Análise

O MEU NOME É MIGUEL TROVOADA

Miguel Trovoada será uma personalidade polémica. Durante os 10 anos do seu mandato, não foi um Presidente consensual. Tomou decisões muito controversas. Para lá de tudo isso, surgiu-nos, durante 60 minutos nos ecrãs da TVS, como imagem – modelo de um estadista.

Escrever n´areia

São de Deus Lima

O MEU NOME É MIGUEL TROVOADA

Não creio em coincidências, mas que as há, há.

Exactamente na noite do dia em que Manuel Pinto da Costa lançou, festivamente, a sua candidatura à Presidência da República, Miguel Trovoada, o seu sucessor, inaugurador da II República e membro do Conselho do Estado, entrou-nos pela casa adentro durante uma hora. O lançamento da candidatura de Pinto da Costa, o que  disse na ocasião, as justificações da sua terceira tentativa de regresso ao Palácio do Povo, foi tudo resumido em mais ou menos 2 minutos. Logo a seguir ao Telejornal, no programa Grande Entrevista, entrou Trovoada. Poucos dias antes, aparecera nos ecrãs, desportivo e breve, numa actividade relacionada com o ténis, desporto do qual é aficcionado e ainda praticante. Aparecia agora, formal e com tempo, para falar como Chefe de Estado. Perdão, como Presidente da Comissão do Golfo. E falou. Logo de início, do trabalho ‘como um vício’. Num tom irónico que marcaria vários momentos da entrevista, fez questão de acentuar: «Estou habituado, desde muito novo, a trabalhar.»

Falou das mudanças no Norte de África e das convulsões no mundo árabe. Dos conflitos em África e suas causas. Um dos fundadores do MLSTP, chefe da delegação nacionalista às negociações de Argel, Primeiroministro e prisioneiro político após a independência, Trovoada sintetizou:

«Independências e revoluções não resolveram os problemas prementes.»

Enumerou as várias missões que chefiou ou integrou desde que deixou a Presidência, muitas em nome da União Africana mas não só.

Radiografou a Comissão do Golfo, expôndo os seus constrangimentos e potencialidades e propondo um redimensionamento de estruturas e objectivos. Questionou o princípio da igualdade no pagamento de quotas e defendeu o da equidade. Induzido quase a criticar o seu antecessor, Carlos Gomes ‘Ito’, respondeu, com tacto. «Não vou pelo caminho do bode expiatório. Procuro melhorar em vez de demolir tudo o que encontrei. O meu antecessor começou do zero.»

Situou, com números, o lugar e a importância geopolítica do Golfo da Guiné no mapa mundial. Como região petrolífera e «artéria do comércio internacional.» Associou as riquezas e potencialidades às ameaças: pirataria, tráfico de drogas. «Desafios comuns que exigem parcerias fortes numa era de ameaças globalizadas.»

Mas Miguel Trovoada não foi, não podia ter ido aos estúdios da TVS justamente nesta altura para, durante uma hora, falar apenas da Comissão do Golfo. Disse que o país vive ‘um momento de viragem que pode ser decisivo.’ Subtilmente ainda, roçou as presidenciais de 17 de Julho.

« Voltei a ter fé no povo e espero que possa tomar a decisão acertada.»

Unidade e reconciliação? « Batidas e rebatidas. São precisos passos concretos

Numa aparente recolocação da sua conhecida defesa do presidencialismo, sustentou a necessidade de se «clarificar o centro de decisão para permitir a paz e a estabilidade.»

O estado da Justiça? « Seria intelectualmente não honesto. As minhas breves estadas não permitem juizos.»

O problema da corrupção? «Existe em todo o mundo e em São Tomé e Príncipe é tema e elemento de campanha. O fundamental é que as instâncias competentes investiguem com base na presunção de inocência. E que os indiciados estejam em condições de responder.»

Se ontem fosse hoje voltaria a apostar em Fradique de Menezes? Driblou. « Mas ontem não é hoje, não é verdade?»

