Política

Comissão Nacional de Luta Contra o Paludismo criada em 2003 reúne pela primeira vez sob a presidência de Pinto da Costa

A Comissão Nacional de Luta Contra o Paludismo (C.N.L.C.P.) criada há quase 10 anos vai reunir-se, pela primeira vez, esta quinta-feira, na Assembleia Nacional, por iniciativa do Presidente da República, a quem cabe, de acordo com a lei, convocar e dirigir as reuniões deste órgão.

Criada com a finalidade de assegurar o êxito do combate a esta doença que é um dos maiores problemas de saúde pública em São Tomé e Príncipe e no continente Africano a referida comissão nunca chegou a reunir-se apesar de ser um importante instrumento de mobilização para um “objectivo estratégico absolutamente prioritário” que constitui para o Estado Santomense o controlo da doença.

De acordo com o decreto nº 12 de 2003 têm assento na C.P.L.C.P. figuras chaves da vida política, social e económica do país como as principais figuras e estruturas do Estado, incluindo as Forças Armadas, Organizações não-governamentais, congregações religiosas, representantes do sector privado e da sociedade civil em geral bem como parceiros internacionais através de representantes diplomáticos, que Pinto da Costa decidiu convidar a estar presente.

Nesta primeira reunião para além da intervenção do Chefe de Estado e da Ministra da Saúde está prevista uma apresentação da Coordenadora do Programa Nacional da Luta Contra o Paludismo sobre a situação epidemiológica actual no país, a avaliação dos resultados alcançados e as perspectivas sobre o futuro a que se seguirá um debate aberto a todos os participantes.

O paludismo é um dos principais problemas de saúde pública em São Tomé e Príncipe com importantes impactos a nível económico, nomeadamente no turismo, sendo por isso um dos principais obstáculos ao desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial de Saúde a malária provoca anualmente de um a três milhões de mortes no planeta, 90 por cento das quais se registam no continente Africano.

Em São Tomé e Príncipe o combate ao paludismo teve nos últimos anos resultados considerados positivos em termos estatísticos que permitiram passar de um total de 67 230 casos registados em 2004 para 3 258 em 2010.Também o número de óbitos provocados pela doença desceu significativamente no período entre 2000 e 2010 de um máximo de 321 vítimas em 2002 para 14 em 2010.

No entanto a confirmação de casos de paludismo no país, a chamada taxa de positividade das lâminas, inverteu a tendência de descida em 2011 com 8,41 contra 4,62 no ano anterior, ainda assim longe dos 53,88 a taxa mais elevada registada em 2002.

Abel Veiga

7 Comments

7 Comments

  1. Trinta Mil Barris de Petroleo

    16 de Fevereiro de 2012 at 10:34

    Então, se o assessor do presidente é medico e nunca fez uma coisa de geito pela saude publica, trabalhou mais para o privado, sua sorte, no estrangeiro, é logico que agora queira fazer algo junto PR. Antes tarde do que nunca. Força, os meus aplausos.

  2. Galo

    16 de Fevereiro de 2012 at 10:56

    Pois,

    Os verdadeiros mosquitos (os políticos, juízes etc)e que estão a sugar o sangue do povo.E contra esses o Sr. nao faz nada, talvez porque o “pai grande” de todos eles(como alguns o chamam) e o Sr.
    Vamos erradicar com os mosquitos sim!mas de todas as especies.

  3. Baga Tela

    16 de Fevereiro de 2012 at 16:40

    Afinal em STP quando se quer fazer algo de bom fazem. Lamento não ser em todos os problemas que STP tem.
    Força meus senhores façam valer o propósito de luta dos nossos antepassados a quando da colonização portuguesa.

  4. Vumbada

    16 de Fevereiro de 2012 at 17:56

    Pelo menos esse Presidente deveria ser louvado por essa inicitiva que nenhum outro antes teve. Parabens Pinto, é pena que teus poderes estão limitados. Cuidado para não caires na tentação, pois te estamos vigiando deste lado. Procure acabar com aquela maldita doença para que regressemos em paz

  5. Horácio dos Santos

    17 de Fevereiro de 2012 at 7:02

    Seria bom que CNLCP tomasse em consideração e não deixar que São Tomé e Principe volte a ser um País de mosquitos e consequentemente Paludismo. É de louvar a presença do mais alto mandatário do país.

  6. Antonio Vaz

    17 de Fevereiro de 2012 at 7:04

    Ja começaram a tirar dividendos politicos. O Pinto nada fez pelo paludismo, basta ver como focou o Dr Guadalupe. Graças ao Taiwan, sim, a verdade tem de ser dita.

  7. N PARA POR AI

    17 de Fevereiro de 2012 at 23:47

    BOM SINAL…..
    pr……………..

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