Opinião

Santomense, um povo de costas viradas ao trabalho

Pelas manchetes que abraçam a Bandeira Nacional tingida do orgulho santomense, outras palavras não merecem dar arranque a esta reflexão, senão a de Selecção Tá de Parabéns – STP. A grandiosidade prestação dos atletas do Falcão e do Papagaio conseguida frente ao Lesotho nos dois jogos de qualificação para o próximo CAN – devolvendo São Tomé e Príncipe a boca do mundo – é o resultado do trabalho, da ambição e sobretudo, da organização, a merecer de todos muitos aplausos.

A recepção em festa popular aclamando toda a equipa de trabalho ganhador, demonstra quão é enganosa a estampa com que se continua a manchar os santomenses.
No embalar desta vitória que começa a acender luz na esperança da Nação, vencedores de outros tempos que transportaram, especialmente, no atletismo a Bandeira de São Tomé e Príncipe em palcos internacionais, vêm a sessão para lembrar de um atleta que, ao que se diz, anda ou andou gravemente com problemas de saúde e entregue a sua sorte, sem que o país que levou o nome ao mundo desportivo estendesse-lhe a mãozinha merecida. Afinal, o que é feito de Cornélio Freitas, o maratonista de outros tempos?

Calharia bem começar esta rúbrica com «A pimenta no olho do outro é refresco!» Esta terminologia arrancada de carris feminino das telenovelas brasileiras, aproxima-se da verdade conforme a tradução mais académica ou menos prosada que cada um possa querer elucidar-se a partir de pequenos fragmentos da língua.

Só que a pimenta em São Tomé e Príncipe não vem a propósito refrescar os olhos, mas sim, as ilhas acostumadas a ser de qualidade intocável, concorrendo e ganhando ao primeiro lugar no Mundo nas culturas experimentadas na Santa Terra, mais uma vez, com mãos a obra predispõem-se ser notícia de orgulhar o pequeno povo insular. Foi assim com o melhor cacau e o melhor café do Mundo e os são-tomenses preparam-se para oferecer a gastronomia mundial a melhor qualidade de pimenta. Invejável!

Para chegar a esse patamar, claro, é reclamada a mão na massa, ou se preferível, o trabalho humano e de qualidade. Começa aqui a maka. Será que os santomenses trabalham?
A exportação da pimenta que em 2012 vai ser o dobro da de 2011 que cifrou em 11 toneladas «dentro de 7 anos, teremos uma produção mínima de 100 toneladas. Vamos dar uma contribuição forte à economia nacional. Temos certeza que vamos elevar o PIB nacional através da cultura da Pimenta.»

Estas ambiciosas palavras de Francisco Ramos, engenheiro agrónomo, responsável do Programa de Apoio a Agricultura Familiar, PAPAFPA e coordenador da vertente para o projecto de produção de pimenta que podem ser revisitadas no Téla Nón e que «só com a quantidade de 5 toneladas, exportada no ano passado, pode verificar que quase todos os agricultores que têm pimenta em produção melhoraram as condições de sua casa, têm conseguido dar melhor resposta na compra de materiais escolares para os seus filhos, todos têm telemóvel, têm televisor e outros equipamentos. Isso é demonstração clara de melhoria da condição de vida. Alguém que não tinha nada, hoje já dorme num bom colchão, etc.» obrigam a qualquer latitude de compreensão agora questionar. Será que o santomense é mesmo um povo de costas viradas ao trabalho?

Exemplos não faltam aos que espreitam a História do país de que uma das missões dos Governadores enviados da Metrópole àquele pedacinho do Ultramar de 1001 km2, era a de forçar o povo das ilhas sempre limpinho e calçado a trabalhar. Do lado dos ilhéus, estes viam a sua postura a de elevar e afirmar o estatuto superior como a arma de luta que foi herdada de geração em geração para confrontar o colonizador pelo assalto as suas terras.
Entretanto no país independente, a crise de 1982/83 que ensombrou as ilhas com a seca prolongada, na altura, mudou a mentalidade do povo habituado a chuva permitir a terra produzir para a sobrevivência humana sem grandes sacrifícios de deitar as mãos ao barro ou apenas vergando a mola quando as circunstâncias assim o ditassem para o bem.

