Economia

Conheça o plano de desenvolvimento sustentável da ilha do Príncipe

É um plano financiado pela empresa de capital sul africano HBD-Boa Vida, que projecta investimentos de mais de 70 milhões de euros na Região Autónoma do Príncipe, para os próximos anos. Desenvolvimento de Turismo ecológico é uma prioridade do grupo privado. ESSENTIA é o nome da empresa Portuguesa de Consultoria, que elaborou o plano.  

O acordo administrativo de investimento entre a empresa de capital sul africano HBD-Boa Vida e o Estado são-tomense através do Governo, ainda não foi assinado apesar de todas as expectativas geradas na última semana, que apontavam para a assinatura do contrato. No entanto o Téla Nón sabe que o processo negocial está praticamente concluído.

Para conhecer o plano de desenvolvimento sustentável da Ilha do Príncipe, clique nos 3 documentos abaixo.

1 – apresentação PADS – Relatorio II – GRP

2 – Relatorio_II_Plano_Des_Sustentavel_Final

3 – Relatorio_II_Plano_Sumario_Exec_Port

22 Comments

22 Comments

  1. luis

    26 de Janeiro de 2012 at 15:39

    Em 1º lugar queria felicitar o jornal “Tela Non” pelo excelente trabalho em prol da informação e da liberdade de imprensa/democracia

    – Com este plano, e mais a instalação do Centro Nacional de Pescas na Ilha do Principe, teremos finalmente desenvolvimento sustentável a nível sócio-económico na Nação São-Tomense.

    • Trindadense

      26 de Janeiro de 2012 at 19:02

      Sim senhor!

      Agora, começo a ficar satisfeito. Há gente que está a trabalhar, há iniciativas, há projecto e há dinâmica. Portanto, vamos apoiar quem merece e pedir a Deus que tudo dê certo para o bem de S.Tomé e do Príncipe.

      Fiquei satisfeito por algumas razões. Em primeiro lugar existe um plano ou projecto delineado pelo governo regional em associação, provavelmente, com outras entidades privadas e públicas, com um rigoroso diagnóstico dos problemas que existem, áreas e momentos de intervenção, prioridades, parcerias, etc. Isto é muito bom e tem a vantagem de fazer com que a intervenção seja feita em convergência com os problemas e prioridades diagnosticados.

      Em segundo lugar, a própria população do Príncipe, de acordo com aquilo que li, participou na elaboração do plano com uma nova visão de cidadania assumida pelo referido governo regional. Isto é bom porque cria uma dinâmica participativa que inclui em vez de excluir os habitantes da região na resolução dos assuntos que diz respeito a todos. Neste propósito o governo regional está de parabêns. É isto que falta em S.Tomé e Príncipe, incluir e mobilizar as pessoas para serem parte integrante na resolução dos problemas que lhes dizem respeito. Agora é que eu começo a perceber porquê que o governo regional realizava várias palestras no Príncipe sobre vários assuntos convidando muitos especialistas, nacionais e estrangeiros, para exprimirem os seus pontos de vista.

      Em terceiro lugar parece-me que existe uma visão clara, com este plano, sobre o tipo de desenvolvimento que o Príncipe quer para si. Isto também é muito importante porque, a partir de agora, todos os actores empresariais e institucionais, saberão o que lhes espera e poderão tomar a iniciativa em investir ou não de acordo com as principais ideias e propostas existentes no referido plano. Toda a gente sabe onde está e para onde quer ir.

      Em quarto lugar parece-me que existe uma forte componente de parceria entre o governo regional e eventuais investidores na contribuição e desejo de materialização do referido plano, de acordo com aquilo que li, o que o pode tornar em algo praticável e realizável, ao contrário de aquilo que acontecia noutras ocasiões em que este envolvimento não se verificava.

