Sociedade

População de Porto Alegre está revoltada

Tudo por causa da possibilidade de perderem as terras que cultivam há mais de 10 anos e que garante o sustento das famílias. O Primeiro-ministro que visitou a região sul do país, garantiu aos habitantes que as terras que estão a ser trabalhadas não serão confiscadas.

Os agricultores de Porto Alegre não esconderam o sentimento de revolta no encontro com o Primeiro-ministro realizado no quintal da roça. Tudo porque no acordo que o estado são-tomense assinou com a empresa Agripalma, para reabilitação da produção de óleo alimentar na Ribeira Peixe, parte das terras de Porto Alegre, foi incluída no projecto.

Numa altura em que a empresa Agripalma, está a lançar novas plantas de palmeiras no terreno, os agricultores de Porto Alegre, receberam sinais claros de que terão que abandonar a sua zona de cultivo, uma vez que faz parte dos hectares de terra que o estado concedeu ao grupo privado belga para produção de óleo de palma.

Senhora Odete Furtado, uma das agricultoras de Porto Alegre, explicou ao Primeiro Ministro Patrice Trovoada, que na última safra, os agricultores de Porto Alegre, conseguiram rendimentos superiores a 15 milhões de dobras, através da venda de milho, mandioca e outros produtos cultivados. «É o nosso sustento que está em causa. Se tomarem o nosso campo vai haver revolta feia aqui em Porto Alegre», declarou a camponesa.

Fátima Andreza, é outra camponesa que em crioulo cabo-verdiano, exprimiu a sua preocupação. «É o meu campo que me garante, mata-bicho, almoço e jantar. Para tirarem-me o campo, é melhor abrirem um buraco e me enterrar junto com os meus 7 filhos», declarou a camponesa.

Patrice Trovoada que pulsou o sentimento de revolta dos habitantes de Porto Alegre, tranquilizou a comunidade, tendo garantido que as terras que estão a ser trabalhadas não serão confiscadas. Aliás segundo o Primeiro-ministro, a política do seu governo, consiste em confiscar as terras que estão abandonadas e dar título definitivo de posse de terra a aqueles que estão apostados na agricultura.

Abel Veiga

36 Comments

36 Comments

  1. JorgeK

    23 de Março de 2011 at 9:11

    é sinal de que o pessoal do sul estao alertas…

  2. JorgeK

    23 de Março de 2011 at 9:11

    esta alerta*

    • JHUNIOR.G.C

      23 de Março de 2011 at 18:27

      a pois, que estão estão….significa apenas uma coisa::: que a zona sul está a crescer em termos de mentalidade

  3. Celsio Junqueira

    23 de Março de 2011 at 10:11

    Meus Caros,

    O Governo devia ter feito o trabalho de casa, ir primeiro ao terreno antes de se comprometer com os Investidores Estrangeiros.

    O Governo da República existe primeiro para defender e proteger os Santomenses, trabalhando para que o país seja o local da realização/concretização em pleno dos Nacionais. Nunca é demais recordar essa função, porque alguns Governantes esquecem disso como se de um pormenor se tratasse. Não é pormenor, é mesmo uma função primordial!

    É muito importante os investimentos estrangeiros numa estratégia de desenvolvimento global e não só. Mas também e em patamares diferentes, o empreendedorismo nacional é relevante.

    Gostei de ouvir as nossas empreendedoras defenderem as suas “iniciativas locais de emprego” com garra e firmeza. É disso que o povo precisa, esse sentimento e essa vontade, tem de ser um designio nacional.

    Força e coragem!!!

    • Edson Costa

      27 de Março de 2011 at 14:59

      Grande intervenção!! Assino por baixo meu caro!

  4. Obama

    23 de Março de 2011 at 10:52

    Meus caros,

    Não basta apenas revoltarem-se. Comecem também a matar pessoas, queimar edifícios e carros dos dirigentes, montar barricadas, etc, etc. Intensifiquem a vossa luta pois só assim os nossos dirigentes ouvirão as vossas preces.
    Esses senhores n querem saber do Povo pequeno, só estão interessados nos interesses pessoais. Já é altura de começarmos a ter em STP algo de diferente, algo de novo. Façam isso!!

