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Vontade da maioria rejeita proposta de debate sobre o milho chinês

A bancada do partido ADI, que representa a vontade da maioria do povo de São Tomé e Príncipe, considerou não ser oportuno debater a questão do milho importado da China para consumo humano e para produção de ração animal. O milho identificado pela imprensa internacional como sendo transgénico, mereceu designação do Governo como sendo híbrido.

Um movimento da sociedade civil entrou em acção exigindo o fim do teste do milho na zona de Mesquita. Em parceria com várias instituições internacionais tem posto em causa a introdução do tal milho no arquipélago, que tem um sistema ecológico bastante frágil.

Uma cidadã nacional chegou a cumprir 19 dias de greve de fome em Lisboa, como protesto contra a introdução do milho sem qualquer teste laboratorial, sem qualquer estudo preliminar e sem informação ao público sobre a variedade que depois da sementeira já lançou espigas em Mesquita.

O partido PCD na oposição propôs a realização de um debate de urgência para que o ministro da agricultura Teodorico Campos e a Ministra da Justiça e dos Direitos Humanos Ilza Amado Vaz, explicassem a questão do milho e a situação da cidadã nacional que estava em greve de fome.

Na conferência de líderes das bancadas parlamentares, a ADI que representa a vontade da maioria do povo de São Tomé e Príncipe, rejeitou a proposta de debate, por segundo a maioria, não ser oportuno.

O regimento da Assembleia Nacional, define que em situação de falta de consenso na reunião dos líderes, prevalece o voto da bancada da maioria.

Ponto final e parágrafo. Este assunto não vai ser discutido na casa da democracia são-tomense.

Abel Veiga

14 Comments

14 Comments

  1. ADEUS A ULTIMO SUBREVIVENTE

    22 de Maio de 2017 at 15:11

    ÊE BÔ ÊEE MÊNOVÒ BLÁNCÔ… Lêdê d’Lami ça N’ÂUA…Bò bê boca fissâà adêuacongoêêê…
    O Tal milho esta na sua fase experimental de produção em STP, por conseguinte no território nacional, penso ser oportuno discutir a origem do milho, quem não deve não teme. sabendo que e uma questão polémica, então o povo precisa saber. fico sem perceber como um Chefe Estado visita um paí, por ironia do Destino é nosso representante na Europa, vendo a tal Jovem fazendo a tal manifestação, eticamente senhor deveria a menos saber como a jovem se encontrava. o senhor limitou a fazer sua campanha para segundo mandado, comer e beber… ora vejamos se o tal milho fôr prejudicial, esses todos 45 filhos tenho que senhor tem de certeza que qualquer um deles sofre, então cua ca dà ni uê Lishi ca colê aûa.

  2. Rato

    22 de Maio de 2017 at 15:43

    De acordo com as sondagens, a queda dessa maioria será drástica e fatal!!! Bandos de mercenários, burros e cegos…

  3. João Batepa

    22 de Maio de 2017 at 16:45

    Como é que um povo que come búzio da mato tem problema com o milho do campo?
    Isso é bobo.

    • Brasileiro

      23 de Maio de 2017 at 14:36

      Meu Srº com todo o respeito do mundo, independente do que comam por hábito os cidadãos, o plantio por si só de um vegetal geneticamente modificado pode eventualmente trazer consequências à flora (conjunto ambiental de plantas) da localidade. De toda forma, mesmo que o milho seja para alimentação de gado (ração) indiretamente, o cidadão ainda assim também se nutrirá do leite, ovos ou carne obtidos a partir dessa alimentação (caso não seja para animais de montaria/carga, ornamentais ou estimação).
      De toda forma o assunto é de interesse de todos vocês que ai habitam.

  4. Martelo da Justiça

    22 de Maio de 2017 at 19:11

    Isto começa a tornar irritante. Eu não compreendo! A ADI tem medo de quê??? Porque é que a ADI anula todos os pedidos de discussão de assuntos relevantes propostos pela oposição? Isto no mínimo é um abuso! Penso que o direito da oposição deve ser respeitado como se verifica em qualquer Pais democratico.Depois não queixem quando um dia estiverem na oposição.

