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Governadora do Banco Central informou o PR sobre o plano de reformas para lidar com a crise

Maria do Carmo Trovoada Silveira, Governadora do Banco Central, reuniu-se com o Presidente da República Evaristo Carvalho, para informar o chefe de Estado sobre as grandes questões que afligem o sistema financeiro nacional e a situação particular do Banco Central.

Uma situação difícil segundo a Governadora do Banco Central, cuja a solução passa por reformas imediatas. «Eu vim falar particularmente da reforma do sistema financeiro que é um projecto que vamos desenvolver nos próximos 2 anos, que consiste num conjunto de medidas para melhorar a eficácia do sector financeiro, para melhorar o ambiente de negócios do sistema financeiro, o que pressupõe um conjunto de reformas quer ao nível da legislação em vigor quer a nível dos procedimentos com vista a tornar mais eficaz a actividade no sector financeiro», declarou Maria do Carmo Trovoada Silveira após reunião com Evaristo Carvalho.

O impacto da crise financeira internacional sobre a economia são-tomense é patente. «Há uma escassez de recursos, um conjunto de dificuldades. Torna-se necessário um conjunto de medidas estruturais para lidar com essas vulnerabilidades», precisou.

Note-se que uma equipa do FMI que esteve recentemente no país para avaliar o desempenho macroeconómico, considerou que a economia nacional está razoavelmente sólida, mas que as autoridades têm que se conter no que concerne ao endividamento público. O FMI recomendou também o Governo a conter as despesas.

Reforço das capacidades na recolha de impostos é outra necessidade segundo o FMI, para aumentar as receitas internas.

Abel Veiga

 

2 Comments

2 Comments

  1. ANCA

    1 de Outubro de 2016 at 0:59

    É chegado a hora da verdade, sobre de do País. País este que sofre de dupla insularidade, é pequeno na sua dimensão populacional e física, se encontra distante dos grandes centros de decisão, politico, económico financeiros mundiais, onde suas instituições são fracas, pouco nada organizadas, agravante questão social em relação a cultura do trabalho, falta de solidez no núcleo familiar São-tomenses, etc, etc,…

    O desenvolvimento social, cultural, ambiental, desportivo, político, económico e financeiro, pode ser um processo introduzido externa ou internamente, aliado ao crescimento económico externo ou interno.

    Esperar que o crescimento económico, o desenvolvimento , seja somente um processo exógeno, é uma visão limitada, uma pressa de chegar com bases, pouco solidas e organizadas.
    O crescimento económico, introduzido por ajudas externas, investimentos externos, pedidos de empréstimos, jamais devem constituir por si só em cada ano económico e financeiro, o fim único de trazer o mais rápido possível o bem estar desenvolvimento social, cultural, ambiental, desportivo, político, económico e financeiro.

    Pois que o crescimento e desenvolvimento social, cultural, ambiental, desportivo, político, económico e financeiro, advém também de realidades, culturas, cronologias, sincronias endógenas. E há que estar atentas a elas, explora-las melhoradas, actualiza-las.

    A que ter em conta aliar os factores sociais culturais internos, como a falta cultura planeamento, organização, estatísticas sociais, familiar, económicas e financeiras, adopção de cultura gosto pelo trabalho, a cultura de responsabilidade e responsabilização, ter noção das desvantagens ou vantagens do pequeno estado insular que nos caracteriza, a localização estratégica, a questão da limitação dos recursos, naturais humanos, a questão do rigor, a questão da poupança interna, a questão da segurança alimentar, a organização das instituições internas.

    Esta é a consciência que nós os Cidadãos/Instituições São-tomenses devemos ter.

    Neste mundo ninguém da nada a ninguém sem esperar ter algo em troca. Assim acontece com o investimentos, ajudas externas e empréstimos contraídos.

    Com cultura organização trabalho planeamento, se faz mudar realidade.

  2. Ralph

    4 de Outubro de 2016 at 6:12

    A melhor maneira para STP se extrair deste buraco é desenvolver indústrias exportadores que possam ganhar dinheiro do exterior e, ao mesmo tempo, reduzir as despesas quanto mais que for possível. Para não se esquecer de procurar eliminar a corrupção, que talvez seja a mais danificante de todos os males. Não é nada mais complexo do que isso.

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