Política

EMAE é uma empresa deficitária e parece não haver solução imediata

O Ministro dos Recursos Naturais, Osvaldo Abreu(na foto) que mostrou as contas da empresa de electricidade, declarou que a EMAE projecta para Setembro próximo uma superprodução de energia, apesar do défice financeiro crónico. A rede de distribuição de electricidade está caduca. Segundo o ministro AVES, têm interferido provocando cortes no fornecimento.

O ministro dos recursos naturais, Osvaldo Abreu, exibiu na TVS os relatórios produzidos pela direcção da EMAE, que provam o que o director de electricidade Homero Boa Esperança tinha declarado ao Téla Nón. Morcegos, estão a provocar corte de energia nas redes de alta tensão e os consequentes apagões.

O ministro falou de AVES e BICHOS, que interferem na rede caduca. A subestação de São Tomé, localizada no bairro de fruta – fruta « está velha e tem vários problemas. E sempre dá o problema de abertura que deixa toda a cidade sem energia», precisou Osvaldo Abreu.

Questionado se tais bichos são morcegos, Osvaldo Abreu disse que pode ser também morcegos. No entanto ao exibir os relatórios da direcção de electricidade da EMAE, ficou provado que num dos relatórios que se refere ao enorme apagão de quinta – feira, a EMAE diz que foi resultado da intervenção de Morcegos. Por essas interferências de aves ou bichos, na rede durante a transferência de electricidade da subestação da central térmica de Santo Amaro, para a subestação de São Tomé, acontece queda no fornecimento. Osvaldo Abreu avisou que não foi a primeira vez que morcegos tiveram interferências na rede. Já tinha acontecido no passado, segundo registos da EMAE.

Segundo o Ministro para pôr fim a essa situação, a rede de distribuição tem que ser reestruturada. O investimento deve atingir 4 milhões de euros. «Depois temos o problema de isoladores e alguns sistemas para se colocar nos cabos de alta tensão, para evitar a aproximação das aves, dos bichos que podem provocar alguma oscilação.  O sistema de rede está vulnerável a acção das aves», declarou.

O Ministro pediu desculpas pela situação. Desculpas ao povo. «Nós os dirigentes políticos não temos sido capazes de fornecer energia de forma sustentável para a população, dái o pedido de desculpas», frisou.

A solução não foi fácil no passado, e continua a ser difícil. A empresa de electricidade, é deficitária. «Em 2012 acumulou receitas de 190 mil milhões de dobras, mas consumiu só em combustíveis cerca de 260 mil milhões de dobras(1 euro – 24.500 dobras), um défice de mais de 70 mil milhões de dobras. Temos um défice crónico», explicou o ministro. .

Segundo Osvaldo Abreu« nem mesmo um gestor que venha da China ou Japão, conseguirá suportar esta situação». Para equilibrar as contas da empresa, será necessário aumentar as tarifas de electricidade em cerca de 45%. No entanto sem o tal aumento, as tarifas de electricidade já são consideradas inacessíveis para a maioria da população.

Défice crítico, que não compromete o esforço com vista ao aumento da produção de energia. A EMAE, já conseguiu dobrar a produção em relação ao mês de Abril. São 12 megawatts, em Maio, e em Junho deverá atingir 14,5 megawatts que correspondem à demanda nacional. «O progresso de manutenção em curso, vai aumentar a capacidade máxima dos geradores. São 6 geradores da central de São Tomé, que a partir de Setembro junto as centrais de Santo Amaro, e a central hidroeléctrica do contador, vão garantir cerca de 15 megawatts. Para além da central de bôbô fôrro que nos dará cerca de 3 megawatts. Assim teremos 18 megawatts para uma demanda que atinge 14 megawatts», sublinhou Osvaldo Abreu.

No entanto a operacionalidade de todas as máquinas após a manutenção, não põe fim a crise cíclica de cortes no fornecimento. Depois de dois anos, os geradores deverão ser novamente submetidos à manutenção. O Governo diz que está a investir cerca de 3 milhões de dólares no processo de manutenção.

