Sociedade

Procuradoria-geral da República vai avançar com processo-crime contra individualidades e instituições do estado envolvidas no escândalo denunciado pelo Tribunal de Contas

Roberto Rprocurador-geral.jpgaposo(na foto), o procurador-geral da república, prometeu agir o mais tardar até a próxima semana no sentido de exigir a responsabilização financeira com base no relatório do tribunal de contas. O procurador considera de muito preocupante a situação das finanças públicas. Defensor da legalidade, a Procuradoria-geral, vai investigar também as violações das normas do estado de direito democrático denunciadas pelo Tribunal de Contas, e que segundo o Presidente da Instituição visa simplesmente pôr fim a existência da mesma na República Democrática.

O conteúdo bombástico do relatório do tribunal de contas, deixou o procurador-geral da república muito preocupado. «Esta semana mais tardar a próxima semana, o ministério público vai requerer a efectivação da responsabilidade financeira de todos esses relatórios, porque de facto existem evidências de várias irregularidades que foram constatadas», anunciou Roberto Raposo.

O procurador-geral sente que o estado está em perigo. «Sobre o relatório é bastante preocupante o estado da nossa administração pública das nossas finanças, sobretudo segundo o presidente do Tribunal de Contas, não esta a haver uma cooperação institucional quer da parte do governo quer da parte da Assembleia com um órgão como o tribunal de contas que é o garante da fiscalização das contas do estado», salientou.

A possibilidade de eliminação do Tribunal de Contas, através de uma parceria entre o governo e a Assembleia Nacional, como referiu o Presidente da Instituição, não é aceite num estado de direito democrático. «É preocupantes as afirmações que foram tecidas pelo tribunal de contas relativamente a possibilidade de acabarem com a fiscalização preventiva dos actos e contratos por parte do tribunal», concluiu.

Justiça já tomou conta do assunto.

Abel Veiga

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