Política

Príncipe continua sem garantia de ligação marítima e o Governo Regional desconhece projecto de pesca semi – industrial

Ministro Carlos Vila Nova, não tem solução para o problema urgente de ligação marítima. O anúncio feito pelo Primeiro-ministro Patrice Trovoada, de investimentos na ordem de 1 milhão de dólares para fomento da pesca industrial, provocou espanto no seio do Governo Regional.

Numa recente conversa exclusiva com 3 jornalistas do Estado, o Primeiro-ministro Patrice Trovoada, anunciou investimentos para a ilha do Príncipe na ordem de 1 milhão de dólares para desenvolver a pesca – semi industrial.

O Governo Regional do Príncipe, que esteve reunido esta semana em conselho, manifestou espanto em relação a tal anúncio do Chefe do Governo são-tomense. Nestor Umbelina secretário do Governo Regional para as infra-estruturas, disse ao Téla Nón que o Governo do Príncipe desconhece tal projecto.

Téla Nón – Está a dizer que o Governo regional desconhece tal projecto?

Nestor Umbelina – “Podemos dizer que sim. O Governo Regional não tem elementos que possam sustentar a execução do projecto. Tratando-se de um projecto de impacto nacional, é estranho não fazermos  parte dele, ainda mais quando deve ser implementado na região», declarou o membro do Governo Regional.

O Poder Autónomo do Príncipe, confirma que ouviu o anúncio feito pelo Primeiro-ministro, na conversa com os 3 Jornalistas do Estado. «Para dizer que realmente ouvimos a entrevista do senhor Primeiro Ministro. Mas concretamente não temos qualquer tipo de informação em relação as acções que levarão a este grande empreendimento», precisou Nestor Umbelina.

No que concerne dificuldade de garantir ligação marítima segura entre as duas ilhas, a recente visita do Ministro das Obras Públicas e Infra-estruturas, Carlos Vila Nova a Ilha do Príncipe, não produziu qualquer resultado. «Ele prometeu-nos tudo fazer no sentido de encontrar uma forma, para resolver este problema, mas não ficou nada decidido. De concreto ele não apresentou a forma para resolver o problema», esclareceu o secretário do Governo Regional do Príncipe.

Sem solução concreta para o problema de ligação marítima segura e estável, que tem contribuído para acentuar a pobreza na ilha do Príncipe, o Ministro Carlos Vila Nova, avançou algumas ideias. «Ele falou apenas da vontade do Governo Central, de vender o barco príncipe e assim comprar um outro barco, que possa responder as necessidades de transporte e de ligação entre as duas ilhas. O problema da ligação inter-ilhas não pode ser entendido como responsabilidade da região autónoma. É sim um problema do executivo nacional», concluiu Nestor Umbelina.

Príncipe continua isolado por tempo indeterminado.

Abel Veiga

33 Comments

33 Comments

  1. Luis

    4 de Outubro de 2011 at 19:14

    O Secretário do Governo Regional para as infra-estruturas, Nestor Umbelina não está a par das “noticias” ?!

    Será que já não se lembra da reunião de Conselho de Ministros que ocorreu na Ilha do Principe ( 21 de Março) e do qual uma das decisões foi aprovação do projecto de um centro nacional de pescas, localizado na Ilha do Principe?

    como é possivel aparecer agora, que não dizer que nada sabe?!

  2. Luis

    4 de Outubro de 2011 at 19:16

    Errata:
    como é possivel aparecer agora, a dizer que nada sabe

  3. FIDELITO

    4 de Outubro de 2011 at 20:22

    Eu acho que está na hora de Governo Regional aproveitar a AUTONOMIA EM TODA A SUA DIMENSÃO.

    Está na altura de partir à busca de soluções para os ingentes problemas que a nossa ilha do Principe enfrenta.

    Para que serve o governo REGIONAL se não consegue ter IMAGINAÇÃO E AGILIDADES SUFICIENTES PARA ADQUIRIR UM BARCO QUE FAÇA LIGAÇÃO ENTRE AS ILHAS???

    É claro que o governo nacional tem a sua responsabilidade nesse processo.

    Mas, a autonomia não pode ficar apenas na palavra e na criação de estruturas administrativas e burocráticas que não traduzam em RESULTADO!, apenas contribuir para pesar as contas publicas e esperar que o governo Nacional resolva os problemas.

    Até já!

