Política

MLSTP/PSD recomenda 12 acções para melhoria do projecto de lei de revisão da lei eleitoral

O partido que organizou uma jornada parlamentar para analisar o projecto de lei de revisão da lei eleitoral e o projecto de revisão da lei de financiamento dos partidos políticos, produziu 12 recomendações a respeito da nova lei eleitoral em debate. A participação da comunidade emigrante nas eleições legislativas continua a ser uma incógnita.

Durante a jornada parlamentar do MLSTP/PSD, a questão da participação da comunidade são-tomense emigrante na Europa e África, nas eleições legislativas, mereceu atenção do grupo parlamentar do partido e de outras individualidades presentes.

A evolução do debate, mostrou que é um processo difícil e complexo. Por isso a jornada parlamentar, recomendou o aprofundamento do debate e a reflexão « sobre a possibilidade de alargamento do voto da diáspora para as eleições legislativas, especialmente quanto aos seus custos e benefícios».

O MLSTP/PSD propôs melhorias no projecto de lei de revisão da lei eleitoral, que já foi aprovado na generalidade pelo parlamento. No que concerne a eleição do Presidente da República, a jornada parlamentar recomendou ao partido, que só devem ser elegíveis para o cargo de Presidente da República, os cidadãos são-tomenses de origem, filhos de pai e de mãe são-tomenses, maiores de 35 anos, não possuam outra nacionalidade, e que nos 3 anos anteriores à data de candidatura tenham residência “permanente” no território nacional.

Recomenda também o MLSTP, que para serem admitidas as candidaturas ao cargo de Presidente da República, devem ser subscritas or 5% dos eleitores inscritos nos cadernos eleitorais.

MLSTP quer também que «não devem ser admitidos como candidatos a Presidente da República, cidadãos definitivamente indiciados de crimes de pena maior».

Nas eleições legislativas, os partidos políticos ou coligações que « não obtiverem 1% do número total dos eleitores inscritos nos cadernos eleitorais, são simplesmente extinguidos».

A jornada Parlamentar, sob o lema “Debater para Melhor Servir – Mais Parlamento Mais Democracia”, recomendou que « o exercício do mandato de Deputado deverá ser a tempo inteiro, sendo por isso incompatível com outras funções públicas previstas na lei».

No total foram 12 recomendações de uma jornada parlamentar, que não teve tempo suficiente para debater o segundo ponto agendado. Trata-se do projecto de revisão da lei de financiamento dos Partidos Políticos. O tema ficou adiado para data a indicar.

Antes dos debates, o Presidente do MLSTP/PSD,  falou da firmeza e na defesa dos interesses do Povo são-tomense, como sendo missão dos deputados do partido. Pediu união e coesão dos deputados do MLSTP e defendeu concertação, como elemento importante para  incluir as partes interessadas, como forma de encontrarem soluções pacíficas, inclusivas e duradoiras.

Para o líder do MLSTP, o acordo interpartidário que une o seu partido ao PCD e o MDFM/PL, «é um pilar inabalável na defesa da democracia em São Tomé e Príncipe».

Abel Veiga

43 Comments

43 Comments

  1. Barão de Água IZé

    2 de Outubro de 2013 at 8:33

    Alguns pormenores da revisão da lei eleitoral parecem ser feitos de encomenda para atingir algum eventual candidato.
    Para se ser candidato a qualquer cargo público, deveria bastar, ser-se nacional, de maior idade e em pleno gozo dos direitos constitucionais e legais.
    Que culpa tem um candidato de nacionalidade Sãotomense, provavelmente mais válido do que muitos, que a mãe ou pai não tenham nascido em STP?
    É uma alteração antidemocrática e violadora dos direitos humanos.
    Só falta anexarem à Lei eleitoral um “pantone”. Um “pantone” para quem não saiba, é utilizado na indústria gráfica para escolher cores.
    Era importante saber qual a opinião do Sr. Presidente Pinto da Costa sobre estas alterações.

