Sociedade

União Europeia ajuda governo a criar base de dados rodoviários

estrada-da-ribeira-afonso.jpgAtravés da informação que reflecte a situação das estradas principais, secundárias e terciárias do país, a base de dados que está a ser criada com o apoio da União Europeia, vai permitir ao governo projectar as obras de construção, reabilitação e manutenção das mesmas.

 

Em parceria com uma empresa portuguesa contratada para executar o projecto, o Instituto Nacional de Estradas já tem a radiografia completa de 1200 quilómetros de estradas, principais, secundárias e terciárias.

Através de GPS e meios informáticos as informações recolhidas estão a ser compiladas numa base de dados, que vai permitir ao estado são-tomense, projectar as obras de construção, reabilitação e manutenção de toda a rede rodoviária do país. «Vamos recolher dados sobre a importância das populações, por exemplo a existência de hospitais, pontos de turismo, número de pessoas. E esses dados serão cruzados de forma que o INE e o governo de São Tomé possam eleger onde é que vai alocar os fundos para fazer a manutenção das estradas, e eventualmente a construção de novas estradas», explicou José Marques da Cruz, responsável da empresa de consultoria.

A união Europeia que financia o projecto avaliado em 60 mil euros, é o principal parceiro de São Tomé e Príncipe na criação do sistema de informação geográfica. A direcção do Instituto Nacional de Estradas, anunciou que neste momento os técnicos da instituição estão a ser formados pela equipa portuguesa, para gerir a base de dados. «De acordo com o cadastro que vamos ter, o estado estará em condições de programar todas as intervenções em relação a essas estradas, que se preconiza para o futuro», afirmou a directora Maria Nazaré Rita.

Estradas transitáveis e que ligam as comunidades, são um dos principais factores de desenvolvimento económico. Com apoio da União Europeia, São Tomé e Príncipe, está a criar  base de dados, para caminhar seguro rumo ao desenvolvimento.

Abel Veiga

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