Cultura

Ritmos do Socopé abriram oficialmente a festa da Gravana

Os ritmos do socopé , da ússua, do danço congo, da puíta, do tchiloli, do auto de floripes do príncipe, vão aquecer esta Gravana fria. O Governo, operadores privados e a Cena Lusófona, estão juntos na organização da festa da gravana.

O Festival da Gravana nasceu de uma iniciativa privada nos finais da década de 90, e foi instituído pelo Estado são-tomense a partir do ano 2003. É altura em que o país recebe centenas de visitantes, principalmente os emigrantes. Oportunidade, segundo a Direcção da Cultura  para promover a diversidade cultural, como oferta turística.

A Cena Lusófona, que se juntou ao Governo são-tomense na preparação do Festival da Gravana, abriu na casa da cultura, na capital são-tomense, uma oficina de actores para teatro.

Márcio Meirelles encenador, cenógrafo e figurinista, está a formar actores de vários grupos teatrais, numa acção enquadrada no projecto,   P-Stage – Estágio Internacional de Actores, financiado pela União Europeia.

Pelo menos 2 actores sãotomenses vão se juntar a outros colegas de Angola, Guiné Bissau, Portugal e Brasil, que vão chegar ao país no mês de Agosto, para juntos ensaiarem uma peça teatral que vai percorrer o espaço lusófono. «Durante o mês de Agosto estarão aqui uma equipa de 18 pessoas, actores, documentaristas, produtores encenadores, etc, que vão ensaiar uma peça que se estreará em Portugal no dia 17 de Outubro e que depois fará uma digressão pelos países da CPLP», assegurou Eduardo Pinto, representante da Cena Lusófona.

No âmbito do Festival, a cena lusófona vai lançar dois documentários sobre os narradores orais de São Tomé e Príncipe, sendo 1 narrador da ilha do Príncipe e outro da ilha de São Tomé.

Este ano a CST é a principal patrocinadora do Festival da Gravana, que segundo a Direcção da Cultura, pretende ser uma forma de diversificar a oferta turística, através da demonstração da diversidade cultural do país com destaque para a música, arte, educação e potencialidades turísticas.

A abertura oficial do festival gravana 2013, aconteceu na última sexta – feira, no edifício do arquivo histórico de São Tomé. O Ministro da Educação e Cultura, Jorge Bom Jesus, enalteceu o momento cultural, que é partilhado por gentes de cá que vive no estrangeiro e por estrangeiros, que visitam o arquipélago. «Gravana, nossa estação seca de temperatura amena e voador Kua-Kua, período festivo por excelência, rumarias, fluxo turístico, enfim verdadeira vitrina de manifestações da cultura nacional. O festival Gravana é hoje uma patente uma marca registada. Um ícone que identifica o destino turístico de STP», precisou o ministro.

O Festival já começou, a cultura de São Tomé e Príncipe, que evidencia a nação crioula anima a vida no arquipélago.

Abel Veiga

1 Comment

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  1. PAPAGAIO

    22 de Julho de 2013 at 20:10

    É dignificante ouvir essas noticias que onra a nosso País promove a nossa cultura,que faz ressuscitar a alma de qualquer santomense…

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