Cultura

Filmes sobre plantas medicinais vão ser exibidos na TVS e na RTP África

Um conjunto de seis filmes sobre plantas medicinais produzidos pelas crianças e jovens da região autónoma de Príncipe vão ser exibidos brevemente pela TVS e da RTP África. É uma acção do projecto Saia Cuto, que vem trabalhando com estas crianças e jovens na promoção e construção de histórias curtas sobre as plantas medicinais do arquipélago.

Os filmes produzidos nesta oficina serão difundidos na TVS e também na RTP África, no dia 31 de Agosto, data da medicina tradicional africana.

O objectivo deste grupo, “Saia Cuto”, em S. Tomé e Príncipe é o de promover a construção de histórias curtas sobre as plantas medicinais do país, recorrendo ao cinema de animação. Na Região Autónoma do Príncipe, esta oficina criativa esteve várias semanas a trabalhar com crianças e jovens com idades compreendidas entre os 10 aos 15 anos de diferentes partes da região. ‘’Daqui a algumas gerações, podemos não ter mais ninguém que saiba usar os medicamentos tradicionais como os terapeutas tradicionais são-tomenses sabem. Foi assim que surgiu esta ideia de tentar caçar a atenção dos mais jovens, para ver os mais velhos a mostrarem tantas coisas, por vezes muito simples como cuidar de uma queimadura, entre outros. No fundo, é trazer pequenas amostras do trabalhos dos mais velhos para despertar a curiosidade dos mais jovens para que possam aprender mais’’, explicou um dos elementos do grupo.

Os trabalhos foram apresentados esta semana na cidade de S. António, com a exibição de 6 filmes: O Segredo do mestre, Crescer e aprender com Sám Mé Tamá, O ciclo de tempestade, O momento certo, entre outros. «Ao longo da semana fizemos filmes, fizemos com diversos materiais e correu muito bem. E também aprendemos os nomes de várias plantas medicinais».

‘’Eu ensinei como usar a folha de matrusso, entre outras folhas de cariz medicinal para o uso humano’’, explicou, por sua vez, uma das parteiras da medicina tradicional, enquanto um outro disse ter ensinado como usar folhas para chá, tendo a participação dos jovens sido descrita como satisfatória.

Presente ao acto, o Presidente do Governo Regional, José Cardoso Cassandra, enalteceu o projecto “Saia Cuto”.

«Os meus parabéns, porque, de facto, só assim estaremos a garantir que esta tradição, este conhecimento não se perca por aí. E quero vos garantir que nós iremos continuar com estas acções, porque aqui também deu para notar que nós estamos a criar um espaço para descobrir novos valores e novos talentos.».

Os filmes produzidos nesta oficina serão difundidos na TVS e também na RTP África, no dia 31 de Agosto, data da medicina tradicional africana.

Téla Nón

11 Comments

11 Comments

  1. Barão de Água Izé

    27 de Agosto de 2013 at 18:46

    Esperemos que para além do aspecto cultural e informativo, se deem “dicas” sobre a transformação para comércio de produtos de saúde naturais, que podem ser eventualmente exportados. Quem sabe que chá das folhas do fruto safú, podem combater a hipertensão arterial?

  2. Maria

    27 de Agosto de 2013 at 19:24

    Bom trabalho.

  3. joão pedro

    28 de Agosto de 2013 at 4:23

    venho mui respeitosamente solicitar ao Tela Non,o seguinte esclarecimento: Li, passo a citar, “saia curta”,como o nome do projecto em quesão.Ora a minha duvida,centra-se,se é “saia curta” ou sóia curta?
    Auardo esclarecimento.
    Com os meus melhores cumprimentos.

  4. desta terra

    28 de Agosto de 2013 at 7:43

    Quem escreveu esta matéria deve ser, ou muito burro para não saber o significado de “saia” na lingua forra que significa saia em português ou no mínimo um estrangeiro que não sabe nada sobre STP.

    Ora vejamos, a peça fala de histórias curtas. A tradução de história em língua forra é “soia” e não saia.
    E não foi uma gralha porque o mesmo repetiu várias vezes a palavra saia ao invés de soia.
    Francamente… esses jornalistas santomenses, se não sabem falar a sua língua materna, como é que saberão falar línguas estrangeiras?
    Aí entende-se a razão de tantos tropeços no português…

    • Volto Já

      28 de Agosto de 2013 at 10:58

      A materia escrita não é da minha autoria, na realidade o sentido da palavra não tem nada haver. concordo com a sua chamada de atenção ,confesso que li artigo duas vezes e não dei conta . com a sua alerta, então percebi que na realidade a palavra saía e soia não tem nada haver uma coisa com outra.(obrigado) o que se podia dispenssar perfeitamente bem,é insultos, gratuitos muitas vezes neste Jornal.este espaço também é de aprendizagem .

    • Culorado

      28 de Agosto de 2013 at 16:41

      Que falta de humildade,Desta Terra!

      A missão do professor é de ensinar e nunca de o insultar.

      Ao insultar o ensinando por burro, é encarado como sendo pior do que o próprio ensinando.

      Tenhamos o civismo de ensinar e apreender entre nós, como ficou demonstrado, no nosso dialeto escreve-se ” soya kuto” e não “soia”

      Fraterno abraço

    • Culorado

      28 de Agosto de 2013 at 16:45

      Correcção

      Queria dizer que ” o professor deve ensinar e nunca insultar”

    • digo logo

      24 de Setembro de 2013 at 14:10

      povo que não sabe fazer mas nada se não for pra criticar acordem pra vida pah

  5. Pen Drive

    28 de Agosto de 2013 at 9:52

    Enfim!

  6. Corretor

    28 de Agosto de 2013 at 10:30

    Ke kua Téla Nón, o nome do projecto não é “Saia Cuto”, é Soya Kutu,muita atenção pois a indução ao erro conduz a má interpretação.

  7. buterfly

    28 de Agosto de 2013 at 16:28

    Aloe Vera muito boa a planta cura muitas doencas e n so, p as mulheres q queiram ter cabelo longo e bonito tira-se a polpa e passa-se no cabelo antes d lavar e mesmo depois faz crescer.

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