Alguns programas de vertente agrícola, levados ao cabo no país, encontraram sempre do homem santomense a aderência e a disponibilidade física e moral, aliás, não é nenhuma obra do acaso de que «tlaba zó ká dá tê» e não é pensável que se continua a apregoar e colocar a pimenta nos olhos dos santomenses destes serem avessos ao trabalho. Que interroguem aos santomenses que saltaram a água e racham a terra, abrindo campos agrícolas no estrangeiro ou mastigando o frio do inverno europeu nas obras em busca do modo de vida, disponibilizando-se a tudo fazer, honestamente, para vencerem as montanhas.

Não é conto de vigário de que os excedentes de produção hortícola de Mesquita, Blublu, Macamblalá e de tantas outras regiões com timbre de trabalho dos santomenses, muitos, funcionários ou antigos prestadores do Estado, inundam o mercado nacional, obrigando aos produtores a reclamar do Estado políticas de escoamento para o mercado estrangeiro. Noutra vertente, em Portugal, não é novidade, assistir nalguns pontos de vendas de produtos de gastronomia são-tomense e outras, aos lojistas arrancarem as etiquetas as bananas do Equador ou de outra proveniência para afirmarem tratar-se do produto de S. Tomé e Príncipe. Só que para o santomense a banana pão das ilhas tem o cheiro da terra tropical no centro do mundo.

O trabalho não é coisa para o homem. Desde sempre, foram as circunstâncias naturais, históricas e de subsistência que fizeram valer esta coisa chata que o homem prefere deixar que os outros façam por ele. Desde os escombros primitivos que o ser humano transferiu o trabalho aos outros. Para lavrar os campos depositou a confiança no boi. Para o transportar deu trabalho ao cavalo. Para carregar os produtos entregou a missão ao amigo burro. Até para dormir descansado deu serviço ao cão. Outros exemplos não faltarão que até para se divertir o homem criou o circo que hoje se vê em guerra com as organizações de defesa dos animais pela brutalidade com que estes são clausurados e domados pelos seus utilizadores.

Numa aula universitária em que se desenvolvia um tema a volta do desenvolvimento da China contestado pelo Ocidente de ser produto do trabalho forçado, prisional e infantil, ao mesmo tempo que o monopólio ocidental em busca do lucro fácil transfere as empresas para o mesmo país, dois alunos descarrilaram-se em brasas para a sua sardinha. Um auto-elogiava-se de ser oriundo de um povo trabalhador acusando o colega de ser pertença de um povo não trabalhador. Foi mais longe, orgulhando-se de que o seu povo até tinha o trabalho no sangue. O colega, que parecia fragilizado em argumentos para convencer o plenário, sorrateiramente, questionou ao adversário do que tinha acontecido na genética dos seus nascidos na Europa e nos EUA que fogem do trabalho que nem o diabo da cruz.

S. Tomé e Príncipe tem na pimenta, na flor e não só, trunfo de que o país não precisa de varinha mágica para sair do contratempo económico, reclamando somente das políticas dos Governos e a ambição da sociedade civil a aposta imaginativa na melhor direcção para chegar ao porto seguro.
«Escolhes um trabalho de que gostes e, não terás de trabalhar nem um dia na tua vida.» Confúcio, sábio filósofo e educador chinês que viveu no séc. VI antes do Cristo.

