Opinião

Monte Macaco, Direitos Humanos e justiça privada

Os são-tomenses neste mês de Outubro foram incentivados pela revolta e consternação a alterar a ordem pública invadindo e danificando a propriedade privada de um cidadão nacional de seu nome Adelino Izidro, beneficiado de lote de terra no âmbito da política económica de distribuição de parcelas agrícolas ou seja, das antigas roças, para exigirem ao Estado a justiça. Não foi necessário o despiste a esse extremo.

A propriedade privada em São Tomé e Príncipe, há muito que vem metendo tinta suja nos vários órgãos de comunicação social e no quotidiano dos são-tomenses, devido ao apetecível pilharete daqueles que não poupam o trabalho alheio quando lhes toca a rufar a necessidade.

O infortúnio atingiu o joelho de um cidadão nacional de origem cabo-verdiana de seu nome Ilídio Tavares Moreira, que lhe viu ser amputada a perna direita, devido aos danos da bala certeira atirada intencional e impiedosamente pelo guarda da quinta que, segundo as suas declarações, cumpria a ordem do patrão, um advogado da praça são-tomense habituado a praticar actos correctivos àqueles que são apanhados com mãos no produto do seu trabalho.

A justiça com as próprias mãos, já foi demonstrado em vários cenários que apenas atiça a violência e gera contra-ataque que pode degenerar-se em ajustes de contas desnecessários à qualquer sociedade, pior ainda, a são-tomense onde apregoa-se que Somos Todos Primos. Enfim, os homens perante a irracionalidade de certas situações, se não agissem pior do que qualquer dos animais, tudo podia ser evitado caso os pedidos de clemência fossem acautelados pelo patrão quando a vítima já tinha sido torturada e encarcerada num cubículo envenenado por produtos químicos.

Pela primeira vez na história recente do país, a justiça acelerada pela opinião pública, não tardou a sair a rua, ou melhor, não assistiu impávida a petrificação dos tribunais, prendendo e mandado à cadeia o advogado mais bem conotado no mercado dos poderosos das ilhas, figura pelas acusações que lhe recaiam, sempre marchou confiante acima das leis da República.

Na vivência dos são-tomenses os episódios de levar com yó-yó ou cair prego preparado levando a perder a própria vida quando se salta o cercado, não são em nada, infelizmente, coisa do outro mundo. Todavia, a tortura (condenável) e a bala assassina que marcaram os testemunhos do caso de Monte Macaco tocou a consciência de todos e muito mais que isso, o Adelino Izidro pela forma de ser e estar, há muito que tinha cabeça ao prémio.  

A necessidade de estabelecer a regra e a convivência pacífica entre os homens, levou a administração de leis que salvaguardam quer o bem público quanto o bem privado e dirimem em locais próprios os conflitos entre as partes. Uma sociedade que se julga organizada, o cidadão obriga a deveres e exige os seus direitos em pé de igualdade para todos. Os tribunais são assim, os únicos órgãos que gozam de poder jurídico para praticar a justiça.

Em São Tomé e Príncipe, tornou-se usual o Estado ser um bem de todos com cada um a apropriar-se arbitrariamente da sua parte. Nesse jogo não é sobrenatural que há quem fique com uma boa parte, a outra com o resto e ainda uma parte maior da população, superior a 60% sem nada para usufruir e tentada a desenrascar-se para sobreviver.

O caso do cidadão de pinhas de banana, coisa mínima para o julgamento popular comparando ao assalto desenfreado do aparelho do Estado pelas conceituadas figuras públicas que desviam o país do rumo de desenvolvimento, mereceu intervenção do Governo cabo-verdiano através do Consulado nas ilhas equatoriais que exigiu explicação à São Tomé pela desgraça do seu expatriado. Sem, eventualmente, conhecer a terra dos pais, já que rumaram as ilhas da chuva com o Ilídio Moreira de dois anos ao colo, já lá vão mais quarenta e sete, caso os políticos na caça das suas conveniências políticas não retirassem aos cabo-verdianos os direitos adquiridos a altura da independência nacional em 1975, o cidadão amputado talvez, nem visse mexer a justiça. Um mal que veio por bem?

Num Estado de Direito democrático, apanágio constitucional de São Tomé e Príncipe aos seus cidadãos, caso esse direito fosse o mais que possível equitativo, decerto que para alimentar os filhos, nenhum cidadão seria tentado a pôr em perigo a única vida em troca de duas pinhas de banana, aliás, acto que pode repetir-se sempre que os outros, os dilapidadores do Estado roubem aos cidadãos e não lhe devolvem a sua parte.