A solução passa segundo Osvaldo Abreu, pela produção de energias renováveis. O rico lençol de água do país deve ser aproveitado. Mas as tentativas de outros governos, não deram resultado. Deu o exemplo do Acordo assinado entre o Estado são-tomense e a empresa Hidroeléctrica no ano 2006.

O Estado são-tomense concedeu a tal sociedade de capital português, direitos para explorar 14 rios com vista à produção de 26 megawatts de energia, num investimento de 30 milhões de euros. «Nada feito só se investiu 3 milhões de euros. Estamos a negociar uma solução definitiva com a empresa hidroeléctrica, uma vez que temos outros parceiros interessados», concluiu.

Abel Veiga

29 Comments

29 Comments

  1. Quase la

    28 de Maio de 2013 at 7:12

    S. Ministro Osvaldo Abre,

    Creio que não seja necessário um gestor que venha de China ou de Japão.
    Entendo o que quisesse dizer mas não importa de onde vem o gestor mas importa sim que seja um bom gestor. Recomendaria que procurasse sempre um bom gestor. Alguém que busque fazer bem, que realmente pense nos problemas e procure a solução. Talvez um bom gestor (santomense ou chinês) que busque solução não pensasse nas receitas como solução mas sim na redução das despesas.

    Se a despesa com combustível já é por si só maior que as receitas, juntando a outras despesas, diríamos que a EMAE não tem lucro, certo?
    Ainda que tivesse lucros, porque não diminuir as despesas com combustível para aumentar o lucro da empresa? Um grande esforço financeiro na aposta às outras fontes de energia não traria grandes retornos ao médio longo prazo? Não seria também uma forma de reduzir o preço da energia para os bolsos do nosso povo?
    Percebo perfeitamente que estão no governo há menos de 6 meses não podendo ser responsabilizados (ainda) por problemas que vêem do passado longínquo. Mas que solução têm para esse problema?

    Se não querem aumentar o preço da energia, nem buscar no estado as receitas dos contribuintes, que pensam fazer para reduzir as despesas da EMAE?

    • Cidadão Nacinal

      28 de Maio de 2013 at 10:24

      O problema esta na falta de construção de uma Barragem hidroeléctrica que deixaria de consumir o combustível, e controlo rigoroso nas cobranças.

      Deveríamos negociar com a CHINA para o lançamento da Barragem que já tinham iniciativa na resolução do problema desde 1985, com a nossa esperteza na intervenção na guerra contra Vietname , perdemos esta oportunidade e agora é o momento para resolver o problema para longo prazo,não há combustível que suporta esta carga,
      seja inteligentes.

    • E o Burro sou eu

      28 de Maio de 2013 at 13:42

      ” Deveríamos negociar com a China para o lançamento da Barragem que já tinham iniciativa para resolução do problema desde 1985. Com a nossa esperteza na intervenção da guerra contra o Vietname ” ….. Não sabia que S. Tomé teve ‘intervenção’ na guerra do Vietname… Esta guerra começou em 1965 com os primeiros bombardeamentos, em 1973 foi assinado o cessar fogo e em 1975 o Vietname do Sul rendeu-se e a guerra acabou. Como fala em 1985 ….

  2. portugal

    28 de Maio de 2013 at 7:41

    francamente senhor ministro povo ta cansado de ouvir vossas desculpas farrapadas .

    só um conselho se não sabem governar saien e chamem o patrice quem sabe ele tem umas lições para vos dar .

