Economia

Porto de Ana Chaves e o Aeroporto Internacional já são propriedades da Sonangol

Pelo menos nas próximas décadas, é a Sonangol que vai administrar e gerir o único Porto e aeroporto do país. A petrolífera angolana assinou com o Governo na quarta – feira acordo de concessão das duas infra-estruturas.

O Estado são-tomense assinou no início de 2009 acordo com a Sonangol para reabilitar e modernizar o aeroporto internacional e o porto de Ana Chaves. O processo seguiu o seu curso normal, até 27 de Abril de 2011, o dia em que o negócio atingiu o ponto culminante com a assinatura do acordo de concessão a petrolífera angolana, das duas infra-estruturas fundamentais para o desenvolvimento do país.

Segundo o Ministro do Plano e Desenvolvimento, Agostinho Fernandes, foi criada uma sociedade privada para gerir e administrar o Porto e o Aeroporto internacional. A Sonangol detém 80% do capital social e o estado são-tomense 20%.

O Ministro Agostinho Fernandes, reconhece que o país independente há 36 anos, não teve capacidade para administrar eficazmente o seu único porto e aeroporto internacional. A concessão a favor da petrolífera angolana, foi a melhor opção. «Temos essas unidades empresariais, que não têm capacidade de fazer qualquer tipo de investimento. Daí que esta parceria com a Sonangol, uma empresa cuja capacidade financeira é sobejamente conhecida, visa tornar quer o porto como o aeroporto em unidades efectivamente operacionais», afirmou o Ministro no acto que decorreu no Ministério das Obras Públicas.

O titular da pasta do Plano e Desenvolvimento, deixou entender que o negócio realizado com a Sonangol, representa uma espécie de S.O.S. Afinal há intervenções que devem ser feitas urgentemente, sobretudo no aeroporto internacional. Há mais de 4 anos que a Organização Internacional da Aviação Civil, exige ao Estado são-tomense investimentos para melhorar as condições de segurança no aeroporto internacional.

O Estado não conseguiu dar resposta a tais exigências. Agora há um ultimato do organismo internacional, para que os problemas de insegurança sejam resolvidos urgentemente. A iluminação da pista do aeroporto internacional, é uma das exigências da ICAO. A instalação de uma corporação de bombeiros bem equipada é outra exigência. O tempo está a passar e o Estado são-tomense não tem conseguido iluminar a pista do aeroporto nem tão pouco comprar carros bombeiros para dar segurança a navegação aérea.  São apenas alguns exemplos de acções urgentes exigidas pela ICAO.  «Precisamente no prazo máximo de 6 meses. São necessárias algumas intervenções urgentes. O acordo prevê algumas intervenções urgentes que têm que ser feitas nos próximos 6 meses», declarou o Ministro Agostinho Fernandes.

Só depois dessas intervenções urgentes, que envolvem a iluminação da pista e outros aspectos de segurança, serem resolvidas, é que será executado o projecto de modernização e ampliação do aeroporto internacional. «Há necessidade de daqui há dois anos, a empresa concessionária apresentar um plano de desenvolvimento das duas infra-estruturas, o porto  e aeroporto», acrescentou o ministro.

O ministro Agostinho Fernandes, ainda não sabe qual é o montante do investimento que a Sonangol deverá fazer nas duas infra-estruturas, nesta primeira fase em que se pretende recuperar a capacidade operativa do porto e do aeroporto internacional. «O valor neste momento não podemos avançar, porque há um conjunto de actividades a serem feitas nesta fase de urgência, e é em função dessas actividades que a empresa será chamada a fazer os seus investimentos», precisou.

Baptista Sumbe, o director executivo do grupo Sonangol, que liderou a delegação técnica angolana que negociou o acordo, prometeu mais champanhe para daqui há 12 meses. Tempo máximo para Sonangol pôr as suas duas novas propriedades em São Tomé e Príncipe, a funcionar em pleno. «Esperemos que daqui há um ano quando voltarmos a sentar será para brindarmos com maior alegria ainda, porque o porto vai estar operacional e o aeroporto também vai estar operacional», declarou Sumbe, o Director Executivo da Sonangol.

Tudo preto no branco, a útima palavra para a concretização do negócio terá sido dada em Luanda, a quando da última visita do Primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe a Angola.

Para além de ser o novo proprietário do único porto e aeroporto internacional de São Tomé e Príncipe, a petrolífera angolana, já comprou a empresa nacional de combustíveis, a ENCO, por cerca de 22 milhões de dólares. Único fornecedor de combustíveis de São Tomé e Príncipe a Sonangol, deverá nos próximos tempos, tomar parte das acções da única empresa estatal de electricidade a EMAE, uma vez que esta deve a ENCO mais de 18 milhões de dólares.

A companhia aérea da Sonangol, a Sonair, também foi convidada pelo Governo são-tomense, a entrar no capital social da companhia aérea de bandeira nacional a STP-Airways. Ao que tudo indica o Estado são-tomense vai abrir mãos de parte das suas acções na STP-Airways a favor da Sonangol.

São Tomé e Príncipe na palma das mãos da holding Sonangol.

Abel Veiga

105 Comments

105 Comments

  1. J. Oliveira

    28 de Abril de 2011 at 8:04

    O mais importante nessas concessões é que o porto e o porto funcionem efectivamente.

    O país deve deixar de pedir e mais pedir sem oferecer nada.

    Só não deve ser permitido que esses acordos entrem em banho maria como aconteceu com outros espaços vendidos a empresas angolanas como por exemplo a POUSADA BOAVISTA ou CLUBE NÁUTICO que décadas depois ainda se encontram abandonados.

    Mas parabéns ao governo por ter conseguido convencer a SONANGOL, pois para a nossa miserabilidade económica, não se trata de tarefa fácil.

    Força e muita VIGILÂNCIA!

    • Kimbundo

      29 de Abril de 2011 at 1:38

      Sou Santomense e vivo em Luanda. Nota-se que os mulatos de Angola controlam a Sonangol. Uma vergonha! Angola, terra de pretos, mas a maioria de negros sao pobres. Ingnorantes corruptos mesticos/mulatos filhos dos portugueses mamam tudo. E’ isso que Sao Tome e Principe precisa? Guada cua sca bi!

      19 provincia de Angola nao algo de hoje. Ouvi isso a mais de 20 anos atras!

      Angola terra irma de Sao Tome e Principe sem duvida. Parceria com Angola e’ essencial para o desenvolvimente da nossa terra. Temos que ser espertos e diversificar os nossos investimentos. Europa nao da. Qual e’ outra solucao? Dubai? Ate antes de 9/11 os Arabes pensavam que eram brancos. Mesmo com a pancada do Bush, os Arabes aindo nao sao nossos aliados. Paises sao amigos uns com os outros. paises sao parceiros com interesses.

      Ha 36 anos nenhum pais serio deu confianca aos corruptos Santomenses e nao fizeram investimentos porque. Os governantes de STP nao da.

      Vamos ver o que sera dessa venda de STP para Angola…

    • Osama bin Laden

      29 de Abril de 2011 at 11:00

      Aconselho os senhores Angolanos para não trazer o complexo de mulatos e escuros para STP. Aqui não existe coisas dessas, somos todos Africanos e Negros, não há cá Historia de mulatos e mulatas. Complexados em STP não há cor somos todos São-tomense.

    • O regresso de "Os Flechas" 1975

      29 de Abril de 2011 at 12:39

      Isso é o que você pensa.

      Bua só…

    • António Veiga Costa

      29 de Abril de 2011 at 15:30

      É? e o tratamento dado aqui aos angolares o que é??

    • observador

      30 de Abril de 2011 at 18:26

      osama, tu es como alice,acreditas que vives no pais das maravilhas. ESTE PAIS NAO EXISTE.senhores quando falei que STP ja nao mandava no seu espaço aerio e maritimo.voces cairao numa critica cega e suja contra mim, digo senhor(a) madalena-nacionalista-obama e muitos outros. E AGORA MEUS SENHORES?deixo-vos mais algo para pensar,todo porto alegre tem dono,o velho patrao (dudu).e nao tarda muito vamos meter visto em alcantara(embaixada de angola)au menos saimos da cave.(risos).
      nos estamos a vender toda a terra vao a stp imobiliarios e vao ver roças e grandes extençao de terrenos a venda, entao daqui a pouco nao teremos nem terra para fazer um vamplega, ja nao temos praia para banhar depois nao terremos terra para ir, vai ser giro sermos uns apatriados na nossa terra. TENHO DITO

    • Chimina

      2 de Maio de 2011 at 9:58

      Oh irmão!

      Racismo?! Que vergonha! Os pretos estão acomodados e a culpa é dos mulatos? Qual deles é menos gente e qual é mais gente? O presidente angolano é mulato? Não estamos na era de achar que a inteligencia, dedicação, a consciêcia dependem da cor.

    • london

      2 de Maio de 2011 at 10:12

      Caro kimbundo,

      Tu deves ser um daqueles fracos, que buscam na cor da pele, a justificacao para o seu insucesso. Acredita! se fores competitivo,apostar em adquirir conhecimento, teras mais sucessos na vida do que viver com pensamentos arcaicos e racistas.
      Dizes que os mulatos sao “filhos de portugueses” esqueces que tb sao filhos de angolanos.
      Abra a sua mente e nao seja tao limitado.

