Economia

Água-Izé na senda do desenvolvimento

Foi à primeira roça de São Tomé, onde foram lançadas as sementes do  cacau, pelas mãos do colono português João de Almeida, mais conhecido por Barão de Água- Izé. Hoje renasce como centro de desenvolvimento da suinicultura, e da produção do milho para garantir a segurança alimentar. Água Izé é uma roça enorme, localizada a beira mar, atravessada pela estrada número 2 que dá acesso ao sul da ilha de São Tomé. Cerca de 4 mil pessoas habitam na ex-grande roça, que recebeu no ano 1822 as primeiras sementes do cacau. Uma cultura que deu fama à São Tomé e Príncipe no mercado internacional. Desde o século XIX até o dia de hoje.

Depois dos escravos africanos, vieram gentes de Angola, Cabo Verde e Moçambique como mão de obra contratada, para continuar a produzir a riqueza do cacau a favor dos colonizadores portugueses. A sua infraestrutura, centenária ruiu por negligência dos libertadores. Tinha um cais próprio para exportação do cacau e café, e para o seu abastecimento. Era um Estado dentro do ouro. Tinha a sua própria Igreja que ainda existe, seu enorme hospital que já ruiu, vários edifícios que davam abrigo aos administradores coloniais, caíram em desgraça.

O enorme edifício da administração, a beira da estrada número 2, que era contornado por jardins que confinavam com o mar, também desapareceu. Mas o potencial da roça, para o desenvolvimento da agricultura, mantém-se intacto. Homens e mulheres com braços para o trabalho, lá estão. Aliás, a população da roça aumentou bastante.

Com essas valências, potencial agrícola mais gente jovem com braços fortes para trabalhar, a roça começa a renascer para outros desafios, sempre ligados à agricultura apesar de ser também um lugar excelente para o turismo, crescer. Tem história, tem cultura crioula gerada pelo cruzamento dos seus próprios habitantes, de várias origens. Actualmente no quadro do programa de segurança alimentar, Água Izé, está a ser berço para a produção de cereais nomeadamente o milho e a soja.

Foi inaugurado um armazém e um secador solar, para tratar do milho e da soja, que cerca de 90 agricultores estão a produzir. Uma produção que visa garantir a segurança alimentar no país. Suinicultura é outra actividade em marcha. Com o financiamento de Taiwan, a antiga pocilga colonial, foi restaurada para receber suínos que o Estado são-tomense importou da Inglaterra. Os porcos de raça inglesa estão a ser tratados por técnicos taiwaneses.

Posteriormente serão  entregues a cooperativa de criadores de suínos de Água – Izé. 11 agricultores de Água Izé, foram formados sobre as práticas de tratamento dos suinos. Água Izé é assim, o berço o projecto de desenvolvimento da suinicultura, com meta em 2017. Helder Menezes, responsável do projecto, numa entrevista ao Téla Nón, apresentou os grandes objectivos do projecto de suinicultura. «Primeiro melhorar a performance genética das raças locais e aumentar a produção suína; 3º melhor a qualidade de carne; 4º contribuir para redução da importação de ração e o 5º melhorar o sistema de exploração», explicou.

Um segundo centro suíno vai ser construído na roça nova Olinda, antiga dependência de Água Izé. O projecto prevê a instalação de um centro de inseminação artificia, a reabilitação e equipamento do matadouro central de São Tomé, produção e distribuição de leitões aos criadores, e serão realizadas 34 acções de formação para os criadores seleccionados de suínos. Mulheres criadoras de suíno serão alvo de atenção especial. Pelo menos 15 mulheres criadoras, foram ser formadas.

O Governo através do Ministro da Agricultura e Pescas, António Dias, pretende atingir a meta recomendada pela FAO em termos de produção de carne. 10 quilos de carne por cada habitante por ano. «Colmatar o défice alimentar de proteína animal cujo consumo da carne animal é inferior ao valor definido pela FAO que deve ser de 10 Kg por cada habitante por ano», precisou o ministro.

Um projecto com duração de 5 anos, que poderá contribuir muito para aumento da produção da carne, e melhoria da dieta alimentar dos santomenses. Um projecto que coloca novamente Água Izé como roça pioneira na disseminação de uma produção, que pode fazer história no país.