    • Maria do Céu

      5 de Outubro de 2011 at 13:12

      Eu acho que o senhor Fidelito não deve conhecer o projecto político-administrativo da região autónoma do Príncipe nem tão pouco o enquadramento financeiro associado, caso contrário não diria tanto disparate em tão poucas palavras usadas.
      O que a região mais precisaria neste momento é de mais autonomia e meios para melhoria das suas finanças que permitisse tomar decisões que o senhor aflorou. O senhor sabe, por exemplo, que os contratos de pesca que o país faz com entidades estrangeiras, Taiwan e União Europeia, por exemplo, que permite que barcos destes países pesquem sobretudo nas águas do Príncipe e dão ao país milhares de dólares e Euros, o Príncipe nada recebe como contrapartida? Provavelmente se o Príncipe recebesse este dinheiro que lhe é roubado (isto vai acabar um dia…) seria fácil fazer o que o senhor concebe ou diz na sua curta declaração de ignorância.
      Que Deus lhe dê uma Boa Vida na Sua Terra.

      Maria do Céu

    • Vilfrido

      5 de Outubro de 2011 at 16:33

      Concordo senhora Maria do Céu.
      O governo Regional do Prícnipe tem feito muito pelo Príncipe nos últimos tempos. Nunca vi tanta energia e empenho para mudar a nossa linda ilha. O Príncipe tem todas as condições para dar passos gigantes rumo ao desenvolvimento. O governo central é que tem criado muitas dificuldades ao Príncipe. Há muita inveja e perseguição aos habitantes do Príncipe. O Príncípe deve partir para outras formas de luta se for necessário.
      Eu dou os meus parabéns ao governo regional pelo trabalho que tem feito.
      Vilfrido

    • Chico Paco

      6 de Outubro de 2011 at 9:18

      “Provavelmente se o Príncipe recebesse este dinheiro que lhe é roubado”… Se Principe recebesse esse dinheiro da pesca seria usado para encher ainda mais o bolso de Tó Zé Cassandra e grupos de corruptos que deambulam na região, através de sobre avaliação de obras publicas Tó Zé, Elito e Pena já ganharam muito dinheiro em seus proprios proveito deixando a região e a sua população que dizem ser autonoma mais pobre. Dizem por aí que senhor Tó Zé prepara se para tirar os pés da região rumo a Angola para aasumir o cargo de embaixador. Espero que Pinto da Costa boquei esse nome caso venha a concretizar! Principe está de mal a pior… Ando triste com isso…

    • Vilfrido

      6 de Outubro de 2011 at 11:43

      Xico Paco

      Porquê que o senhor estando bem informado sobre as actuações de tais governantes do Príncipe não apresenta provas ao ministério público? Não é a primeira vez que eu ouço este tipo de boato neste fórum sem apresentação de provas ou simplesmente registo de ocorrência com data, nome das obras, quantia ou valor, nome do projecto, etc.
      O país não está em ocasião para se começar a mandar pedras para o telhado do vizinho a torto e direito sem provas só com a intenção de prejudicar os outros. Sinceramente, assim também não. Eu poderia comer beber, chegar aqui ao fórum e dizer que o senhor Xixo Paco desviou dinheiro, matou pessoas e ir-me embora sujando o seu nome sem apresentar provas. O senhor acha isto justo?
      Pelo que me dizem o governo regional é das poucas instituições do país que começou a apresentar contas, de forma voluntária, ao Tribunal de Contas. Não conheço a vida dos governantes do Príncipe mas não me parecem que sejam pessoas que têm uma vida rica, pelo contrário. Alguns deles com quem privo estão cheios de dívidas no banco.
      A sua missiva está cheia de rancores e muito ódio. Cultivemos o bem como diz o nosso amigo ANCA.
      Faça o bem ao seu país apresentando provas daquilo que diz ao ministério público. Eu agradecer-lhe-ia muito por este acto de coragem e civismo.
      Vilfrido

    • Maria do Céu

      6 de Outubro de 2011 at 12:25

      Xiêê

      Eu não percebo quem tem medo do Tozé Cassandra. Não é a primeira vez que eu vejo estas notícias nos jornais e depois não se confirmam nada.
      Há pouco tempo, antes das eleições presidenciais eu li no Jonal Parvo que o Tozé Cassandra iria ser primeiro-ministro e que já tinha reunido com Patrice Trovoada e que este se iria candidatar para presidência da república. Liguei, daqui de S.Tomé para o Tozé, na ilha do Príncipe e ele me riu-se imenso e disse-me que nunca ninguém tinha falado com ele sobre isto nem tão pouco ele estaria interessado no cargo de primeiro-ministro.
      Agora aparece esta de embaixador em Angola. Vou ver se consigo ligar para ele para confirmar.
      A pergunta que se impõe é: quem tem medo do Tozé Cassandra??? Para quê que estas notícias vão aparecendo?? Qual a sua finalidade? Porquê Tozé Cassandra e não por exemplo eu?
      Maria do Céu

    • carlos azevedo

      8 de Outubro de 2011 at 20:48

      Há pessoas e há pessoinhas, o chico paco é pessoinha!!!!!!!!