    • jose afonso

      29 de Abril de 2011 at 4:29

      Meus caros.
      Chamo a vossa atencao para o monopolio que se esta a cria em STP, toda empresa tem como primeiro objecivo o lucro e so depois todo o resto. Todas as empresas de peso na economia nacional e que delas podem ate dependero proprio funcionamento do estado esta nas maos da Sonangol. Cuidado para o risco que isso pode representar para a nossa suberania. Bem sabemos que saco vazio nao fica de pe, mas isso nao significa que temos de vender nossa alma ao diabo. Por essas andancas porque que nao privativamos as forcas armadas e a policia? Com o dinherio que foi posto nas maos do vice-presidente do PCD Delfim Neves e companhia(5 milhoes de dolares) muito poderia ser feito para o nosso aeroporto. Quero com isso dizer que o que precisamos e a corrupcao e nao privaticacao a todo custo.
      Esse governo de ADI com a sua aposta em Jovens inexpirientes comeca e ser desilusao e nao vem ca dizer que o acordo estava quase firmado porque quem rubrica e que leva responsabilidade maior.

    • jose afonso

      29 de Abril de 2011 at 4:32

      correcao.
      “Quero com isso dizer que o que precisamos e de combate a corrupcao e nao privaticacao a todo custo”

    • SPC

      2 de Maio de 2011 at 10:02

      Oh, José!!!
      Você é apaixonado pelo Delfim Neves? Deixa o PCD e o Delfim Neves em PAZ. Quando os Tribunais julgarem os homens e se eles forem declarados culpados podes mandar vir…até lá nada de juntar assuntos que não têm nada a ver um com o outro. Acho que a preocupação neste espaço é analisar ou emitir opiniões sobre a entrega do Porto e Aeroporto…então faça isso.
      Deixa o Delfim em PAZ e cuide da sua vida.
      Bom dia e felicidades.

  2. Joe

    28 de Abril de 2011 at 8:59

    Caro Abel,

    Não deixa de ser triste constatar-se que após mais de três décadas chegamos a este ponto… em termos de percentagem de participação num negócio.

    Negócios deste tipo, fazem – se em todo o lado do mundo, aproveitando – se quer os recursos disponíveis e buscando aplicação quer capacidades de administração alcançadas por potenciais parceiros.

    Não deixa porém de ser curioso constatar – se os laços sinérgicos que sempre existiram com Angola. De resto seria interessante o Téla Non tentar saber qual era a contribuição da Província de Angola para o Orçamento da Província de STeP? Ou donde vinha e porque já não há no mercado a farinha de milho Ipepa ou o peixe seco Muçambi (Moçamedes)?

    Claro que há muito que se possa dizer a volta disto. Porém, lembremo-nos de algumas questões simples:

    – Temos vindo a viver muito acima das nossas posses e o que poderia ser poupado, economizado é canalizado para o consumo (outros países que tinhamos como referência também o fizeram, utilizando fundos europeus e, hoje, tem que engolir a pílula amarga do FMI);

    – A crise ecnómica e financeira mundial, decididamente afecta também STeP;

    – Não estamos sozinhos no mundo e este é já uma “aldeia global, em que o “novo” paradigma é a integração.

    Pode-se sempre escolher com quem, porque os amigos escolhem-se. Mas, na hora do aperto, o último recurso é sempre a FAMÍLIA!

    Que seja em boa hora.

    Abraço

    • O regresso de "Os Flechas" 1975

      28 de Abril de 2011 at 18:42

      Joe,

      Quando se deu a indepência Angola era um dos principais forncedores de STP, representando 20% das importações.

      Era também a única porta de saída para o exterior (por avião). Aliás parecia visível a intenção de Portugal (tal como fez com Cabinda) anexar STP a Angola.

      Mas não creio que houvesse alguma subsidiação da Província/Estado de Angola para a província de STP.

      Não estou a favor nem contra o negócio do proto e aeroporto.

    • Joe

      3 de Maio de 2011 at 18:54

      Obrigado por comentar.
      Sugiro que procure algumas referências escritas ou vivas relativamente as fontes de financiamento.
      Para alé do período áureo do cacau e das 30 mil toneladas, das poucas vezes que a província esteve relativamente folgada, pode-se citar o período da guerra do Biafra em (1967)/ 1968.
      Talvez haja mais informações sobre o assunto e seria interessante seguir esta linha de abordagem. Com dados e com civismo.
      Saúde

  3. Terra Minha

    28 de Abril de 2011 at 9:20

    Até que ponto nós os são-tomenses chegamos com esse belo país. Já agora talvez a melhor opção é vender o povo, quem sabe assim o ivestimento terá um bom retorno.
    Até que ponto, nós chegamos.

  4. Terra Minha

    28 de Abril de 2011 at 9:21

    Já agora podiam aproveitar a ideia do Fradique e mandar os são-tomenses para uma colónia em Angola.

    • Aqui

      28 de Abril de 2011 at 20:13

      Terra Minha:

      Veja lá se a ENCO nos fecha a torneira…o país iria todo de férias. A coisa tá feia, tenha tento na língua…

    • António Veiga Costa

      29 de Abril de 2011 at 15:34

      Coitada de Angola.

  5. Terra Minha

    28 de Abril de 2011 at 9:23

    Fiquei triste só de ler essa notícia. Mas espero um dia ver o meu lindo país ter a dignidade que merece.
    Saudades de uma são-tomense que mesmo longe, está perto.

  6. Capitão de Mato

    28 de Abril de 2011 at 9:46

    Puxa, k desconforto. Será k o dinheiro k a Taywain tem dado a STP se fosse bem gerido não daria para se melhorar e investir no aeroporto e nos portos? Pouco a pouco vamos tornar numa provincia de Angola. Já os mangolês diziam. ´Tudo porque o são-tomense é burro e preguiçoso, a menos roubavam 20% e usassem 80% para melhorar o país, infelizmente é o contrario.Apesar de sentir-me desiludido com os nossos governantes, espero que a Sonangol faça o k os múltiplos governos não foram capazes de fazer, e k pensem num STP melhor apesar de dos dividendos.

  7. Tela

    28 de Abril de 2011 at 10:10

    Concordo que o País não tem pessoas competentes para gerir um Aeroporto Internacional mas tenho quase a certeza que os Angolanos também não tem essa capacidade, quem ja foi pra Angola sabe que o Aeroporto 4 de Fevereiro não é la grande coisa, porque não apostam em outros investidores internacionais, porque que tem que ser sempre Angola, o Patrice andou a mandar bocas no inicio e agora deu o dito por não dito, se o Patrice tem influencia, porque não Dubai, para administrar o nosso Aeroporto, não vejo progresso nenhum quando um País podre como STP associa a um outro País podre como Angola, isso não dá em nada e o Povo é que sofre.

    • Santomense Atento

      28 de Abril de 2011 at 12:21

      Oh Tela!

      Você de certeza, se já foi à Angola, não foi há menos de 2 anos. Actualmente o Aeroporto 4 de Fevereiro, em termos de infraestrutura não fica a dever muito aos grandes aeroportos por esse mundo afora. Aconselho-te a primar pela investigação antes de fazer certas afirmações!

    • O regresso de "Os Flechas" 1975

      28 de Abril de 2011 at 18:34

      Bem, então houve mesmo uma super-revolução no “4 de fevereiro” que eu deixei há pouco mais de 1 ano. Só pode ser milgre da Srª da Muxima!

      O nosso humilde aeroporto era um palácio comparado com o de Luanda.

      E o porto de Luanda? Os contentores desaparecem, a corrupção campeia, a gestão é ficção…

      Bom os santomenses lá sabem o que fazem.

      Zémé caboca.

    • Jucilene

      29 de Abril de 2011 at 8:05

      Que mentira, o 4 de Fevereiro melhorou muito mas está a uma distância gigantesca até de aeroportos domésticos de países do 2º mundo. Viaje mais (como eu) e seja menos graxista para com Angola!

  8. Tela

    28 de Abril de 2011 at 10:23

    #pobre

  9. Nikilay Monteiro

    28 de Abril de 2011 at 10:27

    Ao que tudo indica, os santomenses deixarão de ser santomenses e passarão a ser Angolanos(Mawangolé).As quatros grandes empresas geradoras de rendimentos, a serem privatizadas pelos angolanos!!!O que isso significa?Significa incopetencias dos governos que la estiveram, ou má fé, porque de certeza que os santomenses não gostão do seu proprio paìs.Qualquer dia a Sonangol vai comprar todas as Roças(ROÇANGOL).

  10. Politico da Elite Corrupta de STP

    28 de Abril de 2011 at 11:13

    Vendam tudo, fomos colonizados pelo Portugueses, agora em pleno século XXI tornamos colónia Angolana.
    Vai acontecer o mesmo que aconteceu com Banco Nigeriano, vão deslocar Angolanos para Trabalhar no Porto de Aeroporto de STP, e nós São-tomense vamos ficar parados a ver caravana passar. Estamos lixados….
    Não sei porquê que de STP gasta dinheiro a pagar bolsa de estudo aos jovens de STP, se os mesmos não têm oportunidade no seu próprio país.
    Todos os governos no mundo defende interesse da sua juventude, menos o governo de STP, o que não for para filhos dos governantes, não será para ninguém, assim vai o nosso STP.
    “Ainda bem que Deus fez morrer…….” Tudo fica aqui mesmo, “Bem de água, água leva”.

    • O regresso de "Os Flechas" 1975

      28 de Abril de 2011 at 18:36

      Até ficar demonstrado que as ilhas estavam habitadas a presença de Portugal em STP não era uma situação de usurpação/colonialização.

  11. Maria leva leva

    28 de Abril de 2011 at 11:24

    Mais emprego para cidadãos Angolanos, os santomenses vão chuchar nos dedos.
    Viva Independência total..

