Economia

Entre 2009 e 2010 Portugal recebeu 141,5 milhões de euros em remessas enviadas pelos seus emigrantes nos países membros da CPLP

A notícia é do Jornal português Público. Segundo o artigo do Público, o valor das remessas enviadas pelos portugueses a trabalhar em Angola continuou a subir em 2010, aumentando, num ano, 30,34%, para 134,9 milhões de euros.

A progressão, embora a um ritmo menor do que o crescimento verificado entre 2008 e 2009, impulsionou a subida do valor das remessas de emigrantes portugueses no conjunto dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) mais Timor-Leste.

Angola mantém-se no pelotão da frente dos PALOP com o maior valor de remessas enviadas para Portugal, distante de Cabo Verde, que, com 3,1 milhões de euros em remessas, surge em segundo lugar, de uma lista revelada hoje pelo Banco de Portugal num relatório sobre a evolução das economias nestes países.

Somando Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, as remessas de emigrantes totalizaram, de 2009 para 2010, 141,5 milhões de euros, mais 29,7% do que um ano antes.

O valor do dinheiro que entrou em Portugal vindo destes seis países é quase quatro vezes superior ao valor das remessas enviadas de Portugal para os PALOP e Timor-Leste, que desde 2008 está a cair e ficou, no ano passado, em 37,1 milhões de euros, menos 11,6% face a 2009. A maior queda registou-se entre os cabo-verdianos, que enviaram para o seu país de origem 12,9 milhões de euros, uma descida de 38,3%.

A subida das remessas dos emigrantes levou a que, pelo segundo ano consecutivo, Portugal conseguisse um salvo favorável nas transferências correntes com o conjunto destes países. A diferença é de 104,4 milhões de euros, um aumento de 53,7%.

Com Angola, o saldo positivo acontece, pelo menos, desde 2005, o último a que reportam os dados do supervisor bancário, o que nunca se verificou com nenhum dos restantes cinco países.

Em 2010, só no caso de Timor-Leste é que houve também um saldo positivo, embora comparativamente inferior – de 200 mil euros –, o que se explica com o valor residual das remessas de emigrantes e de imigrantes.

Quanto às remessas enviadas por imigrantes em Portugal, só se registou um crescimento no valor das com destino a Moçambique e Angola. Neste último caso, o aumento foi de 12,3 milhões de euros para 13,5 milhões (de 2009 para 2010), embora o crescimento não seja suficiente para ficar ao nível de 2005, antes da crise financeira, quando estava nos 13,7 milhões.

Notícia extraída do Jornal Público.

7 Comments

7 Comments

  1. José Aguiar

    27 de Setembro de 2011 at 11:16

    Factos que o governo santomense deveria analizar bem, e tirar proveito. Ora vejamos
    Se o governo santomense criasse uma conta imigrante, com taxas baixa de despesas de enviu, poderiam fazer entrar mais receitas e mais capital para o País.Porque se considerarmos o numero de santomense que reside em Angola como exemplo, ultapassa 15000(quinze mil); imaginemos se cada um envia para santomé para tal conta imigrante 50usd(cinquenta dalar) por mês, daria 750.000usd(setecentos e cinquenta mil dolares)mensal, e se desse valor o estado santomense tirar 1%(um porcento)ou seja 7500 (sete mil e quinhentos dolar) por mês, para o cofre do estado, em um ano seriam 90.000(noventa mil dolar) anual. Esse dinheiro poderia ajudar muito o país e contribuir para o desenvolvumento do nosso país, e ao mesmo tempo serviria de estimulo a muitos a terem uma economia no banco em STP. E o estado por sua vez atribuiria o estatuto de imigrante a esses cidadãos, onde pode-se beneficiar de algumas vantegens no país por ser alguem que de uma forma direta contribui para a economia de País.

