Política

Governo projecta construir um novo banco de urgências no Hospital Ayres de Menezes

O Ministro das Finanças e Cooperação Internacional, garantiu a Comissão dos Assuntos Económicos e Financeiros da Assembleia Nacional, que as obras de construção e apetrechamento do novo banco de urgências, começam no próximo ano. Projecto financiado com fundo especial de Taiwan na ordem de 3 milhões de dólares.

Segundo o Ministro Américo Ramos, o projecto será executado por técnicos taiwaneses. O novo banco de urgências do Hospital Ayres de Menezes será apetrechado com tecnologia de ponta fornecida por Taiwan.

Na avaliação do projecto de Orçamento Geral do Estado para 2012, com a comissão especializada da Assembleia Nacional, o Ministro Américo Ramos, garantiu que Taiwan é um dos principais financiadores do OGE, num total de 17,5 milhões de dólares. «11 milhões da cooperação normal bilateral, 3 milhões para execução de projectos especiais, mais 3 milhões (alocados para 2011 cujo projecto ainda não foi executado por isso transita para 2012), e 500 mil dólares para despesas do Estado», confirmou ministro.

No que concerne ao 3 milhões de dólares para adopção de água a Vila da Ribeira Afonso, Américo Ramos, explicou que o valor transita deste ano para 2012, uma vez que o projecto ainda não está a ser executado.

Os 17,5 milhões de dólares de Taiwan são donativos. Com fundos de Taiwan, o executivo anunciou que vai iluminar as zonas urbanas e rurais, através da instalação de lâmpadas solares. Américo Ramos, acrescentou que o Reino de Marrocos também está envolvido no projecto de iluminação pública, prevendo para breve a chegada à São Tomé de equipamentos marroquinos para o efeito.

A linha de crédito de 50 milhões de euros, que Portugal concedeu a São Tomé e Príncipe, é outro fundo importante para o Orçamento Geral do Estado de 2012. Américo Ramos, anunciou que o Governo português, prometeu não cortar ou suspender a linha de crédito. A estrada que liga cidade capital à Ribeira Peixe, no sul de São Tomé, por sinal a maior estrada do país, está a ser reconstruída em betão betuminoso através da linha de crédito de Portugal, no valor que atinge 20 milhões de euros.

Pelo que o Téla Nón apurou desta linha de crédito lusa, restam cerca de 18 milhões de euros, e o Governo pretende utilizar o montante para execução de outros projectos a nível da infra-estruturas a partir de 2012 .

A Nigéria é outra importante financiadora do OGE para 2012, com 10 milhões de dólares.

Abel Veiga

14 Comments

14 Comments

  1. Lupuye

    18 de Novembro de 2011 at 13:46

    Ofertas daqui, ofertas dali… Estamos mesmo mal. Se o pais e assim tao pobre nao entendo como e que os nossos politicos/dirigentes ficam ricos quase que imediatamente apos a tomada do poder. Algo esta deveras errado nessa terra!

    • Li2

      20 de Novembro de 2011 at 17:09

      meus caros srs eu até gostaria de concorda convosco nessa guerra de vitupérios mas cmo podemos criticar criticar e criticar ?Como se esses comentario servissem pra alguma coisa , ah sim … serve sim , serve pra vermos o quao sao tomenses fazem pelo país, eles estao roubando , tragam provas concretas , n basta só chamar de ladrao , isso é crime malta , relex… botem um sorriso nos labios e lavando pra fazer saotomé crescer . hasta!

    • Lupuye

      21 de Novembro de 2011 at 11:51

      Nao es tu nem sou eu que devemos mostrar as provas de que os nossos politicos estao roubando. Isso cabe aos tribunais mas infelizmente no nosso pais os tribunais nao funcionam. Basta ver para o que aconteceu aos 5 milhoes que nos foi concedido pelo Brasil, o negocio dos passeios, a doca de peixe…(need I say more?). E como esses ha muitos mais por ai. Nao quero dizer que o novo banco de urgencia em si so nao e algo de bom. So questiono como e que na nossa praca esses senhores enriquecem do dia para a noite. So isso.

  2. Joao Batepa

    18 de Novembro de 2011 at 13:50

    Se é pra fazer entaão façam e depois declaram que fizerem! De promessas não vive a saude. Eu tambem posso dizer que vou contruir um hotel pos doentes só pra fazer bonito.