    • GORGULHO

      29 de Abril de 2011 at 16:33

      quem aqueles q ñ gosta de trabalha só gosta de boa vida e latonas !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!1

  12. Parlamento de STP

    28 de Abril de 2011 at 12:13

    Esses dois senhores na foto são responsável, da venda de STP ao Angolanos, finalmente vocês converteram STP no 19º Província de Angola. Vocês são traidores da Pátria…

    • O regresso de "Os Flechas" 1975

      28 de Abril de 2011 at 18:38

      Não é verdade.

      O negócio já estava praticamente fechado com o Governo de Rafael Branco. Sejamos correctos.

    • SL

      28 de Abril de 2011 at 20:10

      ‘Os Flechas’ tem toda a razao. O negócio já estava quase fechado com o anterior governo.

      Como diria o amigo VERDADE, a verdade meus senhores, apenas a verdade e nada mais do que a verdade para não dormirmos em pé, Boa noite.

    • Parlamento de STP

      29 de Abril de 2011 at 13:12

      Por isso que foram eleitos para fazerem diferente, afinal Rafael Branco é igual a Patrice Viagem?

    • António Veiga Costa

      29 de Abril de 2011 at 15:43

      Me diga como o Patrice poderá conseguir recursos, investimento estrangeiro com o traseiro plantado na cadeira?
      Todo governante viaja e viaja muito.
      Rafael Branco viajava, Patrice viaja e viajará muito ainda, outros que virão viajarãotb.
      Pare de reclamar do que não entende.

    • Paracetamol 500mg

      2 de Maio de 2011 at 20:58

      Toda essas viagens só vais aumentar o défice do pais. São viagens a mais. Existe Internet, telefone, correios para estabelecer contactos, antes de viajar. Viajar para efectuar contactos para obter financiamento, não bate certo.
      Antes M. Negocios estrangeiros para realizar essas tarefas, e depois o 1º para celebrar/assinar os acordos. Essa historia esta muito mal contada.

    • forro005

      9 de Maio de 2011 at 9:49

      Ola a todos,
      Tenho lido alguns comentarios aqui feito e confesso-vos com toda sinceridade, que embora respeite-os, alguns nao conseguem esconder a tendencia de oposicao oportunistica. Vamos deixar de oportunismo e pensar serio, no que se tornou o nosso Pais. Nao sou pela privatizacao de o que quer que fosse, para capitais/empresas estrangeiras, porque todos conhecemos os contornos das privatizacoes estrangeiras, quer seja, com Angola, Portugal, Dubai, e p’ra fora.
      Deviamos ter a capacidade de gerir as nossas empresas durante as ultimas 3 decadas e evitarmos os sucessivos desgastes ate se tornarem insustantaveis a ponto de vende-las/anexa-las/privatiza-las a quem quer que seja. Esperemos que nao seja de ma fe, essa privatizacao

  13. Virtual

    28 de Abril de 2011 at 12:18

    Adewa congo!!!! Agora é que vamos chupar o dedo e vendo a bola a passar!
    Depois de tanta incompetência é o que restou!

    Minha gente, esse país só tem 1000 km2, estamos a vender tudo, mas tudo!!! Agora pergunto, com qual autoridade ou direito são-tomense vai poder questionar alguma coisa no seu país!?
    Cada dia que passa fico com a ideia de que realmente, somos um Estado falhado! Uma rima que realmente vai vingar-se!

  14. renato correia

    28 de Abril de 2011 at 13:02

    É mau pela total dependência que teremos apartir de agora com os angolanos, é bom porque quem sabe agora as coisas vão funcionar melhor que antes.Quanto as funcionários que neles vão trabalhar mesmo se forem muitos angolanos e poucos são tomenses não nos devemos esquecer que este pais meio-irmão acolhe mais de 20 mil almas são tomenses e, se formos pensar que nos vão roubar trabalho temos que lhes dar o mesmo direito de pensar que nós também roubamos trabalho aos seus cidadãos.Eu penso que sempre fomos benefeciados face a nossa aproximação geografica bem como a relação de proximidade entre MPLA(sua Excelencia José Eduardo dos Santos) e MLSTP(sua exelencia Pinto da Costa). Contudo o que pode fazer o chefe de estado de um pais cujo a receita para o orçamento de estado provem de parceiros internacionais, e cujo um deles se não estou no erro é a Libia que se encontra na situação que todos sabemos?Disse bem sua excelencia o PM que não devemos selecionar exclusivamente este ou aquele parceiro mas todos possiveis, foi o que ele disse ele nunca me pareceu estar contra a primazia da influência angolana em STP. Nós estamos numa situação catastrofica precisamos de fazer funcionar pilares que possam dar ou gerar de forma sistematicas lucros, e aeroporto é um destes pilares…

  15. Carlos Ceita

    28 de Abril de 2011 at 14:07

    Meus caros amigos
    Há bons e maus investimentos. Investir em aeroportos e portos para um país insular a pensar no turismo é bom porque acrescenta valor a nossa economia.
    Não importa se o investidor é angolano, português ou líbio. Mesmo em Portugal há Angolanos a investir. O que importa como em toda economia aberta é que haja um estado forte com todos os seus mecanismos jurídico-constitucional para regularizar todo o negócio prevenindo todo qualquer tipo de corrupção. Caso contrário cairemos na anarquia do capitalismo selvagem.
    O nosso país é um estado de direito com 3 órgãos de soberania sendo um deles o tribunal. Cabe a este tribunal garantir a soberania do país caso algum governo viole a constituição da república.
    Abraços

    • Virtual

      29 de Abril de 2011 at 9:56

      Caro Carlos Ceita,
      Conforme disseste até parece perfeito! Mas, sabes muito bem que na prática nada disso funciona!
      De acordo com o exemplo que apresentaste, questiono-te, que aeroporto e porto é administrado por empresas estrangeiras em Portugal ou em Líbia?
      Tal como eu, sabes a resposta, pois, estas são portas de entrada nestes países e não vão entregar a administração a empresas estrangeiras.
      No nosso caso, o que temo é que tudo funciona a base de “banho” e assim já se pode adivinhar as graves consequências que advirão.
      Um bem haja…

  16. ambrosio silva

    28 de Abril de 2011 at 14:21

    Temos que ter vergonha na cara. Depois de termos recebido mais de 10 milhões de dólares para construir o aeroporto de stp, construimos um aeroporto que nem custou 2 milhões de dólares, construiu-se várias casas dos dirigentes no campo de milho e passadeira e hoje estamos a entregar o que é nosso aos outros sem qualquer poder negocial.
    Não estou contra que seja Angola porque estes sempre nos apoiaram e nós quase nada temos dado em troca – até fomos negociar o petróleo com a Nigéria quando temos Angola tão perto e tão amiga. Estou triste é que nós caminhamos cada vez mais para trás sem qualquer capacidade para representar condgnamente o nosso povo. Os dirigentes de são tomé e príncipe têm que responder por tudo de mal que têm feito ao país.
    Temos que clamar pela justiça e por dirigentes justos e honestos.
    Vamos unir para gerir com eficácia e punir aqueles que conscientemente prejudicam o povo.

  17. Búzio sem Pena

    28 de Abril de 2011 at 14:26

    Ainda vêm me dizer que nao há parceiros estratégicos, e que Angola e Portugal nao sao parceiros estrategicos de S.Tomé e Príncipe.
    oh,Manuel é da boca que morre o peixe.
    fui

  18. agolamamente

    28 de Abril de 2011 at 14:31

    os meus parabens. Bem vindo a ??? provincia Angolana.

  19. Henry

    28 de Abril de 2011 at 15:46

    É de lamentar….mais que raio de governantes que temos em São Tomé e Princípe…

  20. 1982

    28 de Abril de 2011 at 16:24

    Caro Ministro Agostinho Fernandes.

    O País não teve capacidade para administrar eficazmente o seu único porto e aeroporto internacional fica politicamente correto mas não é de todo a verdade. As opções e as decisões políticas, estas sim, é que foram sempre erradas. Basta analisarmos os critérios utilizados ao longo destes anos todos para nomeação dos quadros gestores das ditas empresas. E nem é preciso irmos mais a fundo da questão.

    Realmente a entrada de capital estrangeiro no País é sempre um balão de oxigênio para a nossa economia moribunda. A gestão privada das empresas do setor considerado publico permite ganho de eficiência e liberta o Estado para exercer melhor o seu papel de organizador e regulador da economia.

    Quanto a parceria que se vai estabelecer espero que o estado acautele devidamente os interesses do pais para não ter que pagar depois como foi o caso do Arroz. E neste caso a margem de manobra para evitar decisões desfavoráveis ao Estado estará simplesmente traduzida em 20% de participação.

    Apenas um conselho: Esforça-se. Estude bem os doseis e faça encher de orgulho esta geração.

  21. Vigário

    28 de Abril de 2011 at 16:31

    Pegamos 30 anos das nossas vidas e colocamos nas mãos da sonangol, será possível que esses nossos governantes estejam pensando no futuro dessa nação, uma pena… Eu vou aproveitar pra fazer vasectomia porque nao posso colocar alguem no mundo sabendo de antemão que ele será eternamente escravo.
    Entendo que muitas vezes a privatização seja necessária, mas do jeito que estão fazendo Eh lamentável, todas empresas que de alguma maneira ainda dava algo foram todas privatizadas por uma Única empresa.
    Como Eh possível, porque então nao nos dão nacionalidade angolana quem sabe assim possamos ter mais chances de vida digna.