    • flolicanido

      2 de Outubro de 2013 at 14:40

      Tu provavelmente não sabes o que é Direito Humano. Quando não sabe é bom ficar calado.
      A proposta simplesmente vem salvaguardar o interesse nacional.

      Pois gostaria de ver STP a ser governado por filho d mãe são-tomense e pai Nigeriano?

      Mas lembra que, devido condições económica, esse pai acabará de influenciar a mãe de aceita-lo a levar o seu filho pra Nigeria, ir lá crescer com mentalidade Nigeriana, pois pra mais tarde, vir com muito dinheiro à São Tomé concorrer nas campanhas, e ganhar as eleições pra depois vender businar o país aos Nigerianos?

      Provavelmente não é isso que queiras do nosso país!

      Qualquer são-tomense nascido na diáspora, filho d país são-tomense, desde que tenham pelo menos 3 anos d residência fixa podem muito bem concorrer as eleições presidencias.

      Espero k tenhas percebido….

    • Barão de Água Izé

      2 de Outubro de 2013 at 21:44

      Mais abaixo, veja minha resposta ao seu amável comentário.

    • Barão de Água Izé

      2 de Outubro de 2013 at 22:06

      Respondi-lhe, mas talvez morcegos a comeram.
      Volto e resumindo: A segregação politica que esta revisão vai causar, poderá levar à segregação social. Como sabe, qualquer uma delas, é e são contra os Direitos Humanos.
      Não podem existir Sãtomenses de lª ou de 2ª, como no tempo colonial.
      Penso que vivemos numa democracia pluralista e não numa “democracia” marxista. É o voto popular, desde que o potencial candidato a qualquer cargo governativo respeite os mínimos constitucionais e legais, que deve decidir e felizmente o povo não é invisual. A alteração que aqui se refere, poderá abrir uma “caixa de pandora” de consequências imprevisíveis na nossa Terra. Imagine o “pantone” a saltar dessa “caixa”. Imagine ao que poderá levar, se as cores forem escolhidas com pitadas de maquiavelismo politico.

    • ferpenapandopo

      3 de Outubro de 2013 at 9:55

      Resposta Sublime….

    • ferpenapandopo

      3 de Outubro de 2013 at 1:51

      O Sr. Presidente Pinto da Costa,é em primeiro lugar Português,porque nasceu Português,alias nacionalidade que ainda hoje mantém,como a maioria dos politicos no activo,ou fora dele.

    • luisó

      4 de Outubro de 2013 at 21:14

      Mas ser português é ter alguma doença?

    • ferpenapandopo

      5 de Outubro de 2013 at 9:54

      Pelo contrario,é uma grande honra e orgulho.

  2. CEITA

    2 de Outubro de 2013 at 8:43

    hummmm! awa uê dolo, o pé pó ca da cidade cua pia…,(“lagrimas de ouro, o figurino do danço congo vais estar na cidade pra tudo mundo ver”) eu so chamo atenção dos Deputados que não façam leis a pensar nalguém. a leis deve ser feita com intuito de bem servir sem demagogia. hoje estamos no poder amanha estamos na oposição, recordam bem do segundo mandato de Fradique Meneses(presidente corta fita) mas na nossa democracia é único órgão eleito por sufrágio universal direto. é esse mesmo órgão que não tem poder. mucloclo fé sinchi mata sundê ê ca poto ni son plome lo…

  3. luisó

    2 de Outubro de 2013 at 8:44

    Concordo consigo barão.
    Só faltou inscrever nessa revisão qual a cor da pele dos possíveis candidatos.
    Se sou santomense porque nasci cá mas tenho um progenitor que nasceu no estrangeiro porque é que fico logo limitado nos meus direitos?

  4. malebobo

    2 de Outubro de 2013 at 10:09

    tudo isso so para atingir, um cidadão haver vamos.

