Política

Presidente da República recebeu pela primeira vez cumprimentos do corpo diplomático por ocasião do ano novo

Pela primeira vez em São Tomé e Príncipe, o Presidente da República e Chefe de Estado, recebeu o corpo diplomático acreditado no país, em cerimónia de saudação pelo novo ano. São Tomé e Príncipe país dependente em mais de 90% da ajuda financeira internacional, encontrou no acto oportunidade para reflectir sobre o futuro.

(FOTOGRAFIA – Quintiliano dos Santos)

Pinto da Costa desejou bom ano ao corpo diplomático acreditado em ão Tomé, e reconheceu que 2011 não foi nada fácil. A crise que afecta o mundo com epicentro na Europa, foi terrível em 2011 e compromete também o novo ano. «Uma conjuntura internacional difícil, o que para um pequeno país como São Tomé e Príncipe, que depende em grande parte da solidariedade externa, não pode deixar de merecer uma atenção constante e, sobretudo, medidas que permitam potenciar cada vez mais as ajudas que recebe», declarou o Chefe e Estado.

País dependente da ajuda internacional, o cenário mundial é adverso para ão Tomé e Príncipe, que como se não bastasse, perdeu «parte importante da nossa capacidade de luta, de iniciativa, de mobilização e de utilização dos nossos recursos», reforçou Pinto da Costa.

O Chefe de Estado recordou o seu ivro Terra – Firme. «Como sublinhei no livro TERRA FIRME: “Ninguém pode viver com aquilo que não tem e essa é uma equação que São Tomé e Príncipe terá que resolver sob pena de tornar insustentável o futuro. Seria um erro de consequências imprevisíveis julgar que é possível viver de mão estendida ou da solidariedade internacional ad aeternum.”»citou.

Assim o Presidente da República disse ao corpo diplomático acreditado no país, que chegou a hora do arquipélago, enfrentar o futuro com «trabalho, rigor e disciplina, e que no quadro das relações internacionais tem que desenvolver sólidas relações de parceria, com sentido de responsabilidade e competência para alcançar os seus objectivos primordiais de luta contra a pobreza e alcançar um desenvolvimento sustentável que lhe permita atenuar a sua dependência do exterior», frisou.

Confiante no futuro, apesar das adversidades, o Chefe de Estado, manifestou-se convicto de que «durante o meu mandato o povo Santomense conseguirá mostrar a sua coragem e determinação na prossecução dos objectivos económicos e projectos estruturantes para a nossa economia, apesar deste ambiente de profunda crise económica internacional, que actualmente se vem acentuando».

Para dar a volta, Pinto da Costa, considera a cooperação internacional, como instrumento fundamental, para São Tomé e Príncipe. Mais do que isso, «uma prioridade na acção do Presidente da República que esteve subjacente a minha recente visita a Angola», sublinhou.

Melhorar a coordenação da ajuda internacional, aumentar a transparência, e optimizar a utilização dos recursos colocados a disposição do país, são prioridades do Chefe de Estado. «A eficácia dos resultados será cada vez maior se conseguirmos implementar uma visão integrada, transversal e orientada por objectivos precisos e sindicáveis ao serviço de uma estratégia de desenvolvimento do país», realçou.

Saúde, educação, formação, segurança interna, são dentre outros sectores identificados pelo Presidente da República, com nota positiva da cooperação internacional. «Devem ser desenvolvidos esforços no sentido de um claro incremento das relações de cooperação com os nossos parceiros naturais no seio da CPLP e no seio da Comissão do Golfo da Guiné», apontou como linha mestra da cooperação internacional, que São Tomé e Príncipe deve dinamizar.

Pinto da Costa garantiu ao corpo diplomático acreditado no país, que São Tomé e Príncipe será cada vez mais um país aberto ao mundo.

Abel Veiga

13 Comments

13 Comments

  1. zé pedro

    7 de Fevereiro de 2012 at 10:54

    será que já existe em S. Tomé e Príncipe um observatório da ajuda internacional ? deve tudo começar por aí … creio

  2. Galo

    7 de Fevereiro de 2012 at 12:24

    Tudo “conversa pra boi dormir”.O povo não quer conversas bonitas, queremos sim acoes concretas.
    Sr. Pinto Da Costa, vir aqui falar de desenvolvimento macroeconômico quando todos sabemos que o pais vive de ajudas externas ou de endividamento e deveras irônico.Se essas ajudas servissem para financiar o investimento tudo bem estaríamos no caminho certo, mas nao, o pais endivida-se para financiar e dar uns e outros “a very good life”.Portanto, la estou eu outra vez a falar da corrupção, e o Sr, nem sequer pronunciou ao respeito, numa altura que se fala tanto disso.Bem! talvez porque o cabeça da corrupção Santomense e do seu partido, MLSTP.