    • carlos azevedo

      8 de Outubro de 2011 at 20:39

      Senhor Fidelito melhor estar CALADO do que falar DISPARATE!!!!!!!!!!!!!!!
      Os comentários devem ter nexo.
      que decadência!!!!!!!!!

  4. Bernardino cientista politica

    4 de Outubro de 2011 at 20:29

    Va governando a vossa maneira va aproveitando falta pouco para acabar mos com vossos ma ideia com vossa cabeca oca colocar vos nos vossos devidos lugares bandos de sem capacidades e anti democraticos

  5. Tinito

    4 de Outubro de 2011 at 22:17

    Oxa-lá estes novos juízes sejam separados dos companhias limitadas anteriores, para não se contaminarem.
    Está na hora de que os juízes sejam pessoas realmente formadas, e deixarmos de estar a utilizar alguns “faz de conta”, tais como os Monteiros e companhias, para estarem a lidar com coisas sérias
    A ver vamos

  6. Mimi

    5 de Outubro de 2011 at 8:12

    «Para dizer que realmente ouvimos a entrevista do senhor Primeiro Ministro. Mas concretamente não temos qualquer tipo de informação em relação as acções que levarão a este grande empreendimento»… Entao alguem deve ter vendido muito peixe!

  7. santa catarina

    5 de Outubro de 2011 at 9:01

    Quanto as decisões são tomadas para resolver os problemas pessoais dá nisto o que estamos assistir agora.
    Pena são as populações que ficam a sofrer.
    A justiça mais uma vez tem que ser chamada a tona para resolver estas situações. As questões não podem ficar sem responsabilização e tem que ser politica e crminalmente.
    Temos o caso da lota de peixe agora querem comissão de inquerito para que? o mostro já existe tem que se dar um destino quanto antes porque daqui a pouco não vale nada. A pior coisa na gestão é quando não se decide.Vê a situação das antigas roças.
    Querem a comissão de inquerito para os zincos?
    A onde param os restos das materiais da verba disponibilizada pelo Japão?
    Pelo que sabemos comnhecemos o destino final dos zinco e o dinheiro já esta no fundo de contrapartida do Japão. E o resto ferro, ampliadora, papel etc..
    Os outros povos sacrificam para colocarem a nossa disposição algun dinheiro e nós aplicamos mal.
    A justiça tem que funcionar rapidamente quando não estamos condenados.

  8. Lévé-Léngue

    5 de Outubro de 2011 at 10:24

    Infelizmente, para alguns dirigentes a política é feita na praça pública, pois cada um quer “vender seu peixe” e tirar maior protagonismo. Este último caso demonstra claramente o desrespeito pelas autoridades regionais, excepto se se tratar de um anúncio prematuro da vontade do chefe do governo no sentido de tentar confortar a população regional. Quem sabe assim pensar-se-á que o desenvolvimento regional é prioridade para este governo.

  9. Anca

    5 de Outubro de 2011 at 11:13

    Mas uma vez trata-se de estruturar o país em relação aos atrasos económicos e político, que tem.
    Essa tarefa é de todos Sãotomenses, essencialmente de todos quantos têm responsabilidade Governativa e executiva, de orientação, planeamento, implementação, políticas para desenvolver e modernizar as estrutura económica e social do país, rumo ao desenvolvimento sustentável.
    Pois ninguém deve limpar as suas mãos atribuindo culpa a outros, todos somos chamados a desenvolver o país mediante, conversação,criando estratégias, gerando consensos.

    • Anca

      5 de Outubro de 2011 at 11:52

      Correcção; as estruturas económicas e social

  10. Anca

    5 de Outubro de 2011 at 11:47

    Vamos a definição de pesca artesanal e pesca industrial

    “Pesca artesanal”

    “A pesca artesanal é um tipo de pesca caracterizada principalmente pela mão-de-obra familiar, com embarcações de porte pequeno, como canoas ou jangadas, ou ainda sem embarcação, como na captura de moluscos perto da costa.” “Sua área de atuação está nas próximidades da costa e nos rios e lagos.”