A quem exigir responsabilidades pelo estado do país? «É fácil responsabilizar, somos todos culpados.»

Nos momentos mais confessionais da entrevista, revelou um sentido de humor que raiou, por vezes, a mordacidade. As eleições presidenciais?

«Com 75 anos e tendo sido Chefe do Estado, posso assegurar que EU não sou candidato. Não sou, nem tenciono ser. Para além da Presidência, há uma vida, há a sub-região, há desafios em África. A todo o instante há opções, cabe-nos priorizá-las.»

Como prefere ser tratado? «Basta-me Miguel Trovoada. Até porque alguns títulos académicos foram adquiridos de forma bastante duvidosa. Como prémio de assiduidade.»

Hobbies? Leitura. História e pensamento político. « Há quem diga para se esquecer o passado. Esquecer o passado, não, o estudo da História não faria então sentido. Perdoar, sim. O passado não deve ser um ponto de fixação, é um património que herdamos como um todo. Não se deve ler selectivamente o passado nem se deve ler o passado com os olhos do presente.»

Miguel Trovoada será uma personalidade polémica. Durante os 10 anos do seu mandato, não foi um Presidente consensual. Tomou decisões muito controversas. Demitiu, com fundamentos extremamente discutíveis, o governo de Norberto Costa Alegre. Foi deposto por um golpe militar e esteve detido. Recuperou a Presidência, enfraquecido. Para preservar influência, escolheu Fradique de Menezes como seu sucessor – arrependeu-se, decerto. Inspirou a queda do governo de maioria absoluta de Guilherme Pósser da Costa, o que mais perto esteve, na II República, de concluir a legislatura. No governo seguinte, impôs o filho como Ministro dos Negócios Estrangeiros.

Certos entrevistados são prejudicados pela bondade ou excessiva reverência do interlocutor.

Apesar disso, pelo domínio dos temas abordados, pela sensibilidade e cuidado na abordagem, pela visão global e actualizada, pelo conteúdo e pelo estilo, Miguel Trovoada surgiu-nos, durante 60 minutos nos ecrãs da TVS, como imagem – modelo de um estadista.

33 Comments

33 Comments

  1. jornalista deve ser imparcial

    11 de Junho de 2011 at 10:10

    Tendo lido alguns textos da jornalista São Deus Lima, confesso que apreciei a maioria deles. Mas ultimamente, um artigo que fala de Pinto da Costa e agora este que fala de Miguel Trovoada não deixam duvidas: Esta jornalista é completamente parcial. Não informa dos factos mas tenta molda-los a sua maneira na tentativa de induzir o leitor no seu modo de pensar. Não deixa duvidas quanto ao candidado que a jornalista apoia. é uma lastima o jornalismo assim!

    • OLHAR ATENTO

      13 de Junho de 2011 at 10:52

      Concordo consigo. Não é inocente este artigo e muito menos aquele que a mesma articulista escreveu sobre a apresentação pública da candidatura de Manuel Pinto da Costa no Palácio dos Congressos. Muitos mais artigos hão-de surgir com o objectivo de apoiar o candidatos Manuel Pinto da Costa. Tudo isto está no âmbito da estratégia delineada por Pinto da Costa que contactou e pagou bem alguns jornalistas santomenses que vivem no país para apoiar a sua candidatura. Estou ansioso para ler as reportagens desta articulista sobre as candidaturas de Filinto Costa Alegre (seu amigo de peito, e não só, de longíssima data) e de Delfim Neves do PCD (seu partido de coração onde militam muitos camaradas que são cumplices nas estratégias políticas). Se calhar, por conveniência e por estrategia, nada vai escrever sobre estes dois candidatos: Filinto e Delfim. A ver vamos. Na política não devemos ter memória curta. Muitos que hoje em dia escrevem bem sobre Manuel Pinto da Costa são os mesmos que ontem faziam precisamente o contrário. Chamavam nomes de toda a espécie e escreviam coisas incríveis e terríveis contra Pinto da Costa. Mas agora como o dinheiro tem muita força e a crise assim obriga, essas mesmas pessoas deixaram que o dinheiro comprasse as suas consciências, mas depois hão-de surgur mais tarde ou mais cedo como sendo pessoas sérias e imaculadas. Não são certamente a Nossa Senhora de Imaculada Conceição!!!