    • Observador

      2 de Outubro de 2013 at 14:30

      Sabem, as pessoas são muito injustas consigo própria. Acho se a lei está sendo feita para atingir uma pessoa, sejamos justos e directos meus caros comentadores. Se a lei é para atingir PATRICE EMERY TROVOADA,é poeque o mesmo é que criou essa situação toda. Se o PATRICE TROVOADA e Outros, se querem usufruir de todos os direitos de um CIDADÂO S.TOMENSE, O mesmo deverá poder comer todo o PÂO que o DIABO vem AMAÇANDO, para todos nos S.TOMENSES. Não é estar fora de S.TOMÉ, a espreita de apenas se candidatar para estar no PODER. Se o mesmo é de facto S.TOMENSE, deverá estar aqui connosco a a trabalhar no meio de todas as dificuldades que temos vindo a passar. O PATRICE TROVOADA, só tem amor com o PODER, porque é doce. Porquê que o mesmo depois de deixar de ser PRIMEIRO MINISTRO, não permaneceu em S.TOMÉ, se também é sua terra como os outros. FUGIU PORQUÊ? vem demonstrar toda a saua inocência em todas as acusações em que é alvo. ESPERAMOS POR TÍ MEU GRANDE S.TOMENSE.

    • Augerio dos Santos Amado Vaz

      3 de Outubro de 2013 at 8:25

      Cada um vive onde quiser e emigrar não é fugir, ninguém é mais santomense que outro só pelo facto de residir no país. Toda gente sabe que o Senhor Patrice tem filhos que estavam a ser constantemente atacados na Escola por indivíduos que o invejam. esse se calhar é o motivo maior que determinou a sua saída do país. Mas uma coisa é certa, por qualquer motivo alguém sair do seu país e emigrar para onde entender não lhe retira nenhum direito como cidadão nacional.

    • Observador

      7 de Outubro de 2013 at 14:52

      Caro Augério, Você é um dos que deveria estar dentro das GRADES e sem sol, primeiro para pagar os danos criados pelo teu António Amado Vaz. Segundo na esteira dos danos criados pelo o teu pai Antonio Amado Vaz, do seu lado também, está criando muitos danos ao País. Você já parou de fumar. Aliás está no vosso sangue. Olha o seu irmão que refugiou-se em Cabo Verde. Esplica a opinião pública o que lhe levou a refugiar-se em Cabo Verde, porque já praticou omicidios em S.Tomé. Qualquer um de vocês, filho de António Amado Vaz, vai ter que pagar por esses danos todos. Não perderão por esperar. sò se fugirem todos.

    • PARABENS

      3 de Outubro de 2013 at 11:28

      O Presidente da Republica fez a mesma coisa e hoje é o Presidente da Republica. Por tanto esta é uma falsa questão.

    • Observador

      7 de Outubro de 2013 at 15:00

      Não sou amigo do atual Presidente da República. Mas que eu saiba, o mesmo depois de ter deixado de ser Presidente da primeira República, viajou ficou algum tempo por lá. E quando regressou, não cheirava a possibilidade se quer de alguma eleição. Ao contrario de Patrice Emery Trovoada, que só aterra em S.Tomé, quando das eleições e que o mesmo tenha condições de se candidatar. E até parece que aterra de paraquedas, com fúria de poder. para ele e os outros como ele, nunca deverá haver lugar para eles.

    • Observador

      7 de Outubro de 2013 at 15:11

      Os Dirigentes do MLSTP, também deveriam ter a coragem de introduzir, de que para se ser CANDIDATO, nunca deve ser ao mesmo tempo COMERCIANTE, para evitar atropelos. Lembrem só do FRADIQUE DE MENEZES que passou toda a sua vida enquanto Presidente, a atropelar tudoe todos, porque não tinha a capacidade de destinguir uma coisa que é ser comerciante candongueiro, a do Presidente.
      Assim como, para se ser DEPUTADOS, deveria haver um pente fino nas pessoas:
      1-Certificado das suas habilitações, mas autentico. Porque há muitos com habilitações falças. 2-Não devem ter outras actividades paralelas, Isto é; COMERCIANTES, Abdicação de outras funções ou actividades remunatória. Se é Deputado, vive de Deputação.