    “Os equipamentos variam de acordo com a espécie a se capturar (rede de cerco, emalhe, arrasto simples, arrasto duplo, tarrafa, linha e anzol, armadilhas e outras).”

    “Pesca industrial”

    “A pesca industrial é a captura de pescado, utilizando navios de grandes dimensões, geralmente bem equipados, dispondo de redes potentes.”

    “Uma vez que este tipo de pesca está associada à pesca longínqua ou à pesca costeira com campanhas longas, de vários dias ou meses, as embarcações possuem os equipamentos necessários para a conservação e, por vezes, congelação do pescado.”

    “Neste tipo de pesca são utilizadas as técnicas mais modernas de cerco, arrasto, ou outras, e ainda ecossondas para localização dos cardumes.”

    “A pesca artesanal sobrevive paralelamente, sendo destinada principalmente à subsistência de pequenas colônias de pescadores em regiões ribeirinhas e litorâneas, que utilizam redes de pequeno porte, espinhéis, tarrafas e redes de espera.”

    “Referências”
    “BahiaPesca – Pesca industrial”

    “Pesca local”

    “Pesca local é o tipo de pesca que se realiza nos rios, lagoas e lagos, bem como perto do litoral, não podendo as embarcações afastar-se mais de seis milhas da costa.”

    “Utiliza meios essencialmente artesanais, como a linha e anzol, redes de emalhar ou de arrasto para terra ou armadilhas, e barcos de pequenas dimensões, como canoas ou jangadas.”

    “Pesca costeira”

    “Pesca costeira é aquela que se pratica à vista da costa.” “Pode ser artesanal, comercial ou recreativa e geralmente é regulamentada segundo o tamanho das embarcações, as artes de pesca permitidas e, por vezes, as espécies ou quantidades que se podem explorar.”

    “É uma atividade muito diversificada, utilizando arrasto, emalhe, cerco, linha e anzol e diferentes tipos de armadilhas.”

    “Pesca de largo”

    “Pesca de largo é o tipo de pesca que se efectua para lá das 12 milhas da costa, tendo uma duração média entre uma e duas semanas. É uma pesca industrial podendo utilizar redes de cerco, arrasto, aspiradores e sondas.”

    “Pesca longínqua”

    “Pesca longínqua é um tipo de pesca que se realiza em águas internacionais ou nas que se encontram sob a jurisdição de outros países, tendo uma duração que se pode prolongar por vários meses.”

    “A este tipo de pesca está associada a pesca industrial.”

    In Wikipédia

    • Anca

      5 de Outubro de 2011 at 11:57

      É altura de desenvolver-mos o país como um todo e de forma homogénea, salvo as características físicas e naturais do relevo, de forma sustentável.

      Pratiquemos o bem

      Pois o bem

      Fica-nos bem

      Deus abençoe São Tomé e Príncipe

  11. FIDELITO

    5 de Outubro de 2011 at 12:52

    O governo Regional de Principe deve seguir a dinamica da Camara de Água Grande!

    Ter Imaginação e Jogo de Cintura, sempre a pensar no Povo.

    Não esperar que O Governo Central Resolva os seus Problemas!

    Se sabem que não conseguem resolver os problemas de uma ilha que tem menos de 6.000 habitantes, então peçam demissão!

    • Celestino

      5 de Outubro de 2011 at 16:23

      senhor Fidelito! em política não existe jogo de cintura. seria importante o senhor dizer o que é que água grande faz ou fez para amenizar milhares de problemas que existem naquela zona. o que é que água grande fez para estimular a actividade produtiva? o que é que água grande fez para acabar com meninos da rua que não existem na região autónoma do príncipe? o que é que água grande fez para acabar com a vergonha que é feira do ponto? o que é qua água grande fez para acabar com miséria social naquela zona? o que é que água grande fez para acabar com salas de aulas com 50 alunos? o que é que água grande fez para acabar com uma quantidade de gente que andfa a vender em toda parte daquela zona? o que é água grande fez que contribuíu para acabar com todos os jardins que existiam naquela zona dfa cidade? o que é que água grande fez para matar o rio “água grande”? o que é que água grande fez para dar emprego aos jovens que acabaram o curso e encontram nas ruas como doidos? o que é que água grande fez para acabar com lixo que transforma aquela cidade na cidade mais feia der áfrica?
      Como vê eu poderia acrescentar mais coisas a lista. por enquanto eu fico por aqui.

