para quando?

    Desta vez não recebi convite para estar no lançamento (sim, é uma queixa). Espero que não te tenha faltado esferográfica para a sessão de autógrafos (riso maléfico).

    Tudo de bom para ti.

    Tchauê.

  6. ze pedro

    5 de Março de 2011 at 9:15

    Desta forma, es mais útil a S. Tomé e Príncipe…..Força, ocupa-te com coisas uteis…

  7. Celsio Junqueira

    5 de Março de 2011 at 11:29

    Carissima Sao,

    Votos de sucesso e que continue a produzir para a nossa literatura.

    Espero poder adquirir a obra.

    Obrigado por nos dar outras alegrias.

    Saudacoes Cordiais,

  8. visão de domingo

    5 de Março de 2011 at 14:14

    É sempre bom ler essas noticias que elevam a santomensidade. É pena ela ser considerada pelo PT e o seu Alfiadro da TVS como inutil. Depois dizem que querem aproveitar os bons quadros.

  9. Digno de Respeito

    5 de Março de 2011 at 18:23

    Cara São Lima,

    Expresso o voto de sucesso a sua pessoa e um futuro seguro.

  10. IR.JORDAO

    6 de Março de 2011 at 3:51

    EU SEMPRE ADMIREI A SAO. MT OBRIGADO POR NOS BRILHAR COM ESTAS MARAVILHAS OBRAS.NOS LEVAR A NOSSA TERRA P FRENTE K DEUS TE ABENCOA

  11. Underdôglas

    6 de Março de 2011 at 6:42

    Ha uma entrevista interessante do investigador holandês Seibert no expresso dasilhas.sapo.cv comparando os caboverdianos de Cabo verde e os saotomenses.

    Ele chega à conclusao, para a qual eu ja tinha chamado à atençao da Sao no debate aqui sobre a malograda entrevista de carlos veiga, de que os caboverdianos tém uma maior bagagem intelectual que vem do tempo colonial.

    Logo, nao precisamos de ficar a saber pela pena de estrangeiros o que sempre soubemos mas qie intelectuais como ele, a Sao e os saotomenses nao sabem.

    Ler passagem da entrevista:

    “O que é que falhou em São Tomé para que o potencial agrícola do arquipélago não fosse aproveitado, como se esperava?

    Houve uma tentativa para diversificar a agricultura. Quis-se substituir a monocultura pela economia diversificada. Acontece que não existiam os meios necessários para financiar esta diversidade. Se quiser, as empresas não tinham os recursos humanos para triunfar. Simplesmente, não existiam condições. Daí eu dizer muitas vezes que a aposta de Cabo Verde na formação das pessoas, a acumulação das capacidades e do conhecimento foi muito importante. Quanto mais letrada e formada uma população é, maiores são as capacidades organizativas na administração pública, mas também nas empresas.”

    Seibert, diz que agora vai fazer um estudo mais abrangente incluindo os outros PALOP, sabendo que neste estudo sobre saotomenses e caboverdianos ele ja compara em parte os caboverdianos com os guineenses e a conclusao é aqui também a favor dos caboverdianos intelectualmente falando; logo restam apenas os angolanos e os moçambicanos.

    Desde ja, vou antecipar o Seibert e dizer que os caboverdianos sairao também aqui a ganhar; com os moçambicanos nem vale a pena comparar. O unico intelectual moçambicano mia couto nao é moçambicano; é português; a nivel politico, basta ver que os dois presidentes moçambicanos guebuza e (menos ainda) chissano e o chefe da oposiçao dlakama, nem sabem sequer construir uma frase correcta em português.

    Conclusao, so os angolanos podem comparar-se aos caboverdianos, mas os ilhéus saem a ganhar também. Qual o segredo? Os caboverdianos sempre tiveram mais ligaçoes com o ocidente cultural e desenvolvido. So lhes falta a riqueza de Angola, ou mesmo de STomé!

    Vao ler a enhtrevista e o meu post aquii no debate da Sao a que fiz respeito.

    • Andrade

      7 de Março de 2011 at 12:55

      Muito redutora a sua intervenção. O Mia Couto é Português pelo facto de ser branco? É assim que se define a Moçambicanidade? A cor da pele é o atributo essencial para a classificação de pertença a um país ou comunidade? Isto é pura ignorância. E quem é que lhe disse que o Mia Couto é o único intelectual Moçambicano? Que critério o senhor utilizou para a classificação dos intelectuais no espaço lusófono? O que é um intelectual para si? Não respondendo a estas perguntas de forma antecipada e, posteriormente, fazendo juízos de valores, sem qualquer critério, sobre a generalidade dos países em questão o senhor presta um mau serviço a si mesmo.
      Não lhe fica bem falar dos presidentes Moçambicanos, como falou e retratou, a menos que o senhor seja, definitivamente, um ignorante. Qual é a habilitação académica de Pedro Pires? O que é que ele vale mais, em termos intelectuais, (foi o senhor que escolheu este lado de análise) do que Chissano, Guebusa ou mesmo Miguel Trovoada ou Pinto da Costa.
      Intervenções como a sua só podem ser desprezadas porque não acrescentam nada de útil a ninguém.
      Fui
      Andrade