    • moço lazon

      23 de Março de 2011 at 11:06

      Sr. Obama para já devias escolher um outro apelido em vez desse. A violência não resolve no país que quase não tem receita e o seu orçamento depende exclusivamente de ajuda externa portanto essa medida não vai resultar, muito pelo contrário já não haverá ajudas externas para nada!!

    • meymadra

      23 de Março de 2011 at 11:43

      talvez nao sabes, mas quem assinou o projecto AGRIPALMA foi o antigo governo e este governo so trata re remediar os erros cometidos.
      nao fale coisas sem pensar e a violencia nao faz parte da luta pelo desenvolvimento.

    • De Longe

      23 de Março de 2011 at 12:13

      Ei, Obama.
      O meu desespero também me leva a pensar assim de vez em quando e de forma muito fugaz.
      Se os edifícios e os carros foram adquiridos com bens do povo, devemos recuperá-los em vez de os queimar. Mesmo que os não recuperemos estarão dentro do nosso território como bens existentes.
      Há também o pormenor de matar pessoas!!…
      A raiva do mal que fazem ao povo leva a pensar assim, mas se soubermos arranjar outras vias sairemos todos melhor.

    • Rostov

      25 de Março de 2011 at 14:31

      vá mesmo voce matar pessoas,queimar edificios e carros,etc,etc. Mata a cobra e mostra o pau seu covarde…

    • Edson Costa

      27 de Março de 2011 at 15:00

      Palhaçada!

  5. benavides pires sousa

    23 de Março de 2011 at 11:05

    Caros editores do jornal transparencia

    Chamo-me Benavides Pires Sousa,

    Sou cidadao santomense, maior de idade, de 37 anos de idade e economista de profissao e resido na diáspora e leio diariamente os nossos jornais digitais aqui expostosResumindo pra nao falar muito:- Voces escrevem muito mal, se nao há jornalistas competentes e que conhecam a lingua portuguesa pra poderem escrever artigos, abandonem a escrita. Pois, é evolucao ou revolucao o sucedido na Libia? Que tópicos de artigos sao esses, onde estao as preposicoes, conjuncoes etc…que toda frase necessita? Outro exemplo : –

    Grupo empresários Sul Africanos interessados investir em STP

    Como é que se escreveria a oracao ácima de forma correcta? pois ora está, :Grupo de empresários sul africanos interessados em investir em stp.

    Nem vale a pena mencionar mais exemplos, porque basta abrir a vossa coluna digital para apenas dar golpes ou tópadas no portugues, por favor, corrijam ou mandem alguém que entendam de portugues corrigir os vosso artigos antes de os publicar, porque assim, voces nao estarao a contribuir para informar á ninguém, se nao que para confundir mais ainda como se deve bem falar o portugues.

    Meus senhores é uma aberracao e vergonha ler o vosso jornal em qualquer parte do mundo que se estiver, e ao nosso lado nos estiver a acompanhar outro alguém que fale portugues e pertenca a outro país.

    obrigado e desculpem-me a franqueza, e asseguro-vos que nao é com a intencao de ofender a ninguém, mas a vossa péssima escrita, para o que é um jornal, excede o sentido do suportável!

    Atentamente e um bem haja!

    • j'aime STP

      23 de Março de 2011 at 11:46

      Pas d’accord avec M. PIRES SOUSA ! je suis française, je lis avec boucoup de plaisir votre journal en ligne, qui reflete bien la vie de STP. Peu importe que certains articles soient mal écrits (de toute façon, je ne suis pas capable de voir la différence !), le fond est diversifié et interessant.

      pas d’accord non plus avec OBAMA (rappelons que “le vrai” est prix Nobel de la Paix) quand il dit qu’il faut commencer par “tuer les gens”, c’est évidement excessif. Mais c’est vrai qu’il faut se faire entendre et lutter contre un tel projet qui n’assurera pas le développement économique de la partie Sud de l’ile (qui n’est même pas desservie par une route digne de ce nom).

      bon courage aux Sao Toméens et aux habitants de Porto Alegre.

