Sociedade

Projecto Saúde para Todos da cooperação portuguesa introduz tecnologia de ponta no sector de radiologia do Hospital Ayres de Menezes

As máquinas velhas de radiografia que datam da década de 80, e que precisam de água para funcionar, estão a ser substituídas por equipamentos digitais de alta precisão. A revolução está a acontecer no sector de radiologia do hospital Ayres de Menezes. Um projecto da cooperação portuguesa que deverá estar concluído nos próximos 15 dias.

Com a tecnologia digital que está a ser instalada no sector de radiologia do hospital Ayres de Menezes, os são-tomenses vão ter resultado dos exames em 30 segundos. Celeridade e alta qualidade do resultado, simbolizam a revolução que está a ocorrer no sector de radiologia do hospital de referência.

Segundo a equipa técnica portuguesa que está a instalar os equipamentos, a tecnologia que vai ser utilizada dentro de 15 dias, é de nível europeu. Uma unidade digital de radiografia também será instalada no banco de urgências. Desta forma segundo a equipa técnica portuguesa, os pacientes serão submetidos a exames de Raio X na urgência mas as imagens serão transmitidas para a unidade central que estará no centro de radiografia.

Uma inovação que traz celeridade no atendimento na urgência, e evita problemas para os pacientes que tradicionalmente têm que ser transportados a pé ou em macas até o centro de radiologia. Nas situações de fracturas a movimentação do paciente de um lado para outro acaba por agravar a lesão.

Numa altura em que o hospital Ayres de Menezes recebe vários casos por dia de acidentes de motorizadas com fracturas de toda espécie, o sistema digital de radiografia, pode evitar muitos transtornos.

Note-se que para além da electricidade, o equipamento rudimentar de radiografia ainda em uso no hospital central, depende de água para revelar os exames. Num hospital que recentemente viveu grave crise de água potável, muitos pacientes tiveram que ser transportados para o centro da capital do país, mais concretamente a antiga delegacia de Saúde, que foi apetrechada pela cooperação taiwanesa, para serem submetidos a exames de radiografia.

Um dos casos triste, foi um funcionário da EMAE que na tentativa de reparar um poste de alta tensão numa das localidades de São Tomé, caiu do poste e depois de ter sido evacuado para o hospital central, os técnicos deram conta que o equipamento de radiografia não podia funcionar sem água. O trabalhador acidentado e em mau estado de saúde, teve que ser transportado para a delegacia de Saúde, para efeitos de exame de radiografia.

Um sobe e desce, que provocou vómitos e outras reacções adversas ao paciente trabalhador da EMAE.

Abel Veiga

34 Comments

34 Comments

  1. Franz K

    2 de Setembro de 2010 at 9:07

    “Tecnologia de ponta”…hum… tenho as minhas dúvidas.
    Mas é sempre bem vindo. Desde que funcione nas condições que actualmente esta unidade hospitalar dispõe. Estou a falar de energia em quantidade e qualidade, do conhecimento e do zelo dos técnicos que irão operar estes equipamentos.

  2. Celsio Junqueira

    2 de Setembro de 2010 at 9:26

    Meus Caros,

    Estamos no bom caminho e com ajuda de todos chegaremos a um estadio de desenvolvimento, onde essas coisas serão passado e não noticias.

    Por agora, é tratar de não haver cortes de energia e oscilações que possam diminuir a durabilidade dos aparelhos digitais, sem esquecer o manuseio, consultando sempre o manual de instruções.

    Abraço e boa sorte ao povo de STP!!!

    • FC

      2 de Setembro de 2010 at 11:29

      Só quando “essas coisas serão passado e não notícias” é que o meu caro amigo Junqueira vem para STP. Não é?

      Por enquanto o Sr. fica na Europa a “mandar bocas”…lol, vem cá contribuir pá! Com o teu saber, diligências e etc.. Atenção que não falo em política, ministros, e afins…

    • Celsio Junqueira

      2 de Setembro de 2010 at 16:04

      Meu Caro FC,

      Posso garantir-lhe que ainda não regressei a STP por 2 motivos pessoais:

      1º que ainda não tenho experiência/sabedoria suficiente para contribuir em STP (i’m not ready);

      2º gostaria imenso de ter um negócio próprio (empreendedorismo) e de gerar postos de trabalho, numa area de tecnologia (são desafios);

      Mas não usarei a desculpa da falta de condições no país ou dos politicos, etc.

      Também não tenho ambições politicas de FrontOffice, sou e serei um cidadão activo e participativo, it’s enough.

      Concluindo, quando ultrapassar esses motivos de natureza pessoal, irei com maior prazer do mundo para STP e juntos faremos um país melhor (com ajuda de todos, e os que já ajudaram um eterno agradecimento).

