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Angola país novo celebrado em São Tomé

Por ocasião do trigésimo nono aniversário da República de Angola, celebrado na última terça – feira, a Embaixada de Angola em São Tomé e Príncipe, realizou uma cerimónia no Hotel Omali, que juntou autoridades políticas nacionais, o corpo diplomático acreditado junto ao Estado são-tomense e demais convidados.

André Mingas, embaixador de Angola em São Tomé e Príncipe, começou por recordar a história de luta pela libertação de Angola. «Na madrugada de 11 de Novembro o primeiro Presidente, António Agostinho Neto, proclamou a Independência de Republica de Angola, da história contemporânea que abriu o caminho da Nação e afirmação dos valores que estiveram durante 500 anos sob o jogo colonial», declarou.

Passos para a consolidação da independência, num caminho árduo e doloroso, que segundo o embaixador levaram Angola ao desenvolvimento progressivo, e o nascimento de um país novo e livre. «O clima de paz e de entendimento, a diferença e o crescimento permitem a materialização e a melhoria de vida da população angolana e sob a liderança de José Eduardo dos Santos, na vida económica e social tem levado ao desenvolvimento do país», frisou.

Angola país novo, cresce económica e demograficamente. Segundo o recenseamento da população angolana realizada em Maio último, o país das Palancas conta com 24 milhões e 300 mil habitantes. Os dados do recenseamento indicam que metade da população saiu da pobreza absoluta.

Por sua vez a ministra dos negócios estrangeiros e cooperação Natália Umbelina destacou os valores partilhados entre s dois países. Valores da irmandade de sanguinidade e não só. «Partilharmos os valores da democracia, identificamos os interesses comum e convergentes que tem facilitado os Estados e Governos, tendo visitas efetuadas de ambos os países constituindo oportunidades, importantes no exercícios do alinhamento das nossas prioridades e no aperfeiçoamento de mecanismo de cooperação no domínio económico-social a favor da população», afirmou Natália Umbelina.

Até o ano 2000, 92% dos angolanos viviam com dois dólares e agora a percentagem é de 54%.  Em 2000 a esperança de vida era de 42 anos em 2013 passou para os 53 anos. Nos sectores da educação e da saúde de Cabinda ao Cunene registam-se melhorias no acesso.

O ensino primário angolano conta com 5 milhões de alunos, o secundário com mais de um milhão, o superior conta com 270 mil estudantes e em 2013 600 alunos estiveram escritos no Programa de alfabetização. No Ensino especial estão matriculados cerca de  27 mil alunos e a pré –escolar co 600 mil crianças em Angola libertada.

Na saúde, todas a províncias estão contempladas com progressos assinalados na proteção materna infantil e na luta contra o paludismo. Em 2013 foi aprovado o plano de estabilidade para o crescimento e o emprego. A estabilidade politica e macros estão asseguradas, como garantiu o chefe do Estado angolano.

A nível macro-económicoAngola regista uma taxa de 6,9%.

Inter Mamata

7 Comments

7 Comments

  1. Nitócris Silva

    14 de Novembro de 2014 at 16:09

    Boa Tarde Povo Irmão,

    Que este dias de festa e alegria seja celebrado, por muitos e muitos anos para bem do povo e da nação angolana.
    Esperando sentado que um dia as nossas belas pérulas do equador se transforme no Dubai de África como alguém prometeu, por isso choro para que um dia a nossa terra possa ter luz elétrica para poder ver a novela na TVS.
    Como dizem os tugas, quem não chora não mama.
    Quarenta nos depois não temos iluminação pública, não temos energia com regularidade, não temos luz em todas as vilas, não temos luz em algumas localidades capaz de acender uma lâmpada, em quarenta anos ela continua num vai e volta que não consigo entender.
    Quarenta anos depois a nossa eletricidade é como os políticos(vai e volta) só promessas e nada de concreto.
    Porquê?
    Porque será?
    É de nosso conhecimento que o BISTP é detido pela Caixa Geral de Depósitos, Isabel dos Santos e Governo de S.T.P., em nome do povo e dos carrascos que governam esta nação e a empresa EMAI ofereçam um motor gerador de eletricidade. Vá laaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
    No final do ano com a distribuição dos dividendos, podia cada sócio receber menos uns trocados oferecendo a um motor que iria beneficiar toda a comunidade.
    Seguindo as pegadas de Cabo Verde e Angola!?!?!?

    Cumprimentos,

    Garra de Urso

  2. Fernando Castanheira

    14 de Novembro de 2014 at 18:53

    E nos continuamos a brincar e querer dancar rumba.
    Haver vamos….
    Vamos ser serios e ter vergonha de nos mesmos

  3. Eusébio Pinto

    14 de Novembro de 2014 at 19:56

    O Embaixador de Angola em São Tomé e Príncipe chama-se Alfredo Eduardo Manuel Mingas e não André Mingas, como refere o texto.

    Eusébio Pinto
    Luanda – Angola

    • filipe Samba

      15 de Novembro de 2014 at 16:33

      Ao
      Senhor Eusébio Pinto,
      Estou grato, pela correção,e o Panda.

    • Eusébio Pinto

      16 de Novembro de 2014 at 10:55

      Caro Sr. Filipe Samba,

      Panda, é alcunha ou nome de guerra do senhor embaixador.

      Eusébio Pinto
      Luanda – Angola

  4. luisó

    14 de Novembro de 2014 at 23:09

    (…que estiveram durante 500 anos sob o jogo colonial», declarou…)

    Uma correção: não é sob o jogo colonial mas sim sob o jugo colonial.
    Não se trata de nenhum jogo mas sim de estar subjugado.

  5. filipe Samba

    15 de Novembro de 2014 at 16:24

    O Muxima tinha dito havemos de regressar, mas muitos continuam a viver em condições animalesco nas roças dos Mona yenda mo saotme ocu kakalá. Gente desterrados daquela Ngola pelos colonos portugueses. Muitos hoje esqueceram os barcos negreiros; de Kuanza Norte, Catumbela que transportavam pessoas feitos de animais na Jaula.
    Esta data deu, o inicio da reconstrução da verdade histórica, (dos desterrados e guelherreiros), que suscitam em nós sentimentos contraditórios, mas capazes de nos porem a pensar. Só me resta desejar, boas festas que respeitem e preservem os nossos valores indenticos.

    Viva o MPLA e o seu comandante em chefe
    Em memoria dos mortos e a dor dos feridos

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