      Por isso, penso que S.Tomé e Príncipe está de parabêns e envio daqui um grande abraço ao Presidente do Governo Regional do Príncipe dando-lhe forças para continuar com os seus esforços e dedicação aos problemas do país.
      Trindadense

    • Senhor Faustino

      26 de Janeiro de 2012 at 22:23

      Assim é que é. Organização, Plano, Envolvimento do povo nas decisões, Investimento Privado,Transparência nas decisões, Criação de postos de Trabalho.
      Venho agradecer ao Téla Nóm pelo facto de nos brindar com estas notícias de forma a toda gente ficar informada sobre os assuntos do nosso país.
      O Príncipe está no bom caminho. Eu sempre achei que isto era importante para o nosso país. Termos uma linha de orientação em forma de Plano Estratégico de Desenvolvimento, bem elaborado, para que as decisões dos políticos possa ser suportada de forma organizada, bem pensada, com sentido de responsabilidade. Assim, toda a população sabe o rumo do país ou da região, facilita as decisões de todos. Um estudante como eu, por exemplo, sabe para onde deve incidir a sua formação ou especialização de acordo com o rumo traçado pelo governo ou pelo Plano de Desenvolvimento de forma a encontrar um mercado de trabalho compatível. Os próprios empresários sabem com que podem contar.
      Além disso, mesmo se os políticos decisores mudarem, de acordo com os resultados eleitorais, existirá sempre um Plano a ser implementado que deverá ser seguido sem entrarem em ziguezagues como tem acontecido nos últimos anos. Isto pode evitar desperdícios, tempo e energia.
      Força Príncipe
      Força S.Tomé e Príncipe

    • Moçu Cata

      26 de Janeiro de 2012 at 22:56

      Mas porquê que esta gente queria impor o tal projecto de Agripalma ao Príncipe sabendo que eles têm um Plano de Desenvolvimento Sustentável, tão bem elaborado, que é exactamente contrário em relação àquilo que o projecto Agripalma propunha? Se a Agripalma tinha como finalidade desmatar a ilha toda para plantar palmeiras, isto é completamente contrário daquilo que está escrito neste Plano. Agora eu percebo a relutância deles com este projecto Agripalma.
      Gostei do Plano.
      Na minha opinião deveria haver articulação com o governo central de forma que um eventual Plano para a ilha de S.Tomé fosse complementar e os dois Planos reflectissem uma única realidade em função de objectivos pré-definidos e de acordo com as realidades das duas ilhas.

    • Feira de Ponto

      26 de Janeiro de 2012 at 23:07

      Xiê. Mas porquê que o governo central está a dar tanta volta para assinar o acordo com o empresário? Sinceramente. Eu não percebo nada disto.
      Parabéns aos irmãos do Príncipe. Se Príncipe estiver bem, S.Tomé também estará. Se S.Tomé estiver bem, Príncipe também estará.
      Viva Ilha do Príncipe
      Viva Ilha de S.Tomé
      Viva S.Tomé e Príncipe
      Unidos Venceremos

  2. luis

    26 de Janeiro de 2012 at 17:57

    não se consegue fazer download do 1º documento, a meio da transferência do ficheiro, este fica bloqueado.

  3. luis

    26 de Janeiro de 2012 at 19:40

    já consegui visualizar o 1º documento
    obrigado pela atenção

  4. Xavier

    27 de Janeiro de 2012 at 7:48

    Me parece um bom princípio. É um documento interessante a ler com calma… De entrada ha duas coisas que me parecem faltar: no tema do urbanismo não vi que se falasse para nada de uma revisão casdatral nem da situção das comunidades em relação à posse da terra (acho que isso é chave para o desenvolvimento de qualquer ordenação territorial). Não se fala dos costos de execução dos planos que a empresa propõe fazer a seguir, nem do regime de financiação (quem o pode finaciar), nem por tanto das relações disso com a estrutura da autonomia atual do Príncipe (a sua relação com a República).