    • Malé Bluguêji...

      15 de Junho de 2011 at 22:14

      Un flaã xi mosca na cudji da flida fa… cua ê ca lolo ! Sun toca sa ni banco di reu mo pedofilu punda sun tava ca abusa di inem mina di 16 / 17 ano pa inem po ganha bolsa. Tudo nancê cu pe tela non ni blacu cu ê sa nê a ca bi pagué. Pestle se d’aua têlla ola cu ê tava ni Mocambique mó ´ni sodé nancê sêbê cantu muala cu ê viola ? Povo mocambique pidji nom blôcê pa nom na pê bastardo sé ni podê fa maji non fé sudu. PÔVÔ di S.Tomé cu Plinxipi êe TUDO CASSÔ TEMA CA MÔLÊ CU OLHA COTADU cua non sa nê ozé non mé so goloé.A sca tloca distino téla cu djêlo,cêlêvêja,lôpa,etc. Cua sé di Banho nançê ponta ndala so ca sôflê ..un mintchila ?

  2. senhor!

    11 de Junho de 2011 at 10:27

    Só posso dizer algo simples: -todos em sintese foram iguais por terem reduzido o pais em vez de elevá-lo ao almejado desenvolvimento e melhoria das condicoes de vida cidada.

    Mas verdade seja dita, notá-se nesse senhor uma inteligencia natural e inata muito acréscida em relacao á muitos politicos e/ou estadistas. Nada sai da boca dele sem um preliminar segund ode auto-análise, por isso digo, nao o admiro como politico, porque ao igual que os demais, nada fez para o verdadeiro ” Bem estarnacional”, mas confesso que o admiro como homem de expressao e argumentacao. poucos lhe chegam ao pé.

    contudo Sao, confesso-te que ademais do teu brilhante trabalho jornalistico, a antipatia para com áquela familia te fica bem assente, e te asseguro que talvez por seres muito mais nova que áqueles dirigentes da 1 republica, mas caso tivesses a idade deles ou tivesses estudado num país de idiologia socialista e ocupasses nos ultimos anos, cargos netamente politicos, pois serias tao matreira e demagoga como eles, porque isto te está no sangue, querida amiga!

    é uam pequena opiniao apenas de um jovem de 30 anos que acompanha a politica santomense e que até estudou com o teu filho Tuka.

    • Rosa Costa

      15 de Junho de 2011 at 1:11

      Com este arsenal académico não deverias usar os pronomes em 3ªpessoa tratando-se da mãe de um colega?
      Perdão

  3. Povo Atento

    11 de Junho de 2011 at 11:29

    Miguel Trovoada é um dos maiores cerebros do Pais. Estadista de craveira internacional …

    • london

      13 de Junho de 2011 at 10:54

      Ora esta!

      Pelo visto, o nosso pais esta cheio de cerebros iguais ao de Milguel Trovoada.
      O que posso constactar e que os africanos, na sua maioria, todos sao herdeiros desse tipo de cerebro. Isto quanto a mim e uma especie de virus, que esta a destruir o continente africano.
      Afinal de contas, o mundo esta tao mal, que so os maus e os destruidores sao valorizados.

  4. Malapetema

    11 de Junho de 2011 at 12:26

    Muito boa reflexão São. Nesta altura teremos estar mais do que atentos a forma de tratarmos certos assuntos e onde os tratamos, porque a locais e fóruns próprios. A TVS a dar voz durante 60 minutos a ex Presidente e Presidente da Comissão do Golfo, acredito ser muito tempo, a Comunicação Social-Jornalismo, na televisão, é caro , por isso acho muito tempo.O exercício do jornalismo tem que ser feito com responsabilidade. Opinião de um leigo.