    experimenta,,,,,,,,,,,,,,,

  3. Antónia Quintas

    28 de Maio de 2013 at 8:29

    Sr. Ministro
    Não me surpreende em nada que as empresas públicas sejam todas elas deficitárias. senão vejamos: O que pediu os seus directores ao nomea-los para os cargos?é lhes exigido apresentação de um plano estratégico compatível com o programa de governo? Nada e nada. então não é defícil perceber que a EMAE seja uma das empresas pública deficitária.O defícil é perceber que a EMAE como empresa deficitária, os seus dirigentes recebem remunerações milionárias com o seu aval enquanto Ministro tutelar, é claro. A prova disto foi a corrida desavergonhada perpetuado pelos seus camaradas para ocuparem as cadeiras de direções sem quaisquer solução para os problemas. Muito honestamente, este governo, deveria ter feito melhor do que o anterior, se almejamos o desenvolvimento deste País. Não nos traga problemas. o povo quer sim, solução. É para isto que foram empossados como Ministro sem substituição dos anteriores.

  4. Trabalhador

    28 de Maio de 2013 at 8:34

    Só pra dizer que Morcegos não são AVES,

    “BICHOS” é uma forma muito imprópria de tratar os animais, sr. Ministro!

  5. desta terra

    28 de Maio de 2013 at 8:38

    O Ministro Osvaldo Abreu perdeu uma boa oportunidade de estar calado!

    Foi piorar a sua situação em directo na TVS.

    Isso denota uma grande incompetência por parte desse ministro que não conseguiu, em mais de 20 minutos de entrevista, apresentar A VERDADEIRA SOLUÇÃO PARA OS APAGÕES.

    Se fosse inteligente, levaria soluções a médio e longo prazo para o problema de APAGÕES, contando sempre com a continuidade do Estado.

    A contrário, foi repisar na velha questão de motor a gasóleo e o custo desse combustivel.

    Oh Sr Osvaldo Abreu, então quando o senhor assaltou o poder, não sabia que a EMAE produzia energia térmica, e o custo de combustivel era elevado?

    Não sabia que a EMAE com esse modelo de produção era inviável e por nisso insustentável?

    Se ASSALTOU O PODER e assumiu a gestão do país (no ambito do seu ministério), era porque o sr tinha SOLUÇÃO, certo?

    Qual é essa solução?

    O sr sabia que o país era e é fraco financeiramente, certo?

    Porquê que o assumiu?

    Para NOS CRIAR PROBLEMAS com APAGÕES?

    Ou para demonstrar a sua INCOMPETÊNCIA nessa matéria?

    E o sernhor teve a lata de perguntar se a população sabia como é que a EMAE VIVE!

    Nós não queremos saber como é que a EMAE vive.

    Nós pagamos essa (des)energia todos os meses, e diga-se de passagem a um BALURDIO.

    E exigimos que vocês nos forneçam energia com qualidade e não essa COISA QUE O SR CHAMA DE ENERGIA.

    BRINCADEIRA!

  6. Joao Batepa

    28 de Maio de 2013 at 8:39

    Finalmente temos um ministro de jeito e com super força de trabalho mas mesmo assim o povo fala mal. Esse povo é mau!!!

    O Osvaldo Abreu deveria ficar neste cargo nos proximos 20 anos.