    • Fábio

      27 de Janeiro de 2012 at 12:10

      Também concordo com as questões dos custos mas parece-me que esse objectivo ficou ou deverá ficar para inclusão nos Planos de Pormenor mais caracterizadores da essência particular de cada projecto. Será isto? Ou não?
      Gostei bastante do Plano. Parece equilibrado, define com clareza os objectivos e prioridades, aponta direcção, etc.
      Também acho que se deveria mencionar no referido Plano os mecanismos para a sua avaliação periódica, pelo menos política,independentemente do papel da Assembleia Regional neste processo, onde se poderia aferir o grau de cumprimento dos objectivos traçados, o impacto social e económico, etc. Ou seja, a implemementação de uma estrutura, com intervenção de agentes institucionais de várias estruturas e gente vinda da sociedade civil que garantisse e salvaguardasse a continuidade de transparência no referido processo independentemente dos sucessivos governos e da constituição da Assembleia Regional, decorrente dos processos electivos, e outros órgãos de poder na região. Esta estrutura teria a missão de ir avaliando o cumprimento do referido Plano, propor eventuais alterações ou correcções, etc.
      Além disso garantiria, como aliás o próprio Plano recomenda ou alude, novas formas de intervenção cívica dos cidadãos nos assuntos que lhes dizem respeito salvaguardando princípios de transparência que constituem um dos nossos maiores problemas momentaneamente.
      Fábio

    • Fidelio Castro

      27 de Janeiro de 2012 at 16:01

      A semelhança daquilo que foi dito pelo Luis, quero de igual modo felicitar o telanon pelo excelente trabalho que vem desenvolvendo no domínio informativo.
      O Plano ora apresentado, reveste-se de uma importância inequívoca para a informação de todos nós, e traz a ribalta de que é de facto possível o desenvolvimento de são Tomé e Príncipe se os homens desta terra assim o quiserem.
      O Príncipe com este plano, se não sofrer influência nefastas que enfermam as coisas dessa terra, e Deus queira que não, lança assim a sua primeira pedra para o desenvolvimento.
      São Tomé e Príncipe é só um Estado, e isto para mim é inquestionável, mas se analisarmos mais minuciosamente, o amor que os habitantes do Príncipe professam para que o desenvolvimento daquela ilha seja alcançado, é de longe comparado com que os habitantes da ilha de São Tomé demonstram e implementam.
      Parabéns telanon, parabéns Governo Regional por este majestoso projecto, que isto traduza em realidade a médio prazo, demonstrando assim a muitos ditos “Amigos de São Tomé e Príncipe” de que escolhas acertadas e vontade de fazer, fazem toda diferença numa governação. Um bem-haja.

    • Catia

      27 de Janeiro de 2012 at 16:50

      Gostei e adorei. Continuem assim. Muito bom trabalho.
      Cumprimentos
      Cátia

    • Alface

      27 de Janeiro de 2012 at 17:32

      Temos Plano de Desenvolvimento estratégico. Começamos a ter empresários e investidores que começam a demonstrar iniciativa para investir no país de acordo com as orientações do referido Plano.
      Só nos falta a materialização. Espero que dê tudo certo. O caminho começa a definir-se, lentamente. Mãos às obras.
      Muita força, trabalho, unidade e disciplina. Existem condições para a coisas arrancarem. Todos temos que contribuir positivamente com as nossas acções para preparar o futuro e não limitarmos a criticar só por criticar sem respeitar os trabalhos e esforços dos outros. Gostei desta iniciativa de compartilhar com os leitores o conteúdo do referido Plano. Muito boa iniciativa.
      Um abraço para todos os meus amigos