      Abraço,

    • FC

      2 de Setembro de 2010 at 18:28

      Sem stress pá! Estava apenas a brincar! Cada um sabe do que é bom pra si, não é?

    • hul

      3 de Setembro de 2010 at 21:58

      Que pena!!! Oportunista.
      Esses tipo de Santomese nao precisamos. Até la, vamos impor visto de entrada a esses santomense que so aparecem quando o fruto esta maduro. Hora de plantar, regar, lutar, batalhar, falta de agua,….Nos que estamos ca, somos quê afinal??!!!!

    • Uê beto

      5 de Setembro de 2010 at 11:48

      Bem dito hul, esses gajos dizen-se santomense e só pasam tempo falando mal da sua patria, esperando ue um dia as coisas melhorem para virem correndo reinvidicando o seu direito de ser santomense

    • jacaré

      2 de Setembro de 2010 at 15:45

      Mas, é obrigatório todos os cidadãos irem para S.T.P para puderem dar a sua opinião neste fórum? Que raio de gente é esta? É esta a essência da democracia? Eu não posso dar a minha opinião sobre o meu país estando na diáspora? Isto é típico da escola totalitária do MLSTP…
      jacaré

    • FC

      2 de Setembro de 2010 at 18:27

      Quem falou disso? hehehe

  3. moreno

    2 de Setembro de 2010 at 11:45

    lendo um dos comentarios noto que o santomense e muito complicado. o santomense nao faz nada de concreto para o seu pais e normalmente tem a tendencia sempre de duvidar de tudo e de todos.ha o dito “pobre e mal agradecido” e o que alguns de nos somos sem querer generalizar.esta e uma grande noticia porque o mundo esta ja num patamar de desenvolvimento altissimo e nao faz sentido ter hoje em pleno sec. que estamos termos aprelhos para radiografias que para funcionar necessitem de agua.devemos louvar e valorar essas coisas.agora resta as entidades e tambem aos trabalhadores da saude velarem pelo bom funcionamento e sobretudo da sua conservacao.um bem haja

  4. sydnei

    2 de Setembro de 2010 at 11:56

    MEUS CAROS amigos os portugueses so tragam para STP os produtos velho que n valem mais nda la …ja temos variso exemplo de isto ca no pais …n sei se lembra dos computadores para assembleia nacional, carro de bombeiro, mesmo no hospital central lembra que varios anos ja deram variso produtos e que nunca ficammuito tempo em pouco dias ja estragam …
    quem sabe com projecto saude para todos algumas coisa estão a mudar de rumo …espero que continuam assim ..

    • RS

      2 de Setembro de 2010 at 14:37

      Sim os portugueses oferecem materiais que durante anos funcionaram e foram uteis e funcionais em Portugal, e segundo aquilo que você diz, em São Tomé estragam em alguns dias. Porque será? Será do clima, da latitude diferente, ou será da falta de conhecimento e de cuidado em operar esses equipamentos?

      A isto chama-se cuspir no prato de onde se come ou morder na mão de quem dá de comer.

    • FC

      2 de Setembro de 2010 at 18:56

      Não seja ingénuo, meu caro!
      Não se trata de cuspir no prato em que se comeu, somos todos gratos por este facto se isto, claro, for uma oferta.

      Mas gostaria de lhe perguntar. Será que estes eqipamentos que o Sr. considera usados (durante anos) oferecem a mesma garantia que quando novos?

      Atenção que não estou exigir nada de novo, como se diz “cavalo dado não se olha pelos dentes”.

      Qual é o tempo de vida, restante, destes materiais?

      Não será um acto para ficar bonito na fotografia, e passado 2, 3 meses, não termos nada?

      Acho que são perguntas legítimas. Não é porque somos pobres é que não devemos/podemos fazê-las só porque estamos a receber ofertados.

      E quem oferece deve dizê-lo, só para não levantar estas dúvidas, não acha?

    • Vera Cruz

      3 de Setembro de 2010 at 13:35

      Este é o mal dos Africanos, estou de acordo que estamos mal, mas não é com o mal que vamos conseguir sair do burraco, isto quero dizer que se é uma oferta tem que ser pra valer e não pra sair só nas noticias que “Portugal ofereceu ou outro qualquer país”. Temos que ambicionar coisas melhores para conseguirmos nivelar com os países desenvolvidos e parrar de aceitar todo lixo que nos dão quando podem dar melhor, Africa ainda segue sendo explorada pelos europeus implicitamente, muitos deles estão desenvolvidos com os nossos recursos a nossa custa. o mesmo acontece com os alimentos, envia-nos alimentos que já não consomem nos seus paises, produtos vencidos. “os africanos aguentam”. Pense bem nisso!!!

    • FC

      2 de Setembro de 2010 at 15:52

      É o paternalismoa permanente, com que eles nos olham. Infeizmente algumas pessoas ainda acreditam na cooperação protuguesa.