  3. ESMERALDA

    18 de Novembro de 2011 at 14:24

    BOM SINAL

  4. Mimi

    18 de Novembro de 2011 at 15:15

    Pode have um e muitos bancos de urgencias… se nao houver um sitema que funcione, é igual ao litro!

  5. Francisco Ambrósio Agnelo

    18 de Novembro de 2011 at 15:23

    O projecto vai ser executado por técnicos taiwaneses. Quem o elaborou?
    Como o sector de apoio, o Banco de Urgência é um apêndice do edifício mãe, sector onde se faz a triagem dos Doentes, e também, é o lugar de internamento rápido. A ser construído de raiz, e não a adaptação, exorto ao técnico a ser chamado para a execução do projecto, que seja ambicioso na concepção, e não cingir ao triste modelo de 4 paredes e uma porta como é o vergonhoso edifício designado por Tribunal de Conta. Que a expressão, linguagem arquitectónica estabeleça diferença entre o edifício para habitação é o edifício de escritório ou serviços

  6. luisó

    18 de Novembro de 2011 at 15:58

    taiwan dá muito dinheiro a STP assim como a nigéria e portugal.
    mas vejam a diferença de valores com portugal a dar o dobro dos outros dois juntos.
    continuem a falar mal dos tugas que apesar da crise continuam a largar dinheiro que como sabemos um dia vai ser perdoado, como sempre.
    os tugas isto, os tugas aquilo…pois é.

  7. lino

    18 de Novembro de 2011 at 16:58

    tantas ajudas (dinheiro daquí e alí…)….e nada se vê de concreto.
    Só vemos esses malandros a fazerem boa vida e a tratarem de suas vidas.
    Sem palvras!

  8. voz do emigrante

    18 de Novembro de 2011 at 18:13

    tanto dinheiro e estes cabroes nao fazem nada de jeito o primeiro ministro so anda a viajar o senhor americo ramos so viajem cabroes

  9. Anca

    20 de Novembro de 2011 at 1:36

    Nos cidadãos, devemos apreender a viver em democracia, adaptando os nossos pensamentos e comportamentos, de modo, a nos perceber-mos e entender-mos, os contextos da realidade da sociedade em que estamos inseridos, bem como o contextos da realidade externa e global, do mundo em que vivemos, deixando as paixões e emoções políticas partidárias, para altura devida(eleições democráticas e campanhas eleitorais), como via de evidenciar-mos pela razão e poder assim contribuir, com as nossas opiniões, com os nossos contributos, saber e saber fazer, pensamentos sábios e comportamentos justos, mediante analise real dos nossos problemas e contextos.

    Porque, a casa onde não há pão todos ralham e ninguém, tem razão.

    Nem tudo é e pode ser bom ou mau, dentro da realidade, em que estamos inseridos.

    Vamos ao cerne da questão, a notícia em epígrafe, tem como título “Governo projecta construir um novo banco de urgências no Hospital Ayres de Menezes”, fica a pergunta? isto é bom ou é mau, dentro do contexto da realidade(pobreza e miséria), em que estamos inseridos?

    Quem nos dera se houvesse a possibilidade de o país, que somos todos nós(território/população), construir mais hospitais, mais escolas, creches, e outras infraestrutura a nível nacional, para o bem de todos os Santomenses.
    Podemos não, gostar deste ou daquele partido, deste ou daquela pessoa, deste ou daquele dirigente, o que deve contar para a nossa analise, deve ser a avaliação do desempenho,do cargo, da missão, do exercício, pela qual, nós os cidadãos a sociedade civil, os elegemos com os nossos votos,(voto da maioria), para a exercerem, com união, disciplina e empenho no trabalho, que deve em primeiro, lugar, ser a tarefa de todos os cidadãos e não somente dos governos.Os governos têm um tempo de mandato, conferido pelo nosso voto,(voto da maioria), de gestão e governação de quatro anos, no nosso país(território/população), o que se tem verificado, para o nosso mal, mal da sociedade civil, do povo, do país(território/população) no seu todo, o oportunismo político, o dividir para reinar, nos tem condicionado(à sociedade civil) no que diz respeito, ao nosso, a muito,desejado desenvolvimento social-político-económico e financeiro, empurrando-nos, para a realidade em que nos encontramos(a sociedade civil), o país(território/população), à situação de pobreza e miséria extrema, tudo isto, com o nosso consentimento enquanto cidadãos da sociedade Santomenes.
    Pois, porque, enquanto cidadãos, Santomenes, como me referia atrás, podemos, gostar menos deste ou daquele, mas temos que nos entender e unir, no que diz respeito ao desenvolvimento social-político-económico e financeiro sustentado, do país(território/população), com mais união, mais disciplina, mais gosto e empenho pelo trabalho, de modo a delinear-mos um caminho novo, rumo ao progresso, a estruturação, organização e desenvolvimento da nossa sociedade, do nosso país(território/população).