    • Inconformado com os Abutres

      29 de Janeiro de 2012 at 13:51

      Até agora está tudo muito bonito. Só que não se compreende que outros órgãos de poder estejam a querer estragar a vida daqueles que estão a trabalhar a sério para servir o país prejudicando o trabalho dos outros mais concretamente do governo regional do Príncipe.
      Como é possível que um plano que provavelmente deu muito trabalho para fazer, envolveu muita gente, incluindo a população do Príncipe na sua realização, coisa que não é habitual no país, esteja a ser sabotado por outros órgãos do poder do estado, mais concretamente pelo governo central, que ainda não assinaram o documento de investimento com o grupo Sul Africano? Porquê que isto está a acontecer? Ninguém percebe uma coisa desta.
      Aqui em S.Tomé dizem que a culpa é do governo anterior do senhor Rafael Branco que recebeu muito dinheiro da Agripalma para fazer a campanha eleitoral anterior e está a pressionar o governo de Patrice Trovoada, através de pessoas que fazem parte do actual governo central, para pagarem indeminização à Agripalma por causa deste dinheiro que a Agripalma deu ao senhor Rafael Branco para campanha eleitoral anterior. Sendo verdade isto é muito mau. O país nunca mais irá desenvolver por causa destas falcatruas. Como é possível que por causa de interesses partidários para campanha eleitoral anterior, por parte do partido do Rafael Branco, MLSTP, o país fica suspenso e corre o risco de perder um grande investimento estrangeiro que vinha criar muitos postos de trabalho?
      Este gente deveria ser presa urgentemente. Isto não se faz. O ministério público deveria investigar este caso e se preciso mandar prender estas pessoas. O país não é do Rafael Branco e do Patrice Trovoada que podem fazer aquilo que bem entenderem prejudicando o interesse de um país inteiro. Se estas pessoas tomaram dinheiro da Agripalma para fazerm campanha garantindo que iam defender os interesses desta empresa, eles devem responder pelos seus actos. O país não pode ficar eternamente nesta porcaria de algumas pessoas fazerem aquilo que bem lhes apetece, indo enchendo os seus bolsos enquanto o povo fica cada vez mais pobre.
      É por isso que dizem aqui em S.Tomé que o Rafael Branco fez tudo para ganhar a campanha eleitoral para a região autónoma do Príncipe, investindo muito dinheiro nesta campanha porque ele sabia que o governador do Príncipe, Tozé Cassandra, nunca iria aceitar que a Agripalma destruisse a floresta do Príncipe para plantar Palmares para fazer azeite de palma. Foi por isso que o investimento do MLSTP nesta campanha foi muito forte mas mesmo assim não conseguiram derrubar o governador Tozé Cassandra.
      Tudo isto deixa-me triste porque eu não antevejo futuro para o nosso país. Existe uma quantidade de abutres que querem deitar abaixo aqueles que de facto trabalham no nosso país.
      Este processo ainda vai acabar com prisões. Seria muito bem feito se o procurador Geral da República abrisse um inquérito para descobrir ou investigar as relações entre a Agripalma e os governos do Rafael Branco e o actual.
      Deus proteja este país destes abutres.
      Santana

  5. MÉ MAGUITA

    29 de Janeiro de 2012 at 16:32

    Parabéns Sr.Tózé cassandra e população do Proncipe. Continuem a lutar por aquilo k acham ser justo, pois, neste caso concreto, a razao vos assiste. Doa a quem doer!Sabe-se k isto dá muitas dores do “cotovelo” sobretudo ao chefe dos “DEXEM-NOS TRABALHAR”( Sr.PATRIÇ…),pork não há como LAMBER DÊDO

