Sociedade

“Organizaram a desorganização do Gabinete de Gestão da Ajuda Externa para Yonó os fundos”

É a posição defendida  supremo-tribunal-de-justica.jpg pelo advogado do antigo director do gabinete de gestão das ajudas, Felinto Costa Alegre, durante a sessão das alegações finais do caso GGA. O advogado de defesa conseguiu provar a sua posição com base na lei que criou o gabinete de gestão das ajudas. As normas de funcionamento da instituição e para utilização dos fundos, foram ignoradas pelos sucessivos governos que o país conheceu desde 1996. A desorganização instituída, serviu segundo o advogado para Yonó, ou seja, beliscar, extorquir, os fundos do GGA. Uma espécie de direito de saque cujo testemunho foi passado de ministro a ministro. O seu cliente Diógenes Cravid, foi considerado pelo advogado como o homem certo do sistema. Por isso manteve-se no posto de director durante largos anos. Era o homem de confiança do sistema fraudulento. Felinto costa Alegre, provou também com base na lei de administração do GGA, que os ministros que tutelaram o sector do comércio, eram co-gestores do gabinete de gestão das ajudas, e por isso mesmo responsáveis directos de todo o desvio de fundos que lá se operou. A acusação proferida pelo Ministério Público contra os 4 arguidos com destaque para 3 ex-funcionários do GGA, foi considerada como sem fundamento. Na próxima quarta feira o tribunal vai apresentar ao público os elementos e provas recolhidos durante cerca de três meses de julgamento.

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