Política

Diálogo Nacional já gerou alguns consensos que vão repor justiça social

Este sábado a sociedade civil são-tomense, as confissões religiosas, e os partidos políticos vão trabalhar na preparação das conclusões e recomendações do Diálogo Nacional. O Presidente da República, destacou alguns assuntos que durante os 5 dias de debate passaram a ser dados adquiridos em termos de consenso nacional.

«Há algumas questões que me parecem que já há consenso. Uma delas tem a ver com a necessidade de resolvermos de uma vez para sempre a injustiça que temos aqui na nossa sociedade», declarou o Chefe de Estado são-tomense.

A reposição da justiça em causa tem a ver com a devolução de direitos políticos e nacionalidade aos ex-serviçais de Angola, Moçambique e Cabo Verde. «Logo depois da independência, os angolanos cabo-verdianos, moçambicanos e guineenses que a data da independência residiam aqui, tinham os mesmos direitos e mesmos deveres, e participavam na vida política de São Tomé e Príncipe. Mas houve uma modificação que surgiu e temos que corrigir esse erro. Creio que sobre essa matéria há consenso suficiente, por isso estou a falar disso antes de aprovarmos a conclusões», aplausos cerrados, abafaram as palavras do Presidente da República.

Abel Veiga

16 Comments

16 Comments

  1. Me Zemé

    28 de Março de 2014 at 18:50

    O mentor do DN deveria nos dar garantias que as boas ideias irão ser posta em prática, caso contrário, terá que assumir com as suas responsabilidades, pois será mais uma gozação para o povo

  2. DNSTP

    28 de Março de 2014 at 20:15

    Parece tao divertido o titulo da noticia. Nao ‘e so com o dialogo que se resolvem as coisas…O principal ‘e por as ideias do dialogo na pratica. Eu gostaria de acreditar que esse dialogo traria algum resultado pratico para STP. Isto so acontecera quando uma grande parte dessa cambarda de corruptos e malfetores do Estado, muito deles presents no DN, deixarao de influenciar negativamente na vida politico-social desse povo. Direito de voto a esses cidadaos sera uma medida muito facil de tomar alem de ser uma medida de campanha eleitoral para a TROIKA. Mas as outras medidas impopulares de injustica social, que mexem com os baroes nunca serao implementadas por razoes obvias. Um dia o nosso povo ganhara alguma maturidade social e politica para entender e desvalorizar todos esses carnavais coloridos mas sem conteudo.

  3. super

    29 de Março de 2014 at 0:44

    Nòs aqui em cuba estamos morendo de fome,sobretudo estudantes que tem a sua tesi que apresentar. Governo deveria preocupar se com isto dà atè vergonha.

    • Saudoso Francisca

      29 de Março de 2014 at 10:04

      Que tal se enviassem parte do orçamento do DN para os nossos estudantes em Cuba? Talvez resolveria parte dos problemas dos nossos estudantes.

    • ana ferreira

      29 de Março de 2014 at 15:54

      caro super ,o senhor como estudante têm graves problemas na escrita .no seu caso como estudante universitário ,isso já nâo deveria de existir .também como estudante deveria andar bem informado do quebra cabeças e desgoverno que é a política sâotomense .a quantidade de roubos financeiros que têm existido até agora . sabe que estar dependente de ajudas de um governo desgovernado é complicado .experimente trabalhar e estudar ao mesmo tempo .sabe que o sacrifício ajuda a crescer . no diálogo nacional está-se a tentar encontrar soluçoês para tâo grande desgoverno .

    • Eterno Madiba

      31 de Março de 2014 at 13:00

      E o banho reinante no diálogo nacional, não dava para pagar os estudantes em cuba? Ironia do destino. Debateram o banho no diálogo nacional!

  4. Barão de Água Izé

    29 de Março de 2014 at 2:06

    Diálogo Nacional já é partido?
    Já tem Presidente e Secretário Geral?
    Não estaremos, segundo a ciência politica, perante bonapartismo paternalista?
    O Sr. Presidente da República tem que ter presente que para “…resolvermos para sempre a injustiça….”, é condição básica ter a Economia a gerar riqueza e isso só será possível se o modelo agrário de STP for alterado.

  5. Leandro castro

    29 de Março de 2014 at 9:18

    Faz-me confusão todo este bate-bocas sobre a alegada injustiça cometida contra oscabo-verdianos, angolanos e moçambicanos que a altura da independência estavam em STP. Segundo ouvi dizer um determinado governo certo de que a maioria dos votos de tais comunidades não lhes benefeciaria, tratou de retirar aos meus o direito de voto.
    Ora, o que me faz confusão é falar-se de injustiça sobre uma eventual retirada da nacionalidade àqueles que convosco derramaram sangue, suor e lagrimas no período colonial. Estou em crer que à luz da lei da nacionalidade em vigor, apenas aqueles destes cidadãos que não desejam ser Sãotomense ainda não o são! Basta uma cartita, suponho eu, para reclamar essa nacionalidade!

