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Inaugurado primeiro centro de comercialização e armazenamento dos produtos agrícolas  

O centro de comercialização de produtos agrícolas, localizado em Penha, tem capacidade para armazenar centenas de toneladas de produtos. É também um ponto de ligação entre o produtor e o consumidor. Infraestrutura construída com o financiamento de Taiwan.

produtosPara o embaixador de Taiwan, Jian-Gueng Her, o centro visa promover o negócio da produção agrícola de São Tomé e Príncipe. «Vem ajudar os agricultores a encontrarem melhores meios de negociação e comercialização mais rápida dos seus produtos», declarou o diplomata taiwanês.

A federação dos agricultores saudou a iniciativa, e exigiu medidas para garantir o aumento da produção. Cosme Cabeça, que preside a FENAPA, desafiou o governo a criar um banco de fomento agrícola, e a dar autonomia financeira ao centro de comercialização. «Para que este centro tivesse sucesso, gostaríamos que funcionasse com um fundo próprio de modo a garantir a compra dos produtos agrícolas e a sua posterior exportação em caso de excedente de produção».

Patrice Trovoada, primeiro-ministro e chefe do governo que inaugurou o centro, recordou que no ano 2012, o governo lançou um programa de reforço da produção da mandioca, matabala, batata-doce, milho e soja.

A Direcção da Agricultura, explicou que em consequência do projecto lançado em 2012, foram produzidas centenas de toneladas dos respectivos produtos, que agora em 2015, são armazenados e comercializados no centro de Penha. «Nada acontece se não houver organização, se não houver seriedade, se não houver combate ao roubo, se não houver diálogo, se não houver apoio técnico», precisou o Primeiro-ministro.

ananasOutras medidas de acompanhamento para aumentar a produção estão em curso. O Chefe do Governo, prometeu irrigação gota a gota, importação de sementes via aérea, e o crédito agrícola está a ser equacionado para 2016. Patrice quer que a produção agrícola passe a fazer parte da ementa escolar. «As nossas crianças são 46 mil que por dia têm direito a refeição nas escolas, mas come-se pouca batata-doce nas escolas. Continuamos a chorar o arroz, continuamos a chorar o esparguete, e a nossa batata-doce tem o preço a cair no mercado nacional, quando poderia ser uma solução nas escolas», pontuou.

O governo anunciou por outro lado, que está a preparar a construção de um novo centro desta feita, vocacionado para conservação do excedente da produção agrícola, para uma eventual exportação.

O actual centro de armazenamento e comercialização de produtos agrícolas, na localidade de penha, contribui para o descongestionamento da capital são-tomense.

Abel Veiga

8 Comments

8 Comments

  1. Ivanilda Luz

    15 de Junho de 2015 at 15:08

    Ótimas noticias.

  2. santola

    15 de Junho de 2015 at 16:15

    Boa iniciativa gostei 🙂

  3. Blaga-pena

    15 de Junho de 2015 at 16:44

    Deveria preceder a construção do centro de comercialização dos produtos agrícolas um minucioso estudo da sua viabilidade económica, acompanhado dum inquérito sobre a pertinência da sua localização naquele espaço de Penha! De resto, sem querer ser pessimista, acho q o dito centro vai servir mais às moscas do q tudo pela sua desajustada localização em relação a proveniência da produção! Infelizmente, certos técnicos d Ministério d Agricultura não fazem as coisas de forma cientificamente correta!

  4. Pumbú

    15 de Junho de 2015 at 17:24

    VIVA!!! acho que é um bom empreedimento.

  5. luisó

    15 de Junho de 2015 at 21:26

    o próximo passo é fazer como fizeram com a doca peixe, é vender para qualquer coisa.
    Eu nem percebo como Taiwan continua a gastar dinheiro depois do que fazem….

  6. ANCA

    16 de Junho de 2015 at 0:39

    Há dias o Primeiro Ministro, Patrice Trovoada, referia que um dos grandes mal do País, era a falta de cultura pelo gosto do trabalho do Homem SãoTomense.

    Diz-se Território/Mar com potencial, mal onde o Homem local, se produz pouco. Que contrariedade?

    É necessário ir ao meandros das questões da cultura(a cultura mais do que somente cantos danças, o gigti, dentre outras manifestação da vaidade do individuo Sãotomense, é o modo de ser estar, modo de fazer e saber fazer).

    Saber conhecer, como se desenrolou as atividades humanas em termos de organização no tempo e no espaço, a nível social, desportivo, político, económico e financeiro, nas Ilhas(Território/População) que já designou de Província Ultramarina de São Tomé e Stº António, para num determinado momento da História, passar a designar-se de República Democrática de São Tomé e Príncipe.

