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Energias renováveis dão mais luz a cooperação entre STP e Cabo Verde

De 2010 para 2016, José Maria Neves Primeiro Ministro de Cabo Verde, realizou 3 visitas oficiais a São Tomé e Príncipe e fez várias escalas aéreas em São Tomé.

Conheceu vários primeiros-ministros de São Tomé e Príncipe. Em Abril de 2010, liderou uma delegação ministerial, que assinou acordos importantes entre os dois países, para fomentar a produção agrícola, e estimular as trocas comerciais entre os dois países.

As informações publicadas pelo Téla Nón em 2010, davam conta que a primeira ligação marítima entre os dois países, para garantir as trocas comerciais começariam em Junho daquele ano.

Ainda em 2010, foi anunciada uma parceria tripartida, envolvendo o Luxemburgo, para financiar acções de cooperação entre os dois países a nível da agricultura.

Infelizmente, o navio nunca chegou a sair do porto de São Tomé rumo a Cabo Verde para levar produtos agrícolas nacionais para alimentar o crescente mercado turístico cabo-verdiano e não só.

Nos últimos 12 meses, a cooperação bilateral tornou-se mais intensa, sobretudo nas trocas de delegações ministeriais, e presidenciais.

Patrice Trovoada e a maioria dos ministros do seu governo visitaram Cabo Verde. O Presidente de Cabo Verde Jorge Carlos Fonseca, visitou São Tomé e Príncipe e Pinto da Costa respondeu a visita em Janeiro último.

No vai e vem de ministros, os dois países selaram acordos, que permitiram a Cabo Verde agir no sentido de modernizar o sistema de segurança social de São Tomé e Príncipe, e dar início a formação de dezenas de jovens são-tomenses em várias actividades profissionais, com destaque para o turismo.

Faltava José Maria Neves, no fim do seu mandato como Primeiro-ministro de Cabo Verde, vir visitar Patrice Trovoada e São Tomé e Príncipe.

Chegou ao país no último domingo, e na segunda – feira foi recebido com honras militares diante do gabinete do Primeiro Ministro. Nunca antes um primeiro-ministro de visita a São Tomé e Príncipe recebeu honras militares. «Estamos a trabalhar para cooperar em áreas muito sensíveis do desenvolvimento, o sector do Turismo, o sector da formação profissional, o sector das pescas, e acaba por criar dinâmicas que facilitam o relacionamento entre os dois países», declarou o Primeiro-ministro de Cabo Verde.

O seu homólogo são-tomense, também justificou o momento quente da relação bilateral. «Partilhamos a mesma visão de desenvolvimento económico. No âmbito da diversificação económica apostamos no turismo, na agricultura, nos serviços, daí que existe um campo vasto de troca de experiencias, de alinhamento de estratégias», precisou Patrice Trovoada..

O Primeiro-ministro d São Tomé e Príncipe, sublinhou a diferença entre os dois países. «Cabo verde é um país que está mais avançado do que o nosso, a nível do clima de negócio, a nível da capacidade de formação dos recursos humanos, e temos beneficiado da formação de estudantes», pontuou.

O futuro das relações entre os dois países tem luz. «Agora vamos também no domínio das energias renováveis sectores em que cabo verde tem registado avanços», assegurou Patrice Trovoada.

O Chefe do Governo são-tomense, trouxe a ribalta mais uma acção importante na cooperação bilateral. Trata-se da parceria com o Luxemburgo. Um projecto anunciado desde 2010, quando José Maria Neves visitou São Tomé e Príncipe e o Primeiro-ministro era Rafael Branco.

José Maria Neves, que vai deixar o cargo de Primeiro-ministro após as eleições legislativas cabo-verdianas previstas para este ano, pretende concorrer as eleições presidenciais também previstas para este ano em Cabo Verde.

A comunidade cabo-verdiana em São Tomé e Príncipe participa na eleição do Presidente de Cabo Verde e no passado, jogou papel decisivo numa das eleições presidenciais mais renhidas de Cabo Verde. Para José Maria Neves, é uma comunidade muito importante. «É das comunidades mais importantes de Cabo Verde no mundo, particularmente em África. O governo(São-tomense) tomou medidas excepcionais para os cabo-verdianos terem nacionalidade aqui em São Tomé, que a todos os títulos é um acto de carinho, de amizade e solidariedade para com as cabo-verdianas e os cabo-verdianos, aqui residentes», afirmou.

Desde segunda-feira que José Maria Neves, começou a percorrer a ilha de São Tomé no contacto directo com a comunidade cabo-verdiana. Vai também a ilha do Príncipe o principal bastião da comunidade cabo-verdiana no país.

