Economia

Linha de crédito de Portugal financia a reabilitação da maior estrada do país

ribeira-peixe.jpgDa capital São Tomé até Ribeira Peixe, são 52 quilómetros de estrada que vai ser reabilitada com fundos da linha de crédito de 50 milhões de euros, que Portugal concedeu ao arquipélago. A obra que custa 24,5 milhões de euros vai dinamizar o desenvolvimento económico da região sul da ilha de São Tomé. A estrada de betão betuminoso, deverá estar concluída em 2011.

O governo são-tomense, assinou com o consórcio luso são-tomense Monte Adriano-CONTROMÉ, o acordo que vai permitir a reabilitação dos 52 quilómetros de buracos e valas que actualmente separam cidade capital e a Ribeira Peixe no sul da ilha.

Ribeira Peixe, onde está a ser implementado um projecto agro-industrial de dezenas de milhões de euros, é considerado como um dos pulmões para o crescimento económico do distrito de Caué. A reabilitação da estrada vem contribuir para o sucesso do projecto de produção e transformação de óleo de palma para exportação. «A reabilitação desta via de acesso com mais de 52 quilómetros vai potenciar este projecto e ao mesmo tempo com este empreendimento prevê-se a reabilitação de 9 pontes e a construção de 2 novas. É uma zona com algum potencial agrícola e portanto esta via de comunicação vai rentabilizar o comércio com o resto do país», sublinhou o Ministro das Obras Públicas e Infra-Estruturas, Benjamim Vera Cruz, no acto de assinatura do acordo, que decorreu na sala de reuniões do seu ministério.

Betão betuminoso, vai dar corpo a nova estrada que deverá ser inaugurada dentro de 2 anos. A empresa portuguesa Monte Adriano, representada por Henrique Rosa, juntou-se a Constromé com sede em São Tomé, para reconstruir o mais longo troço de estrada do país. Os 52 quilómetros até Ribeira peixe, representam uma parte do troço de cerca de 100 quilómetros que tem meta na antiga Roça Porto Alegre.

Da Ribeira Peixe até Porto Alegre, a estrada é boa foi construída pelo governo são-tomense, nos finais da década de 90. A empresa portuguesa que vai realizar a obra com fundos provenientes da linha de crédito de 50 milhões de euros, concedida por Portugal a favor de São Tomé e Príncipe, prometeu entregar a obra no prazo previsto, 2 anos.

Abel Veiga

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