  5. de Ceita

    2 de Outubro de 2013 at 10:57

    «não devem ser admitidos como candidatos a Presidente da República, cidadãos definitivamente indiciados de crimes de pena maior”. Esta parte devia ser acrescentada; «indiciados em atos de corrupção que lesaram o estado».

  6. António Silva

    2 de Outubro de 2013 at 11:06

    Andamos constantemente nisto. Politiquice e más políticas. Perdem o tempo com o acessório e coisas mais a sério não se trata de resolver. Para estas coisas há sempre ideias e na prática haverá sempre o banho, o povo na miséria e nada mais se faz em prol do desenvolvimento do país. Projectos com cabeça, tronco e membros não se ouve falar.
    Até quando?

  7. Mixídají

    2 de Outubro de 2013 at 11:07

    É de congratular com MLSTP/PSD porque não podemos ter no mais alto cargo da nação alguém/cidadão santomense que não tem nada haver com os valores culturais, sociológicos de São Tomé e Principe. Porque da maneira como andam as coisas em São Tomé e Principe teremos daqui a pouco Presidente da República filos de Libaneses ou Nigerianos.
    O País deve ter um rumo com as suas gentes. E mais uma vez muito bem MLSTP por olhar ao País.

    • Alguém

      3 de Outubro de 2013 at 16:15

      Porque razão um filho de pai Nigeriano e mãe Sãotomense não pode ser presidente de S. Tomé e Príncipe tendo Nascido em território Nacional? Se O pai fosse Queniano e a mãe Americana, já podia ser presidente nos Estados Unidos? Como se deveria proceder quando os filhos de pais incógnitos(Ainda há muitos!). Os pais originalmente estrangeiros que tenham adquirido a nacionalidade Sãotomense antes do nascimento dos filhos?
      Estas leis feitas Ad-hoc

  8. John Smith

    2 de Outubro de 2013 at 11:44

    Com mentalidades como estas desses deputados nao vamos ao lado nenhum. Eu prefería que fosse um extranjeiro nato, mas que fosse alguém com iniciativas, iniciativas para inovar e inovar para resolver os problemas da populaçao que um santomense nato sem ideias como os que temos.
    cumprimentos
    J.S

    • panoleve

      2 de Outubro de 2013 at 14:51

      Qual estrangeiro k melhorou a situação da população no país? Tás a falar d Gabonês?

      Aquele é o homem mais procurado do Gulfo da Guiné por INTERPOL.

      Tú tás mazé a procura d tacho. Deixa d ser refém d um indivíduo. Cresce e trabalha rapaz….. Não t dá vergonha!!!

  9. Vai tu

    2 de Outubro de 2013 at 13:20

    Lê-se no artigo “cidadãos são-tomenses de
    origem,filhos de pai e mãe são-tomense,maiores de 35 anos”.
    Presumo que o termo “são-tomense” não signifique Nacionalidade, e sim nascido em
    S.Tomé e Príncipe,pois senão teremos dois cenários;
    Se é Nacionalidade,ninguém pode ter, 35 anos e preencher os requisitos,pois para isso os pais teriam a idade de 6 anos.
    Se não é, os pais podem ser estrangeiros
    desde que tenham nascido em S.Tomé e o candidato nascido em S.Tomé e adquirido a
    nacionalidade são-tomense e residir 3 anos
    antes da candidatura.
    Será?

    • Vai tu

      2 de Outubro de 2013 at 13:24

      Queria dizer “os pais teriam a idade de 6
      anos à data do seu nascimento”

  10. Fernando Spencer

    2 de Outubro de 2013 at 14:19

    Cara Célia e companhia!
    Todos nós sabemos a quem vocês pretendem atingir! A minha felicidade é que nenhuma de vocês ou familiares próximos chegaram a presidência deste País por duas razões únicas:
    1. Uns são incompetentes tanto profissionalmente como politicamente no teu caso e do teu progenitor:
    2. Outros são larápios confirmados na nossa praça pública!
    Bem ajam!