    • cauteloso

      7 de Fevereiro de 2012 at 23:50

      Concordo perfeitamente com seu comentário.Muitos que pensavam que esse sr seria a solução para nosso país, daqui a dois 2 anos irão dizer{afinal de contas estamos na mesma ou pior…………..

  3. DA e DOI

    7 de Fevereiro de 2012 at 13:21

    Haver vamos com trabalho sem desprezar ninguém.

  4. Antonio Nilson

    8 de Fevereiro de 2012 at 0:23

    O meu objectivo e’ combater a corrupcao na Republica Democratica de Sao Tome e Principe, defender a Constituicao da Republica, Proteger a riqueza e o patrimonio nacional, e Salvaguardar a dignidade e integridade e o bem estar do povo. Nao estou em disposicao para fazer ataques pessoais, nao tenho tempo para fazer comentarios futies sem nexo, sem objectivo. O meu objectivo e’ claro e explicito. Nao tenho nada a esconder e nao tenho medo de ninguem! O que e’ do povo, pretence ao povo!

    Onde esta o dinheiro do petroleo e rendimentos do gas natural? Qual e’ o resultado concluido pela equipa que ficou encarregada de investigar “STP oil corruption”?

  5. Anca

    8 de Fevereiro de 2012 at 2:00

    Antes de mais quero, reflectir o termo cooperação humana, cultura de cooperação e cooperação internacional.

    Na cooperação humana, embora os membros de um grupo ou sociedade, beneficiem da cooperação de todos, o interesse característico de cada indivíduo pode agir no sentido contrário ou adverso. Nós seres humanos, somos verdadeiramente egoístas e jamais existe forma de cooperação pura. A cooperação humana na forma de interacção humana, onde existe inter ajuda, não passa de uma forma egoísta de cada individuo pertence do mesmo grupo ou sociedade. Nesta acepção, cada pessoa ou ser humano retira da cooperação o que mais lhe convém tendo em conta, à sua caracteristica intrínseca do egoismo e egocentrismo. As pessoas, os cidadãos, os indivíduos agem comportam-se de forma a maximizar os seus lucros, louros, quinhão, em todos os aspectos da sua vivência.Embora a cooperação humana tem como base também que os individuos se preocupem uns com os outros, que pensem no colectivo. Pois que por vezes o indivíduo, os cidadãos têm que se sacrificar pelo seu todo (o gafanhoto de Deus macho deixa que a fêmea, lhe coma a cabeça para que possa retirar alimentos, que lhe permitam dar continuidade à sua espécie) dando assim um maior desenvolvimento e progressão do coletivo e por consequência de todo o individuo da sua espécie. A cooperação humana pode ser usada como ferramenta pedagógica de ensino, educação e formação do individuo, do cidadão.

    A cultura de cooperação, tem como objetivo facilitar o processo de desenvolvimento de um grupo, baseado nos princípio da cooperação entre os diferentes participantes ou agentes.
    Assim, a cultura da cooperação, deve ser o resultado do ser, estar e fazer humano, comprometido na base do diálogo da tolerância das diferenças, diálogo/tolerância esta que deve acontecer numa relação de interdependência entreajuda, para a prossecução do bem colectivo.

    Deixo a questão;

    Somos enquanto povo, enquanto país(território/população) verdadeiramente cooperantes?

    Entendemos o significado da cooperação, cooperação humana, ao longo destes anos, antes e após a independência?
    E no que a cooperação internacional diz respeito?

    Será que no contexto mundial contemporâneo(hoje), de concerto das nações, e perante a conjuntura(as) de crise(es) internacional(ais), nós como país(território/população),São Tomé e Príncipe, podemos continuar a falar de independência total(o nosso Hino), modo de ser estar, e fazer?

    Adequemos a nossa maneira de ser estar e fazer(visão,estratégias, de cultura social/cultural/desportiva/política, ambiental/económica e financeira) a conjuntura dos tempos, derivados dos nossos handicap social/cultural/político, associado a nossa insularidade, para que jamais fiquemos no isolamento no esquecimento e distantes das potencialidades do mercado nacional regional e mundial, que devemos apreender aproveitar, pois que constituem oportunidades únicas mediante a cooperação humana, tanto interna como a nível internacional, onde diferentes agentes, desde países, empresários, indivíduos e cidadãos, em lugares diferentes, em interação, se complementam, sem se oporem ou se contrariar, experimentam o desafio, a ambição de serem autónomos na acção e interdependentes. Saber aproveitar as oportunidades, de transformar, o empreendedorismos internos e externos, mediantes cooperação, em mais valia comum interna e externa, para a criação de valores sustentáveis no tempo e no espaço, no país(território/população), entre gerações tantos presentes, bem como futuras, assim como a solidariedade entre povos e culturas.