    • SAOTOMENSE DE FR

      23 de Março de 2011 at 15:09

      Merci mon ami, tes paroles sont celles des gens que veulent du bien au peuple santoméen. c’est évident que monsieur benavides de sousa, est un gros con. d’ailleurs il devra d’abord corrigé son propre portugais, car il y a plus de 100 fautes d’orthographe dans sont texte. vraiment lamentable.

    • j'aime STP

      24 de Março de 2011 at 14:57

      merci aussi à toi mon ami ! ce “Jornal on line” doit rester un outil d’information ouvert à tous, c’est ce qui fait sa qualité, et surtout pas un instrument réservé à une élite…(pas si élite que ça d’ailleurs, si je comprends bien ton message…)

    • Hilaria Lima De Menezes

      24 de Março de 2011 at 19:40

      Si você é verdadeiramente uma françêsa voçê bem sabe que escrever e ler correctamente uma lingua é importante. Nao se esqueça que mesmo em França a politica de se exprimir e escrever bem o françês é importante entao, por favor nao incite os outros a fazerem aquilo que sabes nao ser correcto. Se voçê so comprende o português quando ele é mal falado ou escrito devido a sua carência nessa lingua, isso nao pode ser uma razao para que aqueles que sao lusofonos possam escrever mal essa lingua.Os artigos do jornal nao sao escritos so para si.Um françês mal falado ou mal escrito tambem choca os franceses mesmo si for um estrangeiro quém é o autor.Entao por favor nao faça aos outros o que nao queres que te façam a ti.
      Portanto estou de accordo com o senhor Pires.
      No que diz respeito ao resto do seu comentario estou de accordo com aquilo
      que escreveu.Fique sabendo que em
      Sao Tomé custuma dezer-se: kua ku bua nka pégafa.

    • De Longe

      23 de Março de 2011 at 13:57

      Sou também apologista do bom português e sei que quando as crianças lêem o que estiver errado numa fonte que seria credível, dificilmente esse erro deixará de as acompanhar.
      Todavia, pergunto-lhe:
      O que quereria dizer com “…as preposicoes, conjuncoes etc…que toda frase necessita…”
      Mais pormenores tirados do seu texto:
      – “…alguém que entendam…”
      – “…á ninguém…”
      – “…mundo que se estiver…” devia ser: mundo em que se estiver.
      Não quero ofender, apenas quero dizer que acho interessante o conteúdo do seu artigo porque trouxe uma mensagem válida.
      Da mesma maneira que valorizo o jornalista por proporcionar informações.
      Fazer o melhor que esteja ao alcance, ainda que mal, é muito mais valorizado por mim, que nunca fazer.
      Solidário consigo e com o jornalista a quem também dedico votos de melhoria.

    • Diasporano.CV

      23 de Março de 2011 at 14:42

      Oh, Sr Benavides!… Acho interessante a sua preocupação e , de certa forma, também reforço essa chamada de atenção mas, talvez, de forma mais pedagógica. Entretanto, gostaria que também reflectisse nas transcrições abaixo, parte do seu texto:

      “…oração ácima …”; “…pois ora está “;”.. dar golpes ou tópadas no português, por favor,… alguém que entendam …” ; ” … á ninguém, se não que para confundir…”

      Tenha um bom dia.

    • Sonia

      23 de Março de 2011 at 20:37

      “Não faz mal são caranguejos são-tomenses, puxam-se uns aos outros pra baixo” Se a forma é importante o conteúdo é indespensável.
      São-tomenses dão preguiça…o jornal a tentar o seu melhor para informar e ele ofendido, porque não é ele que esta a dar essa mesma informação.
      Pura Inveja!!!!!!!!!!

      Humbah Aguiar pra presidência!!!

