Entre os convidados de honra, Patrice Trovada, primeiro-ministro e chefe do executivo de São Tomé e Príncipe (STP) representou o país à solenidade de tomada de posse da primeira mulher eleita presidente do Brasil.
Dilma Roussef, a primeira mulher eleita presidente do Brasil assumiu a presidência do país no dia 01 de janeiro de 2011. Ela substituiu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que cumpriu dois mandatos consecutivos (2003-2010).
A cerimônia de tomada de posse, realizada em Brasília, capital do Brasil, foi testemunhada por presidentes e chefes de Governo de vários países do mundo. Patrice Trovoada, chefe do governo santomense fez parte do leque de autoridades africanas convidadas ao evento.
Sem qualquer pronunciamento à imprensa brasileira, Patrice foi visto em companhia da esposa durante a cerimônia, cumprimentando a presidente eleita do Brasil e seus respectivos ministros. Na ocasião, Patrice manteve uma breve conversa com Dilma Rousseff.
Fonte ligada ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil disse que, a presença do chefe do governo santomense na referida cerimônia representa sinais de que a presidente Dilma Rousseff tenciona solidificar e reforçar os laços de cooperação com STP.
“Foi apenas um convite de cortesia, não houve qualquer negociação ou assinatura de acordos. Doravante, após o novo ministro das relações exteriores do Brasil iniciar suas funções, irá rever todos os acordos, propondo obviamente, a assinatura de novos acordos com os países africanos, incluindo STP”, disse a fonte.
Essa intenção do governo brasileiro em reforçar a cooperação Brasil-África surge numa altura em que Lula da Silva, presidente cessante, manifestou publicamente o desejo de realizar trabalhos de caráter social, visando o combate à fome e a miséria, a SIDA, melhoria da educação e dos serviços de saúde nos países africanos. Para esta missão, Lula conta com o suporte do “Instituto Lula”, organização social criada pelo ex-presidente brasileiro.
Sobre as áreas de cooperação em que poderão incidir os novos acordos, a fonte disse que em função do Brasil ter uma agenda internacional diversificada, São Tomé e Príncipe deve tomar a iniciativa de propor ao governo brasileiro a negociação de alguns acordos. “A diplomacia brasileira estará empenhada em questões de maior visibilidade, como o reforço da democracia na região, a paz no médio oriente, a guerra cambial e a conquista de posições em agências e organismos internacionais e multilaterais. Certamente, STP poderá tirar vantagem disso, porque o Brasil precisará de apoio de outros países para conquistar seus objetivos. E São Tomé pode representar um apoio a mais,” garantiu a fonte.
Na curta visita oficial de Patrice Trovoada realizada ao Brasil, não constou a realização de nenhum encontro com a comunidade santomense residente no Brasil, que inclui estudantes e residentes permanentes.
Carllile Alegre – Jornalista São-Tomense /Brasil
GXP
4 de Janeiro de 2011 at 11:46
Esse é Homem que falatava como 1º ministro, só é pena que ele n vê alguns podres que trabalham com ele.
MASCARADO
4 de Janeiro de 2011 at 12:46
enganei-me Queria eu dizer PT N Fradique.
Nelson Capela
4 de Janeiro de 2011 at 18:28
Por acaso o sr 1 Ministro levou o Cheque dos 5 milhoes para liquidar o credito da S.T.P Trading?Quanta hipocresia e falta de vergonha.Dever alguem e ir com cara de sem vergonha e par…a procura de mais esmola e triste e lamentavel
Sulila Miranda
4 de Janeiro de 2011 at 19:01
Que bom, termos estado presentes, só que esteve tanta gente, que não conseguimos ver o nosso representante, que pena!
STP
4 de Janeiro de 2011 at 21:53
STP precisa de uma “MULHER” a comandar o país.
Viva as MULHERES, que acordam cedo, cuidam dos filhos, dos maridos, que por vezes são autênticos “boa-vida”, trabalham, cuidam da casa e do lar, são solidárias com o proximo e ……ainda têm tempo para o amante.
zeme almeida
5 de Janeiro de 2011 at 2:55
Excelente cronica senhora jornalista Carlile Alegre.Um verdadeiro jornalista deve ser imparcial e nao demonstrar a face da sua moeda.So de viver em Brasil pra mim tem um grande significado.Meus parabens.Viva a imparcialidade.Viva S.T.P
Agosto
5 de Janeiro de 2011 at 10:24
devemos acabar com a figura do presidente da republica em STP. nao serve para nada.
Polvo Paul
5 de Janeiro de 2011 at 10:35
Minha cara jornalista os nossos governantes quando desloca para estrangeiro nunca mais nunca dá confiança aos demais concidadão que se encontra na diáspora, quando reúnem é só com um grupinho chamada elite, fazem os jantares zinhos e almoços e nada mais.
Pois é muito triste essa atitude, políticos de outras paragens fazem contrario.
Assim vai a arrogância e a prepotência, esquecem que poder nos países democrático é rotativo
zeme almeida
5 de Janeiro de 2011 at 10:54
Que pena senhora Sulila de viver num Pais que so tem uma estacao televisiva.Mesmo que a senhora tenha visto nunca viria ca dizer que viu.No canal record do Brasil todo mundo viu o senhor Pactrice Trovoada a saudar a senhora Dilma.Sabemos de todas essas vingarisses,so porque esteve presente o senhor primeiro ministro Pactrice Trovoada.Estas imagem a TVS deve estar compremetida de as passar para a populacao ver que tristeza que se vive neste Pais!Viva S,Tome and Principe
Só sei que nada sei
5 de Janeiro de 2011 at 11:52
Só mesmo na Record, porque n Globo não vi nada…Até pq nossos dirigentes não são tão importante e todos nos sabemos disse…
coblo
5 de Janeiro de 2011 at 15:50
passou pela Globo e todas emissoras que faziam parte do pool de emissoras que transmitiam a posse
Gabonês
5 de Janeiro de 2011 at 12:34
Se fosse Patrice Lumumba(o nacionalista africano que lhe emprestou o nome),esse sim teria manifestado interesse em realizar um encontro com a comunidade de seu país,mas o que veio ao BR representar STP,é um Patrício.Para bom entendedor pouca palavra basta.
Mimi
5 de Janeiro de 2011 at 13:05
Eu so espero que o PM tenha prestado bem atencao ao discurso CONCILIADOR da nova presidente do Brasil na sua tomada de posse. Sem rancores nem favoritsmos, as eleicoes ficaram para tras e o pais para a frente. Por outro lado, ela “prefere o barulho da imprensa ao silencio das ditaduras”