Sociedade

Prémio Gibela de Jornalismo foi para José Bouças da TVS

gala-jornalismo.jpg80 Milhões de dobras, mais de 3 mil e 600 euros, foi o prémio entregue este domingo pelo Grupo empresarial Gibela, ao jornalista da TVS José Bouças pela produção de uma reportagem que reflecte a luta dos deficientes físicos pela inserção. O Gala de Jornalismo do grupo Gibela, que já vai na segunda edição serviu também para homenagear o antigo jornalista da Rádio Nacional e da TVS, Carlos Menezes, actualmente ao serviço da RDP-África.

O Grupo Empresarial GIBELA; criou o prémio de jornalismo, para incentivar a prática de um jornalismo isento, responsável e competente em São Tomé e Príncipe. Mas a participação dos jornalistas tem sido fraca.

Na segunda gala realizada este domingo, revelou menor número de concorrentes ao prémio do que na primeira edição. A Rádio Nacional de São Tomé e Príncipe, o mais importante órgão de comunicação social do país, porque cobre todo o território nacional e alguns países da sub-região africana, voltou a não ter qualquer concorrente aos prémios.

O júri teve mesmo que eliminar dois prémios da lista, nomeadamente Revelação e Imagem, porque não houve concorrentes.

O corpo de jurados, não teve dúvidas em considerar a reportagem da TVS, sobre a vida dos deficientes físicos, produzida pelo jornalista José Bouças como sendo o conteúdo informativo mais importante apresentado ao concurso.

O jornalista recebeu o prémio de 80 milhões de dobras, equivalente a mais de 3 mil e 600 euros. José Bouças disse que ficou sem palavras, mas logo a seguir, agradeceu ao grupo Gibela pela criação do prémio de jornalismo. «Vem de facto boucas.jpgincentivar o trabalho dos jornalistas em São Tomé e Príncipe. Gostava de dedicar este prémio a todos os jornalistas de São Tomé e Príncipe, que apesar de muitas dificuldades têm feito um trabalho digno de realce. Um trabalho isento, um trabalho imparcial, apesar de algumas interferências do poder político. Mas temos sabido vencer esta grande batalha que é de edificação de São Tomé e Príncipe», declarou o jornalista da TVS, já com as fitas do prémio Gibela de Jornalista no peito, anunciando 80 milhões de dobras.

Gerson Soares, editor de imagens da TVS, recebeu 10 milhões de dobras, cerca de 454 euros como menção honrosa, por um trabalho apresentado ao concurso.

A gala de jornalismo, ficou marcada pela homenagem feita pelo grupo Gibela ao jornalista Carlos de Menezes, considerado carlos-menezes.jpgcom um dos pioneiros do jornalismo são-tomense. Trabalhou na Rádio Nacional de São Tomé e Príncipe e na Televisão São-tomense. Actualmente é jornalista da RDP-África em Lisboa, e do Correio da Manhã. O grupo Gibela homenageou os 35 anos de carreira do jornalista são-tomense.

O Presidente do Grupo Gibela, Aurélio Martins, anunciou também a presença no salão do palácio dos congressos de outros dois convidados internacionais, nomeadamente Maria Celina animadora de um programa da RDP-África e Alves Fernandes jornalista angolano que no passado foi vencedor do mais importante prémio de jornalismo angolano. Alves Fernandes foi também jornalista da delegação da RTP-África em Angola.

Para Aurélio Martins o prémio de jornalismo, pretende dar aos jornalistas são-tomenses mais luz para iluminar a classe política. «Se por um lado este meu apelo ao jornalista serve para engrossar a lista de cidadãos conscientes, através de um trabalho crítico, construtivo da imprensa, por outro lado alerta esses mesmos profissionais para que mostrem caminhos que muitos políticos ainda não conseguem ver», afirmou.

aurelio-martins.jpgO presidente do grupo Gibela(na foto), reconhece que a imprensa joga papel importante na transformação da atitude e da mentalidade. «O apoio do grupo Gibela não é apenas financeiro, na essência desse premio de jornalismo, está o incentivo a prática diária do jornalismo, de comprometimento com o nosso futuro, nossa sociedade e com o melhor para o nosso país e o nosso povo», reforçou. .

O empresário e político, diz que o prémio de jornalismo criado e financiado pela sua empresa, é uma semente lançada ao solo que promete dar muitos frutos para a comunicação social são-tomense. «Entrega deste prémio de jornalismo, é a semente que o grupo Gibela planta para que através da ética e a deontologia dos nossos profissionais da imprensa possamos colher bons frutos no futuro próximo», concluiu.

Para o próximo ano, o Grupo Gibela, promete mais galardões para os jornalistas. Espera-se que haja mais participação.

Abel Veiga

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