Política

Líder da FDC e dos Búfalos desmente Aurélio Silva

Arlécio Carlecio-costa-fdc.jpgosta, que foi ouvido esta sexta-feira pela polícia de investigação criminal, no âmbito do conflito entre o secretário-geral do sindicato da função pública, Aurélio Silva e o seu grupo de choque, negou qualquer envolvimento com o grupo. No documento apresentado a polícia por um dos membros que se rebelou contra Aurélio Silva, é dito que as concertações para instigar a população a sair a rua eram feitas na residência dos búfalos. Arlécio Costa diz que provou na PIC que nada do que foi dito por Aurélio Silva e os membros do seu grupo de choque corresponde a verdade.

Ao invés da persistente especulação e acções que visam incendiar o país, o líder do partido FDC, Arlécio Costa, apela a todas as forças políticas e a sociedade civil a manter-se calma. As declarações de Aurélio Silva e dos membros do seu grupo prestadas a PIC, que indiciam cooperação com os búfalos para instigar a população a uma alegada desobediência civil, não correspondem a verdade. «Isto não corresponde a verdade. É o momento de acalmarmos os ânimos. E se o objectivo é atingir a FDC que o faça de outra forma», declarou Arlécio Costa, antigo oficial do extinto grupo operacional sul-africano, também conhecidos por búfalos.

«Não estamos preocupados com esta situação porque quem não deve não teme», acrescentou o líder da Frente Democrática Cristã. «O senhor Cauíque deve ser responsável pelo que diz. Vim provar aqui na PIC que nada do que foi dito pelo senhor Cauíque corresponde a verdade», enfatizou Arlécio Costa.

Os antigos operacionais da brigada de mercenários criada pelo extinto regime do apartheid sul-africano, contesta a diabolização da sua presença em São Tomé. «O clima que se cria é que a FDC e os búfalos são os terrores de São Tomé. Queremos acabar com esta imagem. Essa imagem não nos interessa. Somos são-tomenses, queremos participar no desenvolvimento deste país, temos que acalmar as coisas», frisou.

Arlécio Costa, lançou um apelo a todas as forças políticas no sentido dos são-tomenses imitarem os bons exemplos. «Temos que imitar por exemplo Cabo Verde. Temos que deixar de conflito interno. A FDC sempre lutou para que a democracia existisse em São Tomé e Príncipe e vamos continuar a lutar para a democracia prevaleça», concluiu.

Abel Veiga

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