Não é de interesse dos órgãos de soberania nem de qualquer cidadão são-tomense, que grupos de cidadãos apropriem de forma ilícita daquilo que pertence a toda a sociedade. Por isso, há que fazer qualquer coisa. O Tribunal de Contas não pode estar a dar tratamento que considera legal aos processos de responsabilização financeira e haver uma outra instância que contraria.” Francisco Fortunato Pires, antigo Presidente do Tribunal de Contas, denunciando a teia de corrupção na administração pública são-tomense no Relatório de Contas da instituição referente ao ano de 2010.    

31.10.11

José Maria Cardoso

33 Comments

33 Comments

  1. Mohamed Takora

    1 de Novembro de 2011 at 10:00

    Meu caro compatriota, costumo ler os seus artigos com frequência e reconheço muitas vezes neles alguma coerência.
    Perdoa-me a frontalidade, mas quero dizer que desta vez não entendi rigorosamente nada do que o meu amigo escreveu. Que tipo de texto quiz apresentar? É que nem de opinião se pode considerar pela confusão que vai ai dentro do texto.
    Conterrâneo para a próxima organiza bem as ideias e depois escreve, pois assim só ficamos mais confusos e sem saber o que querias realmente expressar.

    Bem haja a tua participação que tem sido activa e desejo que os outros que também saibam escrever o façam, eu cá não tenho jeito pra escrever mas sou um bom apreciador da escrita e observador muito atento.

    Viva a Justiça com justeza.
    Abaixo os oportunistas ( aqueles que se aproveitam de situações como as de monte macaco para no futuro poderem justificar os mesmos actos).

    • Mimi

      1 de Novembro de 2011 at 10:56

      Subscrevo: “Viva a Justiça com justeza.
      Abaixo os oportunistas ( aqueles que se aproveitam de situações como as de monte macaco para no futuro poderem justificar os mesmos actos).”

  2. Rebas Moris

    1 de Novembro de 2011 at 10:44

    A verdade é como azeite sempre vem ao de cima. Neste triste epizódio, está cada v~ez mais claro que o Sr. Procurador Geral da República é um daqueles decididos a caçar a cabeça do Advogado Adelino Izidro, por razões soubeijamente conhecidas:
    1. Recorde-se que o Advogado Adelino Izidro fez várias denuncias de corrupção em que o Próprio Procurador Geraltambém está implicado e nada aconteceu o ” Digno ” Procurador que deve estar a cima de qualquer suspeita nada fez. DR. Roberto Raposo(PGR) foi acusado no Ministério Público aos olhos dos funcionários desta instituição de ter estorquido cerca de 70 mil dólares no processo da cervejaria Rosema.
    Sabe-se que Dr. A. Izd. já fez várias acusações públicas de casos de corupção no País. O Estado São tomense arrecadou cerca de 950 Mil dólares que andavam perdidos no caso Sonangol. O PGR nada fez aliaz continua surdo como sempre.
    A Assembleia Nacional constituiu várias comissões parlamentares de inquéritos trouxe a superficie alguns casos graves da má gestão da coisa pública o PGR remete-se ao silencio.
    2. O PGR tem em mãos denuncias contra um membro de governo actual que recebeu cheques no processo de Rosema o que é que foi feito?
    3. O PGR beficiou da assessoria do Sr. Semedo quando todos sabemos que este Sr. expatriado e Cabo verdiano também assessora o juiz Patric no mesmo processo.
    Nós os contribuintes é que não podemos permitir que instituições de Estado sejam utilidas para a defesa de corruptos, ladrões tenham eles nacionalidade que tiverem.
    Ao que se sabe o cidadão Armando correia também é Cabo-verdiano. O que é que a embaixada de Cabo verde tem feito para outros seus concidadãos envolvidos em actos menos corectos neste Pais? e pelo mundo fora?

    • gadhadfi

      1 de Novembro de 2011 at 13:25

      Viva o PGR tu Rebas es um louco varido, concerteza familia do Adelino Isidro, pra vir aqui falar coisas sem nexo do PGR.
      Viva o PGR…todos malfeitores pra cadeia

    • IZIDRO

      2 de Novembro de 2011 at 13:23

      Cuidado quando falas da familia do Adelino Izidro sem conhecimento de causa. Moderacao nos comentarios por favor, nao ofenda os outros que nao estao envolvidos na discucao.