    • Fernando Spencer

      2 de Outubro de 2013 at 14:58

      Quis dizer “chegarão a presidência”

  11. .A. Gomes

    2 de Outubro de 2013 at 15:52

    Abaixo o Tribalismo
    Abaixo a divisão
    Abaixo a teoria de IVOIERITÈ que originou a guerra sangrenta na Costa de Marfim
    Vamos copiar as coisas boas e democracias avançadas que têm dado exemplo ao mundo.
    O Obama Presidente dos Estados Unidos é filho de um queniano. Qual o mal que existe.
    E qual é o santomense que não veio de parentes históricos escravos de diversas tribos africanas.
    Por isso ainda corre no sangue de alguns o tribalismo
    Viva a Unidade do povo santomense, sem pensar na cor da pele, religião ou partido
    Bem Haja

    • Observador

      3 de Outubro de 2013 at 9:52

      Não se esquela que o OBAMA nasceu e sempre trabalhou nos ESTADOS UNIDOS. fez toda uma carreia Americana. Nunca esperou o eleitoral, para aparecer nos ESTADOS UNIDOS como CANDIDATO. OBAMA é AMERICANO COM LETRA GRANDE. Não é o PATRICE TROVOADA, que só se sabe que é filho do Sr. Miguel Trovoada. Nunca TRABALHOU PARA S.TOME E PRINCIPE. NUNCA CONSEGUIU DEMONSTRAR O QUE O MESMO SABE FAZER DE FACTO. SÓ pretende estar no PODER.

    • Observador

      3 de Outubro de 2013 at 11:32

      Quis dizer; Não se esqueça.

  12. luis miguel

    2 de Outubro de 2013 at 16:29

    Caro Fernando Spencer
    O MLSTP, não pretende atingir ninguém, só quer dar o seu contributo. Mas porque sabemos de onde veio esse comentário. Só queremos lamentar a infantilidade e falta de responsabilidade de quem escreveu esse comentário, pois o senhor Fernando Spencer acusou-se a si próprio(a).
    Se que falar com algum seu camarada Célia ou Jorge Amado dirige-se ao pódio próprio no reboque.
    Lambes botas

  13. madalenas

    2 de Outubro de 2013 at 19:25

    Falta só colocarem que aqueles que tiverem nome estrangeiro, não podem ser políticos em STP.
    Carlos, Manuel, João, pedro, José,

  14. madalenas

    2 de Outubro de 2013 at 19:28

    Inabalável, quem lhe disse?
    PS nas autarquias em Portugal, pode ser um indicador de comparação.

  15. Barão de Água Izé

    2 de Outubro de 2013 at 21:41

    Caro Flonicanido: Esta questão até podia não ter interesses nenhum, pois no quadro constitucional actual o Presidente não tem poderes governativos ou executivos. O Presidente até podia ser Taiwnês e filho de chineses que a única coisa que poderia fazer era atrapalhar a ação de qualquer governo em STP, pois não tem poderes executivos.
    Esta alteração se for aprovada abre uma “caixa de pandora” de consequências imprevisíveis no futuro. No regime colonial havia portugueses de lª e de 2ª categoria e isso aplicava-se aos Sãotomenses, eram de 2ª categoria! STP que repudiou o colonialismo, parece querer criar oficialmente a segregação politica, que poderá levar à segregação social.
    O exemplo que dá, desde que o potencial candidato respeite as leis de STP, mesmo que o pai ou mãe sejam do TOGO, até poderia ser uma boa solução para tirar a nossa terra, afunilada em pobreza, que como sabe é contra os Direitos Humanos.
    Além do mais, para que serve o voto democrático? Parece que ainda há restos de ditadura marxista -centralismo “democrático”- na cabeça de muitos políticos; deixem a democracia funcionar. Deixem a democracia pluralista funcionar e se querem combater a corrupção e clientelismo politico, não se criem leis ou alterações que parecem ser de encomenda, com pitadas de maquiavelismo. Agora já sabe para que poderá servir o “pantone”? Poderá ser algo que poderá saltar da tal “caixa”.

