Destaques

Unicef quer mais apoio para 9 mil crianças congolesas refugiadas em Angola

PARCERIA – Téla Nón / Rádio ONU

Pelo menos 200 menores chegaram aos acampamentos angolanos sem as suas famílias; parte delas passou por ataques violentos ou sofreu ferimentos graves de balas ou armas artesanais.

Foto: Arquivo pessoal Paolo Balladelli

Eleutério Guevane, da ONU News em Nova Iorque.

Angola precisa de apoio urgente para mais de 9 mil crianças da República Democrática do Congo, RD Congo, que vivem em dois centros temporários da cidade de Dundo, na província da Lunda Norte.

Os menores de idade e as suas famílias chegam aos campos após dias e até semanas de caminhada, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef. Grande parte do grupo testemunhou ataques violentos ou sofreu ferimentos graves causados por balas ou armas de fabrico artesanal.

Preocupação

A agência revela ainda que a prevenção de doenças é a preocupação imediata e que oferece proteção e ajuda como nutrição, água potável e saneamento.

Um total de 25 mil pessoas chegou ao país lusófono devido à violência na vizinha província congolesa do Kassai, que se iniciou em agosto passado.

Apesar de os menores congoleses já terem algum apoio essencial, pretende-se que estes sejam vacinados contra vírus como o do sarampo para reduzir o risco de surtos.

Famílias

Pelo menos 200 crianças chegaram aos acampamentos angolanos sem as suas famílias. A agência formou trabalhadores de assistência social para o registo dos menores desacompanhados ou separados dos seus agregados.

O representante do Unicef em Angola, Abubacar Sultan, disse que é prioritário voltar a unir essas crianças às famílias.

O responsável anunciou que a agência e seus parceiros identificaram um local temporário para acomodar crianças desacompanhadas em ambiente amigável e protetor, enquanto decorrem esforços para rastrear as suas famílias biológicas.

Para o Unicef, o registo é essencial para garantir a segurança das crianças e protegê-las contra o tráfico, o abuso e a exploração. Ao inscrevê-las “há também uma maior possibilidade de voltar a uni-las às suas famílias”.

Notícias relacionadas:

Novo acampamento deve acolher 20 mil refugiados congoleses em Angola

Angola pode lidar com refugiados da RD Congo com coperação de lusófonos

 

2 Comments

2 Comments

  1. ANCA

    3 de Junho de 2017 at 23:21

    Abel Veiga

    O dia internacional da criança, realizou-se no País, nenhuma alusão ao dia e atividades realizadas nas diferentes escolas do País, pelo Telá Nón, foi noticiada.Nenhuma linha se quer dedicada as crianças nacionais.

    Depois diz-se de jornal de referência, ou de censura a jornalistas, penso que é mais uma questão política, ou falta de vontade de trabalho.

    Notícia é ou deve ser notícia e jamais porque nos agrada ou não este ou aquele agente político, ou o governo. Deixar passar em branco o dia internacional da criança sem referência as atividades ou aos problemas que afetam as crianças nacionais, isto sim parece seccionar noticias só porque agentes políticos de que não se gostam tomaram parte das atividades relacionadas pelo dia.

    Se se queres ver o País(Território/População,Administração), bem

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem,

    Fica-nos bem

    Deus abençoe São Tome e Príncipe

  2. VM

    5 de Junho de 2017 at 8:00

    ANCA,

    Faz um favor ao universo: vai tomar banho!

Leave a Reply

Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

To Top