    • Zeca

      29 de Março de 2014 at 15:37

      Eu conheço muitos filhos de cabo-verdianos nascidos em São Tomé que, quando adquiriram a nacionalidade cabo-verdiana através dos seus pais, optaram por abandonar a santomense pura e simplesmente. Mas há outros que apesar de ter a caboverdeaana, conservaram também a santomense. Quantos filhos e netos de cabo-verdianos não temos muito bem posicionados na hierarquia do estado? Quando cito cabo-verdianos, a minha opinião estende-se também a outros cidadãos e descendentes dos PALOP. Porquê que está situação não atinge muitos os angolanos e os seus descendentes?
      Quem não tem nacionalidade santomense é porque não quer.
      Quantos Libaneses , nigerianos, etc não têm nacionalidade santomense? Alguns até têm passaporte diplomático.
      No entanto, apoio a decisão de retribuir os direitos políticos que esses cidadãos tinham na altura da independência. Apenas aqueles cidadãos que nasceram fora de STP. Os seus descendentes que nasceram em São Tomé , devem requerer a nacionalidade santomense.

  6. Saudoso Francisca

    29 de Março de 2014 at 10:00

    O Sr PR para além daquilo que já pensa haver consenso, não disse nada do consenso relativo a estabilidade política condição essencial para uma boa governação e desenvolvimento do país. Também não disse nada se haverá consenso quanto a mudança da mentalidade desses próprios politicos, a melhor distribuição da riqueza, as melhores condições de vida das nossas populações, a luta contra a corrupção, a injustiça de todo o tip, etc etc., são estes os consensus que esperamos que haja.

  7. arelitex

    29 de Março de 2014 at 14:45

    dentro do possível eu nâo quero dizer criticas destrutivas .porque estas nâo vâo levar o país a lado nenhum .mas no meu entender nâo existe presidente nenhum em país nenhum ,que nâo tenha em seu redor meia dúzia de conselheiros ,de sua alta confiança que o vâo alertando de todo o tipo de situações ,que se passam dentro do país .e aconselhando o presidente a tomar medidas consoante a gravidade ou nâo das situações . neste caso eu penso que o diálogo nacional está a desempenhar esse papel . das duas uma o próprio presidente ou nâo têm conselheiros ou nunca ouviu ninguém . porque o erro que se têm feito aos cabo verdianos é bem visível na sociedade sâotomense .

  8. manuel soares

    30 de Março de 2014 at 8:11

    Meus caros bom dia, todo de acordo, por acaso há consensos e muitos, mas como os implementar na prática, vamos propor oquê? Pedir referendo, pedir a revisão constitucional, como? Existe na democracia o princípio de separação dos poderes, então vamos dar ordens a Assembleia Nacional? Os partidos políticos que a compõe já manifestou a sua descordância nestas matérias e nem querem ouvir falar em referendos, nem tão pouco revisão constitucional nestas matérias, e por outro lado não podemos esquecer que o ADI está de fora e representam quase metade da assembleia, onde encontrar os 2/3 para se fazer o que se quer fazer? então como vincular todo este consenso? Desculpem me pela abrangência e espero não estar sendo pessimista mas não encontro caminho nesta ilha.

  9. Filipe muhongo

    30 de Março de 2014 at 13:02

    Meu caro amigo Zeca, os meus cumprimentosos,
    Cada filho dos repatriados devem sentir-se livres de sugerir e apresentar qualquer solução mesmo as mais estranhas e inaceitaveis dupla nacionalidade
    Os mais prejudicados, sempre foram os filhos de descendentes de Angola, porque Angola nunca se preocupou por estes, pelo contrario os Angolanos ignoram a veracidade da historia.
    O senhor Jose Kassandra, poderia nos informar o paradeiro de documentos recolhidos por uma equipa de especialistas portugueses na Ilha de Principe sobre os desterrados.
    Os politicos são mais tentados a defender o seu ponto de vista do que a escutar os argumentos e os pontos de vista das outras pessoas.

    Calunga ua tutala
    Em memoria dos mortos e a dor dos feridos

  10. Noite Escura

    1 de Abril de 2014 at 14:50

    Será que vai ser desta vez que a justiça irá mesmo funcionar em STP? Duvido muito. Caso apareça alguém no grupo dos senhores que comprem alimentos impróprios de serem consumidos pelo ser humano, de voltar a fazer o mesmo, o parlamento irá tirá-lo a imunidade de modo deste se apresentar a justiça? Duvido muito! Coitado do povo que se conforma com bla…bla…bla…Enquanto a ganância, a prepotência e a ambição falar mais alto, não sairemos deste amaranhado.

  11. mandjuandadi

    2 de Abril de 2014 at 11:24

    EXCELENTE INICIATIVA…tudo tem um começo e com o tempo resultam bôas coisas, o MELHOR . Acredito, vamos acreditar TODOS, para que a AFRICA , avance.
    Apoiemos as bôas iniciativas dos nossos dirigentes.
    PINTO DA COSTA, estàmos consigo e nao abrimos; Força!!!

  12. António Menezes

    3 de Abril de 2014 at 17:20

    Tudo uma brincadeira, o Sr Presidente sabe muito bem que o problema do Pais está nos políticos, todos, que só sabem fazer leis para os beneficiar, facilitar as famílias, elaborar e assinar contratos contra o Pais e beneficiar os seus. São autênticos criminosos, então, são os mesmos que irão mudar o Pais? Não acredito, passados 38 anos, temos provas de que isso é uma brincadeira.
    O que passou com as empresas que desapareceram? O fundo de reconstrução nacional, alguém que explica o que passou com o esse dinheiro. A Caixa que faliu.Os vários contratos que só penalizam o Pais. A lista é longa, quem fez algo nesse pais para parar ou pelo menos estancar a sangria? Esse sim é o desafio…

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