      Obrigado e um bem haja a todos.

  3. piló

    1 de Novembro de 2011 at 11:20

    Quem escreveu este texto é jornalista? Não acredito que o seja. Muito honestamente não percebi absolutamente nada.
    Estou de acordo consigo Mohamed

  4. Edson Francês

    1 de Novembro de 2011 at 13:57

    No texto presente, não hà aquilo que eu chamo de neutralidade axiologica e que se exige de um jornalista, na redacção de factos como o de Monte Macaco. Porém hà que reconhecer que nele reside algumas ideias de valores importantes no que concerne a distribuição equitativa da riqueza social e a promoção do Estado de Direito democràtico. De facto, os pequenos furtos como o do senhor das pinhas de banana espelha claramente a consequência da lapidação e da usurpação da coisa pùblica pelos homens do poder.

    • Verdade Verdadeira

      6 de Novembro de 2011 at 13:43

      Qem nao entendeu a noticia substancial e implicita plasmada no texto em epigrafe,ou é cego ou revela uma exagerada falta de higiene mental.
      Mui suscintamente,poço tentar esclarecer:
      1º- O redactor reprovou a justiça feita pelas proprias maos(revoltantes da roça monte café).
      2º- demonstrou que o adelino isidro nao esta acima da lei.
      3º-que as terras foram mal distribuidas.
      4º-se houvesse uma distribuiçao dos bens do país poder-se-ia evitar situaçoes deste genero.
      5º mais nao digo, vao higienizar a mente.

    • Verdade Verdadeira

      6 de Novembro de 2011 at 13:55

      Qem nao entendeu a noticia substancial e implicita plasmada no texto em epigrafe,ou é cego ou revela uma exagerada falta de higiene mental.
      Mui suscintamente,poço tentar esclarecer:
      1º- O redactor reprovou a justiça feita pelas proprias maos(revoltantes da roça monte café).
      2º- demonstrou que o adelino isidro nao esta acima da lei.
      3º-que as terras foram mal distribuidas.
      4º-se houvesse uma boa e equitativa distribuiçao dos bens do país poder-se-ia evitar situaçoes deste genero.
      5º mais nao digo, vao higienizar a mente.

  5. lino

    1 de Novembro de 2011 at 14:57

    nada de lamentações.
    O Adelino Isidro se está na cadeia, está onde já devia estar há bastante tempo.
    merece.
    e outros tantos como ele tb.

  6. Francisco Ambrósio Agnelo

    1 de Novembro de 2011 at 15:47

    O caso Monte Maca, foi feito pelo facto do Cidadão em causa, conhecedor dos meandros dos tribunais da nossa praça, não acreditar neste, e dos que nele trabalha. Como forma de não haver o procedente, os fazedores da justiça decidiram mantê-lo em prisão Preventiva. A colagem deste caso ao crime Público, é enorme irresponsabilidade pois, descaracteriza o acto Público, merecedor do tratamento dos órgãos reguladores dos bens Público, que devia quebrar qualquer barreira em defesa daquilo que é do povo. O que se verificado, é que os que têm delapidado o estado, estão protegidos pelo próprio estado.”O que é meu, caibe a mim, e não ao terceiro”. Posto isso, o pedido de explicação por parte do consulado cabo –verdiano, é no meu entender deselegante, não obstante ser uma das sua gema, o tratamento está sendo equiparado ao filho terra. Aos vândalos são exigidos mãos pesada por parte das entidades competentes.
    Para o bem da nossa casita.

  7. Rebas Moris

    1 de Novembro de 2011 at 15:55

    gadhdfi! tu só podes ser o próprio procurador o manipulador do concurso do Ministério Público a favor da tua irmã. Cuidado que sei muito mais coisas ao teu repeito, cada vez que abrires a boca digo mais duas sobre o PGR. Portanto cuidado! O PGR tem de ser sério tem que ser homem sério. voltarei.