  22. pop

    28 de Abril de 2011 at 16:35

    Resumo as minhas palavras em tristeza…

  23. realista

    28 de Abril de 2011 at 16:46

    fomos,somos e seremos uma povo triste,embora muitos uzam fatos nao passam de burros vender a patria para mangolee creeeeeeeeeeedo voce governantes de s.tome e principe montes de preguicoso cabeca vazia so pensa em privatizar ou vender voces sao a razao de muitos santomense nao quererem viver mais na patria natal voces politicos registam isto acorda enquanto e cedo voces vao deixar de serem akele politico e vao trabalhar pra angolanos e vossas familias vao andar atraz das latarias e multiplicar mais fapulengue vces e a razao da minha vergonha,raza da minha dor da cabeca,minha tristeza profunda mais haja vida tbem

  24. o estado a que o Estado chegou

    28 de Abril de 2011 at 17:20

    Com todo o respeito por quem acha isso ou uma boa ideia ou a “única alternativa”, mas isso é uma opção ignorante. Nem todo sujeito que passa por dificuldades, e tem um prazo para pagar algo, tem de ir vender droga ou “prostituir-se”, coisa que o Governo de São Tomé e Príncipe (em metáfora) faz, entregar o que é seu, porque crê que de alguma maneira haverá lucro para si…opção ignorante. Muita falta de estudo Direito Administrativo e de contrato administrativo (Direito é lá preciso em São Tomé? Somos muito desenvolvidos e inteligentes para estudarmos a lei!). A ANA, empresa que gere os aeroportos de Portugal é uma empresa que obteve do Governo, uma concessão de GESTÃO não de PROPRIEDADE meus caros governantes, estudem os projectos antes! Pesquisem! comparem! Uma coisa é um “mordómo” que toma conta da casa, outra coisa é um comproprietário da casa (um propriedade com dois donos). Porque não apenas conceder a gestão do aeroporto (privatização funcional,isto é, privatização das funções do bem público), porque realmente, o Estado hoje ocupa com o fundamental, e não se faz privatizaçao formal de bens públicos essencias (privatização de propriedade). Com todo o respeito, é ignorância, porque se Sao Tomé quiser a propriedade de volta terá que indemnizar muito à SONANGOL pelos 80%, e nenhum país que pense a longo prazo entrega assim tudo a uma só empresa, que nenhuma empresa decente ajuda de graça, espera retorno de algo, além do mais, se por exemplo a SONANGOL falir é o mesmo que a construção do porto de água profundas, esperar até que a empresar se erga. Podem contar que a SONANGOL planeia governar toda a (economia? ou mais?) região de São Tomé,são espertos. Pensem um bocado santomenses, não vale apena criticar por criticar, achar bom por achar, pesquisem as coisas e pensem sobretudo a longo prazo, um prato de comida só serve para amanhã, mas depois de uma semana estraga-se, é o mesmo que este acordo, daqui a alguns anos, vão ver as consequências negativas de um país não ser dono nem sequer do seu próprio aeoporto. Muita falta de estudo…Brincadeira…que raiva e vergonha.

    • Fernanda Alegre

      28 de Abril de 2011 at 18:21

      Acho mesmo, o nosso País esta a degradar-se por causa de sucessivos governos.

      Todos sem razão de ser e sem razão merecedora de ocupar os cargos. O meu País o teu e o nosso esta acabar, estão a destruir-lo pouco à pouco sem pena e sem piedade.

      É preciso muita coragem pra ver tudo isso e calar,até quando vamos permitir esse abuso e falta de respeito para com o povo santomense?

      Toda gente quer ser Presidente da Republica, Ministro, todos querem ser deputados, embaixadores, directores mais ninguém quer trabalhar para o bem estar da população.

      Que negociação, até parece que os nossos derigentes não estudaram o suficiente, ou será que fazem de má fé.

      Ninguém tem ideia, ou se tem esconde, como podem fazer esse tipo de coisa.

      Tudo que esta no País só é privado… quando é que teremos algo que possamos realmente dizer este é nosso?

      Estão a brincar com o povo?

    • O regresso de "Os Flechas" 1975

      28 de Abril de 2011 at 18:46

      Espera aí. O negócio com a Sonangol foi de venda destas infraestruturas ou de concessão por X anos?

      É que esse aspecto não ficou claro.

    • Luis

      29 de Abril de 2011 at 15:02

      Também eu faço essa pergunta!!! Será que o Aeroporto e o Porto foram parcialmente vendidos? Não acredito que tenha sido isto que aconteceu. Acho que tráta-se apenas de uma concessão por x anos. Peço humildemente que alguem me esclareça!!!!

    • E.Santos

      28 de Abril de 2011 at 18:51

      “Segundo o Ministro do Plano e Desenvolvimento, Agostinho Fernandes, foi criada uma sociedade privada para gerir e administrar o Porto e o Aeroporto internacional. A Sonangol detém 80% do capital social e o estado são-tomense 20%.”

      Penso eu que o Abel se enganou quando falou de propriedade. A propriedade pressupõe compra, venda por parte do Estado. Não houve uma venda, houve uma concessão a uma entidade privada. Foi o que eu entendi.

  25. Teresa

    28 de Abril de 2011 at 18:22

    Enfim, dito não se acredita. E querem que os chamem de doutores. Doutores não tomam estas decisões, doutores não vendem pais. Esses ignorantes não estão a pensar no futuro mas presente. O futuro dos seus filhos, dos seus netos quando eles já não estarão aqui, quando já não haverá um pê se quer do pais para se vender e eles engrandecerem-se. Este pais esta de cabeça para o ar e todos eles, os chamados dirigentes, todos eles devem ser postos na cadeia. Isto e o cumulo de pouca vergonha. Estes filhos da puta não tem vergonha e não pensam. Ha santomenses pelo mundo fora que poderiam contribuir e fazer algo para o pais mas eles continuam a empurrar e empurrar para meter esse gente. Somos oficialmente a decima terceira província de Angola. Que gente, não tem orgulho do seu próprio pais porque se tivessem não estaria a fazer esta estupidez toda. ENFIM!

  26. jorge cardoso

    28 de Abril de 2011 at 18:44

    primeiro vendam-se, depois o País.
    sem palavras…

  27. Teresa

    28 de Abril de 2011 at 22:18

    São Tome e Príncipe, 19 província de Angola. VERGONHA, VERGONHA, VERGONHA!!!!!!!!! São Tome e Príncipe a venda, quem quer comprar mais.

  28. Obama

    28 de Abril de 2011 at 22:24

    Caros leitores,

    Realmente cada vez fico mais abismado com as noticias em STP. O próprio ministro n sabe o montante que a Sonangol estará disposta a gastar…parece brincadeira!
    Com esse tipo de política e de dirigentes, nunca seremos um País livre, um País realmente independente.
    Empresas estratégicas do País entregues a empresa estrangeira, sem projectos de viabilidade e sustentabilidade económica e financeira. E o futuro meus amigos??
    Como é que iremos nos livrar desses acordos tão maus para STP??
    Um bem haja a todos!!

  29. 1982

    29 de Abril de 2011 at 1:37

    Se calhar era bom analisarmos esta situação fazendo analogias.

    STP, produz menos de 10% do que necessita para sobreviver, certo! Então se compararmos a escala de um individuo podemos estabelecer uma relação com alguém que ao longo do tempo foi ficando com a mente atrofiada, por culpa própria, e sem capacidade para confeccionar o que come, certo!

    Neste estado de saúde o normal é pedir ajuda para recuperar e ter uma nova vida, certo! Mas quem vem ajudar terá que desviar os seus recursos e perder outras potenciais oportunidades deixando de fazer outras coisas para nos vir ajudar (custo de oportunidade), certo! E ainda há o risco de não podermos cumprir com o acordado se a nossa capacidade de recuperação for reduzida (condições de retorno para o investimento realizado -organização a nível do ambiente administrativo, legal, etc) e a pessoa que investiu em nós pode ficar a chuchar no dedo, certo!

    Então ela exige compensações ou contrapartidas que lhe possa cobrir o risco e obter alguns lucros (ninguém dá nada a ninguém e já somos suficientemente crescidos, 36 anos),certo!

    Que tipo de ajuda devemos pedir? Terá que ser para onde realmente precisamos para podermos recuperar. Neste caso acho que é cirúrgico.

    Quanto a vergonha, devemos te-las sim, quando andamos a desgovernar de forma vexatória aos olhos da comunidade internacional. Até se virmos bem estivemos demasiado tempo em estado de graça, o que também teria contribuiu para agravar o estado de coisas.

    Agora é tempo de trabalhar a sério, aproveitar as vantagens diretas e indiretas das parcerias, melhorar as nossas competências e juízo para depois não virmos reclamar que os outros é que são os culpados das nossas “Gibelisses”.

    • 1982

      29 de Abril de 2011 at 5:54

      “por favor considere apenas o próximo comentário.”

  30. 1982

    29 de Abril de 2011 at 5:53

    Se calhar era bom analisarmos esta situação fazendo analogias.

    STP, produz menos de 10% do que necessita para sobreviver, certo?!

    Se compararmos a escala de um individuo podemos estabelecer uma relação com alguém que ao longo do tempo foi ficando com a mente atrofiada, por culpa própria, e sem capacidade para confeccionar o que come, certo?!

    Nestas situação o normal é pedir ajuda para recuperar e ter uma nova vida, certo?!

    Mas quem vem ajudar terá que desviar os seus recursos e perder outras potenciais oportunidades deixando de fazer outras coisas para nos vir ajudar (custo de oportunidade).

    E ainda há o risco de não podermos cumprir com o acordado se a nossa capacidade de recuperação for reduzida (condições de retorno para o investimento realizado -organização as condições a nível do ambiente administrativo, legal, político, etc).

