Política

Forças armadas organizam palestra

‘’As forças armadas e a cidadania’’ e ‘’a relação civil e militar na democracia’’, foram assuntos em debate esta semana no Centro cultural português. A palestra enquadrou-se nas actividades organizadas pelo Ministério da Defesa e Ordem Interna para assinalar o 38º aniversário das Forças Armadas de São Tomé e Príncipe, FASTP. O Ministro da Defesa e Ordem Interna, Óscar Sousa, explicou a razão da escolha do tema.«Nós achamos por bem haver um maior intercâmbio de ideias para também discutirmos e reflectirmos com maior precisão sobre as  nossas decisões como militares, porque não há desenvolvimento sem segurança.»

Óscar Sousa avançou ainda que a intenção é fazer com que a população veja os militares com outros olhos.

«Nós pretendemos partilhar várias questões de forma a que nos possamos todos entender e ser entendidos.»

Téla Nón

9 Comments

9 Comments

  1. CAUE-A-PAGUEÇAGINON

    4 de Setembro de 2013 at 21:19

    Um certo jornal nacional, dá conta de um artigo onde foi detido um alto quadro do estado são-tomense, pelos militares, motivados numa crítica feita pelo mesmo no facebook, face aos desacatos provocados pelos militares do clube 6 de setembro, num jogo dentro do país no último fim de semana!

    Não há referência deste grave facto por vós! E quanto ao sucedido, será estado de direito e democracia, actos destes? E a segurança geral e espelho das forças da defesa no país? Não saem beliscados?

  2. luisó

    4 de Setembro de 2013 at 22:09

    Muito bem sr. ministro.
    Em democracia as Forças Armadas submetem-se ao poder politico e os seus membros emanam do povo e são seus filhos.
    As forças armadas são o último bastião da democracia e da independência de um povo ou País.
    Deste modo e dada a sua interligação estas iniciativas são sempre salutares e educativas porque muitas vezes o povo mal elucidado vê as Forças Armadas como coisa do governo e das elites, esquecendo-se que são os seus filhos que lhe dão corpo, alma e razão.
    Em democracia e no quadro legal as forças armadas estão ao lado dos governos mas no final estão ao serviço do País e daqueles que lá nascem, vivem e morrem, porque esses são o sangue da Nação.
    Boa iniciativa e parabéns ao MDOI.

  3. General de 4 estrelas

    5 de Setembro de 2013 at 8:37

    Senhor PR, Manuel Pinto da Costa.
    Indisciplina é o pior veneno que se pode ter dentro de qualquer força militar ou para-militar.
    Tome medidas contra a indisciplina. mesmo que venha das chefias. Porque um dia, vai virar contra si.
    Obrigado

  4. matuitui

    5 de Setembro de 2013 at 9:25

    ’As forças armadas e a cidadania’’ e ‘’a relação civil e militar na democracia’’,
    Esse tema ilustra o estado de hipocresia de falsidade e de sem vergonhice porque vive o país com paricular incidência sobre o massacre que ocorreu no Centro de Estágio no último fim de semana!

  5. Alfredo Gentil

    5 de Setembro de 2013 at 11:08

    As forças armadas e a cidadania’’ e ‘’a relação civil e militar na democracia’’, esteve em debate esta semana no Centro cultural português.
    As chefias militares perderam uma grande oportunidade de se redimirem perante um ato de lesa pátria, nunca visto na história da nossa democracia.
    A pior das vergonhas. Militares analfabetos, sem escola nem cartilha, com muitas promoções à mistura. (salvo, aqueles pouquíssimos que conhecemos) resultado: bandalha geral.
    Aonde é que se viu , a não ser na Guiné Bissau, que militares comendo voador e tomando chá de goiabeira, arrotam caviar e champangne e invadem as instalações do Ministério dos Negócios Estrangeiros, símbolo por excelência, das nossas Relações Exteriores, de armas em riste, cacetete em punho, vasculhando de cabo a rabo os gabinetes, para prenderem um cidadão, por que este, manifestou a sua indignação por um ato insolente e bárbaro cometido por bandidos disfarçados de militares.
    O que mais me entristeceu foi o Óscar Sousa dizer que a intenção da Palestra era de fazer com que a população veja os militares com outros olhos.
    Essa manifestação de força de prepotência tem origem na divisão das forças, perpetradas pelo então primeiro ministro que molhava mensalmente os bolsos destes farsantes. Agora o homem caiu em desgraça e desgraçados ficaram os revoltosos que querem à todo o custo implementar o famigerado caos.

    • luisó

      5 de Setembro de 2013 at 17:14

      Mas afinal o que aconteceu ao certo nesta história de que tanto se fala com os militares e uma outra que se terá passado durante um jogo de futebol?
      Já que o téla não diz nada alguém poderá contar?

  6. Mina telá

    5 de Setembro de 2013 at 11:13

    concordo plenamente com matuitui. o país esta entregue a bixarada totalmente…..

  7. Barão de Água Izé

    5 de Setembro de 2013 at 17:14

    Políticos, povo e por que não militares esclarecidos, podiam colocar uma pergunta muito inconveniente: STP precisa de forças militares do tipo tradicional?
    Face à nossa dimensão, localização e riscos externos, são precisas forças militares?
    Que alternativas, se elas fossem extintas?
    Há soluções de certeza, que resultariam em melhor aplicação de recursos na melhoria das condições de vida e segurança em STP.
    Quais?
    Perguntas que poderiam iniciar um debate interessante.

  8. fg

    5 de Setembro de 2013 at 18:56

    Sim senhor

    -Depois de terem maltratado a populacao em Diogo VAz; junto aos policias.

    -Depois de terem agredido psicologicamente o quadro do MNE, é que veem fazer palestra irónica e sinica?

    É de bradar a hipocresia, o contexto socio-político saotomense.

Leave a Reply

Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

To Top