    • Lódoma

      25 de Março de 2011 at 16:15

      Olá Benavides Pires Sousa , antes de corrigir outros tens que ter certeza que estas capacitado, escrever bom ou bem o português , como economista ou estando a formar neste ramo deverias saber utilizar melhor o equipamento que utilizaste para tentar corrigir erros dos outros, veja tantos erros que cometeste: estao as preposicoes, conjuncoes, pra, nao, intencao, cidadao, expostosResumindo, evolucao ou revolucao,, são tantos erros que até me aparece que há um novo acordo ortográfico só para Benavides,
      Até já

  6. Roberto Carlos

    23 de Março de 2011 at 12:28

    Afirmativo a sua apreciação Sr. Economista Benavides. Asseguro-lhe que não se trata de vergonha escrever o que vem na alma.
    O objectivo de escrever qualquer artigo é ilucidar os leitores determinada informção pretenente. Ora bem, devemos sim melhorar a nossa escrita, a conjugação de palavras, etc. Devo-lhe dizer muito sinceramente que sentí muito mal em saber que o Sr. atirou pela janela a sua identidade. Começou muito bem a sua explanação, mas conjugou o verbo muito mal ( vocês ). Embora diferenciamos uns dos outros nunca devemos distanciar dos nossos compatriotas. Nós escrevemos muito mal. Em alguns casos melhores que outros. Gostaria que o Sr. relesse a sua opinião e de la reflectisse em cada parágrafo os erros cometidos na qualidade de licenciado em economia. Até breve.

  7. Takora Mohamed

    23 de Março de 2011 at 12:29

    Estimados leitores, é com alguma satisfação que visito este espaço público e democrático, aonde se pode efectivamente ter alguma informação sobre o que se vai passando nestas ilhas, de bom e de mau.

    Ao senhor editor Abel Veiga, gostaria de deixar um apelo, apesar de ser da responsabilidade dos leitores os comentários inseridos neste jornal, devo dizer-lhe que censura impõe-se até pelo respeito aos demais leitores deste jornal.

    As citações feitas pelo “Obama”, devem pura e simplesmente ser expurgadas deste espaço sem que mereça qualquer justificação adicional.

    Prezados conterraneos, vamos aproveitar este espaço para contribuirmos para o desenvolvimento do nosso país e não para o destruirmos cada vez mais, pois serão os nosso filhos que hão de pagar a factura do que estamos a fazer, assim como estamos a pagar as facturas das decisões dos nossos pais aquando da independência.

    Ao “Benavides Pires Sousa”, não basta só estar na disápora e dizer que tudo o que se faz em São Tomé é mau, pois também és santomense e bem que podias com a sabedoria acumulada na diáspora talvez ajudar a formar os nossos quadros oferecendo o saber. Os que cá escrevem podiam fazer melhor, mas acredito que fazem o que sabem e como sabem.

    Saibamos todos que gostaríamos de ser enterrados nestas ilhas e que muitas vezes os familiares nem sabem como ir lá a diáspora buscar os nossos cadáveres pelo elevado custo que isto representa, mas se estivermos cá, poupamos a fam+ilia, o estado e contribuimos como o nosso saber para um STP melhor.

    Bem haja São Tomé e Príncipe, terra que todos almejamos de bem e que muito pouco fazemos por isso.

    Takora Mohamed
    São Tomé, 23/03/11

    • moço lazon

      23 de Março de 2011 at 15:18

      Boa abordagem meu caro Takora,muitos dos nossos compatriotas que por esse espaço colhem os poucos conhecimentos do que acontece no nosso país, que com certeza são aqui colocados com muito esforço e boa vontade de nos informar.Em vez de fazerem uma critica construtiva e apoiar parece até que comentam para brincar com o esforço e trabalho alheio.Para nós que estamos na Diáspora não basta criticar por criticar mas sim fazer esforço de voltar e ajudar o nosso país a desenvolver com conhecimentos adquiridos!! Força ao nosso STP e aos que realmente de consciência fazem algo por ele!!

  8. GORGULHO

    23 de Março de 2011 at 13:03

    vão tira as terras na mão de quem não tem esse Governo vai ter poblema com migo vou
    tomar medida urigente

  9. joscon

    23 de Março de 2011 at 14:41

    Exmos. leitores,

    Apreço para lhes pedir um pouco de contenção no que cerne ao tipo de linguagem empregue neste fórum, agradeço de forma cordial que todos os santomenses exprimam de forma aberta e clara a sua opinião. Tenho verificado, já algum tempo, que os intervenientes ou participantes deste fórum, cometem alguns erros gramaticais crassos, não me refiro a erros de concordância gramatical ou erros sintáticos, refiro-me simplesmente a erros ortográficos primários e básicos.