  6. Ventura

    30 de Janeiro de 2012 at 13:07

    O Plano está muito bem elaborado. É a primeira vez que eu vejo, na Internet, um Plano com estas características para ser analisado publicamente. Estão de parabéns os promotores desta iniciativa. Agora é preciso que as coisas corram bem, que se crie condições para a assinatura do contrato com o Sul Africano (não sei porquê que estão a demorar tanto com isto) e se comece a promover na prática aquilo que está no plano.
    O país tem de começar a arrancar e temos de deixar de lado coisas menores e contribuirmos todos para o progresso do país. Numa situação internacional difícil em que todos os países andam a procura de investimentos estrangeiros é muita sorte S.Tomé e Príncipe conseguir este investimento para o seu desenvolvimento. Em vez de agarrarmos isto com inteligência começamos a fazer guerrilhas e outras coisas desnecessárias. Isto é um tiro no próprio pé. Concentremos no essencial em vez de perdermos tempo com o acessório. Há outros países, provavelmente, a cobiçar este investimento e nós estamos a discutir Agripalma e outras coisas. Isto parece brincadeiras de miúdos. Todos devemos agora ajudar o governo do Príncipe a atrair este investimento e fazer com que ele se realize.
    Ventura

    • Adelino Cassandra

      31 de Janeiro de 2012 at 0:12

      Tive o prazer de ler, (com alguma paciência embora com pouca profundidade analítica, tendo em conta as preocupações de natureza profissional), o Plano e Agenda de Desenvolvimento Sustentável da Ilha do Príncipe, que se apresenta, englobando propostas estruturantes em vários sectores de actividade, tendo, todavia, o Turismo como instrumento privilegiado de desenvolvimento, num contexto de transversalidade, que contribuirá para acrescentar valor ao património cultural e tradições locais da nossa ilha. Parece um “projecto” ousado que rompe com as tentativas e ciclo crónico, que nos corrói de forma impiedosa, de pensar, trabalhar e realizar sem fio condutor que dá sentido aos nossos propósitos colectivos. Sempre pensei que este era o nosso calcanhar de Aquiles entre outros constrangimentos de natureza estrutural.
      É óbvio que, para além de coincidências e/ou conjugação de factores de ordem diversa, este propósito, perspectiva de investimento estrangeiro directo estrangeiro na ilha do Príncipe, de grande magnitude, implicaria condições endógenas de organização, política, social, económica e de outra natureza, para a sua concretização. Faz, por isso, todo o sentido, os esforços para a realização, apresentação e discussão do referido plano. Um investimento de tal grandeza implicaria sempre, a montante, um esforço de organização da própria casa.
      A capacidade de atracção de investimento estrangeiro, num processo de globalização tão competitivo, como aquele que assistimos no mundo, é, sem sombra de dúvidas, a consequência mais agradável para qualquer governante. Todos os países lutam em torno da captação de investimento directo estrangeiro que circula um pouco pelo mundo e a competição associada, para atracção deste investimento, é feroz, envolvendo uma teia de compromissos, vantagens fiscais e de outra natureza, condições socioeconómicas prevalecentes nos países concorrentes, etc., desprezando, neste caso, ainda, os sintomas da crise económica e financeira que se assiste um pouco por todo o lado. Por isso, aproveito a ocasião para exprimir as minhas felicitações aos representantes do governo regional do Príncipe que ousaram criar condições para que tal investimento estrangeiro venha a se concretizar, no futuro, não obstante as incompreensíveis indecisões e hesitações por parte do governo central na conclusão do referido processo. Tendo em conta as dificuldades e constrangimentos associados ao propósito de captação de um investimento desta magnitude, mencionado anteriormente, e a conduta posterior do governo central de S.Tomé e Príncipe, aparentemente impeditivas de concretização de tal propósito, coloca-nos, como povo, na situação comparável àquelas seitas religiosas de suicídio colectivo. Ninguém compreende uma coisa desta num país: com alta taxa de desemprego, um tecido produtivo e empresarial insignificante, infra-estruturas económicas e sociais inoperantes ou inexistentes, etc.
      Por outro lado, tomei boa nota das propostas do referido plano associadas ao sector social valorizadoras do propósito de criação de condições para o desenvolvimento da educação e formação bem como da saúde, no contexto da ilha, suportadas por um diagnóstico muito bem elaborado. A constatação de alteração de hábitos de estudo e socialização dos jovens, entre outras considerações importantes, designadamente, melhor preparação pedagógica e científica dos professores, maior preparação, intervenção e dinamismo de equipas de inspecção educativa, tendencialmente dirigidas para o desenvolvimento da educação na ilha parecem-me pertinentes e desejáveis.
      Provavelmente, nesta altura, seria desejável que se estabelecesse, também, como prioridade, a elaboração de uma carta educativa, como subsídio ou complemento deste plano, para uma intervenção mais precisa e selectiva no sector da educação que incluísse um diagnóstico mais preciso, objectivos quantificados e precisos, prioridades, investimentos necessários e quantificados nas estruturas educativas a criar, edificar ou requalificar, cronograma de intervenção, etc. Da mesma forma seria desejável que tal “carta educativa” reflectisse os problemas associados ao contexto histórico e cultural, prevalecentes, e as possibilidades de intervenção e correcção, designadamente na edificação e normalização do currículo que acrescentasse valor a este património tendencialmente em desaparecimento ou extinção.
      Prometo continuar a leitura do documento em causa e, posteriormente, dar o meu contributo em torno da discussão relacionada com o mesmo.
      Adelino Cassandra

