O Primeiro-ministro, diz que se a Nigéria colocar sobre a mesa a questão de rescisão do acordo que criou a Autoridade Conjunta, São Tomé e Príncipe está pronto a discutir o assunto.
Numa curta reacção a notícia veiculada pelo Téla Nón, com base num artigo de um jornal da Nigéria, que dá conta do desagrado das autoridades políticas nigerianas em relação ao funcionamento da Autoridade Conjunta, o Primeiro-ministro Gabriel Costa, disse que não tem informação oficial sobre o assunto. «Mas de qualquer forma há um acordo que vincula os dois Estados e há formas de revisão do próprio acordo. Estou convencido que se esse problema se puser teremos oportunidade de discutir com as autoridades nigerianas o que for necessário sobre o acordo», declarou Gabriel Costa.
Segundo a imprensa nigeriana, na semana passada em declarações a uma comissão parlamentar, o ministro do Estado e das Relações Exteriores, considerou de frustrante o processo de exploração conjunta de petróleo na fronteira marítima entre São Tomé e Príncipe e a Nigéria. O Ministro Mohammed Nuruddeen destacou também o facto de há 5 anos o seu país estar a suportar sozinho os custos de funcionamento da autoridade conjunta, tendo mesmo questionado sobre a continuidade do referido órgão que gere os recursos petrolíferos e não petrolíferos na fronteira marítima comum.
A própria comissão parlamentar, também considerou que a Nigéria não ode continuar a financiar uma instituição que não dá qualquer lucro para o seu tesouro.
Consequência da publicação da notícia, a Direcção do Téla Nón foi contactada por um dos directores da Autoridade Conjunta a partir de Abuja-Nigéria, que prometeu reagir através de um comunicado, para esclarecer a situação. Coisa que ainda não aconteceu.
Abel Veiga
Saudoso Francisca
27 de Março de 2014 at 14:14
Gostaria de saber o que STP ganhou com a autoridade conjunta Nigéria/S.Tomé desde a sua criação até então? Durante esses 5 anos onde estão os resultados deste acordo? Muitos se enriqueceram durante este period.
Vedé
27 de Março de 2014 at 15:27
Isto de matar o tratado não é tão fácil, pois sabemos o nível de responsabilidade, que este tratado tem, inclusivamente com o conhecimento das Nações Unidas. Mas falando verdade, o Gabriel Costa já não sabe de mais nada, porque neste governo ele é uma peça morta! Já expirou o tempo deste governo que nasceu torto e torto está a morrer!
manuel soares
27 de Março de 2014 at 17:25
Sr primeiro ministro Dr Gabriel Costa, antes de mais nada que esclareça ao povo tudo quanto se movimentou em matéria de verba, dinheiro desde 2001 até 2014(hoje) para se saber o que se gastou, o que entrou no país e qual é a nossa dívida com a Nigéria. Por outro lado, deve-se falar e explicar destes estudos de viabilidade económica e financeira destes blocos e demistificar este fenómeno para se saber o que contar e acabar com as falsas esperanças.
arelitex
29 de Março de 2014 at 17:32
senhor primeiro ministro Gabriel Costa .seja razoável e venha-se embora ,porque já nâo há mais assunto nenhum para discutir . imagine por exemplo que eu ia para sua casa comer e beber de borla e ainda lhe pedia dinheiro para as minhas borgas .qual era o pensamento e a atitude que iria ter comigo . era de certeza em me por na rua o mais depressa possível . é a mesma atitude que a nígéria quer ter , por STP na rua porque só lhe dá prejuízo .
Dini
31 de Março de 2014 at 13:53
Gabika, como é possivel, tu um ilustre jurista, nao exijas tais documentos que te dêem acêsso às informaçoes sobre o assunto em questao, que é de uma importância capital, para os direitos saotomenses! Compreendo, que seja muito dificil de REMEDIAR todos os ÊRROS cometidos pelo precedente gatuno ,na pessoa do P.T. e dos seus capangas….mas và, força, Gabika. NÔ PINTCHA!!!