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PR é chamado a se pronunciar sobre a retirada ou não das tropas ruandesas de STP

O convite para que o Presidente da República, Chefe de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas, esclareça a todo o país, sobre a retirada das tropas ruandesas do território nacional, é feito pelo partido UDD.

Segundo a UDD, Evaristo Carvalho, enquando Presidente da República e garante da Constituição Política, deve com maior brevidade possível esclarecer a nação são-tomense sobre «a data em que os referidos militares abandonaram o território santomense de regresso ao seu Pais, em igual número em que entraram no nosso território», refere a UDD em comunicado distribuído a imprensa.

As tropas ruandesas, num total de 20 homens, que chegaram a São Tomé no dia 6 de Maio passado tiveram autorização da maioria parlamentar da ADI, para permanecerem no país durante 60 dias. A missão segundo o governo era de formar os militares nacionais com destaque para os guarda costas do Presidente da República, do Primeiro Ministro, e do Presidente da Assembleia Nacional. No início do mês de julho, pela primeira vez a Televisão do Governo, TVS, deu a notícia do fecho da formação dos para-militares de defesa e protecção dos dirigentes do Estado, realizada pelos militares ruandeses.

O Téla Nón apurou que a formação, visou também treinar os guarda costas do Governo e demais órgãos de soberania, no combate contra guerrilhas, e outras formas de subversão.

Agora a UDD quer que o Chefe de Estado, esclareça a nação, se efectivamente os 20 militares ruandeses que desenbarcaram em São Tomé no mês de Maio deixaram de facto o solo são-tomense. «Recordamos que a presença de qualquer militar estrangeiro em território nacional, para além do período previsto na autorização dada pela Assembleia Nacional, constitui violação grave da Constituição e crime punível por Lei, por parte daqueles que permitiram a ocorrência de tal situação», alerta a UDD em comunicado.

UDD partido que tem apenas 1 assento no parlamento, manifesta-se preocupado com o reforço da cooperação militar entre o Governo de Patrice Trovoada e o Presidente ruandês Paul Kagame. «Passados que foram os 60 dias sobre a data de entrada desses militares de “má reputação” a nível internacional e pela forma arrogante de governação com mãos de ferro, numa ditadura que silencia todas as vozes da oposição no Ruanda, reafirmamos que este modelo de governação não pode servir como exemplo para S. Tomé e Príncipe. Não gostaríamos que o trágico genocídio da sua população nos anos 90, durante o qual foram cachinadas mais de 800 mil pessoas em menos de três meses, se repita no nosso País, com a agravante da interferência negativa do Ruanda, de acordo com a imprensa internacional, no conflito que se vive na republica Democrática do Congo», conclui o comunicado no capítulo referente a presença de tropas ruandesas em São Tomé.

Abel Veiga

 

11 Comments

11 Comments

  1. Sossegado no Meu Cantinho

    19 de Julho de 2017 at 21:13

    Muito bem!!! Isto é que é fazer política.

  2. Preto

    20 de Julho de 2017 at 2:34

    Presidente feio, guarda-costa feio, soldado feio… será que são parentes?

    • Bajulador Ingrato

      21 de Julho de 2017 at 4:41

      Feio será o Preto, pois não? Seria o nosso querido Presidente da República e outros que mencionates pessoas de cor Branca/Europeus/Mulatos/Mestiços atribuidos por si como homens bonitos? Atraso. Alguns de STP ainda com mentalidade triste. O Preto é um atrasado mental!

  3. Homem Grande

    20 de Julho de 2017 at 6:33

    Ai dele se ele dizer alguma declaração Pública!
    Factos mais elementares ele n fala.
    Será que não merecia-mos saber o porquê da ausência pelo segundo ano consecutivo do Senhor “Messias”e da saída repentina do Ministro António Varela?
    Será que não merecia-mos saber pelo Governo, ou pela Presidência, ou seja quem de direito, alguma coisa sobre o desaparecimento do Barco que fazia viagem S. Tomé – Ilha do Príncipe?
    Ai de Um?
    Noutros países mesmo em caso de visita privada quando um derigente saí do País ele dá alguma satisfação.. Porque o Cargo é público,onde eles foram colocados para servirem o país e não para serem servidos, porque não passam de funcionários Públicos com responsabilidades acrescidas. Mesmo se fosse o caso dele(s) estarem a governar seu Quintal,tinham que dar satisfação pelo menos ao Vizinho dada a onda de assalto que assola o País,ao menos o vizinho ficaria alerta..
    Mas aí de um!

  4. Homem Grande

    20 de Julho de 2017 at 6:41

    Mas ainda assim, UDD fazendo um gesto louvável, quando temos os outros partidos assistindo o Show impávidos e serenos e até certo ponto coniventes com essa situação da permanência dos Militares estrangeiros na nossa República.
    Em condições normais debate dessa sexta feira, se não me falha a memória o Sr. Abílio Neto poderia fazer um gesto falando do assunto, mas Provavelmente o bolso n encheu o suficiente!
    Ai de um! Messias dá Tautau

  5. Antunes Azanco

    20 de Julho de 2017 at 8:59

    Senhor Evaristo, por favor acelere a sua perfomance, porque para o Patrice Trovoada, seu governo e ADI o slogam é” faz e sai”.
    Muito bem. mas o senhor como homem pacato que é ainda tens uns anitos para comer como presidente. Só que no passado o senhor foi primeiro ministro de Fradique de Menezes e daqui a pouco o senhor voltara a trabalhar com Fradique como seu primeiro ministro. Digo isto porque face a queda brusca da ADI e a forma como o MDFM tem vindo a vender o seu peixe, muito bravemente o cenario politico santomense vai dar um tranbulhão daqueles.
    Sabe-se que Pinto da Costa esta de volta ao MLSTP para ajudar Aurelio Martins mas Pinto não em cacife para aguentar politicamente o Fradique.

  6. Original

    20 de Julho de 2017 at 9:37

    Só se perguntar directamente ao Patrício porque este Senhor é apenas um funcionário da Presidência e não tem nenhuma autoridade.Estes militares entraram sem cumprir formalidades e este Senhor engoliu o sapo e para sair não vejo o mesmo com tromba no lugar.O mesmo trata Patrício por Chefe então este assunto depende do seu patrão.

  7. Assino Logo

    20 de Julho de 2017 at 9:39

    Isso só pode ser uma brincadeira. Não será o plano B do PT, querem vencer as próximas eleições custe que custar isso ja ficou bem claro com as atrocidades que têm cometidos. Mandou cortar banha nos salários públicos para aumentar banhas nas suas viagens ao exterior. O co-piloto PT deveria é ser 1ª ministro nos aviões e não na Republica Democrática de São Tomé e Príncipe.

  8. EX

    20 de Julho de 2017 at 10:48

    A UDD esta atenta a realidade dessa Terra,
    O PR não sabe de nada só assina e deixa andar.

  9. ADEUS A ULTIMO SUBREVIVENTE

    20 de Julho de 2017 at 17:16

    Nos Países Ocidental ele deveria por cargo a disposição porque enganou uma nação que não ia ser Presidente Corta Fita.

  10. Vexado

    21 de Julho de 2017 at 10:07

    UDD um partido com visão!
    Estão fazendo uma politica acerima e certeira. Deviam chamar o governo (quem esta representar o governo)ir ao parlamento prestar declarações sobre ausencia dos ministtos ausentes do país.
    Seria o golpe final….

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