Sociedade

Deputado António Quintas mostrou provas de que o triângulo de terra que confina com a estrada de Santa Cruz nunca esteve vocacionado para habitações sociais

antonio-quintas.jpgSegundo António Quintas, as reclamações e acusações da população de Santa Cruz e arredores não correspondem a verdade. O deputado mostrou para o Téla Nón o título de posse de terra concedido pelo estado são-tomense, que confirma a inclusão do triângulo de terra adjacente a estrada pública no lote dos 60 mil metros quadrados de terra que recebeu há cerca de 7 anos atrás.

António Quintas, beneficiou de 60 mil metros quadrados de terra da antiga roça Pedra Maria, e não deixou que o matagal tomasse conta de tudo como infelizmente acontece com outros dirigentes do país. Isso mesmo confirmou o Téla Nón. A terra razoavelmente trabalhada, transformou-se no lar do deputado. Segundo relatos mais para dentro do mato, o deputado construiu uma mansão versus quinta. Para o Téla Nón António Quintas, disse que construiu ali a sua casa, onde vive com a sua família, mas não só. Ao mesmo tempo desenvolveu um projecto pecuário que incluem gados bovino, caprino e suíno.

Uma iniciativa exemplar, um investimento de raiz, que o deputado defende com unhas e dentes. «Tenho o documento que foi passado pelo sector competente, para posse da terra. Também fiz um projecto de desenvolvimento agrícola que foi remetido as instâncias competentes. Vivo cá, tenho cá animais e faço agricultura. Eu considero como São-tomense que toda gente tem direito a um pedaço de terra. Mas para isso há regras. As instituições que fazem a distribuição estão cá. Isso não depende de mim», declarou.

As declarações dos habitantes de Santa Cruz, segundo as quais a pequena parcela que confina com a estrada asfaltada, foi separada pelo projecto de privatização agrícola para habitações sociais, são desmentidas pelo deputado e antigo ministro das obras públicas. «Não corresponde a verdade. E isso pode ser confirmado pelo sector de privatização de terras. Muita gente tem aqui terreno. O que mexe com muita gente é o facto de este terreno estar protegido. Tem provocado ciúmes por parte de quem não trabalha. Muita gente que está aqui já beneficiou de terra, vendeu e agora está a reclamar», precisou.

Se o estado são-tomense atender as reivindicações dos habitantes de Santa Cruz, retirando do lote de 60 mil metros quadrados a pequena parcela a berma da estrada, António Quintas, exige que seja indemnizado. «Investi aqui, e se alguém achar que este espaço não pode me pertencer porque quer beneficiar a população, tem que seguir as leis. Tem que me indemnizar, pelo esforço que dediquei e pela valorização do investimento que fiz aqui. O estado ao decidir pela cedência deste espaço para a habitação social, vai ter que acertar comigo a questão do investimento que está cá», rematou o deputado.

No que concerne ao tiroteio, que eclodiu em Santa Cruz, protagonizado pelos seus homens, o deputado, considera que o bem privado deve ser protegido. «Trata-se de um empreendimento agrícola, e tenho guardas que tem que zelar pela salvaguarda deste bem. O guarda tem uma arma legalizada e tem que preservar o bem. Mesmo assim chamei a polícia para proteger. Não é pela invasão e derrube de árvores que se resolve o problema», concluiu.

A paz que marcou a quinta do deputado António Quintas nos últimos 7 anos, foi sobressaltada por cerca de 200 homens, mulheres e jovens de Santa Cruz em busca de terra para construir lar. O sossego e o ar puro que caracterizam aquela região localizada no centro da ilha de São Tomé, transformaram este domingo num tormento para o deputado António Quintas.

Abel Veiga

1 Comment

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  1. antonio lonbá

    20 de Março de 2012 at 16:21

    Isto ainda nao foi nada,andaste a roubar quando foste deputado e agora tens quinta com guarda,este dinheiro viste a onde? se oredenado minimo nao chega 50 euros?? senhor antonio quintas onde foste buscar este dinheiro sera por trabalho ou furto quando foste ministro e director dos correiso roubaste e bem sacana

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