Economia

Patrice Trovoada tenta dinamizar projecto do porto de Águas Profundas

No regresso da visita de 15 dias a Ásia, mais concretamente Taiwan e Malásia, o Primeiro-ministro e Chefe do Governo, escalou França onde se reuniu com representantes do terceiro armador mundial a CMA – CGM, para tentar reactivar o projecto de construção do porto em águas profundas em Fernão Dias.

O porto em Águas profundas cujo início das obras estava previsto para início de 2010, foi adiado para início de 2011, mas ainda não há qualquer sinal de construção na zona da Praia de Fernão Dias.

A Terminal Link-São Tomé, filial da empresa francesa CMA – CGM, terceira maior transportadora mundial de contentores, assinou com o estado são-tomense o acordo de concessão da zona histórica de Fernão Dias para realização do porto que segundo as projecções seria o mais moderno da Costa Ocidental de África.

A empresa francesa sofreu bastante com a crise financeira internacional, como o Téla Nón vem relatando em vários artigos relacionados com a situação financeira do armador francês. Recentemente a CMA – CGM conseguiu acordo com uma empresa europeia, que implicou a injecção de mais de 500 milhões de dólares nas finanças da empresa.

Num momento em que a empresa francesa começa a melhorar os seus rendimentos, o Governo são-tomense através do seu primeiro-ministro, tentou reactivar o projecto considerado como estruturante para a economia nacional. «Estabelecemos um calendário para ver se o projecto arranca. Conseguimos um bom entendimento. No final de Fevereiro vamos ter um grupo de trabalho para levar o projecto em diante, tornando-o mais envolvente do ponto de vista do que são as actividades conexas em torno do projecto de Porto em Águas Profundas», declarou Patrice Trovoada a imprensa são-tomense.

Resta esperar para ver se é desta vez que a zona histórica da Praia de Fernão Dias, será transformada numa das principais alavancas para o desenvolvimento económico de São Tomé e Príncipe.

Téla Nón

16 Comments

16 Comments

  1. suspeito de sempre

    25 de Janeiro de 2011 at 17:45

    tem que fazer pressão a eles para isso andar se não ficamos assim,não conseguimos tocar muito menos dançar…

  2. Jorge Ferreira

    25 de Janeiro de 2011 at 18:19

    Tudo isso eh so conversa. Anterior governo fazia mesma coisa, e agora vem outro com mesmo batuque. Ja tamos habituados a isso. So conversas!!!

  3. Salvador da Pátria

    25 de Janeiro de 2011 at 20:38

    É de louvar à iniciativa do Chefe do Governo São-tomense, o facto de ter pressionado a Empresa Terminal Link arrancar com a obra, que deveria ter iniciado no ano de 2010.
    Mas,importa salientar que o Estado São-tome não soube defender o interesse nacional quando celebrou o contrato de concessão de exploração a favor da referida empresa.
    Quando o Estado celebra um contrato de concessão ou contratos afins com um terceiro, deve em primeiro lugar salvaguardar o seu interesse colectivo, exigindo do outro contraente o cumprimento das clausulas contratuais, sob pena do infractor pagar a indemnização pelos danos causados ao país.
    Acho que a actuação do Primeiro Ministro é compreensível, muito embora não dignifica à imagem do Estado.Por isso, apelo à todos os governantes do país, que antes de assinarem quaisquer contratos com entidades privadas, quer sejam internas ou externas,devem em primeiro lugar, analisar os prós e contra do conteúdo do contrato. E, também não se esqueçam de solicitar o subsídio de quem entende da matéria em questão.
    Continuação de Boa Semana Laboral a Todos!

  4. Salvador da Pátria

    25 de Janeiro de 2011 at 20:42

    Quis dizer são-tomense.

  5. bili ue

    25 de Janeiro de 2011 at 20:54

    EM France para que? Acerca de SAO TOME ?
    Nao, desculpa la foi ver os filhos ou em tratamento (mae dos filhos medica) engana outro eu vivo em France.

  6. ganhã

    26 de Janeiro de 2011 at 0:35

    É isso aí Sr. Primeiro, tem que diligir projeto. Quero acrescentar que a bolsa dos alunos de Brasil também ta muito tempo em atraso quase 8 meses que não recebemos por favor resolver nosso problema o mais breve possível, o aluguel e entre outras contas estão meses em atraso, e corremos risco de ser expulsos de casa devido o aluguel em atraso.

  7. J. Oliveira

    26 de Janeiro de 2011 at 7:51

    Concordo com a ideia do projecto ser mais envolvente sim. Sou também de opinião que o envolvimento de São Tomé e Príncipe deve fundamentalmente passar por busca de parcerias de investimento junto a parceiros tradicionais são-tomenses e outros, desde que a CMA-CGM esteja também disponível em aceitar essas parcerias.

    A capacidade de negociações do governo pode também ajudar na busca dessas parcerias, pelo bem de STP.

    Bem hajam.

  8. José Manuel Triste Vencedor

    26 de Janeiro de 2011 at 9:03

    Mais uma mentira do Governo de Rafael Branco. Destruiu á pressas o memorial 3 de Fevereiro, quando as condições mínimas para o arranque do projecto ainda não estavam criadas. É uma vergonha!

  9. CELSIO JUNQUEIRA

    26 de Janeiro de 2011 at 9:36

    Caros,

    Ainda que acho que se deva pressionar para conseguir um andamento razoavel neste projecto, o que admira-me é o contraste de atitudes.

