Cultura

Sabor de São Tomé e Príncipe vai estar presente no festival de Chocolate de Lyon

O Consulado de S.Tomé e Principe em Marselha estará presente de 09 a 11 Dezembro de 2011 no Palácio dos Congressos de Lyon para o Festival de Chocolate.

Uma grande tenda nos permitirá apresentar :  cacau, chocolate, e também a cultura e o artesanato  do arquipélago.

Os Santomenses que estão em França (particularmente nos arredores de Lyon) que desejam participar neste evento podem contactar :

helmer_lima@hotmail.com , contact@sao-tome.st

Tél : 0491375802

2 Comments

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  1. Isidoro Porto

    16 de Novembro de 2011 at 19:37

    Existe em todo pais uma fabricazinha domiciliária, se assim podemos tratar, que produz provàvelmente menos de uma tonelada de chocolate por ano (considerando a quantidade de cacau exportado por STP anualmente). Esta fábrica é a única que tem levado a bandeira do chocolate santomense aos quarto cantos do mundo. Torna-se necessário o Estado santomense brindá-la com um gesto de reconhecimento.

    Há empresas britanicas que estão interessadas em comprar o cacau de STP (não gosto de usar a palavra santomense neste espaço para não ferir sensibilidades d’alguns irmaos da Ilha do Príncipe), para produzirem o chocolate na Inglaterra. Já viram?
    A minha preocupação prende-se ao facto de continuarmos a exportar o pouco cacau bruto que produzimos, obtendo receitas baixíssimas.

    A minha sugestao é:
    1. O sectores competentes (Agricultura, Indústria, Comércio incluindo a Banca) deveriam trabalhar em conjunto para que a médio prazo, todo cacau produzido em STP fosse transformado localmente e exportado todo ele como produto acabado e não como matéria prima, como tem acontecido até agora. Isto é possivel

    2. Temos o KNOW-HOW para a fabricação de chocolate em STP. Trata-se do italiano, produtor de chocolate na Baia Ana Chaves em S. Tomé.

    3. Torna-se necessário incentivar e premiar este senhor para que ele se sinta motivado a formar outros santomenses neste domínio. Não é bom para o país ter o conhecimento para a producao de chocolate como um segredo. Portanto, é preciso divulger este conhecimento. É preciso criar um ou mais Centro(s) de Formação para a produção de chocolate em São Tomé e Príncipe, dirigido pelo italiano acima referido. Ele deve ser exemplarmete remunerado para o efeito. Quem ficará a ganhar será o país. O país tem que investir na formação nesta área, pois a matéria prima não será importada.

    4. Torna-se necessaáio que o sector de Energia e Águas assegure esses dois factores aos futuros produtores.

    5. O Estado deverá colocar a disposiçãao da Banca, um Plafond, gerido pela mesma, para financiar através de empréstimos, com juros bonificados e com prazo alargado de amortização, para que os formados e interessados em implementar os conhecimentos adquiridos possam usar tais emprestimos para adquirirem os equipamentos/maquinarias para a produção.

    6. O Comércio e Relações externas deverão em conjunto, pesquisar e dinamizar mercados para escoamento do produto final. O Comércio poderá incentivar o aumento do consumo local do produto final ao nível da população local.

    7. O Governo, em sintonia com a Banca, o Porto e as Alfandegas, poderão criar mecanismos de controlo das exportações dos credores e assegurar desta forma a amortização dos valores emprestados.

    Penso que desta forma STP poderá criar mais valor acrescentado ao cacau bruto e consequentemente arrecadar mais receitas. A fórmula sugerida, talves não seja a mais correcta. Mas há que fazer algo para que a situação actual (no domínio da produção do chocolate) mude.

    Não podemos continuar a ter o KNOW-HOW para a produção de chocolate como um segredo. Urge massificá-lo para o bem de todos.

    Sabemos que o mercado europeu é bastante restritivo aos produtos acabados africanos. Pois que pesquizem outros mercados (africano, latino, asiatico e porque não americano?).

    É preciso agir agora. É preciso produzir. As políticas ambitentais, as políticas para a população, as políticas para o desenvolvimento humano, as políticas para politiquices e tantas outras políticas , não terão pernas para andar se não produzirmos.

    Isidoro Porto
    16/NOV/2011

  2. Anca

    16 de Novembro de 2011 at 21:34

    Muito bem

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Bem haja a todos os organizadores

    Deus abençoe São Tomé e Príncipe

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