  16. Dias

    3 de Outubro de 2013 at 7:48

    Eu ainda acrescentaria; Não poderão candidatar-se ao cargo do Presidente da República todos aqueles que já foram indiciados judicialmente, também todos aqueles que possuíram enquanto políticos ou possuem outras nacionalidades embora terem-nas renunciadas.

    • Observador

      3 de Outubro de 2013 at 9:01

      Muito claro, Para além dos que já foram indiciados judicialmente, sou a reforçar, de que, para além de candidatura a PRESIDENTE de S.Tomé e Príncipe ter que passar por uma serie de filtros, bastante necessário será também para ser DEPUTADOS. Existem DEPUTADOS a fazer licenciatura, sobretudo no IUCAI, sem possuir 10ª”DECIMA CLASS. Muitos tenhem CERTIFICADOS FALÇOS. Há que se fazer passar todos por um pente fino, com o objectivo de começar a moralizar S.Tomé e Príncipe. O País nunca conseguirá chegar a um bom porto se não se começar a normalizar muita coisa.
      MUITA ATENÇÂO COM IUCAI. O Dr. Agostinho Rita, tem a sua Universidade com uma instituiçao de grande negócio seu. Os Diplomas são atribuidos administrativamente por ele, Sr Agostinho Rita. Ministério da Educação deve começar a tomar medida com os cursos que vem sendo lecionado pela IUCAI. Não é possivel que uma Universidade tenha capacidade em dar tantos cursos ao mesmo tempo. Só mesmo em S.Tomé e no IUCAI.

  17. Ze das Iscas

    3 de Outubro de 2013 at 13:49

    Que faltava nesses artigos era referir o nome do “Patrice Trovoada”,mas enfim,eu acredito que os problemas de STP,nao e por ai que irao se resolver,enquanto nao mudarmos as nossas mentalidades…em 38 anos da indepencia,de governacao com filhos de pai e mae santomenses o pais continua na mesma…por isso acho que nao e por ai…Obrigado

  18. madalenas

    3 de Outubro de 2013 at 14:03

    As pessoas filhos de São-Tomenses nascidos no exterior, por acidente de percurso, por exemplo, quando o comercio de cabras e pombos era feito no Gabão. Esses seres vivos não poderão nunca concorrer?
    Filhos de estrangeiros nascidos em STP? Nomeadamente, Nigerianos, Camaroneses, Taiwaneses, Portugueses, Franceses e Italianos, sem mencionar os filhos de Angolanos e Cabo-Verdianos? Podem ser representantes do Povo.
    Resolvam de uma vez por toda essa problemática. Debrucem sobre questões essenciais, só em países de pouca civilização, estas coisas são problemas. Holanda, Reino Unido, etc. Africa do Sul, esses casos já foram resolvidos. Deviam por exemplo, por uma lei positiva, por exemplo, para ser deputado, deviam ter o mínimo de MESTRADO.