    Jamais basta o crescimento, ou como o processo da transformação económica está organizado para este efeito,do crescimento económico, mas principalmente, o mais importante é saber, como as pessoas estão organizadas e quais suas concepções mentais( como pensam, como agem, são incultas, têm acesso têm acesso a cuidados básicos de saúde, tem acesso a um sistema de saúde pública, a educação/formação de qualidade que os possa permitir desenvolver competências) sobre sua própria relação com o trabalho, com a sociedade e como se vêem como os agentes deste processo. Deve existir uma cultura económica solidária de cooperação humana mutua, como um ambicioso projecto democrático de produção de origem-nacional baseado na liberdade humana, na autonomia, virado para a formação da cidadania activa, cidadania política,que implica responsabilidade política individual e social/cultural, económica e socialmente emancipados pró-activos.
    Para que assim possamos desenvolver uma cultura de cooperação, sustentável entre gerações e no seu do nosso país(território/população), de modo a alcançar o crescimento e desenvolvimento sustentável, mediante a unidade, o dialogo, a transparência, a disciplina, a justiça e paz social, o empenho no e pelo trabalho duro em estreita cooperação mutua, em que uns ajudando outros simultaneamente na prossecução de objectivos que a todos nos possam beneficiar.

    Enquanto somente, a Cooperação Internacional, implica a cooperação levada a cabo por países desenvolvidos, em estreita cooperação com países em vias de desenvolvimentos, como é o caso de São Tomé e Príncipe, com o fim de combater as dificuldades económicas e sociais de forma sustentável e duradoura.

    Temos como país(território/população), saber transformar a nossas handicapes/potencialidades, em proveito e em valor ordem nacional, regional e mundial, a todos os níveis mediante a cooperação, a cooperação humana, e a cooperação internacional, para benefícios conjunto e mútuos.

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Deus abençoe São Tomé e Príncipe

  6. aumato

    8 de Fevereiro de 2012 at 8:08

    queremos trabalho

  7. Anca

    8 de Fevereiro de 2012 at 11:41

    Permita-me, senhores jornalistas, uma observação;

    As fotografias ou se quiserem as imagem, diz muito daquilo que somos, pois que, uma imagem vale mais do que mil palavras, numa primeira observação, tenho visto publicar por diversas vezes, nos meios de comunicação social, fotografias de figuras, representantes do Estado( Estado este da qual todos fazemos parte integrante), bem como de cidadãos comum, postadas sempre com sorrisos, traduzindo e demonstrando para o observador atento, uma imagem de pouca de seriedade e compromisso das pessoas e responsáveis do país(território/população), para as causas e objectivos, defendidas pelos mesmos; uma imagem vale mais do que mil palavras, uma imagem é também um meio de comunicação, pois quer queira quer não comunica os nossos modo de ser, estar e de fazer, por outro lado, ainda que por vezes, sem dermos conta, estamos a ser sempre observados.

    Pois que como diz o ditado,

    Quem facilmente te sorri, depressa e facilmente te engana.

    Pois que postura, valor, responsabilidade recomenda-se.

    Para um investidor e observador, Americano, Europeu, está premissa, é levada à letra profundamente, assim como para um investidor e observador Asiático, embora o mesmo jamais se pode dizer, dum investidor e observador Sul Americano, ou Africano, pela sua forma de se exprimir, espontaneidade e seriedade, característica dos povos de latitudes baixas e climas menos frios, quentes.

    Nesta acepção crítica construtiva, faço votos, que mediante imagem, se deve assim traduzir o real e o verídico, para uma imagem uma comunicação, e um compromisso de seriedade e rigor, para um objectivo proposto, que se quer ou queira materializar, conjuntamente, na base de cooperação com outros povos, e agentes de cooperação, tanto internos como externos.