    • Jonas

      7 de Março de 2011 at 17:52

      Underdôglas:

      Que Mia Couto não saiba nunca que você o classificou como português, heheh! Mia nasceu, cresceu e viveu sempre em Moçambique. É e afirma-se moçambicano e africano. E a sua obra literária atesta, acima de tudo, a sua moçambicanidade.

    • S.

      7 de Março de 2011 at 13:32

      Caro Underdoglas:

      Tenha dó!

      Você é… prodigioso! O seu post é… espantoso. Mia Couto é o único intelectual moçambicano!!!!!Mia Couto é português!!!!! Você leu os livros de Mia Couto? Leu Terra Sonâmbula, premiado como um dos romances africanos do século? Já agora, Luandino Vieira, que até nasceu em Portugal, que esteve no campo de concentraçao do Tarrafal, que angolanizou literariamente a língua portuguesa… é também, português?????LUANDINO É PORTUGUÊS???? Claro, e um dos outros magníficos angolanos, nascidos em Portugal, Ruy Duarte de Carvalho também foi…PORTUGUÊS, não???? Para além de uma série de erros e inverdades, o seu post parece reflectir um patológico complexo de qualquer coisa que eu nao sei o que será. Mas não quero descobrir. E já agora, faça-me o favor de nao erigir as opiniões deste ou daquele investigador (por ser estrangeiro???) em dogma. Basta de servilismo, subserviência e falta de sentido crítico. É preciso pensarmos. Pensarmos pela nossa própria cabeça. Pensarmos para agir. Pensarmos para nao morrer. PENSAR é um antídoto contra a morte e a falta de auto-estima. Boa tarde.

    • ovumabissu

      7 de Março de 2011 at 18:47

      Não precisam de toda essa exaltação.

      A verdade é que Mia Couto e todos os outros africanos brancos mencionados (quase todos da 2ª geração) são na verdade mestiços culturais.

      É óbvio que tiveram uma educação em que a componente europeia (portuguesa) foi (e continuou) muito importante. Essa vivência, essa portugalidade, querendo, ou não, vai estar sempre reflectida na obra deles.

      Os meus filhos nasceram em Portugal. Se por acaso vierem a ser escritores (nenhum deles está virado para aí) portugueses de renome, seria muito provável que a obra deles viesse a reflectir de alguma forma a vivência africana dos pais e deles próprios. Onde está o drama disso?

      Mesmo sem a questão da melanina, a portugalidade deles (ou a africanidade do Mia Couto) será sempre diferente. Não é menor ou maior, melhor ou pior… Será simplesmente diferente. A sociedade como um todo só tem a ganhar com essa diferença, com essa diversidade.

      O Underdoglas foi um tanto ou quanto simplista, mas não é caso para tanto alvoroço.

      O império teceu laços que vão muito para além da nossa redundante visão branco vs preto.

    • Não.

      7 de Março de 2011 at 19:10

      Quem parece estar a pensar em termos de branco e preto é você e o Underdôglas…racializando a questão, talvez involuntariamente. Para se ser mestiço cultural não se precisa de fusões genéticas. A mestiçagem vai muit além da melanina. E já agora, Ovumabissu, se Mia Couto se afirma moçambicano e africano, quem é você ou eu para lhe impôr uma portugalidade que ele nunca reivindicou?

    • S.

      7 de Março de 2011 at 19:38

      Ovumabissu:

      Quem parece estar a ver as coisas a preto e branco talvez seja você e o Underdôglas. Racializando, talvez inconscientemente a questão.

      Se Mia Couto se afirma moçambicano e africano e o revela na sua obra, quem é você ou eu, já agora, para dizer o contrário? Quando o afirma, não está ciente e consciente da sua ascendência portuguesa? Isso fá-lo menos ou mais moçambicano do que Nelson Saúte? Do que José Craveirinha? Cada ser humano, cada autor, não tem a sua história pessoal, que o distingue e individualiza?

      Ainda bem que diz que a mestiçagem cultural vai além da melanina…. alguém poderia ter dúvidas, sabe? Aqueles para quem a mestiçagem deve ser uma espécie de projecto de eugenia à escala mundial. Deixemos os pigmeus serem pigmeus, se quiserem e se puderem. Os esquimós serem esquimós se quiserem e se puderem. Eu gosto do arco-íris.