José Maria Cardoso
26.01.12

25 Comments

25 Comments

  1. galinha

    26 de Janeiro de 2012 at 13:57

    O Santomense tem um bom exemplo de como ser preguicoso: Dr. Priguicoso Manuel Pinto Da costa

  2. rapaz de riboque

    26 de Janeiro de 2012 at 15:21

    que novidade esta .Nunca quizeram trabalhar agora com o petroleo que que nunca chega pior. Sabem só comer beber festas mulheres e bruxedos, e pedir quando chega cá algum que esta no estrangeiro a lutar pela vida é tudo a pedir. Qual é o povo que vai para frente com estas virtudes? Antigamente era os caboverdianos a trabalhar ainda chamavam gabão agora os doutores forros não querem nada. Só se ve terrenos abandonados e os homens todo o dia a comer e a beber, e no mercado , cambardas de malandros vamos trabalhar como eu trabalho nos meus terrenos, querem é tudo dado e roubar os que trabalham. Mais uma coisa quando é que deixam de ser invejosos? Não tenho pena de algumas misérias porque os terrenos estão abandonados o problema que esta aqui é que não querem fazer nada pobre das mulheres é que trabalham para alguns parasitas que anda por cá,

    • Mimi

      27 de Janeiro de 2012 at 15:48

      Plenamente de acordo. Já é altura de se refeltir sobre este mal nacional que é falta de trabalho. Tem que se incutir na sociedade a ideia de que a preguiça nao dignifica o Homem, o trabalho SIM! Trabalhar nao é ser escravo, é ter dignidade. Enquanto isto nao acontecer, seremos sempre pobres e facilmente manipuláveis.

  3. Paracetamol 500mg

    26 de Janeiro de 2012 at 19:59

    Deturpação.
    Como trabalhar roças, se as mesmas estão nas mãos dos ditos senhores?
    Antigamente havia um socialismo e ganhava-se trabalhando as roças. Agora, os políticos fazem quintas, tomam as melhores terras, ou os que possuem uma roça, não consegue pagar os funcionários. Como não se vive do ar, procura-se outras oportunidades.

    • Mimi

      27 de Janeiro de 2012 at 15:44

      Para trabalhar a terra ♪0 preciso ter roças? O que se diz entao dos povos que plantam em caixotes, vasos, varandas? é preciso querer e falta muito “querer trabalhar” em S. Tomé. O mais fácil é olhar para o quintal do outro e lamentar!

    • Paracetamol 500mg

      30 de Janeiro de 2012 at 16:26

      Bem, querias dizer viveiros?
      Alias quem planta nos vasos ou caixotes de certeza que não é para venda. Mas sim para consumo próprio. Ex. folha micoco, ou mesmo alba babosa, um pé aqui outro ali. Caso típico é a bananeira. Agora, como forma de negocio investimento, as grandes parcelas os bons terrenos estão nas mãos de quem? Refiro me as roças com as mínimas condições, para a seca dos produtos e armazenamento do mesmo.

    • Paracetamol 500mg

      30 de Janeiro de 2012 at 16:30

      Tenta ir ao ministério pedir um hectare de roça, depois diz algo

  4. Voz da razão

    27 de Janeiro de 2012 at 7:58

    Os doctores foros querem que lhe chamem como tal. E isso é obrigatório. Nunca mostra um trabalho sério. Safam-se na vida com amiguismo,poliquisses, compadrios e “jobs for the boys”. Safam-se na vida de tal maneira que nunca permitem que os verdadeiros competentes tenham uma oportunidade de mostrar o verdadeiro trabalho.Enquanto quem trabalha “sobrevive” e os incompetentes e preguiçosos vivem a francesa.

  5. Valentim Cravid

    27 de Janeiro de 2012 at 8:15

    O Rapaz de Riboque disse tudo, não há muito mais a acrescentar.

