Economia

Federação dos Agricultores exige criação de fundo de calamidade

Por causa da seca prolongada que marcou o país no ano passado, a maior parte dos agricultores, está mergulhada numa profunda crise. A seca devorou as culturas, e não há recursos para reactivar a produção.

O cenário no meio rural é de crise e desespero. Teodorico Campos, que há cerca de 12 anos Preside a Federação dos Pequenos Agricultores de São Tomé e Príncipe, diz que os agricultores exigem que o governo crie um fundo de calamidade. Esta questão já foi debatida com o executivo, assim como a necessidade de se investir em sistemas de irrigação dos campos, e a abertura de uma linha de crédito a favor dos pequenos agricultores.

Exigência que também já tinha sido feita ao Governo pelo Presidente da República Fradique de Menezes no seu discurso de passagem do ano. «O que já pedimos ao governo é que ajude os agricultores a encontrar soluções para a irrigação. Pedimos também ao governo para encontrar um fundo de calamidade. Temos famílias que em consequência da seca do ano passado, não têm tido dinheiro para comprar um quilo de arroz», declarou o Presidente da Federação dos Agricultores.

O sector da agricultura, que continua a absorver a maior parte da mão-de-obra são-tomense, e que constitui fonte de rendimento para grande parte da população do país, está inserido no Ministério do Plano e Desenvolvimento, tutelado pelo Jurista Agostinho Fernandes.

A crise no sector da agricultura, já está a ter impacto grave na sociedade são-tomense, com a subida drástica dos preços dos produtos.

A Federação dos Agricultores, pede injecção imediata de capital no sector, para evitar o desastre. «Queremos um banco de fomento agrícola que daria resposta aos agricultores em termos de concessão de créditos», concluiu.

Abel Veiga

15 Comments

15 Comments

  1. Celsio Junqueira

    19 de Janeiro de 2011 at 22:51

    É a coisa mais certa e justa a pedir ao Governo. Faz todo o sentido e a experiência recomenda que devemos prevenir.

    Boa sorte a todos os agricultores,

  2. O FURRACÃO

    20 de Janeiro de 2011 at 12:29

    Pois é essa uma questão de fundo e não se entende que ate agora não tenha havido nenhum governo que tenha pensado nisso. Nosso pais é extremamente abençoado mas infelizmente so se pensa em petroleo, algo que ainda não é uma certeza mas existem pessoas correndo a galope para ganhar rios de dinheiro no ANP e Zona de atividade conjunta.

    Caros senhores ministros de relações exteriores e cooperação e senhor ministro de agricultura.

    O Brasil hoje é das economias que mais cresce, e das mais solidas, a crise que davastou e continua devastando o mundo, praticamente não se fez notar aqui. O Brasil é dos maiores produtores de grão do mundo, a agropecuaria aqui vai a velocidade de cruzeira, essa é uma das maiores fontes de reserva desse pais. O lula quando assumir poder fez questão de criar instalar a embaixada do Brasil no nosso pais sinal de que tem tudo para que a nossa cooperação fortaleça e esta fortalecendo, mas parece que nossos governantes não têm muito interesse talvez porque é um pais serio que dá dinheiro e cobra realizações. Não consigo entender que não haja alguem que tenha dado conta disso , e se vê se criar embaixada em paises sem muita capacidade não que n seja necessaria e ate hoje não se tenha embaixada santomense no territorio brasileiro.Mato grosso do Sul e Rio Grande do Sul são dos dos estados com carateristicasclimaticas semelhantes a nossa e ja é hora de se buscar mais parcerias , mais KNOW HOW de outros paises, entao por favor aproveitem e peçam apoio aos tecnicos brasileiros para nos ajudarem a mudar a situação da nossa agropecuaria, temos que dar conhecimento aos nosso agricultores, e não é so em termos da platação é tambem saber gerir seus proprios fundos , e não basta so esperar taiwan diversifiquem.

    Chamo atenção tambem aos nossos autarcas a procurarem germinação com autarquias Brasileiras tambem, vê-se que Kiney ja começa a fazer algo em agua Grande e outras autarquias, estao fazendo oque, deixem de ficar parados ali,sem ideias e abram espaços para que possam receber apoios e ideias dos outros. Todos é so correr e para Portugal mas não se esqueçam que Portugal é nesse momento um pais em UTI( unidade de tratamento Intensivo) com o perdão da palavra. O governo tem que começar a exigir que esses bancos que foram criados ai em STP começem a buscar mecanismos de abrir linhas de creditos, não é so vir e tirar da gente , que absurdo.. Tambem a grande maiores dos senhores têm la suas ações, mas pense no desenvolvimento do país , quanto mais o país desenvolve mais vossas ações valoriza, e mais grana vossa ganhar, matematica financeira basica.

    Pelo bem do povo de STP, um bem haja a todos, e que Deus tenha misericórdia de 150 mil habitantes

    • Naldo Correa

      20 de Janeiro de 2011 at 17:03

      Olá amigo, sou brasileiro e sempre acompanho as notícias de STp pelo téla Nón e outros veículos de comunicação.Percebo que a situação em seu país é critica mesmo e paises como o Brasil poderiam ajudar mais… tenho muita vontade de conhecer STP e quem sabe contribuir com um pouquinho. Sou geógrafo e trabalho como professor. Abraços

    • O FURRACÃO

      21 de Janeiro de 2011 at 11:07

      Olá Naldo sou O Furracão mas deixo o meu email ai pra vc para podermos conversar e trocar e ideias, realmente precisamos de ajuda e julgo que seria uma forma de começar tambem meu email é este dicarlos@hotmail.com, me add, e conversaremos, tenho tentando conversar com diversas entidades no brasil e pessoas de boa vontade para nos ajudarem com seu KNOW HOW.