    Conhecer as características dum determinado Território( o Clima, o Relevo, a Temperatura, a Chuva, o Mar, o Movimento das massas de ar, Movimento das massas de aguas, o Solo seus tipos, mais concretamente o que está por baixo, a constituição das Rochas, etc, etc…passando por questões origem começo, questões Históricas, Culturais, as características duma determinada população, povo( basta entender como se formou e era composta a sociedade Sãotomense – muito estratificada, povos vindos de varias partes de Continente Africano, junto com povos vindos da Europa-Portugal, divididos em castas – havia os chamados colonos, os mulatos, os forros, os tongas, os angolares, os moncos, etc… colonização Portuguesa) bem como toda a forma de organização e formação da sociedade que existia na altura,… 1975 herda-se sem analise profunda o Território/População, sem ter devido conhecimento profundo, questões de organização e formação de um determinado Território População, as paixões do Nacionalismo Político e vaidades Políticas cegaram, ao ponto de República democrática de São Tome e Príncipe, quando se vivia no Regime Presidencialismo ditatorial, sem saber de facto o contexto que levaram ao surgimento da república na europa, ainda na era grega, e muito anos seculos depois em Portugal, com a agravante de adotar um sistema económico postado na monocultura, quando se tinha destruídos os engenhos e sistema de organização económica local anterior, com a nacionalização das roças etc..etc…muitos e muitos disparates até que a montanha pariu um Rato ou vários Ratos…

    Advento da democracia sem saber no fundo o que significa, como e onde surgiu, para que servia, quem a inventou, com todas as consequências que já sabemos hoje e agora no Território/População/administração e Gestão, do que se chama hoje País São Tomé e Príncipe.

    Há eleições promete-se mundos e fundos.

    Pouco se diz reflete-se e se faz bem sobre a cultura de organização do Território/População/Mar, pouco conhecimento se tem, sabe-se pouco, quer-se muito a nível social, desportivo, político, económico e financeiro…com a estupidez de julgar que os outros povos sociedades e País, tem dever obrigação de financiar sempre a despesas do que se diz de “orçamento da São Tomé e Príncipe”.

    Consequência sociedade de indivíduos cidadãos corruptos, delinquentes, mentirosos, arrogantes, poucos sérios, com pensamentos pequenos pouco refletor, com mania de altruístas, sabedores… com a agravante de todo o resto, sociedade de roubo, violação de menores, assassínios, desorganização social, desportiva, política, económica e financeira.

    Hoje e Agora

    Com toda heranças que temos

    Saber

    Onde?

    Porquê?

    Como?

    O quê?

    Quem?

    É deveras importante para organização gestão, á nível social, desportivo, político, económico e financeiro do Território/População/Mar.

    No Tempo e no Espaço é tempo de parar, refletir, pensar, saber, conhecer, saber fazer, unir as mãos, como Sãotomenses que somos, parar com politiquices e intrigas políticas, parar com o dividir para reinar, parar com as paixões manias e vaidades partidárias, apesar do sistema multipartidário(podes simpatizar pouco com MLSTP, ADI, MDFM, CODO, etc, etc… mas és SãoTomense, nada deves fazer que prejudique o teu irmão o teu povo).

    Tu ai, sim que estás agora a ler, sim tu ai… reflecte;

    Tenta observar-te no local onde estás sentado ou em pé, mas colocando-te num ponto distante no Céu Azul do teu País que observas agora.

    Por detrás deste Céu Azul existe o Universo, local onde os Americanos Russos Chineses, Europeus e outros colocam satélites para observar a terra e todo que se passa nela, bem como a ti, bem como o que se passa neste espaço do Universo.

    Que imagem tens de ti próprio, que dimensão tens, quanto anos vives, em relação ao anos da terra e do Universo?

    Pois pois bem me pareceu, faz o melhor que sabes pelo teu Território/População, antes de somente criticares, és uma partícula, menos do que um grão de areia, a tua existência na terra é uma vaidade, uma passagem, trabalha e faz melhor pelo teu irmão SãoTomense.

    Quanto vale a tua paixão politica, teu comportamento preguiçoso, arrogante?

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Deus abençoe

    São Tomé e Principe

  7. Manuel Pinto Morais de Sousa

    16 de Junho de 2015 at 15:49

    Este Patrice trovoada é brincalhão e irresponsável. Este homem é um politico sujo e sem vergonha. Para mim é bem feito. Este povo merece, piores coisas virão a acontecer. Um partido (ADI) e o seu presidente andaram a fazer campanha com arroz e ganharam as eleições e agora vêm dizer que o povo está a chorar arroz e esparguete! Que brincadeira!

  8. Sandan

    17 de Junho de 2015 at 22:57

    Muito bem, são essas iniciativas que o Governo Regional devia adoptar,mas nesta Região os senhores governantes só querem passear de avião. Não tardará, os senhores terão o que merecem….
    Estrada toda esburacada e ninguém move uma palha, a quase dez anos no poder só souberam fazer mal aos filhos do Príncipe, mas este santo é poderoso, quer o Senhor Tó Zé, o Senhor Hélio, e seus desci-pulos, não tardará, pois voz heis de pagar por tudo que andam a fazer a este povo ingénuo…

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