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Tratamento contra o HIV chegou a mais 800 mil pessoas este ano

PARCERIA – Téla Nón / Rádio ONU

 Cerca de 15,8 milhões de pacientes seguem terapia em todo o mundo; chefe do Onusida destaca impulso para futuro sustentável, equitativo e saudável; agência quer mais investimentos para acelerar a resposta.

 

Imagem: Unaids

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

O Programa Conjunto da ONU sobre o HIV/Sida, Onusida, anunciou esta quinta-feira que 15,8 milhões de pessoas têm acesso ao tratamento. O número corresponde a um aumento de 800 mil pacientes em relação ao ano passado.

O diretor executivo da agência, Michel Sidibé, disse que há cada vez maior capacidade de aperfeiçoar os esforços e de ser mais preciso na capacidade de alcançar as pessoas que de outra forma poderiam ser deixadas para trás.

Oportunidades

Com a atenção dada à localização e à população, os países “são capazes de redistribuir as oportunidades para melhorar o acesso aos medicamentos”, destaca a nota.

Em 2014, estima-se que 36,9 milhões de pessoas conviviam com o vírus, que infetou outros 2 milhões. O número de óbitos devido a doenças relacionadas ao HIV durante o período chegou a 1,2 milhão.

Dia Mundial

A atualização sobre o número de pessoas tratadas foi publicada quando se aproxima o Dia Mundial da Luta contra a Sida, assinalado a 1 de dezembro.

Em relação à data, Sidibé disse que os países estão a implementar a estratégia da Onusida para acelerar os resultados até 2030. Ele destacou que mais investimentos podem cobrir rapidamente as lacunas nos serviços essenciais.

Mudança

Para o chefe da agência da ONU, os meios e os recursos podem chegar mais longe e a mais beneficiários resultando na mudança em suas vidas.

Sidibé disse que com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, o mundo entrou numa nova era de inovação e integração. Ele diz haver uma maior compreensão de como as metas globais estão interligadas e uma melhor apreciação em relação à necessidade de se avançar em conjunto.

Saúde Sexual

O responsável destacou que acabar com a epidemia da Sida significa que raparigas, adolescentes e mulheres jovens tenham acesso à educação adequada sobre o HIV e a serviços de saúde sexual e reprodutiva.

O responsável afirma que isso implica que populações-alvo como pessoas que injetam drogam e transexuais tenham pleno acesso aos serviços de saúde prestados com dignidade e respeito.

Essa conquista também quer dizer que toda a criança nasça livre do HIV e que tanto estas como as suas mães “não apenas sobrevivam, mas prosperem”.

O Onusida considera este momento emocionante na resposta à pandemia onde se está a criar impulso rumo a um “futuro sustentável, equitativo e saudável para todos.”

 

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