Bendzaison Lima / Abel Veiga

39 Comments

39 Comments

  1. O Analista e Censurador

    1 de Agosto de 2013 at 16:05

    Faço votos para que essa iniciativa tenha êxito e boas prosperidades para futuro. Outrossim, gostaria que me tirassem uma duvida no que concerne ao paragrafo onde diz o seguinte: Depois de escravos africanos, vieram gentes de Angola, Cabo Verde e Moçambique, como mão de obra contratada… De acordo com o meu conhecimento os Santomenses não foram escravos nem contratados. Sendo assim de que País pertencia os escravos africanos?!…Peço desculpas se estou sendo muito pretinente.

    • Téla Nón

      1 de Agosto de 2013 at 16:28

      Os são-tomenses que dizes, não terem sido contratados, são descendentes de Escravos. Portanto a mão de obra inicial que desbravou este país e tornou as terras cultiváveis, foi escrava. Pelo menos é o que diz a história. Com a abolição da escravatura e a falta de mão de obra os colonos terão procurado gentes de tais países para trabalhar. Talvez é isso que reza a história.

    • Abelino Santos

      1 de Agosto de 2013 at 22:57

      Eu lembro-me muito bem que ate a quarta classe no meu tempo pelas mãos do meu professor Amaral Camble insistia-se para ensinar as crianças a historia dos seus antepassados e muito mais Alda Graça nos seus livros que escrevia. Hoje convivo muito com outras raças e pude me aperceber que esse povo dito forro ou seja genuino das ilhas, veio de costas adjacentes como por exemplo Benim Nigeria e Angola, o mundo e muito velho não começou somente 2000 anos antes de cristo. A maioria dos Saotmenses são muito parecidos com o povo do Haiti,portanto este povo na sua língua materna usa palavras que nos usamos na chamada língua forro, e com os mesmos significados. O chamado forro nunca foi escravo, na altura quando os portugueses brancos tentaram escravizar aquele povo o Rei de Inglaterra impediu graças a sua rainha que ganhou sempatia por um grande sabio chamado Canarim.Nos dias de hoje chamamos-lhe de maçónico pois ele metia-se no mar com o seu cavalo com pinhas de banana ouro e aparecia na Inglaterra para oferecer a corte naquele tempo. Assim a rainha ganhou a sipatia pela sua ação diabólica e influenciou o Rei a determinar aos portugueses que esse povo tinha muita sabedoria e tao pequeno que era não poderia ser submetido ao trabalho escravo, porque poderia desaparecer. Os portugueses brancos insistiram, e como Portugal estava sob tutela dos Ingleses, porque Inglaterra e que os protegia contra ataques dos Gauleses*verdadeiros franceses* então o Rei mandou passar uma Carta de Auforia ao nosso povo desde aquele tempo dizendo que para nos contratar, nos tinha-mos que assinar com a nossa própria mao, mas nunca pela impusicao. Tanto e que a validade da carta permaneceu intacta ate 3 de fevereiro de 1953, e que na mesma não conseguiram. Falo-vos porque cheguei ler livros editados em Portugal e vi quadros que retratavam a historia e que os mesmos desapareceram na altura da morte do velho com a mistura de tanta gente la em casa. Aproveito para vos dizer que o meu pai era bisneto de nativo que tinha grandes propriedades de terá e empregados naqueles tempos. Já eu não sou verdadeiro forro, porque a minha bisavo da parte da minha mae veio da baia ou das Guienas etinia Maia ou ynca rasao pela qual o meu avo nasceu cresceu e morreu no quintal da família Da Graça Espirito Santo e não foi registrado para não herdar ,porque e filho de gabao palavra inventada por colono português para instalar odio e separação no meio dum povo cada dia que passa mais enraçado, a única nossa herança e a chaga de frente dos pes. Essa chaga incomodou o meu tio ate a morte e a minha mae com os seus 85 anos enfrenta o mesmo destino graças a medicina que já melhorou bastante. Isto e o meu testemunho e a historia de são tome e Principe . Quem somos nos de hoje.

    • Filipe Muhongo

      2 de Agosto de 2013 at 19:28

      por favor, deixe de atropelar a historia com palavras sem factos, portugal e a inglaterra eram rivais, aconselho-lhe a visitar os arquivos do morro tondo em lisboa. os acontecimentos baseam-se de cinco criterios de factos veridicos. Ex primeiro a fonte e a sua interpretacao……etc
      Antes, as minhas sinceras desculpas, em memoria dos mortos e a dor dos feridos

    • joão pedro

      3 de Agosto de 2013 at 12:16

      Torre do Tombo,queres tu dizer.