      Fui

      Celestino

  12. Anca

    5 de Outubro de 2011 at 13:46

    No excerto da notícia acima referida pode-se ler;

    “Sem solução concreta para o problema de ligação marítima segura e estável, que tem contribuído para acentuar a pobreza…, o Ministro Carlos Vila Nova, avançou algumas ideias. «Ele falou apenas da vontade do Governo Central, de vender o barco príncipe e assim comprar um outro barco, que possa responder as necessidades de transporte e de ligação entre as duas ilhas.”

    Mais uma vez vender para comprar outro.

    O preço de venda e compra, até pode sair em conta momentaneamente para solucionar o problema de ligação entre duas ilhas.
    Mas o custo e manutenção de uma embarcação nova, como assistimos com o barco Príncipe, a médio e longo prazo será insustentável, com a escalada do preço do combustível.

    Perante essa situação;

    Porque não tirar partido de construção de estaleiros de reparação e construção de navios e embarcação, seja ela de pesca ou de transporte, mediante cooperação, com Países com história e experiência a nível de desenvolvimento de frota mercante, nomeadamente Portugal e Tawian.

    Podemos tirar partido dessa experiência, do mercado regional(países emergentes em crescimento, que precisão de manutenção e desenvolvimento das suas embarcações), assim como aproveitar recursos naturais que temos (mar em volta com planton, madeira e ferro), mediante formação de nossos cidadão na área de construção e reparação naval, aproveitando o facto de na União Europeia, nomeadamente Portugal, as embarcações são obrigadas a estar em terras, por causas da cota de pescado e os armadores vivem de subsídios, e o que ganham quando vão ao mar, mal da para sobreviver e pagar custos de manutenção das embarcações, coma crise dos estaleiros Portugueses, crises de encomenda e de dividas, aproveitar a experiência do desenvolvimento e investimento Tawainês, para convidar os seus cidadão, dando a devida recompensa, a desenvolver e construir estaleiros navais, e estruturar o país, na área de navios mercantes, tirando partido do mar e fazendo baixar o preços e custos com aquisição de novas embarcações tanto para pesca como para transporte.

    Porque fica as questões?

    Neste momento o país tem capacidade de reparação e construção de de embarcação, seja ela de pesca ou transporte de mercadoria e pessoas?

    Como está o projecto de modernização do porto de São Tomé, pela empresa Sonangol?

    Para quando a modernização do cais do Príncipe, para que venha ser considerado um porto, para acostagem de navios?

    Como está o projecto de constituição do porto de águas profundas, pela empresa Francesa?

    Que tipos de meios temos para o desenvolvimento do sector pesca e do transporte marítimo?

    Que oportunidades temos sabidos aproveitar a nível de pescas e transporte marítimo com os mercados dos países emergentes regionais?

    • Anca

      5 de Outubro de 2011 at 15:41

      Acrescentaria tirar proveito da cooperação e experiência Brasileira, na construção e reparação de embarcações navais,(para pescas, transporte, fins militares, turismo,fiscalização marítima).

      Em vez de esperar sempre pela doações de embarcações militares, que tens um custo acrescido na sua manutenção e reparação, e até custo com a sua deposição,(cemitérios de navios, embarcações).

      Poderia-mos desta forma especializar-nos e dar emprego a nossa população.

  13. Anca

    5 de Outubro de 2011 at 15:33

    Vamos a procura definição da definição do termo estaleiro;

    “Estaleiro”

    “Estaleiro é considerado o local onde se constroem, guardam e reparam as embarcações e os seus derivados, para todos os fins, militares, transporte, polícia, lazer, pesca.”

    “História”

    “A ação de consertar e construir embarcações aquáticas é de fato incerta e provavelmente surgiu já com a primeira embarcação construída pelo homem.” “A arqueologia diz que a mais antiga foi construída por volta de 2400 AC na Índia.” “Foi o porto da cidade de Lothal.”

    “Estaleiros em Portugal”

    “A construção naval esteve na base da expansão de Portugal no mundo nos séculos XV e XVI.” “O antigo estaleiro da Ribeira das Naus foi um dos mais importantes dessa época.”

