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CEN rejeita repetição de eleições apesar de protestos

Num comunicado a Comissão Eleitoral Nacional, diz que as populações de 5 localidades, distribuídas pelos distritos de Lembá, Cantagalo e Caué, decidiram boicotar as eleições legislativas e autárquicas, exigindo a resolução dos problemas de água potável e energia eléctrica. A CEN, recorreu ao artigo 112 da lei eleitoral, para demonstrar em que situações deve repetir as eleições, nomeadamente a impossibilidade de constituição da mesa, ou em caso de ocorrência no distrito, de grave calamidade no dia marcado para as eleições, ou nos 3 dias anteriores. «Porque não se está perante qualquer caso de grande calamidade e muito menos de impossibilidade de constituição da mesa, conforme sublinha a lei eleitoral, no artigo 112, que constituiriam fundamentos para a não realização das eleições nessas comunidades», refere o comunicado. a Comissão Eleitoral Nacional, concluiu que «porque se tratou de casos de “boicote”, facto não previsto na lei como argumento para a repetição das eleições, a CEN reunida em plenário decidiu pela não realização do escrutínio nas referidas localidades». No entanto o partido PND, que acredita ter possibilidades de eleger um mandato no distrito de Lembá, já interpôs recurso ao Tribunal Constitucional, solicitando a repetição das eleições em 6 localidades do distrito de Lembá, em que a população boicotou as urnas. Na quinta – feira as populações da Ribeira Palma no distrito de Lembá, manifestaram-se exigindo o direito de votar. Tudo está nas mãos do Tribunal Constitucional. Se decidir pela repetição das eleições nas localidades de Lembá, que boicotaram as eleições de 12 de Outubro, o resultado final pode sofrer alterações. O PND pode ganhar um mandato e a UDD ficar a zero, e pode também a ADI conseguir mais um mandato para a desgraça dos outros partidos da oposição que ficarão com menos uma representação no parlamento. Abel Veiga

5 Comments

5 Comments

  1. Dlima

    17 de Outubro de 2014 at 11:04

    Isto é para não humilhar ainda mais a troica…

  2. nhgdd

    17 de Outubro de 2014 at 13:36

    humm,

  3. A realidade

    17 de Outubro de 2014 at 16:58

    Isto é informação para o sr Victor Monteiro
    -Para se colocar uma mesa num dado local, dia antes da eleição é colocado um edital a identificar o local. Por esta razão não se pode mudar de lugar de voto no dia da eleição.
    -Os membros da mesa são sempre os primeiros a votarem, salvo o caso que nenhum dos mesmos estejam inscritos no caderno da mesa em causa. Isto pode acontecer apenas em local com mais de uma mesa. O que, ao meu ver, não foi o caso.
    Como os membros da mesa exerceram o seu direito a voto, contaram, e mais tarde lacraram a urna, mais ninguém pode votar. Mesmo que faltasse um milhão de eleitores por votar.

  4. Andralino Fortes

    17 de Outubro de 2014 at 22:09

    Eu concordo com a CEN! Isto porque a lei é clara e deve ser respeitada e cumprida. Gostaria de dizer que melhor seria impedir a campanha no local do que boicotar o escrutínio .

  5. Victor Monteiro

    18 de Outubro de 2014 at 1:05

    Caro(a) “A realidade”:
    Gostava de informá-lo (a) que sei perfeitamente bem que os delegados de mesa devem votar por primeiro.

    No entanto, devo esclarece-lo(la) que o caricato de que me referi, está no facto de, os delegados terem votado em pleno tumulto.Não aguardando sequer pela resolução do contencioso.
    Se tivessem votado num momento sereno e normal do processo, eu não faria nenhuma observação.
    Ao votarem, condicionaram unilateralmente 345 abstenções.
    Percebe?

    No que toca à deslocação da mesa para um outro local, a minha observação pretendia tão somente realçar que a outra Comunidade, a de Ribeira Palma Praia, não participou no tumulto e como prova disso, pediu que os representantes da CEN deslocassem a urna para o sua localidade que dista de 1 Km.

    Tanto é que, na quinta feira, dia 16 de Outubro, pudemos ver através da TVS que a Comunidade de Ribeira Palma Praia, organizou uma manifestação de protesto contra o tumulto da Ribeira Funda, do dia 12.

    A essa manifestação, uniram-se as Comunidades de Sta.Teresa e Ribeira Palma Sede, incluindo muitos da Roça Rosema, onde se verificou também, boicote de forma tumultuosa.

    Espero ter esclarecido o mal entendido.

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