    • FC

      2 de Setembro de 2010 at 15:54

      Correcção:
      paternalismo
      infelizmente
      portuguesa

    • aapp

      4 de Setembro de 2010 at 16:08

      Se não estão contentes, são livres de dizerem que não querem ou que não precisam e voltarem-se para quem lhes dei-a mais e melhor

    • aapp

      4 de Setembro de 2010 at 16:12

      A questão que devia ser posta é:
      Porque é que todos os equipamentos e materiais que nos são doados funcionavam no país doador e quando chegam a S. Tomé em poucos dias deixam de funcionar e se tornam absoletos devido ao desaparecimento de peças, mau manuseio etc.

  5. Jackilino Thomas

    2 de Setembro de 2010 at 13:21

    Espero que portugal tenha um compromisso de treinar ao médio e ao longo prazo técnicos para manusear o equipamento.

    Que não façam o mesmo que fizeram co Serviço de Migração e Fronteira, onde deram aparelho de fazer novo passaporte sem um bom treinamento para os que estiveram em portugal.

    O que levou que a todo momento que a houvesse corte de energia (que é regra em stp) o serviço tinha que ligar para portugal para que o técnico português passasse orientações e etc. para que a máquina voltasse a funcionar.

    essas formas de sempre estarmos subalternos a esse paissinho um dos mais pobre da europa

    • RS

      2 de Setembro de 2010 at 14:39

      É um pais pobre, é verdade, mas no meio de tanta pobreza ainda consegue amealhar uns tostões (leia-se milhões de euros) para ajudar um povo que pelos vistos ainda tem muito a aprender no campo da gratidão.

    • António Veiga Costa

      2 de Setembro de 2010 at 23:29

      para vc ver, o paizinho pobre da Europa doa equipamentos e ainda tem que dar cursos básicos de operação para os arrogantes de São Tomé.
      Nem técnicos temos no país!!!

    • desemprego

      3 de Setembro de 2010 at 13:48

      toda gente quer fazer, direito, economia, gestão e marketing. porque todos querem mandar em STP, ninguem quer fazer cursos que realmente faz falta no país, porque esses cursos têm cadeiras de: física, quimica, biologia, electrónica e programação…,depois queixa de desemprego, quando existem áreas que temos que contratar extrangeiros e pagar-lhes salario de 10 pessoas ou seja uma fortuna.

    • FC

      4 de Setembro de 2010 at 16:22

      É verdade!

    • Uê beto

      5 de Setembro de 2010 at 11:58

      n posso concordar ctg, pois ja temos muito tecnico formado nessas areas, eu por ejemplo sou formado em telecomunicações e electronica, e além disso especializei-me n vertente equipamentos biomedico, mais mesmo assim preferem contratar estrangeiros a custos elevado quando se trata de grandes investimentos…Como eu existe muitos, o que falta cá é valorizar mais o recurso humano santomense

    • Osama bin Laden

      6 de Setembro de 2010 at 12:05

      Senhor Engenheiro, reveja bem a sua escrita, tendo em conta a sua formação.

  6. Faustão

    2 de Setembro de 2010 at 16:31

    Pois é, eu continuo a reafirmar de que só com formação e exigência do homem santomense é que poderemos tirar proveito dos projectos. Ñ são os portugueses, ou outros é que são culpados. Se oferecem, cabe aos santomenses fazer algo de bom. Estudar, formar, avaliar, discutir e tudo está nas mãos dos políticos que infelizmente têm de gerir o País. vamos ver…

  7. hugo

    2 de Setembro de 2010 at 17:17

    Tudo em prol do desenvolvimento que seja bem vindo,
    Mas realmente como disse algum compatriota Portugal não dá nada em condições.

    Em todo é uma mais valia para STP.

    Esperemos que a falta de energia constante no país não estrague a maquina.

  8. Digno de Respeito

    3 de Setembro de 2010 at 2:05

    Caro conterrâneos, entendo que acima de tudo está o brilho e o gosto pessoal. Seja equipamento usado, simi-usado ou novo, o seu bom funcionamento depende do factor humano.

    Se a questão é a condição em que os equipamento são oferecidos, resta saber se o/a decisor/a questiona sobre a sua operacionalidade e a sua durabilidade. Na minha opinião cosidero que “ter lugar para cada coisa, é ter cada coisa no seu lugar”, assim sendo, são os nossos técnicos especializados na matéria (em parceria com os respectivos homólogos) estariam em condições de fazerem a apreciação dos aparelhos doados antes da sua chegada ao País. Na impossibilidade de um avalizador local, acho que não ficaria mal ao nossos Executivos recorrerem aos técnicos santomenses radicados na diáspora paradarem o seu contributo na avaliação do equipamento a ofertar. Isto para mim seria uma das formas de a existência de bons equipamentos e com maior durabilidade no País. Certo que os nossos técnicos quererão o funcionamento dos equipamentos em pleno na Terra. Sugiro essa prática que poderia ser aplicado á todas aquisições que se pretenda para o País. Muita das vezes quem procede administrativamente poderá eventualmente perder-se nos procedimentos e caracteristicas técnicas dos materiais. Pois, as especificidades tecnicas variam muitas das vezes com as condições do climatéricas e do espaço útil.