Uma acção de contacto directo com os cabo-verdianos, que só termina na quinta – feira, o mesmo dia em que o Primeiro Ministro de Cabo Verde, termina a sua visita a São Tomé e Príncipe.

Abel Veiga

5 Comments

5 Comments

  1. SAMPONHA

    23 de Fevereiro de 2016 at 9:24

    FALAR COM VERDADE
    Está na fase de instalação várias torres ou postes de alta tensão, que irão atravessar várias localidades da Cidade de São Tomé e arredores (Boa Morte, São João da Vargem, Riboque Centro, Lucumi, Vila Dolores e Frutuoso) etc.
    A morte lenta que trará complicações para saúde do povo, com sacrifício de jovens, homens e mulheres.
    Perigo invisível, silencioso e permanente, as torres de alta-tensão exercem influência nociva particularmente em quem vive ou trabalha num raio de 40 metros de seus cabos.
    O campo de ação da energia eléctrica atravessa nossas casas, penetram nos quartos e, muitas vezes, passam exatamente onde dormimos, onde tomamos as nossas refeições ou trabalhamos. Um especialista estrangeiro, responsável pelo departamento de Física da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, explicou a uma agência de informação que “há evidência científica”, resultante de estudos internacionais, de que a presença de uma corrente eléctrica muito forte pode levar ao “aumento de patologias do foro oncológico, (câncer/cancro) “.
    Outros estudos realizados em 250 moradias, os pesquisadores da Universidade do Colorado comprovaram que o índice de mortalidade provocada por certos tipos de câncer, como a leucemia, é significativamente alto entre pessoas que vivem num raio de 40 metros de cabo.
    O Governo e a EMAE,deviam encontrar uma passagem alternativa da rede de alta tensão, sem prejuízos para a saúde das populações.
    Estão atrás dos votos …..
    Alta tensão compromete a saúde dos nossos vizinhos
    Perigo invisível, silencioso e permanente, as torres de alta-tensão exercem influência nociva particularmente em quem vive ou trabalha num raio de 40m de seus cabos

    Na Suécia, por exemplo, estudos realizados em Estocolmo mostram a relação entre o câncer infantil e a exposição aos campos magnéticos induzidos por uma rede elétrica nessa capital. Em estudo realizado em 250 moradias, os pesquisadores da Universidade do Colorado comprovaram que o índice de mortalidade provocada por certos tipos de câncer, como a leucemia, é significativamente alto entre pessoas que vivem num raio de 40 m dos cabos de alta tensão.
    Dr. Martha, médico catedrático do Instituto de Higiene Industrial de Enfermidades Profissionais de Praga, comprovou a relação entre a exposição a energias negativas e as seguintes ocorrências:
    1.diminuição da espermatogênse
    2.alteração na proporção de nascimentos de meninos e meninas
    3.alterações na menstruação
    4.defeitos congênitos em recém-nascidos
    5.diminuição da lactância
    6.sintomas astênicos
    7.problemas de tensão arterial e taquicardia
    A síndrome do edifício enfermo
    Esta síndrome é muito mais comum do que se imagina e ocorre em locais como casas e prédios que acabam adquirindo fama de fatídicos. Na verdade, ali as radiações são tão intensas que chegam mesmo a provocar acontecimentos trágicos, como doenças graves, suicídios, assassinatos, mortes sem causa aparente. Há também locais de comércio, como lojas e consultórios onde clientes e pacientes não se sentem bem e, sem saber porque, não retornam. Isso ocorre ainda em estabelecimentos de ensino cujos professores e alunos apresentam baixo grau de rendimento. Para evitar a exposição diária e constante às radiações, algumas escolas européias utilizam o sistema de rodízio de classes e carteiras.Há também indústrias onde os acidentes de trabalho são constantes, a produção é baixa e o índice de stress, de cansaço e de discordâncias é intenso.