    Reflectindo nas palavras do Presidente da Republica, “«parte importante da nossa capacidade de luta, de iniciativa, de mobilização e de utilização dos nossos recursos»”, parece-me ter a ver com a falta de estrutura( educação/formação de qualidade, para exercer competência e atribuições, existência de fraca lideranças) de e para a liderança, para o rigor e organização, cultura de responsabilidade de gestão governativa, falta de visão ambição, a curto, médio, e longo prazo, mediante a cultura, de justiça e o paz social(saber ser estar e fazer), como é citado, por vossa excelência, muito bem, “País dependente da ajuda internacional”, o contexto mundial de crise é adverso para São Tomé e Príncipe, “que como se não bastasse, perdeu «parte importante da nossa capacidade de luta, de iniciativa, de mobilização e de utilização dos nossos recursos», reforçou Pinto da Costa.” mas, devemos todos, desde, os Presidentes da Republicas, dos Primeiros Ministros, Ministros, Deputados, Líderes Partidários, Presidentes Regionais e Locais(autarquias), a sociedade civil Organizada, o cidadão comum fazer por vezes o exercício de recuar no tempo e olhar para o passado, tirar ilações dos processos do país(território/população), sem esquecer, o contexto actual presente, pois que o passado de nada nos serve, assim hoje se acreditar-mos, unirmos, se empenhar-mos no trabalho árduo, se todos nos comprometer-mos, sem excluir ou acusar ninguém(pois que a casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão) mediante o perdão, para podermos ter a visão e discernimento do caminho que temos a percorrer para desenvolver o país(território/população), na base de rigor, exigência e fiscalização, das nossas acções e praticas, na base de cultura de responsabilização perante a justiça, na gestão da coisa publica, pois que podemos vir a ser atractivos e modernos a nível social, cultural, desportivo, político, ambiental, económico, e financeiro, de forma sustentável para a sustentabilidade, das gerações presentes bem como das futuras.

    Pois que de tudo quanto disse, o Sr Presidente da República, devo aqui complementar, com premissas, essenciais, para a prossecução dos objectivos propostos, para o desenvolvimento sustentável, na luta contra a fome, miséria e pobreza, que deve ser transversal/extensível a toda a sociedade e comunidade Santomense, pois que esse objectivo nos pertence a todos, jamais somente mera atribuição dos Presidentes da Republica dos Governos, Governos Regionais ou Locais, que passo a citar;

    -Materialização urgente de instituições de Justiças, fortes solidas e credíveis, tendo como objectivos a garantia da liberdade dos direitos e deveres dos cidadãos, agentes políticos/económicos pelo cumprimento das leis de Estado.

    Luta contra a corrupção e absentismos.

    Distribuição justa da riqueza produzida, sob forma pratica, traduzida em investimento, em equipamento, sociais(educação,formação, saúde)/culturais/desportivos/económicos, desenvolvimento de estruturas económicas fortes solidas e sustentáveis, seja ela no turismo, agricultura, pescas, comunicação, industria, industria petrolífera, etc, etc.

    Emancipação de fortes lideranças, tendo em conta a classe feminina e o seu contributo no desenvolvimento do país(território/população).

    Cultura de responsabilidade e rigor, geração de compromisso de cidadania.

    Aposta nas pessoas e cidadãos, dando-lhes possibilidades de desenvolvimento empreendedorismos.

    Promoção de estabilidade política e governativa, bem como a paz social.

    Incentivos a poupanças sociais( a começar pelos organismos do Estado)

    Bem haja

    Pratiquemos o bem,

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Deus abençoe São Tomé e Príncipe

    • Anca

      8 de Fevereiro de 2012 at 21:11

      Acrescento; distribuição justa da riqueza,sob forma pratica, traduzida em investimento, em equipamento, sociais(educação,formação, saúde, habitação,energia,agua, saneamento de meio, Planeamento Urbano e Rural)/culturais/desportivos/económicos, desenvolvimento de estruturas económicas fortes solidas e sustentáveis, seja ela no turismo, agricultura, pescas, comunicação, industria, industria petrolífera, etc,etc.

      Bem haja

  8. aumato

    8 de Fevereiro de 2012 at 14:43

    meu caro Abel o nosso PR merece ser respeitado.
    Alguma vez vc ja viu alguem inclinado
    muda essa foto agora para o bem do tue jornal

  9. Horlando da Silva

    9 de Fevereiro de 2012 at 10:02

    Desejo melhor para o meu país e todos os que nele habitam.
    Saúde ao Presidente e a todos os governantes para trabalharem e que Deus oriente os planos traçado pelos mesmos.
    Quero melhor para meu país.

  10. stepense

    9 de Fevereiro de 2012 at 19:38

    Povo reclama demais…KEKUA….Kem tem o poder e o senhor PM…nao vamos nos esquecer que o PR nao tem muito poder no Governo….

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