A quarta edição da Volta do Cacau em bicicleta arrancou ontem com os angolanos do Benfica de Luanda a conquistarem as três primeiras camisolas. A etapa denominada circuito urbano com a partida e chegada na Praça da Independência, contou com as presenças de duas equipas são-tomenses, os Mucumblis e a STP CECAB, duas equipas angolanas, o Benfica de Luanda e a selecção de Esperanças de Angola e a equipa estreante de Macau.
Na etapa inaugural marcaram presença individualidades nacionais e estrangeiras, nomeadamente o Ministro da Juventude e Desporto, Danilson Côtu, o Director Nacional dos Desportos, Yuri Espírito Santo, e representante da embaixada de Angola.
Todos partiram quando eram 9:36 minutos e logo na primeira das 9 voltas, os angolanos do Benfica de Luanda isolaram-se no primeiro pelotão até ao fim da partida.
O experiente Igor Silva, da equipa de Benfica de Luanda, o vencedor da Volta do Cacau do ano transato, conquistou a camisola amarela, a mais desejada por todos em aproximadamente duas horas.
«Não foi difícil, porque tínhamos praticamente dominado desde do princípio, a seleção de Angola e a equipa do Benfica de Luanda. Logo no segundo ataque conseguimos fugir, três ciclistas da selecção de Angola e e concluímos a parte final que foi a mais importante que é para a equipa se destacar».
Igor Silva defendeu que esta vitória é fruto de muito e longo trabalho, «isso já vínhamos a trabalhar desde princípios do ano, nós tivemos uma participação na volta ao Algarve em Portugal e agora eu e o Walter da Silva estamos a vir da volta praticamente quinze dias atrás».
O atleta angolano aproveitou ainda para parabenizar a organização e a população-
«Está de parabéns a organização que mais uma vez conseguiu organizar a volta, a população de São Tomé está de parabéns porque é uma população muito acolhedora e tem dado muita força e não lhes interessam se é angolano ou santomense e até a equipa de Macau que é a equipa chinesa foram bem acolhidos, portanto o povo de São Tomé é um povo amigo e um povo irmão».
O treinador do Benfica de Luanda, Carlos Araújo, ficou surpreendido com o fraco empenho dos ciclistas são-tomense e por outro lado reconheceu que as equipas de Angola apresentaram-se com melhores materiais e que as equipas são-tomenses precisam de maior apoio dos clubes e do governo.
«Estou decepcionado com os ciclistas são-tomenses, porque no ano passado deram uma boa réplica, realmente já os vi a treinar muito mais organizados e muito bem perfilados e então em função desta forma que eles estavam a treinar eu pensei que realmente eles já estariam muito mais duros este ano e que poderiam ter mais resistência, mas me surpreendeu, todavia temos que ter em conta que tanto a equipa de seleção de Angola e de Benfica de Luanda estão aqui com materiais novos, equipamentos novos e podemos dizer não bem assim o que se diz topo de gama mais ou menos materiais atualizados e os ciclistas de São Tomé já não têm, portanto os clubes, o governo podem dar um bocadinho mais de atenção, porque é uma modalidade que realmente chama muita atenção e muita gente a assistir à corrida e este ano há mais gente a assistir à corrida do que no ano passado e tudo isto é derivado da própria resistência que os ciclistas são-tomenses no ano passado fizeram».
Daladier Coelho ciclista internacional e o mais experiente ciclista de São Tomé, actualmente radicado em Portugal que representou nesta etapa a equipa de Mucumbli disse à imprensa que faltou o trabalho de equipa.
«Faltou aquele trabalho da equipa, foi pena que não tive apoio dos outros meus colegas, mas eu dei o meu melhor, sempre que foi preciso ir lá para a frente trabalhar fui, poupei as energias, portanto sinto-me bem, mas desistir está fora de questão»
Classificação da 1ª etapa da 4ª edição da Volta do Cacau em bicicleta:
Melhor equipa: Benfica de Luanda
- Camisola amarela, classificação geral, Igor Silva (Benfica de Luanda);
- Camisola verde, Osvaldo Manuel (Benfica de Luanda);
- Camisola a bolinhas da montanha, Walter Silva (Benfica de Luanda);
- Camisola dilas sprits intermédios, Marcelino Augusto (selecção nacional de Angola);
- Camisola branca, melhor jovem, António Dário (Angola);
- 6. Camisola cor-de-rosa, melhor são-tomense, Edney Nascimento
A volta prossegue hoje na estrada nº 2 de São Tomé, da Cidade Capital a Porto Alegre.
Bendzaison Lima
Pen Drive
3 de Setembro de 2013 at 10:37
Apoios só existem para festas e simpatizantes dos partidos politicos e das altas figuras politicas
Bacano
3 de Setembro de 2013 at 12:39
Saotome,não temos,futebol,Basketbol,natação,ciclismo,andebol,etc.KE KUA!só temos grandes Campeões em roubar dinheiro do povo,ai sim somos melhor.
Francisca CL
3 de Setembro de 2013 at 20:04
Nós somos a terra de Leve – Leve. Estes negócios de correr para cima e para baixo é dar corpo maçada só de graça…
Armindo
4 de Setembro de 2013 at 8:11
Eu garanto que se fosse corrida de moto em campanha presidencial ou legislativas forro é que gamhava.Nesta modalidade e especialidade forro náo maya.
STP
4 de Setembro de 2013 at 8:16
Porquê tanta morozidade na publicação de noticias tão importante como é o caso da agreção do militares contra a equipa de arbitragem no passado fim de semana! É desta forma que queremos desenvolver o desporto no nosso país? ou vosses também foram ameassados por eles? Até quando?
STP
4 de Setembro de 2013 at 8:17
(dos militares queria eu dizer)
Barão de Água Izé
4 de Setembro de 2013 at 8:37
Para quando uma maratona e, ou um corta-mato internacional, denominado CAFÉ?
O desporto amador ou profissional é uma componente formativa essencial na vida dos povos.
José Quaresma
4 de Setembro de 2013 at 11:24
Se tens ideias tente mobilizar “forças” no sentido de atingires a meta desejada . Não podemos ficar de mãos entrelaçadas à espera que outros façam qualquer coisa , pois como dizia o poeta …” Quando o Homem sonha o Mundo pula e avança como uma bola colorida , nas mãos de uma criança..” Felicidades meu Caro o país a todos pertence !
Barão de Água Izé
4 de Setembro de 2013 at 14:17
Caro José Quaresma: De acordo, cada um de nós deve agir dentro das suas capacidades.
Eu sugeri algo muito fácil de organizar que o novo Ministro dos Desportos pode desencadear sem muito trabalhoi e marcar história. O Clube Naútico, está a vista de todos, mas está morto. Até parece que os Governos da nossa Terra desconhecem quem é o dono e nada fazem para corrigir esse cancro visual, social e desportivo. Saúde!
Mestre do costume juridico
4 de Setembro de 2013 at 11:43
Dizem nos bastidores da Prova Cacau que os nossos miúdos têm bicicletas pré-históricas. Cadê os típicos patrocinadores das festas de fundões e das Santas de todos os distritos para patrocinarem algumas bicicletas modernas para que os nossos bicicleteiros possam cortar a meta não atrás dos Angolanos, mas sim a frente deles, já que somos os anfitriões, e é costume ganhar, quem organiza os eventos.
Bacano
4 de Setembro de 2013 at 12:45
Para quando uma corrida do fim de ano,denominada volta da virada,pelo menos para animar o nosso povo.
minus de aguamole
26 de Outubro de 2013 at 12:55
mambos e makas nas voltas que provocam revoltas…