    Não pretendo com esta pedagogia, banir ou excluir a participação de todos os participantes, aliás, encorajo-os a escrever, a expor as suas opiniões de forma clara e objectiva, de modo que atinjam um patamar satisfatório dos casos já citados anteriormente (melhoria da escrita).

    São Tomé e Príncipe encontra-se numa encruzilhada, o país não tem condições para sustentar o orçamento de estado, vivemos há largos anos de ajudas externas, não há produção e nem produtividade, a maioria dos intervenientes da cena política, quer ao nível da administração central e do poder judicial parasitam a volta do ESTADO, o parlamento encontra-se anquilosado e artrósico, o poder judicial encontra-se num estado de inanição e o poder político vive as suas piores crises, portanto, posso afirmar de forma peremptória que a crise é aguda, o país encontra-se num estado de talassemia grave, isto é, a degradação é notória e sem rumo e, as únicas esperanças que ainda nos restam, pertencem aos pequenos agricultores que investem os seus esforços para arranjar algo que lhes permitam sobreviver. Neste caso, aguardo que a boa-fé do Senhor Patrice Trovoada prevaleça para o bem desta população que não tem voz.

  10. J. Maria Cardoso

    23 de Março de 2011 at 19:17

    Esperemos k a promessa do Primeiro Ministro, da terra continuar nas mãos de quem as trabalha na roça Porto Alegre, seja para valer.
    Todos os dias falamos e condenamos a nós mesmos de k não trabalhamos. A ver trabalhadoras muito responsável e corajosamente defender a terra, é sinal positivo da valorização da nossa agricultura.
    Se cada um de nós fosse o exemplo dessas mães e avós, o país mudaria de noite para o dia no bom sentido de mudança.
    Bem-haja!

  11. Filipe Samba

    24 de Março de 2011 at 6:40

    A terra deve ser de quem a trabalha.
    A terra é o patrimonio nacional, mas propriedade dos camponeses.
    Uns precisam dessa terra para continuar enriquecer e outros para sobreviver.
    Que haja mais chuva e solo fertil.

  12. Claudinotavares1967@live.com.pt

    24 de Março de 2011 at 16:47

    Apreciei com atençao as precupações tando,chefe do governo como dos habitantes de Porto Alegre (sede).
    Olha vivi naquela roça precisamente na sede onde vivia o meu querido pai já falecido, fiz omeu estudo primario lá , apôs disso fui a cidade onde fiquei até meus 19 anos , a minha maê está aqui em Cabo- verde comigo de ferias , e ela deixou lá os seus campos que é a base da sua subsistencia.
    Gosto muito de Porto Alegre e da sua gente tenho muito afecto com aquela roça, porque foi lá que passava os fins de semana com meus paia Constantino, mais conhecido por chonbem e Adelina, e ainda tenho as minhas irmães sobrinhos lá
    e maioria da população da sede (SANSALA)são caboverdianos e descendetes dos mesmo, pessoas trabalhadores des de tempode ditos brancos, mas, com envelhecimento dos mais antigos e com a mudança politica aquela roça ficou enfim sem fim é de lastimar á quem conhece Porto Alegre,pode-se diszer que agora é Porto triste , pareçe o lugar vastado pela guerra, onde está o governo…mas tanto afecto que tenho pela aquela roça se Deus quizer terminarei os resto da minha vida lá se o Deus assim o quizer.
    Viva Porto Alegre, um dia serás verdadeiramente Porto Alegre como sempre.
    Viva povo de Porto alegre, um dia verão o sól brilhante a nascer na Ponta Baleia trazendo aquela alegria de antigamente, um diaveão camiões e camiões de pessoas a chegarem a Porto Alegre para piquinik na paia de :Cabana, jaly,guembô,doutor, piscina ,vanhã ,de cresce cocheira de baixo , etc ,etc não a deixa ser destruido mais doque está, imagina só administração , aquelas casas dos administradores, armanzens, estufa cavalete, enfim aí se podesse….