    • Prêto e Racista

      3 de Agosto de 2013 at 16:01

      Srº. Abelino Santos ….. Que grande confusão que o senhor faz da História e da ‘sua’ própria interpretação. O Camblé de certeza que não lhe ‘ensinou’ esta sua interpretação da História. Os tais de ‘Portugueses’ nunca estiveram sob a tutela dos Ingleses’ pois o País desde 1193 que é Independente e Soberano. Quanto aos Gauleses o srº. deve ter lido os livros do ‘Obélix e Astérix’ e misturou tudo. Foi o Rei D. Manuel I, que por uma lei (‘forrar’ isto é ‘tornar livres’) tornou livres os mestiços filhos de Escravos e Portugueses, que formaria a chamada’Aristocracia Santomense’ que se tornou proprietária de terras e outros bens. Os Ingleses eram tão esclavagistas como os outros europeus, e S. Tomé não tem nada a ver com o Haiti. ” Um grande sábio chamado Canarim que metia-se no mar com o seu cavalo com pinhas de banana ouro “…. por amor de Deus…. o srº. acredita mesmo nisso, ou pensa que os outros são estúpidos ???? O termo ‘Gabão’ e ‘Pauêm’ são os próprios ‘fôrros’ que aplicam pejorativamente a todos os que não são Santomenses. E por aqui me fico …. leia e aprenda um pouco mais e quando comentar, por favor ‘escreva em Português’ e não nesta língua confusa em que escreveu ….

    • Justiça XXI

      2 de Agosto de 2013 at 11:27

      “Depois de escravos africanos, vieram gentes de Angola, Cabo Verde e Moçambique, como mão de obra contratada…” Então os de Angola, Cabo Verde e Moçambique não eram africanos?

    • blagapena

      2 de Agosto de 2013 at 14:16

      ó senhor censurador, pelo visto senhor não entende a história, estou a história no modelo copy-paste (copiar -colar)/ decorar. Afinal, quem somos nós são-tomenses? Donde viemos?

    • blagapena

      2 de Agosto de 2013 at 14:17

      queria eu dizer……..estudou a história…

    • ferpenapandopo

      4 de Agosto de 2013 at 11:52

      Sr.”analista e Censurador”,que grande confusão que para ai vai,o assunto e simples de explicar.
      Quando os Portugueses descobriram essas ilhas,a que deram o nome de S.Tomé e Príncipe,não eram habitadas por nenhum ser humano,por isso não havia Santomenses.

    • mina di Célivi

      7 de Agosto de 2013 at 12:03

      esta teoria que não havia ninguém por cá quando os portugas descobriram as ilhas, é polémica.
      eles avistaram a ilha pelo norte, mas no sul já viviam os meus kotas.

    • ferpenapandopo

      8 de Agosto de 2013 at 0:15

      Isso não é verdade, a fazer fé nos manuscritos,dos descobridores.Eu sei que pode ser um assunto politicamente e socialmente polémico,mas nestas coisas da historia, temos que acreditar nos historiadores,por muito que nos custe.

  2. Trinta Mil

    1 de Agosto de 2013 at 16:32

    boa iniciativa

  3. Trinta Mil

    1 de Agosto de 2013 at 16:34

    discurso muito mais real e convincente

  4. tchuna baby

    1 de Agosto de 2013 at 17:23

    Depois da abolição da escravatura talvez em 1869 é que os ditos forros(que receberam a carta de alforia), é que eles não trabalharam mais… e por conseguinte os colonos tiveram que contratar…

    • Fruta-Fruta

      5 de Agosto de 2013 at 22:43

      Desculpem meter-me nesse diálogo. Se bem me lembro havia uma instituição que chamava de curadoria que se dizia na altura que “representava” os tais trabalhadores que vinham de Angola,Guiné, Cabo Verde, Monçambique e não sei se outros. Na essência continuava a ser um modo de escravatura encapotada, em que as pessoas eram desterradas com a cumplicidade dos “representantes” dessas pessoas e iam trabalhar para S. Tomé e em Angola eram recrutados para irem trabalhar para o norte para a zona do café. O ordenado era tão baixo que no fim da safra eram obrigados a continuar para pagarem a conta que tinham feito nas cantinas. O modelo não era muito diferente do que se passava aqui em Portugal, quando o pessoal do norte era arrebanhado para irem trabalhar para as herdades do alentejo a troca de uma codea. Muitas vezes ficavam mais endividados do que sairam

  5. CAUE-A-PAGUEÇAGINON

    1 de Agosto de 2013 at 22:51

    Que confusão que vai aí e no país isto de proteina animal e segurança alimentar…
    Maior produção não quer dizer segurança alimentar…
    Segurança alimentar é não dar povo alimento estragado como arroz podre…
    Segurança alimentar é ter medidas adequadas que garantam ao consumidor alimento de qualidade e seguro, e para isto deve haver medidas de segurança e conservação de alimentos desde produção até ao consumidor passando pelo armazenamento adequado e dentro das normas de higiene e segurança alimentar!

