Cultura

Filme “Teia de Gelo” foi apresentado em São Tomé

É um filme de produção portuguesa, foi apresentado em São Tomé, mais concretamente no Centro Cultural Português, que está a ressuscitar após longo período de inação cultural. As primeiras cenas foram rodadas em São Tomé.

É um filme de Acção produzido por Ana Costa, e que tem Nicolau Breyner como um dos Directores. “Teia de Gelo”, é um filme de acção, que tem como actor principal Diogo Morgado, que interpreta o papel de Jorge, um informático que rouba dinheiro.

Um filme que mistura suspense e acção. «Geralmente em Portugal não apostamos muito neste género, é um filme que tem acção. Depois há um outro género a mistura que normalmente não se combina com a acção, que é o suspense», explicou actor Diogo Morgado.

Para Nicolau Breyner, foi sorte ter trabalhado com grandes actores na realização de “Teia de Gelo”. As primeiras cenas do filme foram rodadas em São Tomé, ilha que oferece cenários especiais para a produção cinematográfica. «É pecado não se usar. Há aqui tudo. Falamos uns com os outros e dizemos que aqui é um lugar privilegiado. Pode-se fazer tudo aqui», referiu Nicolau Breyner.

O filme gravado em Português e Inglês, foi exibido no Centro Cultural Português em São Tomé, numa sessão em que os convidados puderam debater com a equipa de realização e actores, vários aspectos relacionados com “Teia de Gelo”.

A equipa portuguesa que produziu e realizou o filme, pretende criar uma escola de arte em São Tomé e Príncipe, e promover o arquipélago no mapa internacional de cenários para filmes.

Apresentação de “Teia de Gelo”, levou calor ao Centro Cultural Português, que nos últimos anos estava moribundo. A antiga casa de promoção cultural por excelência da cidade de São Tomé, está a ressuscitar para grandes eventos culturais. Nos últimos 3 dias, o Centro Cultural Português voltou a ser palco de várias actividades de âmbito cultural, económico e social.

Abel Veiga

4 Comments

4 Comments

  1. menina stp

    21 de Julho de 2012 at 1:10

    Incrível, os cometandores do Téla NOn. Quando é para falar mal e falar de coisas sem conhecimento de causas, chovem cometários mas quando se trata de cultura geral ou algo de bem que se faz, ficam todos calados. Só com cristo.

    • gadhafi

      22 de Julho de 2012 at 8:44

      Minha cara amiga,
      Realmente, este tema nao chamou mta atencao dos comentadores do tela nom, acredito que isto deve-se a baixa qualidades que as producoes portuguesas nos brinda. As pessoas nao se interessam por filmes nem novelas portuguesas, e algo que o publico santomense nao gosta, e logo, passa ao lado de qualquer um quando se fala de producoes portuguesas.
      Mas, acredito que ao longo dos tempos o cinema portugues tem se desenvolvido muito e consequentemente, se apostarem mais no mercado lusofono, com certeza terao muito mais pessoas interessadas nos seus produtos.

  2. Carlos Medeiros

    21 de Julho de 2012 at 10:57

    Pois é menina, cultura, arte, literatura, cinema, são áreas que mostram a fraqueza de muitos santomenses, mesmo aqueles que se intitulam intelectuais. Se fosse política estaria inundado de comentários porque todos querem ser políticos, ou melhor todos pensam que percebem de politica e que podem emitir opiniões. Eu tenho muita pena em dizer isto mas infelizmente o nosso querido país ainda vai sofrer muito. Nossa gente formada é muito fraca, incompetente, muito incapaz, não fazem nada no país a não ser embebedar-se. E grande parte dos nossos estudantes são pequenos aldrabões e futuros ladrões e corruptos. Nossa gente não gosta de trabalhar, pensam que o dinheiro cai do céu. Muitos estudantes santomenses no exterior são lixos e miseráveis, não valem nada.

  3. Fruta-Fruta

    29 de Julho de 2012 at 22:26

    A cultura, arte, literatura, cinema, as manifestações intelectuais no sentido restrito só aparecem quando o homem está de “barriga cheia”, Lembro-me que nos anos 60 tinha um professor de filosofia e historia que dizia muitas vezes que antes de sermos seres pensantes eramos animais.
    Acho que foi uma generalização muito precipitada sobre as nossas gentes. Talvez este estado de coisas se devem a nós os mais velhos que não soubemos transmitir valores mais nobres aos nossos descendentes.

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