    • Justino Viga

      2 de Novembro de 2011 at 10:13

      o Sr/a Rebas Moris, deve ser um grande delinquente, não sabe o que está a dizer. tenha carácter, apareça e faça essas acusações no tribunal. Roberto Raposo, é o melhor PGR que este país alguma vez conheceu.
      Obrigado

    • Ghadafi

      2 de Novembro de 2011 at 11:55

      Meu caro Rebas Moris,

      Muito bem! Se tens assim tanta coisa contra o PGR, faz valer o seu direito de cidadao e denuncia-o.Seja coerente, de que temes? Que ridiculo! Agora, vens com essa da irma do PGR, amanha com outra paneleirice enfim, infelizmente, pessoas como tu nao sabem aproveitar este espaco, que e dado pelo telanom de forma construtiva.
      So o facto de vires aqui defender o Adelino Isidro, um Homem que dispensa toda e qualquer apresentacao, por razoes obvias, demostra que tipo de pessoa tu es.

      Toma juizo pa, e deixa-te inveja, o que esta em causa e STOME E PRINCIPE e nao qualquer motivacao pessoal que possas ter contra o Ilustre PGR.

    • Izidro

      3 de Novembro de 2011 at 20:04

      Gadafhi e como os doutores…faz akilo q eu digo e nao akilo q eu faco…pk falas em usar o espaco de forma construtiva e tu so tens estado a atacar n so o adelino izidro bem como a sua familia q n tem nada a ver com este caso. Seja contrutivo o sr e n seja invejoso, n sei o q o adelino o fez q n consuiga ver as coisas como elas sao…mas ao menos limite o seu odio pessoal e n generalise a familia izidro em geral.
      Obrigado e um bem haja a todos.

    • STP avante

      3 de Novembro de 2011 at 20:16

      Obrigado Joscon…ate que enfim um comentario de nivel nesse painel. Pls participe mais vezes…e de alguma credibilidade a este espaco.
      GOD BLESS YOU.

  8. Horácio Will

    1 de Novembro de 2011 at 16:49

    Entendi que o meu apreciado Zé Maria quis chamar atenção para aspectos muito pertinentes:
    1 – Houve um indivíduo que cultivava e era muitas vezes assaltado, o que desencoraja a prática de produtividade e fomenta a miséria;
    2 – Esse indivíduo já tinha surpreendido por diversas vezes o mesmo prevaricador, o que leva qualquer investidor ao desespero.
    3 – Sofrendo o que já sofrera antes, o mesmo prevaricador ao voltar significa que a situação dele não é, também, menos desesperante. Chegamos a situação de casa sem pão.
    4 – Tanata miséria que leve alguém a precisar tanto de arriscar a vida para comer, tem culpados que não são só o Sr Adelino (embora a sua prisão tenha sido necessária para evitar piorar o desiquilíbrio social).
    5 – São culpados todos os indivíduos que desviam o bem do povo, não permitindo que esse bem conntribua para melhoria da vida dos cidadãos.
    6 – A população já teve uma atitude de manifestação activa e agressiva o que pode indicar necessidade de cautela por parte dos prevaricadores que subtraem o bem social.
    Entendi que era essa a mensagem, mas teve que ser subtil até quase tornar imperceptível porque não sabendo até onde pode chegar a maldade dos ladrões do povo, o Zé Maria preferiu não se expor muito.
    Grande abraço Zé Maria, a mensagem está lá.

    • O Viana

      11 de Abril de 2012 at 23:36

      Alguém que soube ler , interpretar e apaziguar e por o óbvio nas coisas
      Obrigado

  9. Barão de Água Izé

    1 de Novembro de 2011 at 21:31

    A justiça Sãotomense tem que ser implacável para casos como o de Monte Macaco e casos de corrupção. Não pode haver ninguém acima da lei, incluindo deputados, juizes e politicos. A Ordem dos Advogados tem-se indignado com a (in)justiça e o comportamento corrupto de juizes. O Presidente, Pinto da Costa, por que ainda não chamou a Ordem para se inteirar de factos que envergonham as pessoas de bem da nossa terra? Afinal quem tem medo os advogados honestos de STP?

    • Mimi

      3 de Novembro de 2011 at 10:21

      A Justica Santomense tem tambem que ser implacavel para com os ladores dos bens privados. Os que de madrugada levam as pinhas de banana, os que assaltama as casas, os caloteiros, os preguicosos. Estes tambem precisam de ser identificados e punidos severamente!