    • S.

      7 de Março de 2011 at 23:18

      Isto não é exaltação, é combater a ignorâncoa.
      Não sei se o senhor tem algum complexo com a cor da sua pele. Mas este é um problema seu e não me interessa.
      Mas inferir que o Mia Couto não é Moçambicano pelo facto de ser branco não é minimamente tolerável nem aceitável nos tempos que correm.

      Se ele se considera um mestiço cultural, como o senhor lhe chama, é também uma classificação sua que não me interessa discutir. Há classificações para tudo. Esta é a sua, baseada na cor da pele, que também é um sintoma de ignorância.
      Pelo que tenho lido nas obras dele não vejo, nem nunca vi, manifestação nenhuma de mestiçagem cultural.
      Acho deplorável que tentem caracterizar um homen com uma obra que fala por ele, reduzindo tudo ao problema da cor da pele dele. Parece-me exageradamente ignorância…
      Boa noite

    • ovumabissu

      8 de Março de 2011 at 22:46

      S. e Não,
      Tenham paciência.
      Se tivessem lido com atenção o que escrevi não estavam a imputar-me tantos disparates. A pressa em apontar aos outros racismo disto e daquilo acaba sempre nestas figuras tristes que acabam de fazer.
      Leiam lá outra vez o meu “post”. Se não perceberem posso voltar a explicar. Sem qualquer problema.

    • ovumabissu

      7 de Março de 2011 at 14:45

      Esta intervenção do “Underdôglas” está fora de contexto e é, sem dúvida, demasiado simplista.

      De qualquer modo, a diferença de população instruída, ou não, determina/explica efectivamente, o avanço de CV em relação aos demais PALOP’s. Fez, continua a fazer, toda a diferença.

      No caso de STP tenho insistido (e levado, injustamente, na cabeça por causa disso) que o grande disparate que cometemos foi a independência (total) em 1975, seguida da nacionalização das roças. Eram 2 coisas que estávamos “proibidos” de fazer e… fizemos… as 2.

      Explico em 2 penadas. As roças (STP) geravam grande parte do PIB de então e estavam em plena fase de regressão (produção em queda, dificuldade de recrutar mão-de-obra barata, etc.). Os santomenses envolvidos (seja na parte do capital/gestão, seja na de mão-de-obra) eram (muito) poucos. Logo, tínhamos uma economia que não dependia dos santomenses mas sim, quase exclusivamente, de estrangeiros (os ditos colonos e os contratados).

      Resumindo, percebíamos alguma coisa de administração (colonial), mas a parte que interessava (cultivar cacau) percebíamos pouco ou nada. Quando se dá a independência quem conhecia a gestão foi obrigado a bazar e ficámos com grande parte do nosso PIB entregue a quem não percebia do assunto (na parte da gestão) e a quem sabia do assunto mas apenas numa óptica de execução (de forma traumática) e que (queiramos, ou não) não se vinham tão santomenses quanto isso (estavam lá a contragosto).

      Em Cabo-Verde, quando se dá a independência (1975) os cabo-verdianos não só já dominavam parte da administração colonial (até “exportavam” para as outras colónias, eram uma espécie de “colonos-II”), como também o comércio (maioritariamente dominado por eles), não tinham agricultura de plantação e o principal produto de exportação (mão-de-obra) tem um efeito contra-ciclo económico (quando o país tem problemas muitas pessoas emigram e acabam por estabilizar a economia com remessas). Quase tudo já era… cabo-verdiano!!

      Quando se diz que o problema (de STP) está nos homens e não na viabilidade do país, ou não, é uma verdade, mas os pressupostos não são os mais correctos. Os nossos “maus” homens não são os de agora, mas sim os de 1975. Estes é que não souberam interpretar com frieza e visão os dados dessa altura. Meteram-se (a eles e ao povo) num imbróglio em que não podiam ser bem sucedidos. A pressa e a ansiedade são inimigas da perfeição, ou, como cantaram “Os Untués”:

      non ligui kéga pisado
      pê ni cabeça xê kuê
      côlê lodja mundu n’têlu
      kêssê di íkili
      punda djanjá-djanjá.
      Agola dê kuma non,
      mundu tê vota ku passa….

      No dia em que interiorizarmos e assumirmos estes dois erros crassos, vamos passar a ver o país de outra maneira e, quem sabe, encontrar uma saída. Aí sim, verão que afinal os nossos homens não são maus, precisam, isso sim, de ser bem orientados.

      Ok, eu sei que esta é para levar muitos polegares para baixo. Já estou habituado.

    • S.