    E a pessoa que investiu em nós para não ficara a chuchar no dedo ela exige compensações ou contrapartidas que lhe possa cobrir o risco e obter alguns lucros (ninguém dá nada a ninguém e já somos suficientemente crescidos, 36 primaveras),certo?!

    Que tipo de ajuda devemos pedir? Terá que ser para onde realmente precisamos para podermos recuperar. Neste caso acho que é cirúrgico.

    Quanto a vergonha, devemos te-las sim, quando andamos a desgovernar de forma vexatória aos olhos da comunidade internacional.

    Até, se virmos bem, estivemos demasiado tempo em estado de graça o que também teria contribuiu para agravar o estado de coisas.

    Agora é tempo de trabalhar a sério, aproveitar as vantagens diretas e indiretas das parcerias, melhorar as nossas competências e juízo para depois não virmos culpar os outros das nossas “Gibelisses”.

  31. FM

    29 de Abril de 2011 at 7:53

    Já ouvi dizer que o Porto de Luanda é um caos, onde impera a desorganização e a corrupção. Espero que não importem esse Know-How para STP.

  32. Jucilene

    29 de Abril de 2011 at 8:08

    Dá graça esta venda. Angola não tem um aeroporto nem porto de jeito e querem gerir os dos outros? O resultado não tardará em chegar (espero que não).

  33. Joe

    29 de Abril de 2011 at 9:43

    Mais uma vez.

    Agora com menos coração e com mais razão, cabeça.

    Ao longo do artigo há duas asserções ou afirmações que podem ser contraditórias se não houver esclarecimentos adicionais pelo Téla Non. São elas:

    1 – “…foi criada uma sociedade privada para gerir e administrar o Porto e o Aeroporto internacional. A Sonangol detém 80% do capital social e o estado são-tomense 20%”.

    2 – “Para além de ser o novo proprietário do único porto e aeroporto internacional de São Tomé e Príncipe, a petrolífera angolana…”

    Afinal, trata – se de uma sociedade privada para gerir e administrar os empreendimentos ou trata – se da venda dos mesmos?

    A sociedade será proprietária ou concessionária? Se concessionária, por quanto tempo?

    Intuitivamente pode – se pensar, não quero utilizar o termo imaginar, que a Sonangol vai investir um montante relativamente generoso:

    Que que garantias terá ou quem lhas dará, para a recuperação do seu dinheiro?

    No meu anterior post, falei da canalização dos escassos recursos para o consumo e de “outros países que tinhamos como referência também o fizeram, utilizando fundos europeus e, hoje, tem que engolir a pílula amarga do FMI”. A verdade é que há tendência sempre para imitar – se o que parece e, poucas vezes o que é bom.

    Recentemente o Sr Jorge Sampaio, ex PR de Portugal, expressou ideias e sentimentos que poderiam ser resumidos do seguinte modo: É fácil dar largas a manifestações de sinais exteriores de riqueza assim como parece ser cómodo, fácil, emitir opiniões sem ponderar.

    Ao levantar estas questões, espero poder contribuir para, independentemente de quem fizer, o que deve ser, seja bem feito e nós adoptemos outra postura: A de um Povo pequeno no tamanho da população mas grande no espírito!

    Bem hajam!

  34. Filipe Samba

    29 de Abril de 2011 at 10:37

    Os 500 anos de exploração ainda vivem na memória dos mortos e na dor dos feridos.

    Estamos a falar da comunidade que habitava nas Sanzalas (Barracas), que mais não eram que uma prisão de portas abertas.
    A história é um conjunto dos diferentes acontecimentos da vida de um povo, bem como de hábitos e costumes.

    Angola é um estado independente assim como São-Tomé e Príncipe, mas não nos esqueçamos da irmandade que une os dois países. Ex: Existe uma comunidade em São-Tomé e Príncipe que fala o Kimbundo, Imbundo e outras línguas originais de Angola.

    Foram os seus antepassados que pegaram na picareta para a plantação dos viveiros, de cafezeiros, cacaueiros.
    Os comerciantes de São Tomé eram os principais interessados tanto na exploração do reino do Congo como de Angola. Assim, a maior atenção recaiu evidentemente no comércio de escravos.
    As relações de parentesco dos roceiros com Angola são conhecidas, baseiam-se na descendência.
    Apelo a uma boa interpretação da nossa História, só assim poderemos viver na harmonia.
    A culpa deste ocultamento de um aspecto importante da nossa História parte de pseudo-historiadores e de alguns políticos, que nunca falam com clareza ao povo.
    Uns dizem Gabão, Tonga, Jesuíta, o que significa descendentes de Angola

  35. J.Oliveira

    29 de Abril de 2011 at 11:13

    Muitos comentaristas dizem que Angola possui porto e aeroporto altamente desorganizados. Isso até pode ser verdade. Mas essas unidades certamente não são geridas pela SONANGOL. Ou são?

    Se forem, aí sim será o caos para STP.

    Os acordos assinados assinados é que não devem deixar margens para que isso aconteça.

    • Ovumabissu

      29 de Abril de 2011 at 13:16

      Vamos lá ver se deixamos de gritinhos de indignação que nada resolvem.

      Acho que os angolanos é que deviam estar indignados com os investimentos malucos que a Sonangol tem feito, quer em STP, quer em Portugal. Se fosse angolano estaria revoltadíssimo com a forma como os recursos de Angola estão a ser malbaratados.

      A notícia que estamos a comentar, tal como já foi reconhecido por alguns intervenientes, tem imensas lacunas. É concessão? É venda? Se for concessão, é por quantos anos? Quais as obrigações (financeiras, nomeadamente) da Sonangol? Quais as nossas? Penalizações por incumprimentos. Contrapartidas… Sem essas informações não podemos garantir que STP fez, ou não, um mau negócio.

      Não deixa de ser curioso que o governo regional do Príncipe fez a mesma coisa com o porto e aeroporto do Príncipe, com parceiros “mais duvidosos” e não vi todo este coro de protestos.

      A Sonangol hoje não é apenas a empresa pública angolana de exploração de petróleo. É, cada vez mais, uma espécie de fundo soberano de Angola. É uma agência financeira onde o governo de Angola reflecte a sua política interna e externa de investimentos. É o braço financeiro do estado angolano.

      Assim como não tem “know-how” de gestão de infraestruturas (portos, aeroportos, etc.), a Sonangol também não tem competência para gerir bancos, empresas de telecomunicações, etc.

      Portanto, o negócio do porto e aeroporto de STP tem, do meu ponto de vista, cariz essencialmente financeiro. Provavelmente a Sonangol irá contratar profissionais que, esses sim, irão garantir o sucesso da operação. Pode até ser que alguns sejam santomenses.

      Preocupa-me sobretudo a política da Sonangol quanto a subcontratação de serviços (estiva, por exemplo), em que, aí sim, deve estar salvaguardada a participação de empresas geridas e controladas por santomenses. Era importante sabemos mais sobre o modelo de negócio contratado com a Sonangol.

    • João Reis

      11 de Setembro de 2013 at 17:19

      A Sonangol é o braço financeiro do Estado Angolano que estende a sua participação à outros segmentos de negócio, onde achar probabilidade de lucro. Por via disto e sabendo que os negócios são celebrados com vista a obter vantagens mútuas (não significa equitativa), sabendo do aperto financeiro de STP, uma vez mais e sempre, Angola vem em “socorro” de STP no sentido de para lá do negócio puro e simples, estabelecer parceria estratégica para as partes. Em outras esferas, Angola já pagou o salário da função pública de STP, já apoiou as Forças Armadas de STP, enfim.

  36. E.Santos

    29 de Abril de 2011 at 12:15

    Verdade seja dita, grande parte dos comentários aqui deixados denotam mais uma certa “dor de cotovelo” do que propriamente uma análise racional dos factos.
    Mais triste ainda é imaginar que pessoas que vivem em países alheios e que clamam muitas vezes por oportunidades nestes mesmos países que escolheram para viver, consigam ser tão nacionalistas quando se trata de falar do seu país, a ponto de preferirem permanecer na inércia do que perspectivar algum desenvolvimento que seja.
    Meus caros,não se fazem omoletes sem ovos. E em vez de estarmos sempre a pedir temos de aprender a trocar. Dar o que temos para receber o que precisamos sem dever nada a ninguém. A nossa capacidade de agir sozinhos é baixa, quase nula. Sejemos realistas.
    A concessão foi feita a Sonangol, uma empresa Angolana e talvés por isso a vossa dor**. Mas poderia ter sido a outra qualquer que manifestasse o seu interesse em investir nesta oportunidade de negócio. Uma ANA por exemplo. Estamos como se costuma dizer “numa aldeia global”.
    Mas não podem negar que a Angolana Sonangol é hoje uma empresa multinacional de referência. Tém várias participadas e está presente em vários pontos do mundo (Angola, Portugal, Estados Unidos, Cabo Verde,São Tomé e Príncipe, Iraque e por aí fora) e com um forte projecto de expansão. E diga-se de passagem, é uma das empresas Angolanas que mais investe em Capital Humano.
    Mas a bela maneira São-tomense, de pobre e mal agradecido, ou de não faz e nem deixa que os outros façam, em vez de olharmos esta parceria como uma lufada de ar fresco para o país, preferimos mesqeuinhamente limitar-mo-nos a nossa dor de cotovelo.
    A discriminação irracional é um entrave ao desenvolvimento. Por isso opto sempre por pensar como os Franceses. Não importa a cor e nem donde vêm, se for bom para o país e se puder acrescentar valor, então já são Franceses. Senão, aí sim são escurassados sem dó nem piedade, mas de forma pragmática.
    Por isso, meus caros, em vez de estarem todos tristes porque se “vendeu” o país, pensem no investimento que pode ser feito em infra-estruturas para o país, nos postos de trabalho que podem ser criados e que permitirão o regresso a casa de mais quadros hoje na diáspora, na aprendizagem e na troca de experiência que de alguma forma poderá enriquecer-nos, nos ganhos em lucros e impostos que o estado vai arrecadar e por aí fora. A par disso, peçam ao Estado que seja exigente, que salvaguarde os interesses do país e do povo nesta parceria, e que exerça o controle necessário para garantir o bom funcionamento desta nova entidade.
    Tudo isto, se for feito de forma responsável, vai de certeza reverter a favor dos São-tomenses.
    E deixem-se disso de ser mesquinhos. Não nos levou a lado algum nestes últimos 36 anos e não vai levar mais. Pensem nisso.