  6. aumato

    27 de Janeiro de 2012 at 9:41

    deixa de criticar o presidente queira ou nao ele e nosso lider

  7. flax

    27 de Janeiro de 2012 at 10:55

    grande novidade desde quando os forros são amigos do trabalho nunca foram agora já é tarde e má hora para gostarem lá vão vivendo desde que haja banana e fruta e peixe e outras frutas tudo bém mas um dia se a natureza resolver não dar é que são elas , tanto fala-se no petroleo mas parece que o poço secou é lema dos forros mais vozes do que nozes

  8. Joker voz do Povo

    27 de Janeiro de 2012 at 11:21

    Oi, rapaz de riboque. Não é bem assim, quando falas que os forros dotores não trabalham. toda regra tem excepção. ai de nós se todos os são-tomenses fossem preguiçosos, o zé cardoso não produziria esse artigo. pois muito coisa que refere já fora noticiado aqui pelo telanón.
    Que existe falta de incentivos para muitos pequenos agricultores, isto existe sim. que existe muitos homens e mulheres parasitas, isto existe. que muitos são invejosos, existe. mas, temos que lembrar que em todo sociedade isto existe, so que a nossa talvez por ser muito pequena é que notamos muito mais. logo, existe homens e mulheres são-tomenses que trabalham. trabalham das 8 horas as 20 horas e das 20 horas as 8 horas, para sustentar sua familia. E outros, pedintes, medingos, parasitas, preguiçosos, safados, desonestos, ladrões, usam meios para usurparem aquilo que é seu e custou muito sacrificio para tê-lo. nem todo rico rouba.

  9. Anca

    27 de Janeiro de 2012 at 13:46

    Este artigo, contribui pouco para solução dos problemas que nos afectam enquanto povo, enquanto sociedade pois que em vez de incentivo à unidade, disciplina/respeito e muito trabalho árduo, para a construção de uma nova cidadania e entre-ajuda acreditar e criação das possibilidades entre os Homens SãoTomenses(tanto os do Príncipe bem como dos de São Tomé), ingredientes necessário ao nosso crescimentos e desenvolvimento social/cultural, político, ambiental/económico e financeiro, rumo a uma dinâmica de modernização e progresso da nossa estruturas sociais/culturais/políticas/económicas e financeiras, como exemplo de orgulho prodígio do que está acontecer no futebol nacional, pois que abraçando e acreditando no trabalho, com unidade e disciplina, provamos que quando com humildade e ponderação, que quando empenhamos fortemente para o objectivos propostos aparece o resultado pretendido, assim esta atitude bem como pensamento e comportamento deve ser transversal a toda a sociedade Santomense de Câue a Paguê, bem haja.

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Deus abençoe São Tomé e Príncipe

    SãoTomenses

    Pois que nada devemos temer

    Pois que nada nos devemos temer

    Tudo podemos conseguir

    Acreditemos e nos empenhemos na unidade, disciplina, muito trabalho para almejar-mos o progresso e desenvolvimento sustentável.

    Bem haja a todos

    Acredita em ti

    És capaz, força, coragem

    • Anca

      27 de Janeiro de 2012 at 14:00

      Chega de nos dividir para reinar enquanto país(território/população), enquanto povo(onde reside a nossa soberania).

      Pois que este capitulo esta encerrado(colonialismo), hoje de nada nos serve, como povo, como país(território/população), interdependente, pois que nenhum país(território/população),tal como o cidadãos comuns, as pessoas, é totalmente independente, pois somos todos interdependentes.

      Pois que saibamos como país(território/população), como povo, como cidadãos, entre ajudar-nos uns aos outros num esforço de unidade, social/cultural, mediante disciplina e respeito pela diferença, para almejarmos o tão querido, desenvolvimento sustentável, tanto desta geração, bem como das futuras gerações, empenhando-nos trabalho árduo, para a construção de um país(território/população) moderno e desenvolvido e sustentável a nível social/cultural/político/ambiental/económico e financeiro.