    Em relação, a introdução de tecnologia de ponta para a area de saúde no País, é louvar e o tempo urge. É sinal que o País, deve já começar apostar nos quadros na área da telemedicina e na imageologia. Eficácia e responsabilidade acima de tudo rumo ao progresso.

  9. Aluno Santomense en Venezuela

    4 de Setembro de 2010 at 22:16

    Meus caros, deixemos de culpar os outros pelos nossos erros, esse é o mal do ser humano, ao invés de buscar a soluçäo do problema, perdem tempo tentando saber a sua causa. Primeiro devemos resolver o problema depois procurar saber a sua causa para eliminá-la.O desenvolvimento do nosso país ñ está nos estrangeiros, está em nós mesmos.Mas o que nos falta é a vontade de querer mudar e fazer para mudar.Deixemos de falar, e comecemos a agir.Para o desenvolvimento do nosso lindo e maravilhoso país. Esperemos que com o novo governo as coisas melhorem.

  10. Jeka

    5 de Setembro de 2010 at 8:45

    Todos os artigos, comentarios e opinioes aqui expressos devem reflectir o lado mais tolerante do nosso ser. Aceitemos as opinioes de uns e outros, desde que apresentadas com respeito, urbanidade e civilizadamente. Devemo-nos sentir livres, mas responsaveis, quando fazemos os nossos comentarios e nao se esquecam que nem sempre foi possivel exercer esse direito. Se hoje e possivel foi uma conquista da democracia. A democracia deve ser preservada e para isso temos que interiorizar alguns principios basicos, tais como, o respeito pela opiniao contraria, a humildade, a justica, a honestidade, etc..
    A liberdade e a democracia sao como o amor. Exigem atencao, dedicacao e respeito mutuo.
    Bem haja.
    Jeka.

  11. josé

    5 de Setembro de 2010 at 17:52

    poça compatriotas deixem de comentarios infantis e racistas falam de coisas serias o mal da nossa terra é isso alguns que se penas ser mais esperto que os outro falam demais fazer nada se calhar sao aqueles que também tiveram bolça para estudar em portugal um pais como nosso toda ajuda é sempre bém vindo até é vergonha para nós esperar que nos deem computadores e coisas usadas porque se tivessemos pessoas comptentes nao pais a governar e a gerir certos serviços nao estavamos a espera que nos dessem nada por vezes somos pobres e mal agradecidos porque nao preservamos tudo de bom que os colonos deixaram so soubemos distruir e agora vem para cá fazer comentários de bariga cheia por favor tenham vergonha sejem homens de caracter deixem de ser grandes sem poder que fica feio amigos um pais quem tinha da era colonial tantos bateloes e rebocadores e agora tem nao tem um navio proprio nao tem um aviao proprio hospital como se ve as forças de segurança como se sabe as forças armadas sem minima de condiçoes etc etc e nas roças da era colonial deixaram os hospitais bem equipados por favor vamos ser realistas deixar de tapar o sol com a peneira porque deixaram-nos tudo de bom e melhor as nossas intiligencias mal geridas é que nos fez chegar a esse ponto vamos trabalhar no que é nosso deixar de criticar a casa dos outros assim nao vamos a lado nenhum vamos criticar os nossos compapatriotas que inrequeceram a custa da independencia e deixaram os outros na miséria

  12. antonio

    9 de Setembro de 2010 at 13:28

    força povo que as coisas melhorem para bem de todos com muita paz alegria e ajuda entre todos

  13. ze cabra

    11 de Setembro de 2010 at 10:05

    eu so robava umas cabrinhas uns porcozinhos e umas galinhazinhas matarame com purada e quando é que dao purada também nos ladroes das dobras estou ca no inferno a vossa espera e os meus companheiros ladroes das dobras sejam bem vindos

    • lolo dedo

      12 de Setembro de 2010 at 21:43

      descança ai em paz zé cabra foste para inferno mas ficaram muitos ca na nossa terra que deviam terte feito compamhia mas tem bolços cheios de dobras ninguém os toca porque dam banho a este povo que so quer coisas dadas trabalho vaite embora. e como é as coisas ai tem altos cargos ai para quando alguns dirigentes chegarem ai governar? e tens pintado algumas cabrinhas ai descança ai em paz

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