    • Virtual

      30 de Abril de 2011 at 12:49

      Não concordo quando diz que é a dor de cotovelo a razão de fundo das críticas.

      Repara que tal como eu, a crítica não é dirigida à Sonangol em si. O que se está a aqui a criticar é o estado das coisas a que chegamos em STP. A nossa situação agravou-se pela incapacidade dos nossos decisores nacionais de darem resposta a má gestão que vigora e sempre vigorou na ENAPORT, ENASA e EMAE. Todos (os governos) assistiram a má gestão destas empresas ao longos dos anos e a verdade é que não conseguiram apresentar nenhuma solução efectiva.

      E depois, acredito que mesmo para ti que agora aconselhas para deixarmos, também, de mesquinhices não aceitarias de qualquer forma a concessão da administração das “portas” da tua vivenda ou casa entregues a “forasteiros” apenas porque têm capital financeiro para investir. Certo?

    • vugu-vugu

      1 de Maio de 2011 at 11:35

      Quando você um chalé na cidade, já não tem dinheiro para manter esse chalé, o que faz? Pinta de branco, arrenda para branco e vai viver numa humilde casa nos arredores da cidade, certo?

      Ora, bem é o que acabamos de fazer com o porto e aeroporto.

      Subscrevo a opinião de muitos que este negócio não tem nada de extraordinário, nem constitui uma perda de soberania.

    • E.Santos

      1 de Maio de 2011 at 15:37

      Meu caro, aceitaria sim, se fosse para não morrer de fome e ter de dar de comer aos meus filhos. Aliás, todos nós sujeitamo-nos a “n” coisas quando se trata de garantir a nossa sobrevivência.E você não deve fugir a regra de certeza. Diz o velho ditado São-tomense “Michidage só fé muala vé bá tê omem”*
      O que nós temos de fazer em STP agora é parar de chorar sobre o leite derramado e olhar para frente, para o futuro.
      O mal já está feito, paciência. A questão hoje é “o que podemos fazer para não degradar ainda mais e conseguirmos nos erguer”.
      Aí, em vez de saudozismo, dor de cotovelo, mesquechice, nacionalismo ou seja lá o que for que motiva estas reações, e que em nada vão melhorar as nossas vidas, vamos ao menos olhar para esta concessão com algum optimismo e procurar cada um de nós ajudar de alguma forma, directa ou indirectamente, para garantir que conseguimos pelo menos salvaguardar aquilo que são os nossos interesses. E olha que não são poucos.

      * OBS: Desculpa o diatecto mal escrito. Mas espero que tenham percebido o que quis dizer.

    • António Veiga Costa

      30 de Abril de 2011 at 16:08

      Pois é, ESantos, concordo plenamente.
      O que acha muito contraditório é que qdo Patrice Trovoada falou em ampliar o leque de parceiros, houve grita geral em defesa de nosso grande parceiro Angola.
      Pelo que tenho analisado, Angola só tem respeito na hora de injetar dinheiro para campanha política.

    • Nancy

      7 de Abril de 2013 at 18:56

      Marvin, o problema e9 que no nosso coienntnte he1 poucos partidos democre1ticos e que dependam dos seus membros e simpatizantes. A maioria dos partidos africanos e9 uma pertene7a dos seus ledderes. Se3o os ledderes que decidem ou ne3o em abandonar a liderane7a. Eu costumo recomendar a leitura deste relatf3rio: Political Parties in Africa: Challenges for Sustained Multiparty Democracy – Africa Regional Report Based on research and dialogue with political parties.O caso de Jose9 Eduardo dos Santos deve ser conscieancia pessoal quanto ao que pode acontecer-lhe se teimar ou simplesmente uma te1ctica para acalmar as coisas je1 que ele este1 sendo abertamente contestado por angolanos, sobretudo a camada juvenil. Os membros do MPLA muitos deles oportunistas como acontece em Mocambique, podem desejar a permaneancia de JES porque e9 uma estrate9gia de subsisteancia – A livehood strategy.

    • Joe

      4 de Maio de 2011 at 9:45

      “Raison d’ Ètat?

  37. FM

    29 de Abril de 2011 at 14:43

    ENCO, Porto de Mar, Aeroporto Internacional, EMAE … já não há muito mais … O cerco se fecha.

  38. Carlos Ceita

    29 de Abril de 2011 at 14:47

    Meu caro Virtual o que disse antes é apenas a definição ou se quiser conceito geral do que deve ser um investimento nos aeroportos e portos. Este conceito e a sua importância são validos tanto para São Tomé e Príncipe como para qualquer outro país do mundo. Acho prematuro afirmarmos se investimento agora anunciado pelo governo vai dar frutos ou não o tempo encarregar-se-á de responder as nossas inquietações.
    Mas de uma coisa lhe garanto estamos em democracia e este Governo não é eterno se ao fim dos 4 anos não mostrar resultados satisfatórios sabe que vai ser penalizado pelo povo. E cabe também aos partidos alternativos e a sociedade civil serem mais activos e exigentes em termos de propostas e soluções. Pelo menos a associação dos economistas tem desempenhado este papel.
    Abraços
    Um bem haja para ti também

  39. Bodon Culu

    29 de Abril de 2011 at 15:37

    Angola está na lista negra da aviação internacional há anos. Como podem eles vir salvar o nosso aeroporto?
    Huumm, há qualquer coisa que não encaixa muito bem!

  40. António Veiga Costa

    29 de Abril de 2011 at 16:00

    1982 e Filipe Samba,
    os únicos comentários que valeram à pena.

    • FM

      29 de Abril de 2011 at 20:17

      Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena. “Fernando Pessoa”

    • António Veiga Costa

      30 de Abril de 2011 at 16:13

      Pois é FM, Fernando Pessoa foi um grande poeta, mas tenho certeza de que não entendia nada de economia.

  41. DiasporaDiz:

    29 de Abril de 2011 at 17:34

    Chocados,tristes e revoltados; apos tomarem conhecimentos do problema e da situaçao dos dois jovens irmaos gemeos e filhos da naçao saotomense.

    Decidiram gritar junto aos mesmos o som da gigantesca trombeta ,de modo a TODA A CLASSE POLITICA DE STP E NAO SO,ouvirem o som de desespero do seu povo.

    Em solidariedade aos nossos irmaos ficou decidido:- Se no caso o governo,partidos politicos e ou candidatos as presidenciais ,pessoas de boa vontade com poder financeiro e influente deste pai´s; nao procurar de forma urgente solucionar o problema dos jovens;(enviando-os para um Centro Hospitalar Clinico especializado no exterior)para os devidos tratamento;Muitos Cidadaos Eleitores Saotomenses radicados em ortugal,Angola,Guine Equatorial,Gabao e mesmo S.Tome e Principe…;

    -FICA COMO ALERTA “NAO IRAO VOTAR NAS PRESIDENCIAIS DE JULHO PROXIMO.

    O POVO DE S.T.P,TAMBEM TENHEM DIREITOS A RECEITAS DO PETROLEO

  42. keny dos santos ferreira

    29 de Abril de 2011 at 21:18

    é muito triste ver tipo desses comentários.,principalmente quando um cidadão torna emigrante para ajudar o seu pais. ABAIXO A CORRUPÇÃO.

  43. Ovumabissu

    29 de Abril de 2011 at 22:13

    Abel,

    Ou bem que fazem “moderação” atempada ou então o melhor é desistir de “moderar” e deixar fluir as mensagens.

  44. BARÃO DE ÁGUA IZÉ

    30 de Abril de 2011 at 0:21

    Onde está o orgulho e a independência dos Sãotomenses? Para que serviu a Independência de STP? Angola é um País com interesses próprios e São Tomé e Principe
    deveria ser um Pais orgulhoso de si próprio, mas parece que perdeu capacidade para ter personalidade e viabilidade como Estado. Por mais que sejam os laços que ligam Angola a STP, há acordos que podem parecer a venda ao diabo. A Sonangol pode comprar tudo no Mundo mas não deve comprar alma dos Sãotomenses. A barafunda, incompetência, suspeições, boatos e conflitos permanentes entre os orgãos institucionais levou a esta desgraça: São Tomé e Principe “vende-se” a quem der mais!
    Rever com urgência a Constituição e prepara-la para o Presidencialismo (democrático), para STP ganhar tempo para a recuperação da sua dignidade.

  45. BARÃO DE ÁGUA IZÉ

    30 de Abril de 2011 at 0:25

    Quem ofereceu no tempo colonial ao Governo da altura, os terrenos onde agora está o aeroporto? Foi um Sãotomense.
    E agora a Sonangol, empresa de Angola poderá ficar dona de toda a area?