  2. Esperanças Renovadas

    27 de Setembro de 2011 at 15:10

    Tem toda razão meu caro João Aguiar e faço minha as suas palavras. Permita-me que eu intervenha e partilhe consigo e com todos esta opinião que não deixa de ser unanime e de todo muito interessante para uma comunidade emigrante atenta,activa , participativa e preocupada com o desenvolvimento do seu País:
    1-Parto do princípio para lhe dizer que não existe a vontade do estado e para não variar o nosso estado não é um estado aberto a opiniões – não escuta e ignora àqueles que pretendem trazer para discussão assuntos como estes;
    2- Agora, eu Pergunto:Quantas vezes questões tão pertinentes como esta e não só foram levantadas ou se quizer dirigidas em vários acontecimentos realizados em S.Tomé e principe, nos ultimos anos,tais como: Jornadas, foruns,palestras,seminários e outras iniciativas do género a quem de direito do nosso País?
    3-São ideias que na minha opinião poderiam ser aproveitadas pelos vários agentes do estado e titulares de cargos Públicos e políticos. Qual foi a contribuição de cada um de nós e qual o resultado que esparamos colher?
    4-Particularmente concordo consigo, sou de opinião e sempre defendí publicamente a ideia de que as remessas provenientes das comunidades emigrantes para o seu País de origem, representa sempre para qualquer estado uma fonte de receita para sua economia e, é uma receita directa desde que o estado regule os procedimentos no que toca as suas vantagens e contrapartidas. Um estado que se prese deve saber tirar partido deste recurso e com políticas sérias e responsáveis, o que vai permitir o reforço das contas do estado e das finanças públicas do País que só tem a ganhar com isso.Imagine, meu caro Aguiar que, só no circulo de europa S. Tomé e Principe, já tem mais de 23.000 pessoas emigradas, o que vai proporcionar a redução da taxa aduaneira e outros benefícios.A titulo de exemplo:A diáspora Sao-Tomense cresceu muito nas ultimas décadas e penso que de uma forma organizada está em condições de poder contribuir no esforço colectivo que o País precisa e a acção que dela vai exigir de todos nós.Mais esta mobilização passa necessariamente pelo diálogo. Estamos a falar da comunidade emigrada só em Portugal e na Inglaterra, para não sitar França,Belgica Angola, Gabão, Cabo-verde, Brasil e outros cantos do Mundo,cuja estatistica se desconhece.Este assunto daria para uma longa conversa.É tudo por hoje!Esperanças Renovadas.

  3. Esperanças Renovadas

    27 de Setembro de 2011 at 15:56

    Nota Importante:Currijo-me:José Aguiar e não João Aguiar,conforme está no comentário acima referênciado e acrecento:O estado deve dotar o País de mecânismos que regule os procedimentos, tendo em conta as reprocídades de vantagens,isto é,criar uma “CAIXA DE POUPANÇA PARA ÀS COMUNIDADES EMIGRANTES DE STP”, ao mesmo tempo que sugiro a institucionalização de um “FUNDO DE RESERVAS PARA AS COMUNIDADES,junto da pasta das Comunidades Porque o processo de emigração não é apenas um fenomeno de sucesso “Há mar e mares e ir e voltar”.Perdoe-me, caro José Aguiar e obrigado Tela Non pela notícia extraída do Jornal Português ” PÚBLICO”.Na certeza de que, com o erros é que se apreende e copiar coisas boas,também faz parte da essência humana!E.R.

  4. Feijoada

    27 de Setembro de 2011 at 16:00

    Perfeito, José Aguiar. Um raciocínio lógico, facil e sem muitas voltas.

    Mas devido a falta de vontade nada será feito a volta dessas informações.

    Fui…

  5. adilson bete

    27 de Setembro de 2011 at 18:55

    obrigado jose aguiar, o banco equador ja tem comissario em angola a trabalhar no sentido, ja tem facilidades de abrir conta no banco equador apartir de angola sem sofrer descontos apartir do banco bpc em angola e vas ter suas pooanças em s.tome sem sofrer descontos para mais imformaçao contacta senhor adilson em luanda tel. 923519337 ou adilsonbete@hotmail.com

  6. Filipe Samba

    28 de Setembro de 2011 at 10:58

    Quais são os requisitos para que o emigrante abra uma conta bancaria, online

  7. Francisco Ambrósio

    28 de Setembro de 2011 at 11:45

    A remessa de emigrante tem particular importância no sector económico do País. Para um País cuja economia é estruturada, o efeito da remessa torna-se mais valiosa, porque ela contribuirá em parte para engordar a receita do estado. A remessa do emigrante para um país pobre, actua como sendo a vassoura para varrer a pobreza, e dizer não a miséria. A credibilidade da instituição gestora da remessa passa pela confiança que cada um deposita nesta. O querer ter a vida no País como a que tem no País de acolhimento, ou por outro, manter o nível de vida como desejado, motiva o envio de remessa. O nosso País precisa de Instituição bancária à altura, para lidar com esta matéria

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