    Mas consumir proteína de peixes, que é o alimento mais saudável e que abundantemente temos no país, não é consumir proteína animal? Que burrice…

    • Kuá scá bi.

      2 de Agosto de 2013 at 9:05

      Burrice é aquele que diz e que não tem iniciativa como essas e outras.

  6. Fabio Soares

    1 de Agosto de 2013 at 22:53

    Tudo o que tenho a dizer é “Boa iniciativa vão em frente”

  7. Verónica

    2 de Agosto de 2013 at 8:18

    Acções dessas são sempre bem vindas.
    Senhor Abelino Santos, Abelino ou Avelino? Gostei do seu relato e fiquei emocionado.
    Porque tb eu, passei pelo mesmo caminho em que passou. Sou de uma família falada e como a minha avó foi filha de Angolana (Gabela com dito Senhorio que grandes roças)filha de escrava, não foi perfilhada. Tanto é que não tenho apelido da família do meu ^bisavô. Da parte da minha mãe, sei que a minha bisavó veio de Angola (gabom, hoje um dos maiores parceiros de STP. Do pai, a minha bisavé uma parte veio do Brasil outra do Gana (mixilânia)Aí está um forro que nem é tonga (mestiço) nem é gabon, nem é brasileiro nem é ganês. Enfim assim vamos todos somos primos.
    Senhor Caué-a-Paguégaçinon. Vamos deixar de politiquices. Não houve arroz nenhum estragado. Isto é política do ADI para ver se retoma o seu lugar. De quem a culpa? Tens uma mulher, ela tem vários pretendentes, deixas-lhe na rua, outro toma e depois lamentas. Porquê lamentar? Não sabias o valor dela? O ADI tinha tudo nas mãos, nunca foi humilde. Sempre arrogante. E agora? Vamos deixar de politiquices e vamos trabalhar. VIVA SÃO TOMÉ E PRINCIPE

    • Crise de fome

      2 de Agosto de 2013 at 15:05

      Existem dois tipos de analfabetos: um que não sabe ler e escrever e outro que quer ser cego e burro para não saber ler e escrever e ficar atraz daqueles que querem manter o povo analfabeto. Tu es um destes.

  8. Põe boca não tira

    2 de Agosto de 2013 at 8:41

    Excelente iniciativa do Ministério de Agricultura que tem feito um grande trabalho na medida em que tudo isso contrinui para melhoria de segurança alimento e criação de riqueza para nossos agricultores e criadores de aniamis. Bem haja….

  9. Põe boca não tira

    2 de Agosto de 2013 at 8:42

    quiz dizer…….contribui……………alimentar……..

  10. CEITA

    2 de Agosto de 2013 at 9:07

    Senhor Abelino Santos, muito sinceramente senhor deve ser aproveitado,das um bom pontapé pela explanação da nossa historia, o nosso passado tem muitas versões, o senhor Albertino Bragança que deverias aperfeiçoar, anda atras da politica, e malabarismo, porque um bom historiado não pode ser politico ao mesmo tempo assim algo fica por fazer… fuimmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm

  11. Democrata

    2 de Agosto de 2013 at 10:35

    Olha congratulo-me pela boa iniciativa do governo ou melhor do ministerio da agricultura em particular,pois iniciativa positivas como esta é que o pais necessita. Alias como democrata que sou, aceito opinioes de todos mas, o que é bom deve ser apoiado ou seja encorajar e porque nao apoiar. Por outro lado, gostei imenso da explanacao sobre escravo/forro origem dos mesmos do Senhor Abelino Santos, pois pude perceber mais um pouco da nossa historia e sendo aasim proponho-le porque nao escrever um livro? Obrigado e um bem haja a todos.

