Cultura

Sétima Bienal de São Tomé inaugurou exposição ímpar de artes plásticas

Dezenas de quadros de artistas nacionais e estrangeiros, se destacaram no terceiro e último mês da sétima bienal de arte e cultura. Uma exposição que lança reflexão sobre o estado das artes visuais e colecionismo em STP.

João Carlos Silva, Presidente da Associação Roça Mundo, uma das 3 ONG que organizaram a Sétima Bienal de Arte e Cultura, disse que as obras expostas no espaço Cacau, fazem parte de colecções de cidadãos são-tomenses e também por colecionadores estrangeiros. Obras coleccionadas há quase duas décadas. «O título assenta muito bem nesta exposição, “ O estado das artes visuais e o coleccionismo em São Tomé e Príncipe”», frisou João Carlos Silva.

13 coleccionadores nacionais e estrangeiros disponibilizaram as suas obras para a grande exposição que marca a parte final da sétima bienal de arte e cultura.

Um dos colecionadores é o Presidente da República, Manuel Pinto da Costa que colocou no espaço cacau obras do falecido pintor são-tomense Protásio Pina(na foto). «Acaba por ser uma pequena homenagem que rendemos ao artista da ilha do Príncipe, que está representando em vários lugares do mundo em colecções particulares», sublinhou João Carlos Silva.

Outros nomes da pintura são-tomense, se revelam ma exposição Eduardo Malé é um deles, Ismael Sequeira e Armindo Lopes estão presentes, com várias obras, Flávio Sousa, René Tavares, Kwame Sousa, Catita Dias. Leonel Vieira, são outros nomes nacionais cuja arte atrai a atenção do público no espaço CACAU. «Esta exposição mostra como é que há alguma coerência nesta sétima bienal. Numa primeira fase fizemos uma exposição internacional onde entraram alguns artistas nacionais e agora se olhar com algum cuidado vai ver que estão todos os artistas são-tomenses», concluiu João Carlos Silva.

Mais de 200 obras de arte foram expostas durante a sétima bienal que começou em Dezembro de 2012. Termina no dia 28 de Fevereiro. Dos Estados Unidos à África do Sul, obras dos nomes mais sonantes da arte contemporânea, passaram pelo Espaço CACAU.

Abel Veiga

5 Comments

5 Comments

  1. Inga

    26 de Fevereiro de 2014 at 11:55

    Uma excelente forma de encerrar a Bienal. Que a próxima seja melhor, afine arestas e demonstre crescimento. Avante.

    • adaylton

      27 de Fevereiro de 2014 at 14:44

      bom trabalho pelá valorização da nossa cultura e continuação de um optimo trabalho

  2. menino mimado

    28 de Fevereiro de 2014 at 9:36

    Senhor Abel Veiga, a bienal teve o seu início a 30 de Novembro de 2013 e não em Dezembro de 2012 como escreveu.

  3. Cidadão ( Filho da Terra)

    28 de Fevereiro de 2014 at 14:47

    Já agora uma Crítica ao Sr. João Carlos Silva. Porque razão sempre que existe qualquer evento desta natureza a ilha do Príncipe, fica sempre de fora ou melhor não participa em nenhuma das vezes nesses eventos. Quero recordar e afirmar aqui que aquele que foi, o melhor pintor do país, nasceu na ilha do príncipe, a melhor cultura do País é da ilha do Príncipe, a gastronomia mais rica do País é da ilha do Príncipe, gente mais acolhedora deste País são as pessoas de Príncipe, etc… etc…
    Acredito que para próxima Bienal em STP irá organizar será sem dúvida na ilha do Príncipe, vocês de télanón poderão me dar resposta amanhã depois iremos ver qual será ,ais falada na historia das bienal ao nível do País.
    Muito Obrigado.

    • Ismaël Sequeira

      11 de Fevereiro de 2021 at 12:03

      O Protásio Pina esteve dignamente representado nesta exposição, sendo ele natural de Santo António do Príncipe e artista de São Tomé e Príncipe. Eu sou natural de São Tomé e os familiares paternos são do Príncipe. Não compreendo a razão para esta crítica.
      Penso que as pessoas que residem naquela ilha irmã de forma natural hão de se interessar mais pelas artes e quem sabe encontrar parceiros certos para desenvolverem esta iniciativa em Santo António.
      O tema para esta exposição é o “Colecionismo nas artes santomenses”… razão para a curadoria ser feita por alguns colecionadores nacionais (Individuais e instituições).
      Há poucos artistas plásticos naturais de Santo António na actualidade em coleções privadas que possam estar nesses palcos das artes. Assim não devemos culpabilizar ninguém por este motivo.
      Que contributo prático o senhor “Filho da Terra” pode dar para alterar esta realidade para além da crítica?

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