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Conselho de Segurança aborda estabilização da Guiné-Bissau

Representante especial do secretário-geral no país, Miguel Trovoada vai atualizar ao órgão sobre a situação guineense; relatório de Ban Ki-moon recomenda painel para trabalhar em temas como sanções, corrupção e recursos.

 

Conselho de Segurança da ONU. Foto: ONU/Loey Felipe

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

O Conselho de Segurança aborda, esta sexta-feira, os progressos alcançados para a estabilização e restauração da ordem constitucional na Guiné-Bissau.

O representante especial do secretário-geral da ONU no país, Miguel Trovoada, está em Nova Iorque para apresentar o informe.

Demissão do Governo

A mais recente declaração do órgão sobre o país destaca a tensão que culminou com a demissão, este mês, do governo do primeiro-ministro Domingos Simões Pereira pelo presidente José Mário Vaz.

O Conselho expressou preocupação com a situação e pediu calma aos líderes guineenses. Os 15 Estados-membros instaram à busca do diálogo e do consenso para a solução da crise para servir aos interesses do povo.

Instabilidade

Entretanto, o último relatório de Ban Ki-moon sobre a Guiné-Bissau pede que o Conselho mantenha atenção ao país devido às causas profundas da instabilidade e ao ainda recente retorno da ordem constitucional.

O secretário-geral recomenda a criação de um painel de especialistas para permitir que o órgão seja capaz de tomar medidas contra os que possam prejudicar o processo de construção do Estado e consolidação da paz.

Investimento

Para Ban, o grupo iria promover uma maior consciência sobre o regime de sanções na Guiné-Bissau.

O foco do trabalho estaria na corrupção e nos recursos naturais “como complemento importante para o investimento financeiro considerável” dos parceiros internacionais que é feito ou ainda esperado.

O informe refere que o Conselho de Segurança pode considerar o “estabelecimento de parâmetros claros para o levantamento das sanções” na Guiné -Bissau.

Estes podem incluir a conclusão do processo de reforma e desmobilização dos militares e das forças de segurança identificadas, além da consolidação do controlo civil sobre estas forças.

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