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Angola quer ampliar financiamento para cumprir com os ODS

PARCERIA – Téla Nón / Rádio ONU

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um conjunto de 17 metas que os países devem alcançar até 2030; em Nova Iorque, ministro angolano das Finanças fala em tornar mais efectivo o papel do sector privado no processo.

O ministro das Finanças de Angola veio a Nova Iorque lançar títulos da dívida soberana do país. Foto: Xavier Rosa/Missão de Angola na ONU

Leda Letra, da Rádio ONU em Nova Iorque.

O ministro das Finanças de Angola está em Nova Iorque e numa entrevista à Rádio ONU, falou sobre os planos para “alargar as fontes de financiamento do país”.

Segundo Armando Manuel, Angola quer o envolvimento de vários sectores, como o privado, para conseguir o financiamento necessário para cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável durante os próximos 15 anos.

Agenda 2030

O conjunto de 17 metas tem em vista vários factores, como erradicar a pobreza, a fome, promover o crescimento económico, reduzir desigualdades e garantir o consumo responsável.

O ministro Armando Manuel explicou como Angola vai conseguir o dinheiro para avançar com a Agenda 2030.

“No que diz respeito aos objetivos do desenvolvimento sustentado, há uma toda necessidade de engajarmos todas as forças. Olhar para as janelas de recursos multilaterais, olhar para os financiamentos comerciais, tornar mais efetivos o papel dos governos, mas também dos agentes privados. Numa perspectiva conjugada de todas essas forças, entendemos ser possível satisfazer os objetivos.”

Crescimento

As Nações Unidas calculam que para todos os países avançarem com a nova agenda, serão necessários US$ 7 biliões por ano. O ministro das Finanças de Angola veio a Nova Iorque lançar títulos da dívida soberana do país, relacionados ao petróleo.

Segundo Armando Manuel, os títulos valem US$ 1,5 mil milhão. Sobre o crescimento económico do país, o ministro prevê uma queda para o próximo ano.

“É expectável que a economia deva crescer 4% este ano e os nossos dados primários para o exercício de 2016 apontam sim para uma taxa de crescimento real do Produto Interno Bruto na ordem de 3,3%”.

Na semana passada, o Fundo Monetário Internacional divulgou um relatório, com a previsão de que a economia angola cresça na ordem dos 3.5%. Segundo O FMI, a baixa do preço das matérias-primas é o principal factor. Além do petróleo, Angola exporta diamantes e madeira, segundo o ministro Armando Manuel.

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