    • Tany

      31 de Janeiro de 2012 at 12:40

      Caro Adelino Cassandra. Estão criadas as bases para o desenvolvimento da nossa ilha e do nosso país. Espero que pessoas com responsabilidades políticas criem condições para que as coisas andem. O país não pode ficar parado por causa de meia dúzia de pessoas irresponsáveis. O projecto é ambicioso e mobilizador contando com grande contributo da população do Príncipe para a sua realização durante o processo de levantamento de dados.
      Tany

  7. Qurida Ilha

    31 de Janeiro de 2012 at 11:35

    Os meus sinceros parabens,o projeto esta muito bem elaborado e pelo que eu pude perceber a nossa Ilha vai desenvolver sim,só depende agora do Governo.Mesmo tendo vivido no Príncipe anos não deu para ter uma noção mais ampla da Ilha,mas com esse projeto estou mais esclarecida.

  8. pedro santos

    7 de Fevereiro de 2012 at 18:49

    Cadê o 1 milhão$ ( já prometido e transcrito nos meios de comunicação social) para o projecto Centro Nacional de Pescas, na Ilha do Principe.

    Em Outubro passado sua excelência
    o 1º Ministro afirmou que iria dispôr a respectiva verba de 1 milhão de dollares para o projecto ” Centro Nacional de pescas na Ilha do Principe”.
    Desde daí que nunca mais disse nada, nem ninguém lhe questionou coisa alguma…

    será que era só para calar e desviar as atenções dos Habitantes da Ilha do Principe? é que todos nós sabemos que o projecto HBD-Boa vida não era do seu agrado.

    será que mais depressa se apanha um coxo do que um mentiroso?!

  9. pedro santos

    7 de Fevereiro de 2012 at 18:52

    corrijo:
    será que mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo?!
    mas para o efeito , vale o mesmo 🙂

  10. beny sacramento

    6 de Abril de 2012 at 13:41

    querida ilha do principe pomba branca espero ,tudo que diz na tela non para ilha do principe que vai dar certo a nossa terra esta perdida!!!embora que estou fora dela a uns anitos mas os vindousos jà oproveitou-se da nossa ilha abondancia enem via-mos para isso;agora Santo Antonio te envio,espero onde que vàolamber os dedos força To Canssadra força

  11. beny sacramento

    6 de Abril de 2012 at 13:53

    peço com todo o meu coraçào nào esqueçàs,do nosso Hospital,dos nossos velhos,e nossas velhas,as nossas crianças, para formalos em pais,europa:cso querendo,qualquer apoio,To Cassadra:podes entrar,em conctactos comingo um abrço força passouuuuuuuuuuuuuuuuuuu

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