    Influência nociva na vida silvestre
    Existem também fazendas e sítios onde as plantas não crescem, as frutas ficam bichadas e os animais adoecem com muita facilidade. São em geral lugares próximos a fios de alta tensão ou de torres transmissoras, ou então sob influências geopatogênicas; já se desenvolvem no Brasil, inclusive na Serra da Cantareira, estudos e pesquisas sobre a influência nociva de antenas transmissoras e de repetidoras de celular na fauna e na flora. Já se constatou que interferem no metabolismo dos animais e, sem dúvida, a flora também é atingida, mas ainda não se sabe quanto.
    Sintomas mais comuns
    A influência das energias negativas revelam-se em sintomas como: mal-estar, insônia, cansaço, stress, irritabilidade, neurastenia, queda de cabelo, perda de memória, impotência. Com o decorrer do tempo e devido à exposição mais prolongada, surgem doenças graves como câncer e, entre suas formas, a leucemia. Pessoas expostas a essas radiações terão dificuldades na recuperação não só de doenças graves como também das mais simples, pois não adianta tratá-las sem que se elimine ou se solucione sua causa.
    Nas crianças, a influência das energias negativas provocada sobretudo pela proximidade das torres manifesta-se na dificuldade de assimilação e em comportamento fora do normal, como dislexia, insônia, agressividade; em doenças como disritmia e mongolismo. Há casos de bebês que morrem logo nos primeiros meses sem explicação aparente; em gestantes manifestam-se sérios distúrbios que afetam a formação e desenvolvimento do feto em virtude da alteração do DNA, além de hemorragias e mesmo aborto.
    Um desconforto logo “sanado”
    Enfim, devido à gravidade do assunto e de posse dessas informações, é importante estar atento a possíveis problemas, sobretudo para quem reside ou trabalha muito próximo a torres de alta tensão ou torres transmissoras e cujas influências negativa ninguém gosta de alardear. Não é de interesse das empresas envolvidas e, muitas vezes, nem do próprio governo, que tenhamos consciência do risco que corremos. Empresas de energia como Cesp e Furnas são com frequência acionadas judicialmente por esse motivo, e as causas são em quase sua totalidade ganhas pelos reclamantes. Sabem o mal que provocam. Por isso, tentam rapidamente se livrar desse “desconforto” jurídico para que as consequências não venham a público.

  2. João Gomes

    23 de Fevereiro de 2016 at 11:13

    jmn, não se farta de batotar os pobres contratados degredados cabo-verdeanos em STP (…)

  3. João Gomes

    23 de Fevereiro de 2016 at 16:06

    LEMBRETE!!!www.governo.cv (Publicado em 12-04-2010)- “Tal como havia prometido na sua visita recente a São Tomé e Príncipe, o Primeiro Ministro, José Maria Neves, avançou com uma proposta, de uma parceria trilateral entre aquele país, Cabo Verde e Luxemburgo e que terá sido aceite pelo seu homólogo luxemburguês Jean Claude Juncker. Trata-se de uma “grande novidade”, segundo José Maria Neves, e uma forma de apoiar o desenvolvimento de São Tomé e Príncipe. Mostra também o prestígio de Cabo Verde e a grandeza da relação de amizade e cooperação entre Cabo Verde e Luxemburgo e o espírito humanista dos povos e dos governos cabo-verdiano e luxemburguês, em quererem ajudar outros países. “É fundamentalmente com os olhos postos no crescimento e na competitividade da Republica Democrática de São Tomé e Príncipe e, indirectamente, apoiar a comunidade cabo-verdiana nas duas ilhas”, afirma o Primeiro Ministro de Cabo Verde.

  4. Vexado

    23 de Fevereiro de 2016 at 17:08

    Uma visita que seria vantajosa se fosse a 3 anos atrás. Mas é sempre bem vindo.

    Essa visita é uma visita sem sentido, porque o ministro está preste a passar pasta para outro potencial vencedor das eleições caboverdianas. Talvez fosse mais correcto convidar a atual líder do paicv e o líder do mpd de maneira a concertar politica do Estado.

    Um dos irá ganhar e haverá, necessariamente, mais convites para visitarem o país e com mais elenco.

    Nenhum empresário caboverdiano veio nessa visita.
    Neste sentido, uma visita oca para afrontar o pinto da costa pela forma como o mesmo foi recebido.

  5. paulo martinica

    24 de Fevereiro de 2016 at 9:51

    Ele não falou das “Tecnologias informacionais” ??? É que o JMN, o José Brito e mais alguns do PAICV, fizeram do NOSI um saco azul de financiamento do partido. Essa empresa foi criada, com JMN nos bastidores aproveitando para fazer marketing politico e comercial … a prova disso é que essa empresa tem gerado milhões de dólares de receitas em Moçambique, Guinea Equatorial e Guinea Bissau e ninguém sabe (claro,o PM e a Ministra das finanças sabem!), onde andam essas verbas … a Ministra das Finanças e o Tribunal de Contas olham para o lado e assobiam … depois vem dizer que os negros dessa África é que são os corruptos, que CV não tem corrupção!

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