  5. Buzio sem pena

    11 de Junho de 2011 at 14:01

    Cao temprado com coraçao de gandú, nao poupa a propria mulher, via poupar os outros? … fui

  6. Fernanda Alegre

    11 de Junho de 2011 at 16:00

    Sinceramente…eu não consigo expressar o quanto admiro essa jornalista!

    Nesse momento o melhor que o povo santomense deve fazer é estar atento, porque agora todos são bons, promessas não faltarão, banho já então nem se fala, entre outras coisas.

    O artigo foi…demais!

    Com jornalista SÃO DE DEUS por perto, ninguém safa e ainda bem!

    Bom trabalho!! obrigada

    • Dlima

      12 de Junho de 2011 at 23:04

      Não meu caro, com a jornalista São Deus Lima por perto a família Trovoada ñ se safa… Em todos os seus artigos São demonstra claramente a sua tendencia partidária. A isso, chama-se jornalismo de perseguição.

  7. maria chora muito

    11 de Junho de 2011 at 17:49

    Miguel Trovoada é um complexado. Para ele o unico Doutor é filho Patrice. Todo resto, ele ” considera que os titulos foram adquiridos de forma duvidosa e como prémio de assiduidade” . O Homem é tipicamente santomense, não dá valor aos outros. O país não poderia ter melhor caminho com essa gente!!!. Na Europa e na America o homem é avaliadao e estimado em função das suas competencias e do seu saber. Miguel não valoriza ninguem. Pegunte os Irmãos Neves, o Gabriel Costa e outros. Os trovodas só utilisam as pessoas em benefico próprio. Olham para o Evaristo. Esta sempre ao serviço. Será que o Evaristo vai pedir ao Patrice que lhe apresente as contas do dinheiro disponivel( provenientes das negociatas e dos amigos) para a sua campanha presidencial. Coitado do Varela,Levy, Agostinho que andam metido com essa gente. Os trovoadas não valem nada . Só estão a procura do dinheiro. O que se obtêm cá em são Tomé, fazendo politica. Miguel Trovoda durante o primeiro mandato andou muito nervoso na presidencia da republica. Mas, depois do acordo com Taiwain o homem ficou sossegado. Vocês sabem porquê?

  8. Marta Democrata

    11 de Junho de 2011 at 18:36

    Este artigo é realmente pertinente para o momento em que vivemos, independentemente da polémica sobre o tempo de antena.

    Para quem acredita que a Democracia é ainda o único meio para se chegar ao desenvolvimento de um país, com igualdade de oportunidades, controlo das instituições e respeito pela cidadania, vê nas palavras e actos do ex-presidente Miguel Trovoada um grande sentido de estado.

    Senão vejamos:

    Reconhece que já serviu o país como presidente passando a uma intervenção mais passiva, sem se ausentar;

    Dirigiu o país e manteve a Democracia num dos períodos mais difíceis de mudança. Todos sabemos que a transição da Ditadura para a Democracia acarreta riscos de Anarquia e, não pouco frequente, regresso à Ditadura. Este risco é maior quando a passagem se faz num país desestruturado económica e socialmente como o nosso;

    Preparou a sua sucessão, mesmo apostando em Fradique de Menezes conhecido por todos como irreverente. Na altura muitos Santomenses também acreditaram que a aposta em Fradique seria oportuna pela sua ambição e aparente sentido de trabalho.