  10. O ISOLADO

    1 de Novembro de 2011 at 22:06

    Fiquei sem intender rigorosamente nada,se calhar quem assistiu ou tenha conhecimento do assunto, pode aqui nos ajudar, porque estou no estrangeiro

  11. Lembá

    2 de Novembro de 2011 at 11:32

    Agora,todos dizem que não entenderam nada do Jose Cardoso, até parece aquelas aulas em que o professor dá a materia e pergunta em seguida: entenderam?
    dizem: Sim.
    Vai sair no teste?
    Logo começa a contradição.
    Jose MAria, tem receio em se expressar tudo enquanto as colocações nas embaixadas ainda estão por fazer.

  12. Esperanças Renovadas

    2 de Novembro de 2011 at 12:32

    Boa Tarde,
    Caro Zé Maria,amigas(os) e Senhoras(res),
    Não entre em pánico nem no desespero porque há dias assim e nem tudo corre-nos bem. A arte de comunicar não é para toda gente. O tratamento, o estilo e a forma que cada um escreve tem muito a ver com
    o sentimento e o estado de espírito de que o concebe e neste caso do “ACTOR”, da sua imaginação,obdecendo até maesmo o ponto de vista geografico,a tendência, a forma como este coloca na pele do personagem, etc,etc…´Daí que a propriedade intelectual deve ser respeitada.Sobretudo quando este pretende passar ao testemunho algo que viveu ou tomar alguma posição a favor ou não de: Transmitir uma ideia ou uma mensagem para ilucidar um vasto público eleitor, enfim…,tentar procurar a relação entre a paixão, a paz e harmonia, a assertividade e um ponto de equilibrio e a aceitação entre os que o aplaudem e os que o repudiam e tudo isso para dizer o quê?: Não se pode agradar aos Gregos e troianos.Como não compete a mim agir em sua defesa, pois jamais o faria,limito-me apenas a dar o meu ponto de vista,mas posso lhe assegurar que a mensagem passou, ela está lá tendo em conta que nenhum texto é obra acabacada,mas sim obra de inspiração e de sistematização constante.Força e continue a nos brindar com estes artigos de opinião e/ou serenatas literárias que ficamos-lhe interamente gratos.Porque o País precisava de um jornal assim, aqui deixo um muito obrigado ao Tela Non!E.R.

  13. Esperanças Renovadas

    2 de Novembro de 2011 at 12:56

    Queria eu dizer em entrelinhas:Limito-me a
    cumprir o meu papel de Comentador Residente/T.N. ,com vários pseudónimos,ao longo da sua caminhada,que o dia Abel Viega ou um outro responsável qualquer desse Digital.Encorajo-o a não desistir,pois,este espaço é seu,é meu e é de todos quantos queiram dar aquí o seu testemunho.Efusivamente!E.R.

  14. Sun Dótxi Béngue Lólaê

    2 de Novembro de 2011 at 15:10

    Caros conterrâneos uma coisa é certa a questão de roubo em S.Tomé e Príncipe deve ser encarado como um mal, como a corrupção, tem que ser vista de cima a topo e de topo a base.
    O que aconteceu com o cidadão Adelino Isidro,é malagueta no cú do outro,( desculpe-me o termo), uns agora estão a rir;olha hoje todos os agricultores apelam o governo no sentido de combater roubo,que vem assolando o país, bem como as drogas, que todos estão passivamente a ver a banda a passar.Se o caso do Adelino Isidro for na realidade somente roubo, haverá muito que irão ter mãos e mais pernas amputadas, Sr. Procurador!… Explique melhor a questão.
    Pergunto eu, se fosse um Santomense? Teria isso tanta recupersão?
    Enquanto que muitos estão no seu coo-per, seu laser, muitos estão a sacrificar para ter seu pão do dia a dia e porquê que vão subtrair o que ñ é seu?!
    Caros leitores ninguém tem direito de tirar vida a alguém, mas quando um gatuno vai a sua casa, é para tirar os teus bens, matar-te ou ser morto, concordem?
    Vamos combater o roubo e a corrupção e esqueçamos o fenómeno A.I.. Um só Povo e uma só Nação. VIVA S.TOMÉ E PRÍNCIPE
    país nas parcelas, todos dizem que o roubo assola o país