    “No século XX surgiram os modernos estaleiros portugueses ligados à construção e reparação naval, como por exemplo os estaleiros da Lisnave e de Viana do Castelo.”

    “Estaleiros no Brasil”

    “O primeiro estaleiro brasileiro foi construído pelo Barão de Mauá em Niterói, quando o então governo brasileiro fez um empréstimo, a ser pago em onze anos em 1846 para tal finalidade. Teve seu primeiro navio construído em 1850.” “Até 1961 já havia construído 72 navios (metade militar e metade civil).”

    “Após essa empreitada inicial só em 1950 é que o Brasil realiza mais incentivos através do Governo de Kubitschek.” “Foi criado o Fundo da Marinha Mercante (FMM).” “Com esse fundo, o Brasil alcançava em 1972 o segundo parque industrial de navios mercantes do mundo perdendo apenas para o Japão.” “O Brasil não possuía exportações mundiais como o Japão e dependia exclusivamente das encomendas internas e as dos militares.” “Sendo assim acaba saido do cenário mundial.” “Até hoje os estaleiros brasileiros dependem exclusivamente do FMM e de um tributo específico intitulado Adicional de Frete da Renovação da Marinha Mercante (AFRMM), cobrado sobre os fretes em águas nacionais.”

    “Estaleiros na Ásia”

    “Em um período pouco maior que 10 anos os japoneses assumiram o primeiro lugar no cenário mundial de estaleiros ultrapassando a tradicional Marinha Inglesa.” “Fato esse que se caracteriza até os dias de hoje.” “O período da evolução japonesa foi logo após a Segunda Guerra Mundial entre 1945/1956.” “Já a Coréia do Sul teve seu grande crescimento no período de 1980/1987 onde sua participação mundial saltou de oito por cento para quase trinta por cento.” “Por sua vez a China teve seu rápido crescimento a assumiu a liderança mundial em números de navios construídos e de facturação após a abertura do mercado chinês para o mundo.” “Actualmente a Ásia ocupa a liderança mundial no segmento de estaleiros sendo o Japão, China, Coréia do Sul os principais fornecedores mundiais.”

    “Liderança em construção de navios”

    “. Antes de 1946: Reino Unido”
    “. 1946/1955: França/Itália/Espanha (Europa Ocidental)”
    “. 1956/1973: Japão (Brasil ocupava a segunda posição).”
    “. 1974/1989: Coréia”
    “. 1990/2007: China”

    “Construção naval”

    “A construção naval é a actividade de fabricar embarcações.” “Normalmente realiza-se em estaleiros de doca seca.” “As raízes desta actividade remontam à pré-história.”

    “História”

    “As primeiras evidências arqueológicas do uso de barcos remontam de há 50 a 60.000 anos, na Nova Guiné.”

    “No Antigo Egipto há provas de que já se conheciam as técnicas para usar madeiras planas para formar um casco, juntando-as com espigões de madeira e pez para calafetar.” “Os barcos da dinastia XXV tinham 25 metros de comprimento e um só mastro.”

    “Alguns exigetas e teólogo(s) informam que existem grandes possibilidades que a marcenaria e carpintaria de José, pai de Jesus Cristo, já produzia naves, além de móveis, todos calaferados e fabricados com prego(s) de “pau-ferro”(madeira de dureza próxima ao ferro), que era utilizada na construção naval nas marcenaria e carpintaria especializadas.”

    “O desenvolvimento da navegação na época greco-romana levou à construção de galé(s), amplos trirremes e quinquirremes.”

    “Na Idade Média, a navegação sofreu uma estabilização que não se recuperou até a primeira cruzada quando novos barcos (urnas) e a reactivação das rotas comerciais marítimas impulso de novo a viagem por mar, época do contato do europeu com o povo viking, na defesa contra a invasão dos mouros de Maomé.”

    “No fim das cruzadas e época dos Descobrimentos estes novos modelos, criados para sulcar o Mar Báltico e o Mar Mediterrâneo, foram substituídos por galeões e caravelas, idealizadas para as travessias oceânicas, passando a actividade marítima e os estaleiros para a costa atlântica (Londres).”

    “Durante a Revolução industrial criaram-se as primeiras docas secas artificiais.”

    “As técnicas mais antigas de construção de barcos provavelmente foram troncos ocos para formar una canoa, ou a junção de troncos, juncos, etc, para formar balsas (tal como a Kon-tiki de Thor Heyerdahl) ou as estruturas de madeira ou cana cobertas de peles de animais.”