  7. Mestre do costume juridico

    28 de Maio de 2013 at 8:43

    PM Gabriel Costa visitou a fabrica dos apagões e explicou, ou se quisermos não complicou com explicações os problemas da Emae, apercebeu-se “in loco” que os probleminhas têm a ver com a procrastinação dos outros, e que dão muito dor de cabeça aos consumidores, incluindo Ele que deveria ter um geradorzinho Não-Top de Gama em 2ª Mão, para pois não é necessário passar-se a ideia dos políticos espertos que adoram luxo…, até porque nem é necessário entrar em pânico para assistir em indeferido os trinta minutos de conferências de imprensa que os seus Ministros dão com caras de santos nos Telejornais, porque como a luz falha e regressa dentro de alguns minutos depois, ainda vai-se a tempo de ver a 2ª , 3ª parte, e a parte final das promessinhas. Em casos mais prolongados de ausência de energia, e se a ela já não aparecer durante a noite, então temos que ter a coragem comunicativa de avisar ao Povo que é só ir ao sitio “You Tube”, que lá estão promessas de anteontem, de hoje e se de calhar de amanhã e dos dias que virão, com ou sem energia…
    O Povo está cansado dos apagões, e já começa a concluir que o actual governo é megawtscompetente…este Governo é aberto, afirmou-se parlamentarmente como decidido em fazer avançar o País, que diz a verdade ao País, e o PM pediu paciência a População (Humildade) e falou sem nervos (Habilidade politica de fazer boi dormir), mais tarde O Min. dos Petróleos por quase 30 minutos no Telejornal, em vez de apresentar perspectivas para soluções que deverão passar necessariamente pelas energias renováveis, veio falar de barragens micro-eléctricas numa panóplia de rios das ilhas, que alguém politicamente já se encarregou de mamar 3 Milhões de uma moeda em crise. Faltou dizer quem foram os espertinhos que fizeram isso???
    Soluções, precisa-se !!! e precisa-se saber quais os projectos ? as metas, com datas… e não com os habituais vamos fazer, vamos fazer, vamos fazer …vamooooooooooooooooooooooos fazerrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr…

  8. Só com Cristo

    28 de Maio de 2013 at 9:09

    Este ninistro, pois nada de ministro este coitado não tem, não sabe o que está lá a fazer! Por acaso o povo quer saber das questões técnicas? O povo quando escolhe os dirigentes é para trazerem soluções aos problemas e não desculpas infundadas. Quem não sabe que EMAE tem problemas?! É por acaso novidade?! O que se quer é competência para que o povo possa ter energia eléctrica que compensa o que lhe é facturado mensalmente! Ficar no telejornal hora e meia, a fazer figura triste,parecendo um maluco autêntico, isso é a nossa vergonha! Incompetente! Olha, se calhar têm razão porque o povo não escolheu esses assaltantes! Assaltaram porquê?

  9. Cautela

    28 de Maio de 2013 at 9:13

    A despesa da EMAE reduz-se da seguinte forma:
    1- Cortes nas regalias dos Directores da EMAE
    2- Controlo mais apertado sobre o óleo e gasóleo (evitar desvios)
    3- Reajuste do pessoal da EMAE
    É certo que isso não vai reduzir muito o tal défice de mais de 70 mil milhões de dobras, mas é o que se pode fazer a curto prazo para diminuir os custo.
    A médio prazo, encontrar soluções alternativas ao gasóleo e paulatinamente ir-se dependendo menos do gasóleo que o causante do tal défice cronico.
    Não me parece ser impossível levar a cabo essas acções. Logicamente que haverá resistências, mas convenhamos, quanto ganho um Ministro? Salário base mais todas as regalias, por volta de 26 milhões de dobras (si estou errado o pessoal das finanças podem me corrigir) e quanto ganha o director da EMAE? Não tenho dados concretos, mas rumores apontam para mais de 50 milhões de Dobras, de ser verdade é uma aberração, Eu como Ministro ter um subordinado que ganha duas vezes o meu salário.
    Temos que ser mais serios..

  10. Cova Agua 2

    28 de Maio de 2013 at 9:31

    Osvaldo Abreu morre de amores por Patrice. Osvaldo é um grande admirador de Patrice.

    Ontem na sua longa explicação fez questão de utilizar por várias vezes a nomenclatura política (vocabulário) de Patrice Trovoada. Caos, caos, caos, de energia.

    Assim, Osvaldo Abreu, critica Gabriel costa que dizia que o país não tem caos. Mas Patrice disse que com a queda do seu Governo iria surgir caos. Ontem, Osvaldo Abreu subscreveu as palavras do seu ídolo.

    Ahahahahahhaha. Esse país é mesmo fantástico.