  15. POPULAÇÃO DE MONTE MACACO

    2 de Novembro de 2011 at 16:29

    Meus caros algumas informações adicionais:
    Esta caso de turtura na quinta do Adelino izidro naquele contentor da morte é constante, como ele proprio declarou na televisao e na radio dizendo que dá correctivo as pessoas que ele apanha a roubar na sua roça.
    Há uns meses antes deste caso de corte de perna o senhor adelino e o seu guarda torturou um elemento aqui do quintal que ele apanhou a apanhar lenha na sua roça, o mesmo foi parar ao hospital e apanhou cerca de 4 balões de sangue,fomos para televisao e rádio não passaram essa informação nem imagem.
    É necessário esclarecer que no quadro de luta contra pobreza o governo distribui a roça em pequenos lotes para nós alimentar a nossa família.O adelino izidro tinha um lote e disse que todos que tinham lote ao lado dele tinha que abandonar ou vender para ele,quem não aceitar teria problema e perderia o lote.Foi assim que hoje perdemos os lotes e Sr adelino tem todos os lotes de monte macaco na sua mão formando uma média empresa a volta da sua quinta constituida por mais de 50 nossos lotes.Agora pergunto aonde é que vamos cortar banana ou apanhar lenha?Contamos com a nossa Embaixada caboverdiana para recuperar os nossos lotes que o Sr Adelino Izidro Tomou a Força.Mais esclarecimento quem quer vem para Monte Macaco nós está aqui.
    Guarda dele que cortou homem o pé taqui na roça dele ainda a amiaçar nós.Nós está aqui a espera quando ele sair de cadeia para gente junta ele cu guarda dele para cortar upé e mão tambem para saber como doro é!!!!curetivo!!!

  16. Lembá

    2 de Novembro de 2011 at 16:52

    modere sempre que for necesario

  17. Esperanças Renovadas

    2 de Novembro de 2011 at 17:16

    Correcção e acrescento para o fortalecer o raciocínio acima discrito em entrelinhas: de quem o concebe,da leitura, da contextualização, da capacidade de interpretação e de análise com um único propósito de quem escreve o artigo para quem o lê e comenta de modo a permitir a que haja uma interação e provocar uma relação de o amor,a paixão, a curiosidade e ódis com o intuito de promover o debate de opiniões e de ideias.No fundo caros intervenientes e amigo Zé Maia Cardoso,Senhoras e senhores, é isto que eu defendo e todo o resto é palha.É tudo por hoje, aguardo com todo respeito as reações,criticas,enxertos e comentários! Efusivamente sou.E.R.

  18. Vugo vugu

    2 de Novembro de 2011 at 18:29

    Meus caros, a justiça deve ser igual para todos, e quando isto não acontece pode se verificar o que fez Adelino Izidro. Até breve. Vugo vugu

  19. Vugo vugu

    2 de Novembro de 2011 at 18:32

    Aproveito para reiterar todo meu apoio e respeito pela obra, o autor que não se desencorage, que quando nos atacam muitas vezes é porque estamos no caminho certo. Vugo vugu

  20. Joscon

    2 de Novembro de 2011 at 19:06

    O fatídico Outubro para Sr. Adelino Isidro
    Caro José Maria Cardoso, como sabe, tenho lido com alguma regularidade os textos redigidos por si e, desta vez fiquei um pouco confuso, com o resultado do assunto exposto. Depois de reler e de compenetrar na essência da tua escrita, ficou-me na retina, algumas conclusões. Parece-me que o caro leitor quis fazer pedagogia sobre a noção do bem público, do bem privado e os desvios dos comportamentos de alguns cidadãos que se têm apropriado indevidamente dos bens do estado e alheio.
    Digo-lhe com toda a sinceridade e sem azedume, que o Sr. Adelino Izidro está a ser vítima de um problema ideológico, político e não de justiça. Se fosse de justiça, penso que há outras medidas cautelares que podiam ter sido usadas. Todos imploram a sua prisão preventiva a todo custo. Sabemos de antemão, que o citado não é uma figura consensual, dentro do espectro político e social de São-tomé e Príncipe. Basta analisar a sua situação na ordem dos Advogados, posso assegurar-lhe que está simplesmente suspenso, pois sabemos de antemão que tem muitas inimizades por este país fora. Denunciou factos graves sobre a corrupção e os corruptores e, até à data presente, não foram investigados por quem de direito Mexeu com muitos interesses instalados, desafiou-os, criticou-os publicamente e não se calou perante os seus detractores. Portanto, criou contra si, muitos anticorpos. Toda a gente pede a cabeça do Sr. Adelino Izidro, o que acho deveras lamentável. Agora querem domesticá-lo, penso que irá sobreviver politicamente e socialmente. O grande dia irá chegar.