  19. Frank

    4 de Outubro de 2013 at 10:47

    Durante muitos anos a boa conduta de qualquer homem passava pelo seu servico a nacao.
    Ser politico no nosso Pais e uma especie de Auto Estrada. Nao existe nenhum metodo de seleccao ou algo que impessa, cabendo quequer um ser politico, mesmo tendo este a consciencia de que o seu perfil nao e o mais adequado ao referido posto.
    Antes, para ser o funcionario publico, tinha–se que ter o servico militar cumprido, e para se ausentar do Pais, o seu efeito valia; ou seja, se nao cumprir o servico militar nao podia ausentar do Pais.
    Esta ultina parte do parafrafo dificultou a vida a muitas pessoas, e ate o proprio Pais perdeu-se no que concerne a materia de imigarcao.
    Por exemplo, com a supressao da barreira” servico militar cumprido,
    muitos fizeram-se doctor sem ser apoiado pelo Estado, valendo-lhes a iniciativa propria.
    Nos dias de hoje, embora tendo a canudo nas maos, e para ser util a nacao, a sua indigitacao ou eleicao a determinado cargo, deveria ter como condicao esscencial o cumprimento do Servico Militar.
    Posto isso, teriamos pessoas nos servicos com posturas diferente e conduta propria de Homem vertical.

  20. António Menezes

    4 de Outubro de 2013 at 15:28

    Esses deputados do MLSTP e PCD só sabem e comer, senão vejamos. Será que o Pinto da Costa depois de 1990 trabalhou e viveu em STP? Quanto tempo?
    Esses deputados são santomenses? Quais? Todos são portugueses, por isso o Pais vai como Portugal, aprenderam bem.
    Eu acho que deveria ser governante apenas, filhos da terra, de avós santomenses e de raça negra. Se é assim que querem, vamos a isso, pois em Portugal não encontro negros no poder, nem nas câmaras, então África para os negros e Portugal para os brancos. Pergunto, vocês vêm brancos ou mulatos a irem pra tropa? Respondam. Onde estão os filhos desses com dupla nacionalidade? Todos em Portugal para virem mais tarde ocuparem lugares sem trabalharem e tão pouco estudarem. Alias isso já vem desde de 12 de Julho de 1975 , o Pinto sempre se apoiou mos mulatos e deixou o Pais em tangas.

  21. luisó

    4 de Outubro de 2013 at 21:08

    Gabriel Costa é melhor fazer já um plano porque nunca se sabe, se aparece na AR em Portugal um como este Menezes de um dia para o outro aprecem aí de barco quase 30 mil Santomenses recambiados.
    Agora a sério; este senhor está com certeza traumatizado com alguma coisa para escrever assim e portanto temos que dar um desconto.
    No entanto senhor Menezes deixe-me dizer-lhe que em Portugal mais de 20% dos militares nas forças armadas são da sua raça como disse negra, nascidos ou criados em Portugal, existem 3 deputados na AR de raízes africanas e por sinal em partidos de direita, em qualquer hospital ou repartição encontra estas pessoas a trabalhar e bem, e só não há mais porque se calhar as pessoas não se juntam e criam alternativas, porque não lhes é vedado isso.
    Agora quanto à tropa em STP toda a gente sabe que só vai o pobre e de preferência o da roça e nunca vi filho de gente com dinheiro na tropa, mas isso é outro coisa.
    O mundo é pequeno demais para estarmos com isto.
    Quanto às referências para o cargo de PR bastaria ser-se Santomense por nascimento ou por nacionalidade, maior de 35 anos, sem registo criminal e sem dívidas ao Estado.
    Já para deputado ser Santomense, maior de idade, sem registo criminal e sem dívidas e curso superior acreditado.
    Tenho dito.

    • Barão de Água Izé

      6 de Outubro de 2013 at 14:39

      Parabéns pelo seu comentário.

    • António Menezes

      8 de Outubro de 2013 at 9:17

      Muito bem, fico satisfeito, tocou no fundo. Estás a falar de um Portugal que existe não na Europa actualmente. Estudei e vivi em Portugal, conheço muito bem aquilo, não venhas fazer o burro dormir. Tens medo que os brancos em Portugal envie os 30 mil santomenses, então os brancos de Portugal que estão só em África? Vão de volta? Aí o mundo ainda é pequeno para si?
      Quanto a tropa para si é outra coisa? Pois é…O Mundo é pequeno para isso, mas cada Pais deveria pensar o seu desenvolvimento, mas no nosso caso

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