  11. Cova Agua 2

    28 de Maio de 2013 at 9:41

    1. Bem. Dizem que Patrice Trovoada levou tudo: Levou também os geradores? AHAHah

    2. De acordo om um cidadão O ministro Osvaldo mandou encomendar na China Taiwan a ultima geração de Kapuélés, segundo ele os kapuélés viram com tecnologia de ponta equipados com raios laser que destruiram os Guêmbus a uma distancia de trinta metros dos fios electricos.

  12. Cova Agua 2

    28 de Maio de 2013 at 10:43

    Osvaldo Abreu, você saiu-se muito mal na entrevista.

    Você está numa batálha para ver quem ganha. Mas, vai-se queimar.

    A batalha que falo é a seguinte:

    MLSTP contra PCD
    Osvaldo Abreu contra Antonio Dias.

    Voces são os ponta de lance dos respectivos partidos. MAs as coisas estão a sair pelo torto.

    Evitem a propaganda e comece a trabalhar. PAra deixares obras para que outros venham enaugurar.

  13. mé pó feladu

    28 de Maio de 2013 at 11:07

    assim vai o nosso stp

  14. esses gorverno

    28 de Maio de 2013 at 11:56

    TODO isso é resultado de pai grande.. pior esta pra vir..

  15. Antagónco

    28 de Maio de 2013 at 13:08

    Caro Abel Veiga! venho contribuir para pequena correção de pontuação deste jornal que deve ser: “Segundo o ministro, Aves têm…” Pensei que o ministro tinha alcunha de Aves quando lia o jornal. Outra questão é, “O ministro dos recursos naturais, Osvaldo Abreu exibiu na TVS…” entre o sujeito e o predicado não há virgula.
    Ps: Eu cometo erros/falhas, mas aceito a correção.
    Abraços.

    • Téla Nón

      28 de Maio de 2013 at 14:13

      Obrigado Antagónico, ajuda sempre o Téla Nón a melhorar….

  16. Coragem

    28 de Maio de 2013 at 13:12

    Na verdade eu estou farto desta situação de falta de luz constante, isso irrita, mas convenhamos, não podemos colocar culpas no actual ministro, os Geradores estão a ter problemas porque a mais de dois anos que deveriam ter manutenção e não se fez, o facto de se estar a fazer manutenção agora é para evitar danos maiores (paragem total das maquinas) e ai sim ficaríamos as escuras total. O problema da rede eléctrica, não é de hoje, vem-se arrastando a vários anos e ninguém conseguiu resolver. Meus senhores, essa situação me revolta, mas não podemos querer que um governo que esta a seis meses em função resolva todos esses problemas (que já vêm a vários e vários anos), são humanos como nós e não têm uma vara magica. Agora que devemos exigir uma solução ao problema, é claro, mas temos que estar conscientes de que isso não se resolve em seis meses nem num ano. Nem vale apenas buscar os culpados, si não vamos ter que recuar no tempo 10 a 15 anos a trás, todos são culpados.
    A solução também depende de nós e das nossas atitudes. vemos sectores do estado com luzes e ar condicionado ligado durante todo o fim de semana, é energia gasta desnecessariamente e criticamos como se fossemos os melhores fazedores…
    Temos muitos engenheiros e nunca vi aqui alguém apresentar uma solução a não ser criticas e criticas. Vamos fazer criticas construtivas e apresentar soluções, que só assim estaremos a contribuir para o desenvolvimento do nosso Pais.
    Esqueçamos as querelas politicas que isso só nos divide e nos enfraquece.
    Sr. Ministro Osvaldo, força, siga em frente, muita coragem, o povo está irritado e é normal, estamos cansado de tantas promessas, mas o Sr. pode mudar isso..

  17. raposo joaquim

    28 de Maio de 2013 at 13:43

    Boa tarde

    Mas afinal!!!! Este Ministro não tem outra coisa a fazer???? Está sempre na comunicação social!!!!!! E quase sempre a falar de EMAE!!!!!!! Então!!! Ele igualou no tacho o seu sogro e naquele momento não sabia dizer que EMAE era deficitário? Só agora é que é? O Seu sogro foi um dos responsável máximo da delapidação e destruição da EMAE desde 2004-2005. O Senhor Ministro gosta de sho off evita isto e vai trabalhar. O senhor é uma das pessoas dopais que deve muito ao mesmo. Porque, ainda bebé teve o privilégio de beneficiar deste pais. Não venha cá exibir mas sim trabalhar.