    “O primeiro salto tecnológico deu-se quando se começaram a construir barcos à base de tábuas de madeira.” “Há duas técnicas: as madeiras sobrepostas a partir da quilha, sem cavernas (ao estilo dos drakkar vikings) ou as madeiras unidas e calafetadas sobre quilha e cavernas.” “A calafetagem consiste em introduzir entre cada duas tábuas estopa e pez, de modo a evitar a entrada de agua pelas frinchas.”

    “Antes do século XVII não havia construções em metal, enquanto que os materiais plásticos e os compostos de fibra de vidro ou fibra de carbono com resinas epoxi começaram no século XX.”
    “Doca seca para construção naval.”

    “Também no século XX se desenvolveram as técnicas de epoxidização das madeiras, o que as torna mais duráveis e resistentes, e retomou-se a construção de barcos em madeira.”

    “Indústria Naval Portuguesa”

    “Frequentemente designada por indústria de construção e reparação naval, são actividades com especificidades distintas.” “A construção naval é uma actividade industrial tipo, enquanto que a reparação naval tem a vertente de serviços e conversão.” “Ambas as indústrias abrangem os sectores da marinha mercante, da pesca e de recreio.”

    “É uma indústria com algumas mais-valias: a de ter uma localização geográfica privilegiada; quer pelo facto de Portugal no conjunto dos Estados Membros da UE, no sector da pesca, se posicionar em 4º lugar, em números de embarcações de pesca; quer pelo facto de ao largo da costa portuguesa cruzarem as principais rotas mundiais de transporte marítimo.” “Acresce ainda, o facto da singularidade das boas condições climatéricas a nível europeu, que privilegia o funcionamento da actividade da construção e reparação naval.”

    “É de referir ainda que se trata de um sector astucioso para Portugal, devido ao facto de ser gerador de riqueza e de emprego, quer na própria indústria, quer numa série de indústrias associadas.”

    In Wikipédia

    Devemos desenvolver projectos de modernização, industrialização e de empregabilidade de modo, a dar-mos salto qualitativo em termos desenvolvimento sustentável a longo prazo.

  14. Carlos Ceita

    5 de Outubro de 2011 at 22:10

    Meus amigos peço desculpa pela minha ignorância. Mas a intervenção da Maria do céu me chamou atenção. Sinceramente não sabia que os barcos de Taiwan pescavam nas nossas águas. Existe algum acordo de pesca entre São Tomé e Príncipe e Taiwan para pesca nas nossas águas? Em que jornal TV rádio este assunto foi divulgado? E for verdade que os barcos de Taiwan pescam nas nossas aguas então é de todo justificável o investimento que fazem no país. E seria excelente que todo o investimentos feitos pelo Taiwan fossem pagos pelos nossos recursos marinhos sem deixar um tostão de divida para o desgraçado povo do meu país de faço parte. Não posso dizer o mesmo dos barcos da União Europeia e ai tenho que discordar da Maria da Conceição. Minha cara amiga o que a União Europeia da ao nosso país pelos contratos que tem sido divulgado é uma ninharia (600 mil euros). Não são milhares de dólares ou euros. E se o Príncipe tem razoes de queixa de estar a ser roubado a verdade é que todos os saotomenses deveriam sentir-se indignado perante a roubalheira da União Europeia.
    É obvio que não concordo com a política que os sucessivos governos têm feito no sector da pesca. Defendo que o país assuma de uma vez por todas a sua soberania no mar. Não é possível barcos estrangeiros pescarem na nossas águas sem qualquer fiscalização.

    • Maria do Céu

      6 de Outubro de 2011 at 11:32

      Senhor Carlos Ceita

      É uma boa questão saber porquê que o governo central não divulgue o contrato de pesca que tem com Taiwan. No nosso país tudo é feito sem transparência para que alguns poucos possam viver a custa do povo.
      Eu digo e repito. O contrato que o país t,m assinado com União Eurpeia, mesmo sendo 600 mil Euros daria para que o Príncipe tivesse um orçamento que garantisse a diminuição da pobreza na região. O senhor não deve saber que estes barcos pescam sobretudo nas águas do Príncipe. É do Príncipe que vão buscar a maioria do pescado. Agora eu lhe pergunto: o senhor acha justo que sendo no Príncipe que estes barcos vão buscar todo este pescado seja, ainda por cima, o Príncipe a zona do país mais prejudicada na distribuição dos redimentos do país? O senhor acha isto justo? O Príncipe não tem razão de queixa relativamente aos 600 mil euros do contrato com a União Europeia mas sim na forma como é marginalizada na distribuição da riqueza do país sendo ela a região que fornece tais recursos para encher os cofres do país. Não é o dinheiro em si é a atitude do governo central para com a ilha do Príncipe. Agora, se os contratos são mal feitos é outra história que eu também concordo consigo.
      Maria do Céu

    • Fijalatao

      8 de Outubro de 2011 at 17:48

      A Maria do céu tem razão, pois esses acordos de pesca, são acordos feitos no joelho com um caderno e um lápis!

