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FAO vê tecnologias de produção a serem testadas em São Tomé e Príncipe  

PARCERIA – Téla Nón Rádio ONU

Benefíciários seriam nações vizinhas e países de língua oficial portuguesa; para representante regional da FAO, arquipélago pode servir de laboratório e de ator fundamental nos mercados agrícolas do futuro.

 

Hélder Muteia. Foto: Arquivo pessoal

Eleutério Guevane, da ONU News em Nova Iorque.

O coordenador sub-regional da Organização da ONU para Agricultura e Alimentação, FAO, para a África Central está em São Tomé e Príncipe onde aborda a cooperação da agência com o governo e parceiros locais.

Até ao fim de semana, a visita de Hélder Muteia avalia o potencial do arquipélago, que nos últimos 15 anos, atingiu a meta do milénio contra a fome e os objetivos da Cimeira Mundial da Alimentação.

Competitividade

-“Queremos trabalhar em conjunto para resolver os problemas que ainda persistem no contexto de São Tomé e Príncipe. Particularmente fazer com que a agricultura familiar adote novas tecnologias, tenha melhor acesso aos mercados e também oportunidades de crédito para investir e garantir maior competitividade no mercado.”

São Tomé e Príncipe reduziu à metade o número de pessoas que passam fome até 2015. Mas 6,6% da sua população ainda vive na situação.
Impacto

Muteia falou das condições em território são-tomense para que sejam testadas tecnologias de produção que podem ter impacto para combater a fome em vários países.

“Uma diversidade de regimes agropecuários. Isso significa que nós podemos usar São Tomé como um laboratório de diferentes tecnologias. E São Tomé e Príncipe tem o potencial não apenas na produção agrícola mas também para a pesqueira e mesmo para a aquacultura. Então, vejo São Tomé e Príncipe sendo não apenas um laboratório mas como um ator fundamental nos mercados agrícolas do futuro particularmente na sub-região e nos países de língua oficial portuguesa.”

Muteia revelou que as autoridades são-tomenses pediram mais investimentos da FAO para controlar as mudanças climáticas, impulsionar a agricultura e a economia azul que explora recursos do mar nas áreas de turismo e pesca.

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