    Dentro do contexto Santomense, tomara que todos os nossos políticos seguissem-lhe o bom senso.
    Bem haja

  9. J. Maria Cardoso

    11 de Junho de 2011 at 18:57

    Infelizmente tudo serve na política.
    Por vezes interrogamos o passado histórico para acreditar na verdade dos historiadores.
    Nós q vivemos o presente da informação, revoluções seguidas de revoluções por esse mundo, q mais recentemente temperaram a Primavera Islâmica, sabemos q até presos de delito comum são soltos por estas alturas, quando somente os impedidos de liberdade de expressão deviam ser devolvidos ao ar da revolução.
    Até ser “apanhado” com a boca no outro lugar, o Presidente do FMI, o francês DKS, exigia o respeito até da economia do mundo. Corria, quase q vitorioso, para as presidênciais francesas.
    Era o mais alto responsável das regras financeiras internacionais. Grande prestígio para França.
    A França recusa a ficar com a humilhação do ex- presidente do FMI.
    Na política tudo serve como contrapeso.
    Bem-haja!

  10. Olívio Bonfim

    11 de Junho de 2011 at 19:35

    Este Senhor,nunca enganou-me,azar foi daqueles que deixaram se enganar por este diabo vestido da pele de cordeiro!Um imoral,um oportunista,um insensível!Aquele que não vê o meio para atingir o seu fim!…

  11. Marta

    11 de Junho de 2011 at 22:06

    Tela Nón,
    será que tiraram a minha reflexão e deixaram o comentário insultuoso acima?
    Obrigada
    Marta

  12. João

    12 de Junho de 2011 at 8:09

    TELA NON, em nome do respeito, de alguém que foi Presidente da República de um país, sejam coerentes. Obrigado
    João

    • Marta

      13 de Junho de 2011 at 0:07

      À Maria Chora Muito ou Maria Costa,

      Marta é simplesmente uma eleitora e leitora, qualquer semelhança é pura coincidência.

      Imagino que saiba muito mais do que eu sobre assuntos pessoais, pois, o que me move é uma forte condição de ser Democrata e acreditar na Democracia em STP, e acreditar que com Bom Senso e Trabalho Somos Capazes. Por isso, contem comigo em todas as frentes contra a Ditadura e Ditadores.

      Por acaso, sabe o que significa Democracia e Ditadura? Ou no seu vocabulário só existem $$$?

    • senhor!

      13 de Junho de 2011 at 12:16

      Abel Veiga e colaboradores,

      Apenas para dizer-lhes que, se nao quiserem publicar, que nao publiquem,

      Nao tenho nada a favor nem em contra destes senhores e daquilo que se sabe que é opiniao pública social nacional, pois tenho as mesmas informacoes negativas acerca desse senhor MT e dos demais politicos santomenses, de muitos outros mesmos, posso dizer até,

      Mas a verdade lhes seja dita e admitam-na: ” Voces teem sido muito parciais na seleccao de comentátios que permitem nesse espaco e mesmo comentários ofensivos, voces deixao passar quando vos convém.

  13. maria chora muito

    12 de Junho de 2011 at 9:41

    Marta, até parece ser o nome de uma das suas sobrinhas queridas.

  14. Mak

    13 de Junho de 2011 at 8:19

    Miguel trovoada foi um grande estadista e é um gigante africano. Pinto da Costa é preguiçoso , e so gosta de mandar. Não aceita ser subordinado, não é humilde é mau por isso a comunidade internacional não lhe convida para trabalhar. Esta a mais de vinte anos sem dar rendimento, por isso esta calcinado. Vai perder as eleições no dia 17 para acabar mal. teimoso e guleiro de poder.

    • Fijalatao

      13 de Junho de 2011 at 23:19

      Talvez se o Miguel candidatasse seras o eleitor certeiro!

  15. Zémé

    13 de Junho de 2011 at 8:58

    “Como prefere ser tratado? «Basta-me Miguel Trovoada. Até porque alguns títulos académicos foram adquiridos de forma bastante duvidosa. Como prémio de assiduidade.»”
    Conclusão: Resta-me apenas dizer, que o Miguel tem razão, e deve ter provas concretas (O Seu Próprio Filho o PT), se calhar nenhum santomense o viu a estudar, só sabemos que tem diploma, mais como e quando adquiriu próprio Pai deve não saber.