    O Consulado de Cabo Verde em São-tomé e Príncipe em nome do Governo cabo-verdiano tem mecanismos a nível da cooperação para comunicar o seu protesto de uma forma formal, discreta e eficaz. Ao dar ênfase de forma pública e publicada, tentou condicionar o tribunal e, em alguma situação não fez alusão do furto praticado inúmeras vezes pelo cidadão baleado (apanhado em flagrante delito oito (8) vezes consecutivos).

    Tenho lido sobre situações similares nos E.U.A., no Brasil, em Portugal, na Arábia Saudita e na China, de cidadãos que foram condenados devido a furtos cometidos por 1 kg de arroz ou de feijão. Na Arábia Saudita e na China, quem for apanhado a roubar, sofre penas pesadas e, até a perda de uma mão. Não vamos publicar o roubo, como meio de vida. Há que arregaçar as mangas e dedicar-se a agricultura de subsistência.

    Questiono a declaração que acabo de ouvir de que o Sr. Roberto Raposo é o melhor PGR que este país já teve. Isto é um atentado à inteligência. Certamente que não estamos a falar de São-tomé e Príncipe, talvez de um outro país. Se o Sr. Roberto Raposo fosse de facto um grande procurador, já teria tomado providências e, teria agido criminalmente sobre os juízes que desviaram somas avultadas do tribunal e, sabemos que há uma entronização da corrupção dentro do aparelho de estado. Qual foi a atitude do Sr. Procurador? Manteve-se em silêncio. Devia agir e instruir um processo judicial sobre a conclusão do Relatório tribunal de Contas de São-tome de uma forma célere. Se não o fez até agora, então é conivente com a situação.

    Recordo que na altura da eleição presidencial em São-tomé e Príncipe, foram excluídos alguns candidatos em detrimento de outros e, neste caso, o Sr. Delfim Neves teve o beneplácito do Sr. Raposo, porque não permitiu aos outros excluídos de averbarem, de juntarem, de anexarem, adendas de mais documentos e, só o Sr. Delfim Neves. Estranha-se a rapidez com que o documento apareceu em adenda da primeira instância. Liberto Moniz, explicou que dos cinco juízes que decidiram sobre o recurso apresentado por Delfim Neves, dois votaram contra, incluindo o Juiz Conselheiro e Presidente do Tribunal Constitucional, Silvestre Leite. O outro Juiz conselheiro que votou contra é José Paquete. Dos três Juízes conselheiros que votaram a favor, dentre os quais temos, o juiz Hilário Garrido, que é cunhado de Delfim Neves (casado com irmã juiz Hilário Garrido).

    Estamos perante uma ilegalidade gigantesca, pois o Juiz Conselheiro Hilário Garrido, deveria declarar-se impedido, devido a facto de estarmos perante o favorecimento de um familiar, o que não é nada credível para uma justiça que se quer que seja justa e imparcial. Porque não actuou o PGR e, pactuou com esta ilegalidade e na viciação de uma eleição que se pretendia justa e livres?

    O verdadeiro problema de São-tomé, é o facto de termos uma visão muito provinciana das coisas, isto é, não se consegue separar o trigo do joio, misturam-se as amizades, os graus parentescos, com trabalho e profissionalismo e, não se verifica uma cultura de rigor. Portanto, não creio que o Sr. Roberto Raposo seja um grande procurador, porque se fosse, em primeiro lugar actuava sobre os juízes que desviaram avultadas somas e, seguia de forma clara e objectiva, os conselhos do antigo presidente de Tribunal de Contas, o Sr. Francisco Fortunato Pires, denunciando a teia de corrupção na administração pública são-tomense.

    • london

      3 de Novembro de 2011 at 16:27

      Meu Caro,

      Fizeste um texto tao grande cheio de parvoices em forma de escrita.
      Meus parabens, conseguistes.

      Take care

  21. Joscon

    4 de Novembro de 2011 at 11:54

    Meu caro london,

    As tuas afirmações são de tal modo insignificantes e não trazem nada de novo para um debate de ideias neste fórum. Não basta comentar um texto, apresente ideias que possam engrandecer este fórum.

    O texto que acabei de reproduzir contém factos que se podem demonstrar documentalmente através de relatórios, de reproduções audiovisuais e, de notícias publicadas. Portanto, o seu comentário é vago, titubeante, insípido e, sem algo de substantivo. Não escrevo para agradar a todos, aceito o contraditório baseado no respeito e na diferença, óbvio que esta é a diferença entre um homem tino e um homem tolo.

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