  5. Pedro Costa

    23 de Maio de 2017 at 6:03

    Não entendo esta forma de estar destas pessoas! Será porque não têm argumentos? Será porque falam mal?
    Porque esta prepotência? Não se pode, porque não deve, exercer o poder desta forma! Discutem o problema porque o país não é a casa de um partido político! O país é de todos e a decisão deve ser para o bem de todos. O problema que advir de qualquer decisão irreflectida por parte de alguém atinge todos outros.
    Porque não debater o assunto? Qual é o receio?
    Revolta-me estas atitudes

  6. pkk

    23 de Maio de 2017 at 9:50

    dja dja mé vonté sé ka kabá,nom sai ska piá bô ê mó ninguê ku na ska bê fa…..

  7. VM

    23 de Maio de 2017 at 12:16

    Doa a quem doer, isto é simplesmente o jogo democrático a funcionar. Não foi a maioria MLSTP-PCD-MDFM a derrubar a maioria relativa do ADI em 2012? Democracia! Elementar, principalmente quando essa democracia não é exercitada por democratas. É verdade que a maioria absoluta do ADI devia ponderar, aceitar algumas propostas da iniciativa da oposição, fazendo o contrário daquilo que andaram a criticar de 2012 a 2014. Bem podiam fazer isso, mas aí estariam a ser democratas, responsáveis, honrados, patriotas, homens com sentido de Estado. E, infelizmente, não são. Por isso, aquilo a que se assiste em STP desde o momento em que o Povo entregou a maioria absoluta a esta gentália, é apenas e só o exercício da democracia por quem não é minimamente democrata, isto é, da democracia à ADI e seus correspondentes da Oposição. Quem perde é o Povo, que garantiu a tal maioria absoluta. Mas talvez, por ironia do destino, o Povo deve mesmo sofrer e viver na pele as consequências dos seus actos. Quem sabe no futuro seja mais inteligente e exigente com o seu voto. É que cada Povo tem os governantes que merece, pois dependem da sua “livre” escolha!

  8. Riboqueano

    23 de Maio de 2017 at 13:11

    Este homem tem medo do quê, minha gente?

  9. SAMPONHA

    23 de Maio de 2017 at 14:10

    A decisão já está tomada.O CIAT não irá deixar o governo em maus lençóis,quanto não todos os responsáveis irão para o olho da rua.Se o povo não tem memória curta lembra-se quando o ADI esteve na oposição acerca da importação do arroz?O Governo de Gabriel Costa aceitou o debate parlamentar e assumiu a culpa. E este. Porque foge?

  10. Brasileiro

    23 de Maio de 2017 at 14:28

    De fato a população tem o direito de ser esclarecida, ouvida e opinar diante dos eventuais prós e contras.Isso tem que ser regra em qualquer lugar do mundo.

  11. democratic

    23 de Maio de 2017 at 19:18

    Se a oposição pretende discutir/debater o assunto em representação do Povo pequeno, não vejo o motivo de ADI rejeitar esse facto de interesse nacional. Nepotismo, egocentrismo e corrupção a larga escala são os maiores interesses do partido ADI em detrimento do povo. Minhas senhoras e meus senhores o caso é sério, se não houver mudanças em 2018, nome dele é zaza! Muita corrida, estão a brincar com gabones

  12. cacau

    23 de Maio de 2017 at 21:55

    Quem votou?
    O povo
    Quem quis a maioria absoluta?
    O povo
    Quem são os militantes do ADI?
    O povo e de entre eles varios niveis inteletuais.
    A unica verdade que prevalece e sempre prevalecerá é que os saotomenses se deixam vender por qualquer migalha e esqueçam do futuro dos seus progenitores.
    Votou agora aguenta e quem viver verá.

  13. LOXÔ BLATU

    24 de Maio de 2017 at 7:31

    Cada um que não tem mais o que fazer , inventa qualquer coisa para chamar atenção.

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