    Relativo ao Porto de Águas Profundas todos os politicos actuais e no passado, nunca deixaram de falar e pressionar indirectamente. Mas um Hospital de nivel médio (padrão Mundial/Ocidental) nunca se lhes ouviu uma palavra. Soluções de água potavel e canalizada para todos, idem, e muitas coisas mais que são básicas e fundamentais para que se possa viver com um minimo de qualidade de vida aceitavel.

    Enfim, umas coisas são “filhos” e outras “enteados”.

    Abraços entristecido,

  10. budy

    26 de Janeiro de 2011 at 9:39

    Não vale a pena meus caros inocentes…
    esse projecto nunca mais vai arrancar, e desde a muito tempo que deu se conta que esse projecto não tinhas pernas seguras no chão…

    O antigo governo já lutou muito e não consiguiu nada…

    Portanto” Cabalo ku tê quatlu opé na põ ku som Clóga fá, quantu machí bô ku dôssu”….

  11. Politico da Elite Corrupta de STP

    26 de Janeiro de 2011 at 10:53

    Patrice Viagem já chegou?!!! Que lindo, eu aposto que vai voltar a viajar já na proxima semana, para mais 15 dias.

    Assim, mesmo Patrice Viagem… É só viajar,viajar,viajar,viajar,viajar,viajar,viajar,viajar,viajar,viajar,viajar,viajar,viajar,viajar,viajar,viajar,viajar,viajar,viajar,viajar,viajar,viajar,viajar,viajar,viajar,viajar,viajar,viajar,viajar,viajar,viajar,viajar,viajar,viajar,viajar,viajar,….. Povo pequeno a morrer de fome, é só fome,é só fome,é só fome,é só fome,é só fome,é só fome,é só fome,é só fome,é só fome,…

    Viva Patrice Viagem….
    Viva Avião…
    Viva Fezada…

  12. lisa

    26 de Janeiro de 2011 at 14:22

    mto bem senhor primeiro ministro…ha que dinamizar mesmo esse tipo de coisas…nosso país está a precisar urgentemente desse bendito porto de aguas profundas…pois infelizmente sao tomé e principe está cada vez mais pobre e o custo de vida mais alto…ha que se arranjar soluçoes imediatas para o nosso queridíssimo país…

  13. piucu

    26 de Janeiro de 2011 at 21:11

    nao acredito

  14. Jesus Cristo

    27 de Janeiro de 2011 at 13:25

    normalmente existem empresas no mundo com cerca de 150 000 trabalhadores, e onde a equipa de gestao de projectos eh apenas composta de uns 5 profissionais, e …. sao mais do que bem geridas! Agora pensem bem, os politicos em STP sao incompetentes ou tem ma fe? porque STP se for uma empresa nem chega a ter 150 000 funcionarios mesmo assim chega a ter mais de 100 pessoas no poder. Basta de palhacadas epoem se a trabalhar de verdade e deixem de enganar o povo com decisoes mesquinhas…essa empresa STP ate que eh muito mais lucrativa do que se pensa!

  15. Filipe Samba

    27 de Janeiro de 2011 at 13:30

    A terra pertence ao dono, mais a paisagem pertence a quem a souber olhar

  16. NGola

    30 de Janeiro de 2011 at 11:20

    Sr. Primeiro Ministro congratulamo-nos todos com a iniciativa de investimentos e criação de infra-estruturas como garante de um desemvolvimento sustentável.
    Muito bem os grantdes navios aproximam a nossa costa atrcam, importamos tudo e abastecemos o mercado interno e depois?
    Qual será a moeda em troca?
    Trabalho para os santomenses, tudo bem. E mais?
    Sr. Primeiro Ministro temos que ter produtos de exportação como contraponto e até para uma melhor moblidade e utilização do nosso porto.
    Para isso é preciso investimento nas infra-estruturas sobretudo a dinamização das nossas ex-empresas ou os fragmentos das nossas ex-empresas agricolas. S.Tomé e Príncipe na época colonial (não é saudosismo)exportava 25 mil toneladas de cacau por ano e hoje apenas 3 mil toneladas. De todas as ex-colónias Portuguesas, S.Tomé e Príncipe tinham maior número de Hospitais, tendo em conta a dimensão do País e a densidade populacional e hoje resumimos a um único que até funciona mal (com todo o respeito pelos os que nele labutam dia a dia). Temos 7 distritos e em cada distrito tinha no mínimo duas empresas agricolas, cada empresa agrícola tinha o seu hospital a sua igrja e a sua escola de ensino primário, sem ter em conat que cada Distrito tinha um Posto Médico. Portanto hoje não temos estas infra-estruturas organizadas. É óbvio que o Governo de S.Tomé e Príncipe/País não tem condições económicas para a mobilização de todo este projecto, mas poderia tentar manter p´lo menos um Hospital em cada Distrito com os Posto Médicos ou Centros de Saúde como queira chamar. Um ivestimento nesse sentido também cria empregos. As pequenas infra-estruturas como acessos rodoviários, tarbalhos estruturais necessários para uma boa condução de água desde origem até as nossas casas, construção dos nossos passeios na Capital do País, dos nossos jardins, reestruturação das emprsas da câmara para tarbalhos de limpezas nas nossas ruas são processos que também contribue para o desenvolvimento do País. Portanto é preciso começar por cuidar em primeiro lugar do interior da nossa casa que para o efeito é o nosso País.
    Se quizer cair na graça deste Povo suberano Sr. Primeiro Ministro siga os meus conselhos. Projecto do Porto de Águas Profundas sim, mas, primeiro infra-estruturas internas como alavanca de um projecto de tamanha envergadura

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