  12. Anjo do Céu

    2 de Agosto de 2013 at 10:40

    MUito boa a iniciativa e isto que São Tom~e precisa. Porque a melhor forma de dizer é fazer. Mas falta algumqa coisa para complementar. È conseguir através desses cursos profissionais que fazem em Portugal formar jovens na area de CHACUTARIA (fazer chouriços, presuntos, morcelas e tudo que seja enchidos e fumados).Até lá já temos porcos suficientes como matéria prima de transformação. Assim reduz a importação e o País só fica a ganhar.Força a todos aqueles que querem trabalhar para bem de São Tomé e Principe. 38 anos é uma vida de várias gerações

  13. Santola Stallion

    2 de Agosto de 2013 at 18:26

    Quem destruiu todas as grandes roças do país foram aqueles directores incompetentes que administraram. Seria muito interessante chamar um por um cada um destes directores para responder perante uma comissão especializada para debater a destruição das roças.

    • Barão de Água Izé

      5 de Agosto de 2013 at 21:14

      Foram as nacionalizações cegas que destruíram o tecido económico das Roças e de STP.

  14. eulia

    2 de Agosto de 2013 at 20:34

    Vamos dar tempo ao tempo….nao é a primeira vez k assistimos a mesma iniciativa…haver vamos…daqui a pouco dias…poder ir ao matadouro…ou feira ponto. .ou quintal dos tais senhores…os animais estaram la no prato

  15. atento ao dossier

    2 de Agosto de 2013 at 21:28

    Água-izé,na senda do desenvolvimento.
    Titulo sugestivo,não sei bem qual o tema abordado,parece ser criação de “porcos”,na minha ultima visita as instalações daquilo que em tempos de “Colonos” chegou a ser um belíssimo hospital,de fazer inveja aos do continente,ele mesmo já se encontrava ocupado por cabras, porcos,galinhas,e outros animais de maior porte.

    • Dragão de água Izé

      5 de Agosto de 2013 at 1:13

      Realmente se há coisa que não falta lá é porcos, só que estes pelos vistos vão trazer desenvolvimento…

  16. Boca Pito

    5 de Agosto de 2013 at 9:46

    As palavras do ministro Antonio Dias até que são bonitas, mas ele parece ser ainda muito infantil, fala de tudo como se entendesse de tudo, mas na verdade só está a fazer teatro. É necessário reconhecer que os animais que chegaram agora ao país, é fruto da governação de Agostinho Fernandes da ADI.
    Mas se realmente se quiser o Desenvolvimento integrado e responsável do país, com uma governação séria e madura, em vez de se precipitar o anuncio de desenvolvimento de uma região ou empresa especifica, fica uma sugestão que creio colherá consensos:
    Para 1º Ministro Busquem Rafael Branco;
    Para Ministros:-
    – Negoc. Estrangeiros — Guilherme Posser;
    – Defesa e Ord.Interna— Oscar Sousda;
    – Plano e Finanças——- Acacio Bonfim;
    – Saúde—————— Dr.Antonio Lima
    – Educação e Cultura—– Jorge Bonfim;
    – Comun.Social e Juven.– Adelino Lucas
    – Justiça—————- Justino Veiga
    – Agricultura Pesca—— Maria Neves
    – Recur. Naturais,Energ.- Alvaro Vila Nova
    Este ponto de vista é de um grupo de jovens quadros do País que decidiram repescar as actyividades dos varios governos nos ultimos vinte anos, o caracter das pessoas, suas agilidades e descomplexidades.
    Se existir consenso em torno disto, seja qual for o partido que vença as eleições, este grupo de jovens está em crer que este país poderá conhecer alguma luz no fundo do tunel.

  17. JOAO ALMEIDA

    5 de Agosto de 2013 at 14:44

    começamos com a criaçao de porcos e fomos dar as nossas origens. Isto tudo é de salutar quando nao entra insultos. Afinal quem somos nos e donde viemos? Tenho a minha opiniao formada sobre isso. Quando os portugueses descobriram sao tomé ja havia la gente q nao eram santomenses mas sim pescadores angolanos q tinham perdido no mar por causa do mau tempo e q foram la parar.Essa é a minha humilde opiniao.

    • ferpenapandopo

      6 de Agosto de 2013 at 10:40

      Com todo o respeito a sua opinião esta errada,quando os portugueses descobriram
      essas ilhas não exestiam la nenhuns seres
      humanos.