  46. H. A. Azimute

    30 de Abril de 2011 at 2:30

    “Nesta panela” que é S.T.P. os ingredientes que temos utilizado para confeccionarmos os nossos alimentos, neste caso o (destino) são: desvios de fundo, negócios obscuros e ruinosos, enriquecimento ilícito, falta de patriotísmo, individualismo exacerbado, e uma justiça encalhada. Tudo isto misturado nessta mesma “panela”, que já vem cozinhando à 36 anos, está a nos ser servido agora, em forma de cozido a moda sonangolesca.
    Como inverter estas situações e aberrações? Quem cala consente, reza assim a história, daí a necessidade de nos unirmos, porque a união faz a força, denunciando e manifestando quando não estivermos de acordo, e agirmos quando não somos ouvidos (democracia participativa). Os algozes deste povo, é sabido que não têm vergonha nem escrúpulos, daí a necessidade da nossa participação activa e firme na luta pela nossa dignidade como povo. Este calvário sem fim a vista, em que vive o povo S. Tomense, é em grande parte, a margem de manobra que os cidadãos desta terra, tem dado sem nenhuma exigência, a políticos miseráveis que nos tem dirigido.

  47. Bejunto Aguiar

    30 de Abril de 2011 at 23:36

    Caros Amigos e compatriotas,

    What is the fussy about? Entendo perfeitamente os sentimentos nacionalistas e patriostismo em relação a noticia em causa. Mas temos que ver as coisas tal como elas são:
    Primeiro: É perfeitamente normal privatizar o aeroporto e o porto em STP. Mesmo que fosse na proporção 99% para 1% a favor da Sonangol. Não vejo mal nenhum nisso. O imporante são as contrapartidas que daí advem. O estado achou por bem ficar com uma quota representativa. Não se entende bem o porquê dos 20% e porque não 15% ou 25%, por isso explicações precisa-se.

    Segundo: Do ponto de vista estritamente empresarial, nenhuma outra empresa investiria num aeroporto em ruínas que recebe menos de uma dezenas de voos semanais. Repito menos de uma dezena. Por isso ponham na cabeça que o aeroporto de STP não é economicamente viável e neste contexto, a Sonangol esta a fazer-nos um favor. Ou melhor o nosso governo conseguiu um bom negócio.

    Terceiro: O unico senão em relação a essa noticia é que eu não reconheco em Sonangol uma empresa com competencias para gerir um aeroporto ou porto. A Sonangol é super desorganizada, burocratica,demasiado grande e por isso ineficiente. Mas Sabemos que o modelo de negócio da Sonangol basea-se sobretudo em Joint Venturas com empresas bem reconhecidas com bons conhecimentos técnico na áre. Por isso espero que tenhamos um aeroporto funcional daqui por algum tempo porque o que temos neste momento envergonha-me. Preferia 30 mil vezes o antigo onde conseguia meter a cabeça quando chovesse.

    Quarto: STP é um país falido. Somos uns pedientes compulsivos. Produzimos apenas 20% do que consumimos. Se quiserem ser nacionalistas, comecemos então a produzir mais porque de nada serve ser nacionalista e depender economicamente dos outros.

    Ja agora para os Directores da Sonangol…. para quando Sonangol STP ? Faria mais sentido não?

    Bejunto

    • E.Santos

      2 de Maio de 2011 at 7:42

      Caro Bejunto.
      Permita-me discordar de si, só numa coisinha. Do ponto de vista empresarial o Aeroporto de S. Tomé é um bom négocio e económicamente viável. Não como está neste momento, obviamente, mas com uma injecção de capital e uma forte reestruturação, vai lá. A Sonangol não está a ser parva, longe disso.
      O negócio dos aeroportos não se limitam apenas a recpção de passageiros que entram no país. Mas ainda que fosse, nós só não recebemos mais aviões porque o nosso aeroporto não oferece segurança e nem serviços básicos.
      Todos sabemos que STP tem uma posição geográfica que lhe favorece, e basicamente será com esta parte que vamos entrar nesta parceria. Só para ter uma ideia, muitas companhias gostarim de parar em STP para abastecer, mas infelizmente hoje não temos esta capacidade. Se pensar que o aeroporto é reabilitado e a Sonangol põe lá o combustível aí então já teremos mais aviões a aterrar em STP para reabastecer. A partir daí temos todo um conjunto de serviços que são prestados em terra e a taxa de permanência que é paga. Hoje se reparar todas as companhias que se deslocam para STP viajam com os seus técnicos a bordo. Porquê? Porque STP também não tem esta valência. Colocando a área de manutenção de aeronaves em pleno funcionamento vamos poder oferecer também este serviço. Depois há a questão do espaço aéreo. Muitos aviões têm necessidade de sobrevoar o espaço aéro São-tomense e isto devidamente controlado rende-nos dinheiro. E mais, com um aeroporto a oferecer segurança, provavelmente vai aumentar o número de escalas em STP e aí entra o serviço de Handling. Depois há a restauração o comércio e por aí fora que deverão gerar valor.
      Por tudo isso, não acho que o nosso aeroporto não seja viável. Nós, sozinhos é que não temos capacidade de o viabilizar. E daí a importancia das parcerias. Nós entramos com a nossa localização geografica privilegiada e eles entram com o dinheiro. Um sem o outro não renderia nenhum a nenhuma das partes, mas juntos podem render bastante.O mesmo se pode dizer em relação ao porto, num país que se quer que venha a ser uma plataforma de prestação de serviços da região.
      Além disso há outra questão que não se fala mas que é também importante. Tem a ver com o controlo da imigração em STP. Para Angola é muito importante o controlo da imigração em STP, aliás há quem diga que até hoje não existe livre circulação entre STP e Angola porque o controlo da imigração em STP é muito fraco. Numa parceria com o Estado nos Portos e Aeroportos que são os pontos de entrada para o país, esta questão pode ficar solucionada. Angola quer ter o controlo da região, óptimo. A nós cabe-nos a possibilidade de entrada livre num país em franco crescimento e que pode proporcionar inúmeras oportunidades aos São-tomenses particularmente numa altura em que a Europa está-se a esgotar.
      As oportunidades de emprego que se criam com esta parceria e as que podem advir de uma livre circulação entre os dois países é benéfica para os STP.
      Estes sim são os aspectos em que temos de pensar quando ouvimos falar numa parceria deste cariz em vez de continuar a chorar os 36 anos de desgovernação e insistir no nacionalismo descabido. A Globalização é um facto e quem não se abrir ao mundo fica para trás.

    • Bejunto Aguiar

      2 de Maio de 2011 at 11:09

      Caro E Santos,

      Falando assim também eu estaria de acordo consigo, fosse a reestruturação do nosso aeroporto tão profunda. Fossem outros aspectos do país mais desenvolvidos. O que descreve encaixa perfeitamente na zona de prestação de serviços que alguns ja preconizaram ha algum tempo, não só ao nivel aero-portuário mas também da zona franca, paraísos fiscais, laboratórios astronómicos, centro de comunicação por ai fora….

      Mas não me parece que seja o caso. Pelo que sei a parceria resume-se apenas numas obras de melhoramento e não contempla alterações de fundo que possam depois transformar STP na plataforma de serviço que menciona. De outra forma seria impossivel concluir as obras em 1 ano como referiu o Dirigente da Sonangol. Alias o plano de investimento para os dois projectos está muito abaixo de 100 milliões de Dólares. E convenhamos que para um porto e aeroporto isso não serve para nada.

      Depois, única experiência que a Sonangol tem na área é apenas a Sonair de resto não vejo competencias da Sonangola em relação aos investimentos propostos.

      O outro aspecto que isto é um tabuleiro de xadrez e as jogadas são altas. É que A Sonangol é uma especie de bombeiro ou tapa furos se quiser do JED e está com isso unica e exclusivamente a receber as ordens e assim ajudar JES no seu objectivo. Imagino que a Sonangol preferia concentrar no core business (petroleo) e não se distrair com negócios marginais e secundários.

      Angola tem interesses enormes em relação a STP. O problema não se trata apenas de STP mas sim de fazer frente a Nigeria e Guine Equatorial e por conseguinte ter maior influencia na região economica e quiças militarmente. E para isso a localização de STP sempre foi muito importante para Angola.

      Em relação a emigração. Não ha melhor país para se controlar a emigração do que páises insulares como o nosso. Por isso não me parece que seja esse o caso. Depois os Angolanos ja não morrem de amores pelos emigrantes Saotomeneses como acontecia ha alguns anos. Mais ainda, ha o problema da reciprocidade quando se fala de livre emigração. Para Angola absorver 200 mil pessoas não seria tão difícil dada a dimensão do país e da sua economia. No caso de STP já não poderia dizer o mesmo. Para além disso Angola tem sérios problemas socio-económicos e a contestação esta a aumentar exponencialmente.

      Seja como for só vejo vantagens para STP nesta parceria com Sonangol, até porque prefiro uma parceria com Angola na exploração do Petroleo ou seja la o que for do que com a Nigeria que para mim é o pior aliado que STP alguma vez poderia ter. Dos nigerianos eu quero distancia.

      Bejunto

  48. Fausto

    1 de Maio de 2011 at 16:53

    Bom, tudo bem. Na verdade quando quem gere uma determinada como se vem gerindo STP, sabemos todos o resultado. So espero que os nossos filhos possam fazer algo diferente, pois com esse andar nos proximos anos, mais cinco anos, por exemplo, começaremos a vender os homens, pra servirem de escravos, pois jà nao nos resta nada. Andar, vai ser proibido, enfim.