    De claudino Monteiro tavares
    CABO VERDE

    • B

      25 de Março de 2011 at 13:36

      Claudino,
      Deixa o teu contacto ai que alguem muito amiga vai contactar-te.

  13. Hilaria Lima De Menezes

    24 de Março de 2011 at 20:44

    Na Europa ou come costumam dizer no ocidente està neste momento uma campanha dizendo que o oleo da palma nao é bom para a saude. Entao eu pergunto por que razao a populaçao vai ter que ceder o pouco que tem como terreno de cultivo para o prazer dos outros quando os mesmos dizem que nao serve para nada que esse oleo é périgoso para a saude?Porquê cultivar palmeiras se o produto nao tem valor, se é nocivo?
    Séra que em Sao Tomé et Principe nao se està ao corrente deste assunto do oleo da palma?Ou é so uma maneira da Europae um punhado de saotomenses destruir tudo ou o pouco que resta ainda a aquele povo?
    Séra uma maneira sofisticada de roubar , de destruir?
    Ja é tempo para sabermos que mesmo os lixos da nossa casa cabe a nos de sabermos o que fazer com eles e nao um outro que nos diz que esse lixo é toxico e que se apodera dele para o seu bem estar. Saibam somente que uma grande parte de produtos alimenticios ou estéticos cotêm o oleo de palma porque tem propriedades importantes.

    Quero tambem aproveitar para dizer que a vacina contra a gripe H1N1 nao é aconselhada e que mesmo na Europa a populaçao rejeitou. E o facto de nao saberem como desembaraçarem dela tendo em conta o custo entao levaram para la. E pena. Sera que foi uma oferta? Sera que tiveram que pagar? Com que dinheiro?E em troca da exploraçao do petroleo?Dizem que essa vaciana traz mais doença do que outra coisa.
    Oh gente por mais pobre que sejamos isso nao é uma razao para aceitarmos tudo sem reflexao?
    E um simples ponto de vista. quem sou eu ?Aqueles que aceitam coisas dessas dizem sempre que é para o bem da populaçao.Mais de trinta anos têm vendido, têm recebido mais, cento e cinquenta mil pessoas menos uma douzia que tem empurado continuam a entar na cova de olhos abertos, que afliçao.

  14. joao cardoso

    24 de Março de 2011 at 22:05

    O povo de s.tomé agradece a minha terra ANGOLA caso contrario voces ja eram todos vendidos,nos os ANGOLANOS é que andamos a segurar aquilo

    • pinto

      25 de Março de 2011 at 9:44

      Amigo sr.Joao Cardoso estou de acordo ate um certo ponto.Vivi em Angola, trabalhei numa empresa conceituada desse pais e com muito respeito devo dizer lhe o seguinte: nao sei que povo esta vendido, se somos nos pela nossa pobreza ou vos pela vossa riqueza.

    • B

      25 de Março de 2011 at 13:57

      Coitadinho de vc. Es muito ignorante! Devias conhecer melhor a historia do teu proprio pais.Vc envergonha os angolanos.