  18. Fala Serio

    28 de Maio de 2013 at 16:28

    É muito fácil estar aqui a criticar, a falar de pessoas que não são aqui chamados, ninguém deve responder pelo que seus parentes fizeram, você não pode ser culpado pelos erros dos teus Pais. Sejamos constructivos e deixemos de falar por falar. Si não tens nada de concreto a opinar é melhor calar, que assim dás uma grande contribuição.
    Pergunte aos funcionários do Ministério das Obras Publicas si o Ministro trabalha ou não e deixa de estar a dizer coisas que não sabes. E quando falas de benefícios, seria bom anunciares os benefícios que o Ministro já teve deste Pais. Se calhar és destes que tomaram casa e não pagou e anda acusar os outros de serem beneficiado. Vamos criticar com coisas concretas e trazer aqui factos que contribuam para debates e reflexões serias e não “babuceras” que só servem para denegrir a imagem de cada um. Esse espaço pode ser um espaço privilegiado para debates e troca de ideias validas para o nosso desenvolvimento, mas com comentários abusivos e insultuosos, acabará por afugentar aqueles que realmente querem contribuir. Sr. Abel, seja mais rigoroso na sua moderação…
    Por um STP melhor e mais tolerante…

  19. bostoner

    28 de Maio de 2013 at 18:37

    os geradores ja nao foncionan ‘neste seculo 21 abram vista meus camaradas coisa e pais e nao quintal de cada um

  20. bostoner

    28 de Maio de 2013 at 18:38

    os geradores ja nao foncionan ‘neste seculo 21 abram vista meus camaradas coisa e pais e nao quintal de cada um ……

  21. Barão de Água Izé

    28 de Maio de 2013 at 20:23

    A questão da energia eléctrica e da EMAE, tem uma só palavra: VERGONHA!

  22. engenheiro-electrico

    28 de Maio de 2013 at 22:15

    Agora escreve alguém de fora, que conhece um pouco do sector de energia.

    Geração em STP: quase tudo na base de grupos diesel. País importador de combustível. Custo KWh gerado extremamente caro, não pagando os consumidores o KWh ao real custo a que ele é gerado por esta via

    Distribuição: rede caduca e com poucos acessórios de protecção a clima tropical

    Consumo: Grande variação entre horas de pico e normais. Prevalência de roubo de energia por parte de populações; Grandes consumidores (maior parte instituições do Estado) não pagam – acumulam dívida junto da EMAE; Muitos cidadãos Santomenses não pagam energia – benesses

    Ponto de situação actual: Sistema estourou

    Caminho: Dificil

    – Necessidade urgente de apostar em renováveis (mini-hidricas, mini-solar, mini-eólicas e mini-biomassa): País tem algum potencial mas não tem dinheiro para construir

    – Melhoramento e expansão da rede de distribuição: urgente ao nível de equipamentos e acessórios: País não tem dinheiro para investir

    Conclusão: Beco sem saída
    – O KWh tem que subir para mais do dobro do que custa actualmente, caso contrário não paga o gasóleo+estrutura das centrais
    – população não tem dinheiro para pagar preço actual, muito menos para pagar o dobro
    – Grandes devedores não têm capacidade de pagar a sua dívida

    – Risco elevado do principal credor tomar conta da empresa de electricidade por conta de dívidas

    Como costumam fazer os países desenvolvidos nesta matéria, é necessário pensar a 20-30 anos e ir ajustando conforme a evolução tecnológica.