      Imagina vocês uma Angola afazer um acordo desses; já estão a imaginar a dimensão do presidente de Angola?

      Este dinheiro nem dava par o governo angolano comprar um bom carro ao presidente!

      Sabem quanto é que custa a barriga de peixe andala em Portugal? Uma caixinha pequena 50€uros.

      Com 600 mil Euros não dá para S.Tomé comprar um avião ou um lamborguini(carro).

      Mas o mar do nosso país alimenta 27 países da União Europeia.

      Será que o nosso mar tem menos valor que um carro?

      Pensem bem e renegoceiem esses acordos de pesca.

      É isto que o governo do Príncipe deve exigir ao governo central e aquando da negociação deverá estar presente.

    • Fijalatao

      8 de Outubro de 2011 at 17:58

      Por acaso também é novidade para mim que o Taiwan também pesca nas nossas águas!

      Daqui há mais 30 anos, com arrastões, falta de fiscalização etc, nós é que estaremos a pescar não sei aonde! Talvez no Des. de Saara!

  15. amur amado

    6 de Outubro de 2011 at 11:11

    este governo de patricio trovuada nao troce novidades nenhumas,o principe continua na mesma,mas esta na altura caros governante de principe de assumir-mos que somos apenas o principe.
    so assim iremos avançar.

  16. MDafonso

    7 de Outubro de 2011 at 1:46

    Tribunal de conta, tem que começar a exercer o seu papel! pois vejamos, o ministro que na altura foi comprar esse barco velho, deve ter aproveitado do financiamento e comprou um Iate partilar. faça investigação, pois um milhao e duzeuros duvido queou. esse ‘barco’ custou, o pois com 1 milao e quatrocentos a Guiné Bissau comprou dois barcos grandess! Enfim

  17. Flindó

    7 de Outubro de 2011 at 10:14

    É lamentável que se use este espaço para declrações pouco abonatórias que nada engradecem os nossos dirigentes e a nação santomense. Importa que as pessoas falem com propriedade daquilo que sabem. Não se trata do Estado na praça pública. O que temos que fazer para que o nosso São Tomé e Príncipe possa crescer é cada um dar o seu melhor lá onde está. Trabalhemos com firmeza. Cada um no seu posto de trabalho.
    Cordiais saudações

  18. Helmader

    7 de Outubro de 2011 at 20:09

    É lamentável que os mentores e redactores (nao sei se é o termo correcto)do projecto político e administrativo do Príncipe nao terem na altura uma visão mais abrangente de todo este processo. Não se admite o aperto e isolamento que o governo central está a submeter a população do Príncipe com a falta de meios de ligação etre as duas ilhas.

  19. Fijalatao

    8 de Outubro de 2011 at 17:26

    O governo regional da Ilha do príncipe, deve contactar outras Ilhas com as mesmas características políticas em relação ao governo central, colher informações das experiências por eles adquiridas, elaborar um trabalho interno no seu parlamento e estudar este mesmo anti-projecto(trabalho interno)juntamente com o governo central, no sentido de encontrar soluções para maior autonomia da sua região.

    O governo regional, com a sua pequena autonomia que tem neste momento, acho bem que deve também enveredar esforços no sentido de arranjar parcerias com outros países ou outras regiões autónomas do globo no sentido de adquirir os seus bens essenciais, desde que devidamente informado ao governo central.

    O problema de um barco ou dois, desde que não seja megalómana, é um ínfimo problema para homens de negócios e é um micro problema para uma ilha autónoma como Príncipe:

    Botem mãos à obra e comecem a trabalhar nestes sentidos.

    O outro problema é o das pescas nas águas nacionais!

    Este problema é resolvido com o governo central numa mesa redonda com contra propostas contrárias às tomadas pelo governo central caso este não aceite as vossas propostas!

    Um bem haja ao povo do Príncipe.

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