    Unidade,Disciplina/Trabalho,Paz,Progresso,Transparência,Equidade, Justiça

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Deus abençoe São Tomé e Príncipe

    A pergunta e analise que nos deveria-mos propor fazer enquanto cidadãos, seria;

    Quem?

    Como?

    Onde?

    Quando?

    Porquê?

    De modo a nos avaliar-mos, enquanto, cidadãos do país(território/população),povo, quando emitimos a nossa opinião, quando propomos dar o nosso contributo, com o nosso comportamento/pensamento e moral, a nossa crítica, da realidade e contexto informação, que condiciona muitas vezes a nossas emoções, e desvirtua a nossa visão razão da sociedade em que estamos inseridos.

  10. Digno de Respeito

    20 de Novembro de 2011 at 16:12

    Depois de ler a lead da notícia, deparo com seguinte parágrafo:

    “O novo banco de urgências do Hospital Ayres de Menezes será apetrechado com tecnologia de ponta fornecida por Taiwan.”

    Fico na dúvida se o apoio financeiro é para a execução do novo banco de urgências ou se é apenas a adaptação e o apetrechamento com as técnologias de ponta?!!!

    A minha modesta análise leva-me a propor que o tempo e o dinheiro que se vai aplicar na adaptação e o apetrechamento do novo espaço seria eficaz se se encontrasse investimento mais sério (embora maior) para construir um edifício hospitalar de raiz com todas as condições técnicas e apostar na formação do pessoal qualificado para manusear corretamente os equipamentos. O que vale a tecnoligia de ponta se não apostam seriamente no valor humano?!! Evitar de pessoas sem conhecimento de base virem à Portugal para fazer estágios (fantochadas), seminários e pequenas formações que não nos ajudam em nada devido o conhecimento limitado dos beneficiários. Chego a conclusão que muitos dos indivíduos que se deslocam em estágios profissionais são pela cor partidária, favoritismo, compromissos pessoais, o que nos leva ao abismo social e cultural perante os outros.

    Acredito que a actual Ministra da Saúde saiba por ponto final nesses tipos de situações e encviar os médicos nacionais para se atualizarem a realidade actual através de seminários, conferências, debates internacionais e participação em Foruns temáticos. Exigir deles o Relatório final dos trabalhos no exterior. Estive em sítios ouvindo histórias tristes de alguns dos santomenses que se dizem técnicos e por vezes são meros administrativos que nada entendem da matéria que os Governos lhes confiou. Imagem péssima é que mostramos aos outros resulta em fracasso social. Nesse caso concreto: saúde.

    Por isso, sugiro é investir sério e buscar valor que justifique construção de novos edificios porque isso re remendos e remendos nada resulta de bom para o País. É como se tapássemos “o sol com a pineira”.

    Contudo, congratulo com a preocupação do atual governo. Sugiro mais e melhor e estamos aqui para os ajudar.

    Mais AÇÃO e não promessas!

  11. luisó

    20 de Novembro de 2011 at 22:24

    ver para crer….
    ja vi este este filme varias vezes…
    aeroporto, porto, porto de +aguas profundas, zona franca etc

  12. Barão de Água Izé

    26 de Novembro de 2011 at 1:01

    Projectos para a Saúde que não se realizaram desde a independência.
    STP continuará a ser um País pobre e triste, sem Saúde minima adequada; sem energia e água permanente. O valor dos carros que todos os governntes já levaram para casa, dava para resolver tudo isso.

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