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Agricultura orgânica em África tem potencial, mas falta financiamento

PARCERIA – Téla Nón / Rádio ONU

Levantamento de entidade da ONU mostra que 23% dos agricultores e exportadores de 16 países sentem que acesso a verbas está cada vez mais restrito; exportação de orgânicos do leste do continente em crescimento.

A agricultura orgânica em África precisa de mais investimentos. Foto: Unctad

Leda Letra, da Rádio ONU em Nova Iorque.

Produtores e comerciantes de orgânicos em África estão a sofrer com a falta de financiamento, revela a Conferéncia da ONU para o Comércio e Desenvolvimento, Unctad.

Em 16 países, 23% dos agricultores e exportadores acreditam que o acesso ao crédito ficou mais restrito nos últimos cinco anos e para 64%, a situação não melhora. A Unctad revela que o potencial da região é enorme.

Marketing

Na África Oriental, as exportações de orgânicos passaram de US$ 4,6 milhões em 2003 para US$ 35 milhões em 2010. As colheitas em países como Burundi, Quénia, Ruanda, Uganda e Tanzânia aumentaram.

O relatório indica serem necessários investimentos para que os agricultores possam certificar os seus produtos como orgânicos, organizar-se em grupos de produção e investir em marketing e na compra de equipamentos.

Cacau

A entidade da ONU revela que o financiamento para o sector agrícola em África tem sido mais baixo nos últimos anos de forma geral. A variação do preço relativo dos produtos também é muito ampla. No caso dos orgânicos, a diferença de preço pode ser entre 10% a 100% maior do que a dos alimentos convencionais.

A Unctad constata que as exportações de café e de cacau orgânicos são as que mais se beneficiam do financiamento em África, mas existe enorme potencial de exportar colheitas orgânicas de ananás, manga, banana e até batata.

Proposta

A falta de garantias de crédito e a capacidade insuficiente dos bancos de integrar os detalhes da agricultura orgânica nos seus planos de financiamento são obstáculos para agricultores e exportadores africanos.

Diante da situação, a Conferência da ONU defende fortemente um esforço coordenado para melhorar a recolha de dados entre valores domésticos e internacionais de produtos orgânicos africanos, para que um melhor plano de negócios possa ser criado no continente.

 

1 Comment

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  1. ANCA

    26 de Agosto de 2016 at 9:32

    Para o caso de São Tomé e Príncipe, sendo pequeno País com dupla insularidade, o que constitui já por si uma das desvantagem ao desenvolvimento, se associar-mos estar distante de grandes centros de decisão, política económica e financeira mundiais, o custo da produção de energia, do transporte, da produção, a pequena dimensão do mercado interno, a população reduzida, a pouca diversificação economica logo do mercado divisão do trabalho, falta de entendimento política, politiqueces, e contendas política, instituições fracas, pouco consolidadas ou estruturada para objectivos, com pouca organização, a falta de cultura pelo trabalho, a falta de cultura pela responsabilização pela responsabilidade, a nível agrícola, a manutenção de café cacau como os principais produtos de exportação, dependência em relação ao exterior, necessidade de muitas importação dos produtos alimentares exterior, o isolamento social cultural, a falta de leitura interpretação das evoluções progressos tecnológicos que se passam nos grandes centros de decisão económico financeiro e que por vezes condicionam a melhor decisão política económica financeira local, a propensão as catástrofes naturais quer pela alteração climática, quer pela intervenção do Homem população São Tomense na sua natureza solo território ex abate indiscriminado árvores, extração indiscriminado de areia, utilização de bombas para pesca, grande arrastão rede de pesca pelas Embarcações estrangeiras que compromete a fauna a flora marinha, as doenças endémicas, a malária, doenças diarreicas, provocadas pelo consumo de água imprópria, falta de higiene, falta de saneamento de meio, as DSTs, a SIDA etc, etc…

    Apesar destes handicaps, podemos alterar rapidamente as condições para a engrenagem de crescimento desenvolvimento a dois dígitos sustentável, quer social, cultural, ambiental, desportivo, político, económico e financeiro.

    Depende em parte de nós Território/População/Administração São Tomé e Príncipe.

    Conhecendo estes desvantagens a um caminho a seguir, muito tem sido feito, mas temos que aproveitar as vantagens da nossa localização geo- estratégica política económica, temos a nossa volta um mercado de mais de 250 milhões de habitantes ao qual estamos inseridos regionalmente e que devemos fazer esforços de inserção económica financeira, exportação, incrementar planos de produção diversificação energética sustentável, conservação abastecimento de água potável, saneamento do meio, planos de diversificação da económia, logo da divisão do trabalho no sector primário, secundário, terciário, aposta na diversificação da economia do mar, investimento no sector de transportes, aéreos, marítimos, terrestres, cais portos aeroportos, plano de educação de excelência, pólos de investigação e conhecimentos universidades,i investigação conhecimento do mar, do solo nacional, plano de saúde, plano de finanças, criação de uma classe de Homens de negócios empreendedores, empresários nacionais, quer pela parceria com empresas estrangeiras, quer pelo apoio e linhas de crédito, aposta nas novas tecnologias de informação, comunicação, esforço de inserção nos grandes mercados centros de decisão económicos financeiros, exportações de produtos variados mediante associação de processos de qualidade certificação, a aposta na transformação, tudo se transforma nada se desperdiça, alternar a cultura social através da responsabilização familiar parental em relação aos cuidados educação dos filhos, a cultura de trabalho, a cultura de responsabilidade e responsabilização civil social cultural ambiental desportiva política económica e financeira pelos actos praticados no dia a dia, no desempenho das actividades, dos cargos e categorias profissionais, etc, etc,… cultura de liberdade, paz, fraternidade, trabalho, organização, critérios, responsabilidade.

    Muito há a pensar fazer e saber fazer,é certo.

    O tempo é hoje é agora.

    Se se queres ver o País Território/População/Administração bem

    Acredita Sãotomense

    Juntos somos mais fortes

    Tu és capaz

    Prátquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Deus abençoe São Tomé e Príncipe

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