    O país necessita de um debate urgente sobre esta matéria, não podendo permitir que os políticos decidam por si só

    • Euclides Smith

      29 de Maio de 2013 at 12:50

      Agradeço pela licidez…

  23. Ralph

    29 de Maio de 2013 at 6:39

    Parece que ha varios problemas no pais neste momento. Entre os cortes do fornecimento de energia e a corrupcao na industria pescatoria, parece que ha um preciso por uma mudanca do governo. Sem bom governo, e muito dificil por qualquer pais progredir.

  24. Alberto Silva

    30 de Maio de 2013 at 8:13

    Ora bem, espero que VOSSA EXA o MODERADOR deixe passar o meu comentario.
    Ora bem, meus senhores a energia não pode cair dos seus, nem a àgua. A verdade tem de ser dita e ninguem quer falar sério e verdade.
    Os erros veem desde de 1975, quando o MLSTP tomou o poder das maos dos portugueses afabal e nada sabia e até hoje nada faz. Senão vejamos:
    Na epoca colonial a energia era dada as pessoas que tinham posse para tal e podiam pagar, veio o MLSTP e massificou o fornecimento pensando que não seria necessario aumentar a potência. Fez exactamente aquilo que fez com as roças, DESTRUI tudo. Actualmente so existe cambalachos com energia, o gasoleo que da para muitos ficarem ricos, contratos com empresas fantasmas para por apenas o ESTADO e os Santomenses em tribunais internacionais e nada mais. Pergunto, porquê que o Estado Santomense não dê por findo os contratos mafiosos existentes,e não utilizamos o nosso potencial hidro porquê? Sera que os politicos sabem do Pais? Porquê que não se faz um debate sério e isento sobre esse assunto?
    Pois é meus senhores, tudo devido a incompetencia dos politicos, e têm muito a ganhar com o nossa desgraça.
    Fui mas voltarei.
    Oi Abel, mesmo se não deixares passar o meu comentario, pelo menos vais ler e vai servir para lago.
    Abraços.

  25. O. Volland

    1 de Junho de 2013 at 22:23

    Energy, or the constant and reliable supply of energy is the basis of sustainable development and progress in every country.

    Sao Tome should therefore do everything possible so that a permanent redundant also to a certain extent energy supply is ensured. The mistakes of the industrialized nations should be avoided.
    A secure and redundant power supply can only be achieved with smaller decentralized units and if possible sustainable energy.
    Currently, there is the obvious problem that the production, maintenance and the cost of managing the only real power producers in Sao Tome cost more than can be generated by the sale of energy.
    For this there is obviously based on the reviews and reports several reasons:
    – expensive administrative costs due to high wages for managers
    – to high costs for the fuel
    – poor earnings due to lack of payment discipline of customers,
    – Electricity theft, not everyone who uses energy, paid for it

    A business enterprise that operates with deficits is normally the case for an insolvency court and would have to adjust in doubt his work and achievements. However, since energy is essential for any society and EMAE is apparently the only real energy supplier in the state of Sao Tome, the operation must be maintained.

    The alternatives and possibilities are endless.
    – The salary structure of the company must be adapted to realistic income, the gap between the wages of managers and workers should not be too high.
    – the fuels are too expensive to
    — either the power generators are more efficient and thus more power production at constant consumption, or
    — made the production of other resources cheaper or can be placed on sustainable energy.
    – a clear and uniform for all customers consumption tax and a clear invoicing and accounting. Defaulting customers of the power must be turned off.
    – Electricity theft is like any other theft a crime, also for those who take power from the power lines it is very dangerous.
    – …

    If these measures do not improve the revenue side, ultimately, the only possibility is to raise taxes in order to maintain the energy production.

    Sao Tome is a small, comprehensible and beautiful country and it should be able to solve these problems for all people in that country.
    The already mentioned advantages of free resources can also be realized in Sao Tome. Water, wind, solar and biomass are also available here, more than enough to solve the energy problems in the medium term even without expensive energy sources.
    The solution should be based on several pillars, so that the loss of one resource does not lead to long-term power outages.

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