      7 de Março de 2011 at 17:38

      Ovumabissu:

      ‘De qualquer modo, a diferença de população instruída, ou não, determina/explica efectivamente, o avanço de CV em relação aos demais PALOP’s. Fez, continua a fazer, toda a diferença.’

      Nesse aapecto, você e Underdoglas têm toda a razão. Ninguém pode negar isso.

      Cumprimentos

      S.

    • ovumabissu

      7 de Março de 2011 at 18:56

      Quis apenas enfatisar que as condições para um Estado bem sucedido estavam melhor criadas em CV do que nos restantes PALOP’s.

      A educação era uma delas, mas não era a única.

      Hoje em dia há quase como que um dogma em torno da educação/formação como factor de desenvolvimento. É inegável que é muito importante, mas não é tudo. Há muitos exemplos de países que esbanjaram mundos e fundos na educação e que nem assim saíram da cepa torta. Tudo (mesmo as coisas muito boas) deve ter conta, peso e medida e, sobretudo, ser SUSTENTÁVEL.

    • S.

      8 de Março de 2011 at 10:42

      Ovumabissu:

      Mais uma vez, concordo.

    • ovumabissu

      7 de Março de 2011 at 21:54

      Sim, mas o que se pode perguntar (e não se pode responder) é se STP com a mesma % de gente instruída (em 1975) teria tido outro desempenho? Sim (não estou a responder), porque CV não começou a progredir mais que STP apenas nos últimos anos. Este distanciamento (que já vinha da época colonial) foi-se agravando depois das respectivas independências.

      Para além da educação (que já vinha do período colonial), o que parece explicar melhor o desempenho de Cabo-Verde é que a “descolonização” não teve grande impacto no tecido económico e social desse país. Essa estabilidade permitiu-lhes continuar o que já existia e evitou “experiências” disruptivas.

      Aproveito para corrigir algumas gralhas de outras mensagens:

      É “não se viam como santomenses…” e não “não se vinham como…” (crédo!).

      “enfazes” e não “enfases”.

  12. Google Informa

    6 de Março de 2011 at 12:37

    O cantor e músico gabonês, (tb musicólogo, poeta, filósofo e psicólogo) Pierre Akendengue, não cabe estritamente em nenhuma categoria musical existente – razão pela qual, talvez, este talentoso artista nem sempre tenha tido o êxito que merece. Ainda assim, Akendengué imprimiu a sua marca no cenário internacional com ‘Epuguzu’, a definitiva canção africana dos anos 80 e com o lendário ‘Lambarena’, um álbum altamente inovador, no qual, ousadamente, fundiu coros pigmeus com cantatas de J.S. Bach.

    ———

    The Gabonese singer and musician Pierre Akendengué does not fall neatly into any existing musical category – which is perhaps the reason why this talented recording artist has not always enjoyed the success he deserves. Akendengué has, nevertheless, managed to make his mark on the international music scene with “Epuguzu”, the definitive African song of the 80’s, and the legendary “Lambarena”, a highly innovative album on which Akendengué audaciously fused Pygmy chants with Bach’s cantatas.

  13. Helder Leitão D`alva

    7 de Março de 2011 at 8:53

    Força São é assim que devemos contribuir para o bem do País.

  14. Trinta Mil Barris

    7 de Março de 2011 at 10:00

    Com os comentarios do “google informa”, tenho a curiosidade de ver a obra.
    “Parabens a dimensão da Poetisa São Deus Lima” Uma dimensão que ultrapassa os 1000Km2 de superficie, que é STP.
    Assim é que devemos sonhar!!! Alto.

    • catia

      7 de Março de 2011 at 12:12

      1000Km2 de superficie, que é STP?
      eu diria 1001 km2.

    • Mina di Célivi

      8 de Março de 2011 at 16:09

      Uma Aldeia!

    • Salmista

      8 de Março de 2011 at 23:08

      Que pode ser bela e grande, se quisermos…

    • ovumabissu

      9 de Março de 2011 at 15:41

      Não há mal algum em ser uma Aldeia. O importante é que seja uma boa e gradável aldeia. Não é preciso ser grande para ser bom.

      O que vale mesmo é sermos bons e não sermos grandes.

      Bons perfumes vêm em frascos pequenos.

  15. Juliana Brandão

    8 de Março de 2011 at 16:56

    Parabens nossa São.
    É bom saber que nós mulheres também sabemos fazer coisas altas, embora o mundo dos homens e pior, por vezes de nós mulheres, continuar a relegar-nos para um segundo plano.
    Continuas a fazer a diferença.

  16. Santaninha

    8 de Março de 2011 at 20:11

    Pessoas como esta deve ser um modelo a ser seguido. A nossa cultura, identidade, e as manisfestações socias, se encontram neste rosto que mui tem sacrificado para o crescimento da cultura, jornalismo etc

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