  18. Boca Pito

    5 de Agosto de 2013 at 16:03

    Sou de opinião que esse ministro só está a apresentar ao publico o resultado da governação do ADI, senão mesmo ele está a exibir o que Agostinho Fernandes programou e cozinhou.
    Portanto, esse desenvolvimento de Agua-Izé que se está a propalaer é uma farsa porque esse ministro Antonio Dias é um fala-Barato.
    Todavia, reconheço que se quiserem de facto um desenvolvimento responsável, harmonioso e com gente de competência para este país, teremos que ter para a republica inteira, um governo de concenso do qual deverão fazer parte as seguintes figuras:
    – 1ºMinistro- Fradique Menezes ou Rafael Branco;
    – Plano e Finanças ——- Acacio Bonfim;
    – Defesa e Ordem Inter.— Oscar Sousa;
    – Neg.Estrangeiros——- Guilherme Posser
    – Saúde—————— Dr. Antonio Lima
    – Comun. Social Juven.— Adelino Lucas;
    – Educação Cultura——- Jorge Bom Jesus
    – Agricultura Pesca—— Maria das Neves
    – Justiça e A.Parlamen.– Justino Veiga
    – Obras P. Infraestrutu– Alvaro Vila Nova
    Esta reflexão foi porduzida por um griupo de jovens recem formados e recem regressados ao país que tomaram como referencia os ultimos 20 anos da existencia de STP.
    Estas nomes, são considerados como aqueles que não têm rabo de palha e não têm manchas de corrupção e que por outro lado revelaram grande competência e sentido de responsabilidade. mais ainda, são pessoas que já deixaram marcas pela positiva.

    • Pen Drive

      9 de Agosto de 2013 at 17:36

      Eu tenho muita pena do futuro do meu S. Tomé e Príncipe, com estes jovens quadros formados!

  19. Barão de Água Izé

    5 de Agosto de 2013 at 21:13

    Sr. B.Lima / Abel Veiga, o Barão de Água Izé era português? A seguir esse raciocínio o chamado rei Amador também seria português?
    Não se adultere, e nem se invente mais a nossa história. O Barão de Água Izé nasceu na ilha do Príncipe e para além do cacau, introduziu em STP a fruta-pão, alimento bem muito importante para o povo da nossa Terra.

  20. Barão de Água Izé

    10 de Agosto de 2013 at 16:13

    Adelino Santos e muitos outros querem negar a evidência histórica, que é provada e confirmada e apenas por escritos verificados como verdadeiros e arqueologia. Tudo o mais é invenção, baseada na ignorância e oportunismo politico. Qualquer pessoa tida como intelectual pode até dizer que o “rei” amador tinha “Corte” no príncipe onde lá ia regularmente; ou tinha um “exército” de 5000 soldados!!; e etc….
    Haja seriedade e respeite-se a História.
    Pais que não respeita a sua história, boa e má, só dá origem a politicos oportunistas e corruptos.

  21. Edilson Madre Deus

    16 de Agosto de 2013 at 12:25

    O povo santomense é conhecido como um povo misto(foro), falando assim porque a origem histórica desta nação é de diversas fontes.

    Desde primórdios da descoberta, pelos portugueses, João de Santarém e Pedro escobar (séc XV), os primeiros sinais de povoamento foi com os deportados,(presos e escravos) de raça branca que foram enviados para essa maravilhosa ilha a fim de trabalharem na plantação da cana do açucar. assim como foi na Ilha de Madeira.

    Devido ao clima,(quente e humido)tropical, não foi possível a adaptação desta mesma raça. acompanhado pela fragilidade de doenças e pestes, muitos começaram a morrer.

    O Povoamento destas duas Ilhas foi para as responsabilidade de Alvaro de Caminha depois, João de Paiva.

    Mas contam a possibilidade de haver povos da região sul da ilha (angolares) originando de um naufragio que transportava escravos.

    A partir dai, mudou-se de estratégia,começando a trazer escravos vindo de áfrica, nomeadamente, guiné, benim,Gabão, etc, mais tarde outros vinda de Angola, Guiné Bissau, Mçambique e Cabo- verde.

    Estes que por sua vez adaptou-se rapidamente ao clima, e quanto a doenças e pestes alguns espararam devido ao conhecimento da medicina tradicional como ervas e cascas de madeira.

    por isso que a população santomense é de diversas cores.

    Vamos deixar de mentir aos outros, já é altura de nós contribuímos com informações credível aos nossos menores…

    Agradeço a vossa boa compreensão

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