Desporto

São-tomenses condoídos com a eliminação do Gana do mundial de futebol

Tristeza e frustração invadiram os são-tomenses, na última sexta – feira quando a competente selecção ganesa de futebol, foi injustamente pelo destino, afastada do campeonato do mundo de futebol que decorre na África do Sul. Uma eliminação que não tira prestígio ao futebol africano. Só mesmo com o uso ilegal das mãos um jogador do Uruguai, conseguiu evitar a o apuramento do Gana para os quartos de final do mundial.

O país de Kwame Nkruma, brilhou no mundial depois da primeira fase, transformou-se na única esperança do continente africano no mundial histórico. Pela primeira vez a maior competição mundial de futebol é realizada no continente africano.

Os sinais dados pela equipa nacional do Gana no jogo dos oitavos de final frente ao Uruguai, apontavam que a competição histórica poderia ficar mais rica com a passagem de uma equipa africana para os quartos de final, e quem sabe para a final de 11 de Julho.

A capacidade física dos jogadores africanos sobrepôs-se aos jogadores Uruguaios da América Latina, durante o prolongamento. Quase em cima do apito final, e num cerco apertado do ataque ganense a baliza Uruguaia, um dos jogadores latino-americano, teve que recorrer as mãos para evitar o golo ganês e o consequente apuramento para os quartos de final.

Grande penalidade que foi desperdiçada pelo médio ganês Gyan. Uma balde de água fria para milhares de adeptos são-tomenses, que sofreram mais quando no desempate na marca das grandes penalidades, o Gana saiu derrotado por 4-2. «Sofri e continuo a sofrer. Até agora não consigo digerir, esta derrota do Gana», declarou Jacinto d´Apresentação, uma das vozes de São Tomé e Príncipe, que reflecte a frustração nacional com a eliminação do Gana.

Situado na África Ocidental, na região do Golfo da Guiné, o território do Gana, serviu de base para os nacionalistas são-tomenses prepararem a luta pela independência nacional. O apoio de Kwame Nkruma a causa da independência nacional, é reconhecido pelos nacionalistas nacionais como Guadalupe de Ceita, que junto aos outros colegas, encontrou refúgio e apoio na capital ganesa Acra, para conquista da independência nacional. Dentre várias acções políticas desenvolvidas no Gana, o destaque vai para a produção pelos nacionalistas são-tomenses, de uma emissão de rádio a partir de Acra para São Tomé e Príncipe.

Por outro lado, antes de deixar o solo sul-africano, a equipa nacional do Gana, foi recebida por Nelson Mandela, “Madiba”.

Gana mostrou ao mundo que o futebol africano tem valor e futuro.

Abel Veiga

1 Comment

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  1. rc

    6 de Julho de 2010 at 12:20

    eu mi sinto muito mas muito pelo acontecido esta dor ainda muito fresca que muitos jornais ainda fazem referencia da mao do Luis Suarez e com sua batota, e grande elogio para estrla negra que mostrou as suas qualidade.Embora muitos nao queriam que as equipa africana chega-se mesmo ao ultimos 16 quanto mais os oitavos dai que nao se fez nada para o defender nos quartos de finais

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