    • Fijalatao

      13 de Junho de 2011 at 23:23

      Miguel vive de alguns honoris! São estes os seus diplomas!

      Com o filho passa-se o mesmo, vive da fama e o seu diploma foi feito ao domingo!

  16. maria chora muito

    13 de Junho de 2011 at 9:37

    Coerente João? Nâo sabes que STP é um país livre, que cada um pode exprimir livremente as suas ideias. Qual respeito? Miguel Trovoada alguma vez teve consideração por alguem? Pergunte Guadalupe Ceita, Oné, Leonel Mario d’ALva, Pinto da Costa, Gastão Torres e muitos outros.

  17. Ovumabissu

    13 de Junho de 2011 at 10:37

    “independências e revoluções não resolveram problemas prementes”.

    É caso para dizer, não resolveram nem podiam resolver.

    Sei que muita gente não gosta de ouvir (azar delas), mas onde estava esse pensamento (brilhante) em 1974/75, quando mais precisavamos dele?

  18. sum vugu vugu

    13 de Junho de 2011 at 10:58

    Acho-me que a Jornalista São Lima foi infeliz ao escrever este artigo, tendo enconta o tratamento jornalistico que deu a este que já foi o n.º 1 da República, defendeu a Indipendência sobretudo a democracia. Isso não traduz isenção, transparência e o imparcialidade. Queira me desculapar a Sr.ª Jornalista, mas tinha grande apreciação das suas cronicas e tinha grande admiração pelo conteudo da sua escrita. Mas hoje dou o Governo razão de ter te afastado na TVS.

  19. Observadora

    13 de Junho de 2011 at 11:22

    O Jornalista não poder fazer o jornalismo com parcialidade, claramente a nossa jornalista demostra o sentimento de raiva a esta familia …. de facto este senhor é e será o mair estadista que ja tivemos em STP.

    Fui…..

  20. zeme almeida

    14 de Junho de 2011 at 10:58

    Deixe os Trovoadas em paz senhora jornalista.Com estas criticas a esta familia ate por vezes,parece haver algo de rangorismo.Procuremos acabar com estas deasavencas de uma vez para sempre.Um bem haja a todos.

  21. não sei meu nome

    14 de Junho de 2011 at 11:22

    na minha opinião gostaria que todos esses que dexem ficar criticas, também poderiam deixar opinião de forma ajudar nosso pais a sair nesse marasmo e precipício em que o pais se encontra.

  22. esto rezando esperando ver um stp melhor

    14 de Junho de 2011 at 11:52

    conselho caro compatriota deixamos de fofoca falar mal de uns aos outros e deixar boas ideias para nossos governantes porq acho eu que estão a precisar das ideias o que esta a dar cabo desse pais é roubo desmaziado competição entre os dirigentes do bem matrial vingança entre uns a outro e também nós os africanos nunca quer fazer bem aos outros para que outro fique sempre a pedir favor e assim sentem-se bem, deixar de ser oportunista quando o homem um dia pensar que ele esta bem mais tem quem precisa, de certeza que as coisas irão dar certo e lembrar que tudo que fazemos orgulho para obter num piscar de olho tornará em lixo tiramos conclusão desses paises que tem acontecidos tsuname tornado etc, etc…?

  23. Mauro_stp

    14 de Junho de 2011 at 13:20

    Muitos jornalistas perdem o prestigio ao escrever artigos como esses, São esta sempre atenta a tudo sobre a familia Trovoada, sabemos todos que o Miguel Trovoada não foi perfeito quando governou o país, mais estar sempre a falar mal do homem, porque isso!, a Jornalista terá sempre mais coisas para falar mal se focasse no Pinto da Costa, não teria espaço para postar artigos que destacassem tudo de ruím que ele fez em STP.

  24. Rio de Ouro

    14 de Junho de 2011 at 17:57

    Oh São de Deus, não me leve à mal, de quem é a foto que usa? Acontece que não tem semelhaça consigo. Estou intrigado e confuso.

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