  49. Jõao Paulo

    1 de Maio de 2011 at 19:56

    Estamos perante um teatro nacional, 12 de julho vamos comemorar 37 anos de indepedencia teoricamente, mas na pratica estamos depedentes. Não sei de tomamos indepedencia no asiago ou nossos politicos nao tenhem capacidade de gerir a nação, mas uma coisa posso diser estamos num pessimo caminho. 36 anos de indepedencia nossos politicos andaram a irequecer e esquecendo dos intereses da nação. Goxtaria de saber a onde esta receitas das negociações de blocos petrolefero, cadei ajudas externas feitas por Taiwan, e outros países. Estamos vivendo numa politica fechada k um numero de individuo estao sempre num poder filho dos Senhores Doctores, ditos letradosk estao assassinar nosso glorioso País.

    Deus tenha pena de Santomé.

  50. Roberto Carlos

    2 de Maio de 2011 at 10:16

    Há decisões importantes do País que não podem ser a belo prazer dos Governos.

    Devemos ter atenção a variedissimas privatizações que ocorrem com os sucessivos governos.

    Vejamos:
    Sonangol( Angola )—> Enco
    Sonangol ( Angola —> Aeroporto Internacional
    Sonangol ( Angola )—> Porto de Ana Chaves
    Sonangol ( Angola )—> STP-Airways
    Sonangol( Angola )—> Emae
    Telecom (Portugal)—-> CST ( patrocinador de Benfica)
    CGD ( Portugal )—> Bistp
    Empresas Financeiras de uma forma Geral—-> Estrangeiros
    Pestana ( Portugal )—>Hotel Pestana
    Os líbios—> Roça Monte café

    Faltam:
    -Empresa dos correios
    -Guarda Costeira
    -Forças Armadas
    -Ordem interna
    -Migração e Fronteira

    ”Muitas coisas na vida são mais importantes do que o dinheiro, mas custam tão caro…”

    Estão mais uma vez a roubar-nos nas nossas barbas…..Que patetice da nossa parte. Cada povo tem o dirigente que merece.
    Mas uma vez, vamos ser escravizados. Desta pelos nossos irmãos Angolanos. Que sorte ter nascido em são tomé e Príncipe.

    Haver vamos…

    • Bejunto Aguiar

      2 de Maio de 2011 at 13:21

      Caro R Carlos,

      Eu chamaria ao seu comentário uma propaganda maliciosa se nao vejamos:
      Pestana foi um investimento de raíz e diga-se de passagem deu ao país as melhores estruturas ao nivel de hotelaria. Cria dezenas de empregos e oferece uma visibilidade enorme para STP atravez dos operadores turisticos.

      BISTP: nunca existiu antes e é mais um investmento directo da CGD. Por ventura a melhor instituição bancaria em STP

      As outras empresas como a CST, Porto Ana chaves, STP airways, Emae ou a Enco… faz apenas uma analize dessaas empresas no passado e chegara a simples conclusão que essas empresas sozinhas não funcionam. O pais não consegue gerir essas empresas e não tem condições financeiras para tal. O Exemplo da Enco por exemplo. Veja o valor acumulado da divida da Enco. E se ela não for subsidiada contaria se o numero de pessoas que conseguiriam suportar o preço da gasolina em STP.

      CST..sem a PT seria um desastre.

      Em relação a forças armadas…. Dê me uma razão plausivel para se continuar a gastar o que se gasta com as forças armadas em STP. Defesa das nossas aguas territoriais não existem, equipametos não temos, guerra com os nossos visinhos? mmesmo que a houvesse não fariamos nada….

    • Kundu Mula Vé

      2 de Maio de 2011 at 14:33

      A pior forma de escravidão é a preguiça.

      Se os santomentes tivessem sido alguma vez escravizados talvez dessem mais valor à liberdade.

      Talvez trabalhassem mais e falassem menos.

      Como quase tudo, bem ou mal, nos vem cair aos pés, de mão beijada, temos estes fricotes do coitadinho do aleijadinho (com todo o respeito pelos por estes desafortunados).

      Vamos é trabalhar e não deixar que seja a preguiça (física e mental) a conduzir-nos.

      É só lamentações e choraminguices. Que raça de gente!

      Angola já teve presença militar forte (mais de 10 anos!) em STP e nem por isso o país perdeu a independência. Também nessa altura ouvi choros, baba e ranho que iam tomar a terra, colonizar e não sei mais quanto. Esse facto pode ter retardado (uns 2 ou 3 anos) mas não impediu a democratização do nosso país. Há alguma herança visível da presença dos “faplas” em STP?

      Angola é uma terra gigantesca que não tem braços suficientes para trabalhá-la, vai estar preocupada em colonizar STP? Angola tem presença fortíssima na R.D.Congo, país enorme e riquíssimo, vai estar preocupada em colonizar STP? Há que ter alguma noção e medida das coisas.

      Nós gostamos de ver cobra preta onde nem lagartixa ou osga existe.

      Costumo dizer aos meus amigos angolanos que não é STP que é 17ª (ou 15ª ou lá o que é de Angola), mas sim exactamente o contrário. Bem vistas as coisas, a quantidade de descendentes de santomenses colocados na alta direcção do estado angolano coloca-nos numa posição única. Pena é que a gente não saiba tirar partido (de forma positiva e não oportunistas) destas relações de parentesco.

      A interdependência é hoje bem mais importante que a independência. Precisamos criar interdependência com os nossos parceiros “core”: Angola, Portugal e (gostava que assim fosse) Brasil. Com essa triangulação atlântica (que faz parte do nosso ADN) resolvemos 90% das nossas questões de posicionamento no mundo e de desenvolvimento.

      A nossa mania das grandezas faz com que a gente se disperse num emaranhado de relações pontuais e de cheque não mão (dinhero na mon costa na tchon, como dizem os cabo-verdianos), sem qualquer conteúdo estratégico ou duradouro.

      Temos que ter parcerias em que se algo nos acontecer o nosso parceiro também sofre. Se ganhamos o parceiro ganha, se perdemos o parceiro perde. Quando assim não é temos apenas dependência.

    • Kundu Muala Vé

      2 de Maio de 2011 at 15:17

      Gralhas:

      10º Parágrafo, 5ª linha: é bem “(de forma positiva e não oportunista)”;

      12º Parágrafo, 2ª linha: é bem “cheque na mão”

    • Bejunto Aguiar

      2 de Maio de 2011 at 17:58

      Kundu,

      não podia estar mais de acordo. Infelizmente somos uma raça difícil. A culpa como dizia o outro se calhar é dos colonos 🙂

    • Kundu Muala Vé

      3 de Maio de 2011 at 13:54

      Obrigado Bejunto.

      A única culpa dos portugueses foi não terem escolhido gente melhor (seja de Portugal, seja de África) para povoar (colonizar) as ilhas. Foi aí que falharam redondamente.

      STP nunca foi o que Portugal sonhou (para o bem e para o mal). Tirando os episódios do açucar (Sec. XVI e XVII) e do cacau/café a partir do séc XIX, STP sempre foi uma desgraça, um desgoverno. Só atraía desesperados, frustrados, oportunistas e gente desafogada.

      Com este “pedigree”…

    • Politico da Elite Corrupta de STP

      2 de Maio de 2011 at 16:11

      Só resta privatizarem o hospital Ayres Menezes e cemitério de “Gonga”, cemitério de São João não, porque já foi privatizado pelos senhores políticos de STP para enterrar os seus familiares e eles próprios.

      “Ainda bem que Deus fez morrer”

    • Kundu Muala Vé

      2 de Maio de 2011 at 18:15

      Se isso se revelar a melhor solução para gerir estas instituições/infraestruturas… não vejo qualquer obstáculo.

      Não se fixem na posse das coisas mas sim na capacidade de intervenção/decisão e fazer avançar.

  51. Cwa Tela

    2 de Maio de 2011 at 19:53

    Acho melhor deixamos de reclamar tanto.
    Á 36 anos que estamos a dar cabo desse pais, Negocios fantasma,ROUBO serviços de má fê para prejudicar uns e beneficiar outros e que até hoje não deram frutos e nunca chamaram responsabilidade aos maufeitores. O sistema etsa tão danificado que estamos sempre a pedir esmola.BASTA.

  52. couve -flôr

    3 de Maio de 2011 at 11:55

    o que faltava agora é pinto ganhar as presidenciais….e voltavamos no tempo do partido unico.

  53. Tio Castro

    3 de Maio de 2011 at 14:33

    Esse governo está fazendo o que o Colonizador português já iniciou, com a povoação das ilhas pelos escravos vindos de Angola. Agora é a povoação da economia com as Empresas vindas de Angola. É uma colonização por outra.
    Porque não dar rédea do que está sendo mais difícil de se enfrentar agora (a Exploração do Petróleo) ao SONANGOL(Angola)? Acho seria de melhor valia. Eles entendem mais disso do que nós. Falam a mesma lingua que nós. E tem mesmo sangue que nós.
    Antes assim do que à outros estranhos mais estranhos ainda. Se já provamos que não podemos, então que assim seja….

    • Virtual

      4 de Maio de 2011 at 9:27

      Mas sabes, nisso do Petróleo o são-tomense tal como o português arrumado em Chico esperto que gosta de viver a grande a francesa deram preferência aos forasteiros que estão a ganhar balúrdios a custa dos nossos recursos em troca de pequenas esmolas!

      E olha que exemplos não faltam aos nossos “dirigentes”, os tipos atrapalham por qualquer ninharia, veja só o caso dos 5 milhões de dólares que o Brasil deu a título de crédito ao país para compra de produtos alimentares!?

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