  15. Zunta

    25 de Março de 2011 at 9:20

    Estimados leitores,
    Reforçando o comentario de Hilaria Lima de Menezes, gostaria acresentar que o projecto da sociedade AGIPALMA não foi alvo de nenhum estudo de impacto social e ambiental, como o preve a Lei do paìs. Na zona de Ribeira Peixe, alem dos impactos negativos que a politica de emprego da sociedade tem tido sobre a população (precaridade do emprego, e fraca cobertura social), o projecto de plantação em regime intensivo ocasiona enormes impactos sobre a flora e a fauna do Obô, onde se encontram especies endemicas reconhecidas recentemente como criticamente ameaçadas pela UICN (como por exemplo, a galinhola).
    De verdade, o cultivo de palmeiras para o fabrico de oleo e de biocombustiveis, é cada vez mais criticado pelos impactos negativos que tem sobre o tecido social das zonas rurais, como a perda de controlo das terras, a perda de independencia alimentar, e outros inconvenientes que uma visão a curto prazo de governantes corruptos e oportunistas não consegue identificar a tempo suficiente.
    Diz-se que a sociedade AGRIPALMA prometeu implementar projectos sociais ao beneficio das populações afectadas, e que preve estabelecer parcerias com as pequenos agricultores. Pergunto : não será altura já de o governo esclarecer a população sobre o teor do contrato assinado??, em vez de deslocar-se para Porto Alegre pomposamente e assustar uma população mal informada e altamente estressada com a perspectiva de perder o seu unico ganha pão?
    Eu não estou a favor destes tipos de investimentos para Sao Tomé mas, ja que o mau está feito, acho que o minimo seria de informar a população sobre o que vai acontecer e dar los os meios para defender os seus interesses e beneficiar ao maximo das bemfeitorias prometidas pelo investidor.
    Este país falta seriamente de transparencia e clareza no que diz respeito à gestão das terras agricolas. A população anda a trabalhar numa confusão fundiaria preocupante. E este projecto apenas aumenta a confusão e destabiliza o meio rural. Espero que a população de Porto Alegre não se deixará abusar e conseguirá obter garantias. Em vez de obter pela violencia, em primeiro lugar, deveria procurar organizar-se e pedir apoios a nivel juridico. Logo, as medidas de contestação PACIFICAS existem e são variadas. Basta olhar na historia das lutas passadas para ganhar inspiração (ver o movimento dos sem terras no Brasil e outros movimentos onde a agricultura intensiva tem causado impactos negativos).

    Espero não ter ofendido ninguem com o meu portugues mal escrito e cheio de erros ortograficos. A minha intensão neste forum não é de demonstrar a minha capacidade literaria, mas sim de contribuir num debate que acho muito pertinente.

    A luta continua!

  16. j'aime STP

    25 de Março de 2011 at 14:50

    Chers amis,

    Obrigada desculpar-me se o meu português não é bom, posso melhor lê-lo e falâ-lo que escrevê-lo. A discussão sobre a forma (que escreve bem portugues, que fá-lo mal…) não tem muita importância em relação ao perigo que representa as plantações de palma no mundo inteiro, e gosto demasiado de São Tomé, e principalmente da região de Porto Alegre, para congratular-me de tal opção, que não trará nada de bem à região e o país. Sabe-se muito bem que a exploração da palma é rentável so para os agroinvestidores (que infelizmente são franceses, tenho vergonha…), não o é para a população local. A cultura intensiva da palma substituirá quilómetros de floresta e solos aráveis para monoculturas de palmas à óleo. A população de Porto Alegre não tirará nada destas culturas, e não é mesmo certo que o Estado de Sao Tomé tirara algo a longo prazo… senão a destruição de um ecossistema notável. Na Malásia, Indonésia, Bornéu, Sumutra, as florestas foram destruídas à 90%, e certamente, agora estão à procura da próxima vítima…

    É fácil dizer isso, daqui da França, mas o perigo e muito grande : tem que lutar contra este projecto, tem que não deixar Porto Alegre tornar-se em Porto Triste.

    Bon courage à mes amis Sao Toméens.

  17. Carlos Ceita

    25 de Março de 2011 at 17:47

    Meus amigos o que se passa é que do socialismo selvagem de 1975 de nacionalização da roças sem qualquer critério e estratégias passamos agora para o capitalismo selvagem de salve-se quem puder. Ora nenhuma dessas formas de actuação convém para o nosso querido São Tome e Príncipe. Urge impor regras nos negócios e investimentos que se fazem seja do domínio público ou privado neste mercado global. Os investidores estrangeiros ou nacionais e a população em geral tem de estar satisfeito com os negócios que se fazem. Nenhuma das partes principalmente o soberano povo das ilhas pode sair prejudicado por qualquer que seja o governo que nos governa. A crise financeira que o mundo vive deveu-se a irresponsabilidade da falta de regulação e as consequências estão a vista. E isto deveria servir de lição para todo o santomense.

    abraços

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

To Top