      Obrigado

  3. Edson Costa

    20 de Janeiro de 2011 at 16:39

    Normalmente, os governos do nosso paìs dão mais prioridade à viagens, subsidios, altos carros, etc. Ao invés disso deveriam sim é pensar seriamente na situação dos pequenos agricultores, é preciso de facto que o governo apoie incondicionalmente a promoção e o desenvolvimento agricola em STP (coisa que não temos visto). Por falta de apoio do governo e de encorajamento, temos assistido a uma diminuição dos pequenos agricultores e por conseguinte um aumento assustador dos produtos agricolas. Assim sendo, acho justo que se crie de facto um fundo de calamidade para ajudar estes nobres senhores!

    • Osama bin Laden

      20 de Janeiro de 2011 at 17:30

      Pequeno agricultor para quê!!! Se tomaram toda terra fizeram quinta, outros tomou terreno para cultivar, agora dividiu em talhões e está a vender para nigerianos e angolanos. Jovem STP já não tem lugar para cultivo, os membros do governo tomou terra inclusive tomaram até praia, e sempre ouvi de dizer que do 80m do fim de areia da praia para fora pertence a capitania ou seja é público. Dê uma saltada vais ver o que teu Presidente da Republica fez na zona de Lagoa azul!!!

    • Edson Costa

      21 de Janeiro de 2011 at 11:40

      Caro jovem, é verdade que muitos agricultores não souberam aproveitar as terras que lhes foram dadas, é verdade também que os terrenos em STP estão a ser abocanhados pelos nossos dirigentes, porém é preciso dizer que ainda existem pessoas com vontade de trabalhar, pessoas que têm amor ao cultivo e precisam de ajudas materiais do governo, é preciso não generalizarmos os factos! Um bem haja !

  4. Adriano Málé Bobo

    20 de Janeiro de 2011 at 18:04

    não é só presidente da republica mas sim todos eles, possuiem terreno na lagoa azul, mas só coisa eu vos digo quando morte vos bater a porta, não levam nada, so vam dentro de uma caixa,porque qualquer um, morte acaba com tudo meus irmãos, tarde ou cedo voçes vam ter pagar tudo quanto esse povo sofri,
    eu, fui

  5. Adriano Málé Bobo

    20 de Janeiro de 2011 at 18:07

    pessoas dormindo na rua,pessoas passando fome, um pais abençoado, fazem alguma coisa para os meninos que estão a dormir na rua, inves de estão a enganar a coitadinhas meninas que não têm como sobreviver

  6. Adriano Málé Bobo

    20 de Janeiro de 2011 at 18:11

    STP,um pais maravilhoso deixam de orgulho, não pensam só em voces, todos precisam de sobriviver, não maltrate o vosso povo, em que enganaram com independencia total, dizendo que tudo é nosso,de cauê a pague

  7. N.C

    20 de Janeiro de 2011 at 20:10

    A criacao de fundos nao resolve nada meus senhores.Esse fundo em pouco tempo evaporaria.Os santomenses sao especialistas em escassear,delapidar,saquear as verbas mesmo antes dos objctivos e progectos serem implementados.Por isso meus irmaos,exijam ao governo materias,sementes,maquinas, tecnologias, meios modernos de irrigacao,e sobretudo o mercado para escoamento do vosso produto

  8. Joao Honesto

    21 de Janeiro de 2011 at 11:21

    É verdade que a situação da seca foi real, mas vendo a situção real do País não temos problemas com os recursos hidricos mas sim com a gestão dos mesmos. Pensemos nisso!!!

  9. SPC

    24 de Janeiro de 2011 at 16:30

    Meus caros
    Um fundo de calamidades faz todo sentido sim. Entretando é imperioso que se criem critérios sérios para evitar que fundos dessa natureza sejam desviados para outros fins. Já viram o que se passa no nosso país. Comprar 5 bananas a 5.000,00 dobras é demais. Visitei em Cabo Verde uma grande baragem que funciona como reservatório de água para agricultura. Porquê não emitamos os bons exemplos?!!!
    Viva os Agricultores desse país,
    Viva S. Tomé e Príncipe
    Que Deus abençõe S. Tomé e Príncipe.

  10. madalena

    25 de Janeiro de 2011 at 12:47

    Agricultura em são tome
    Quem são os agricultores
    o perfil?
    Agricultor destas ilhas pertecem ao GSE(grupo social economico)de baixa renda e com nivel de escolaridade baixa.
    Conclusão!
    Não se acredita na agricultura como actividade economica importante, com possibiliidade de aumentar o PIB do país.
    Certo!
    Qual é futuro da agricultura!
    Os ensaios de variedades de arroz, feitos em ribeira peixe, Roça Dona Augusta, onde é que estão?
    Podemos ou não produzir arroz?
    Sejam mais cautelosos e amigo do povo.
    Um dia se eu for poder em STP, deixaria de importar o arroz.
    Ponto final.

  11. Mr. Honest kelly

    8 de Abril de 2011 at 7:57

    Olá leitores,

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