    • Anca

      27 de Janeiro de 2012 at 14:13

      Pois que tal e qual a imagem(que contraria o tema do artigo) em cima referida, com homens com enxadas nas mãos, dando exemplo de empenho no trabalho árduo, para limpar e construir um país(território/população), uma sociedade moderna, com ruas, vilas e luchans limpos e asseados, assim devemos seguir como povo como cidadãos, neste exemplo de empenho na unidade, disciplina e trabalho de mudar de pensamento e comportamento de modo a modernizar e desenvolver do modo sustentável o nosso país(território/população), com o nosso saber e saber fazer, com a nossa contribuição positiva.

      Bem haja

      Deixemos o criticismos

      Precisamos de nova dinâmica social/cultural de novas possibilidades e acreditar no presente, como está acontecer no nosso futebol mediante o empenho dos nossos jovens futebolistas, do treinador e seleccionador nacional, mediante o esforço e empenho de toda a equipa técnica.

      Pratiquemos o bem

  10. rapaz de riboque

    27 de Janeiro de 2012 at 14:16

    amigo parecetamol500 dizes que as roças estão nas mãos dos senhores isso não é verdade a muito terreno ao abandono na nossa terra que deviam ser bem cultivados o que vejo nem as bananeiras sabem limpar as palmeiras estão em vias de extinção porque a preguiça é irmã da miséria enquanto nós não tomarmos iniciativa propria de trabalharmos o que é nosso isso vai mau ainda a dias estive em monte café poça tudo ao abandono hospital fechado para cair na era colonial havia em frente ao hospital um laranjal cortaram para fazer baracas com tanto lugar para construir isso tudo vejo que temos mais falta de programas de sencibilzação junto as classes mais desfavoraveis, e deixarmos de falar e de invejas e acabar com esses feiticeiros e feiticeiras e os que frequentam.

    • Paracetamol 500mg

      27 de Janeiro de 2012 at 16:04

      Rapaz de riboque.
      Bem, quanto ao monte café, devia-se apurar a verdade com o sr. Rafael branco que mandou cortar as árvores que serviam de sombra as plantações. Que saiba, há umas parcelas de terras no monte café que foram alvo de negociatas, líbios, portugueses, investidores e etc..
      Isto de construírem barracas, cabia a autoridade ou o responsável por aquela área zelar pela organização urbana.
      Mas como em stp toda gente constrói como quer, por isso, devias perguntar a câmara ou ministério com pelouro em ordenamento territorial.
      É verdade que no meio de tantos há quem não queira trabalhar ou porque não há trabalho. Porque nem todos têm votos naturais para agricultura. Não há predestinação a nascença. Mas sim gosto por aquilo que faz. Mas há que colocar uma questão. Naquela zona em concreto a agricultura rende e a espaço para todos? Imagina todos em trindade como agricultor?

      Há que ter iniciativa, concordo contigo, mas como vês, ninguém quer ser sempre agricultor mesmo sabendo que não dá dinheiro. Devias pensar em industria transformadora dos produtos.
      Há quem já propôs em fazer polpa de tomate na ilha do príncipe por excesso de tomate.
      porque não andou? Pode ser do interesse dos politicos que a população continue no marasmo, pedinte da classe politica.
      ex: caso stp trayding. Se quisessem resolver problema do povo, importavam produtos em boas condições para a população.
      Stp é um negocio de milhões…

    • Paracetamol 500mg

      27 de Janeiro de 2012 at 16:10

      Outro exemplo.
      há pessoas com boi e vacas nas suas quintas/roças, certo?
      Tenta saber sobre esses animais. O mesmo se dia as ovelhas, algumas raças de cabrito… Pergunta jorge amado.
      Melhor pergunta pinto da costa ele sabera responder te, ou militantes da oposição, incluindo os ex militantes… Guilherme posser…

  11. BRUNO DAS NEVES

    27 de Janeiro de 2012 at 14:47

    Seria muito bom quando as pessoas usam este meio pra fazer criticas, que o usam da melhor forma, nao aproveitando para dizer que o fulano fez isso ou acula, quem disse que o forro nao gosta de trabalhar? Sera que voces sabem bem o que dizem? O exemplo disso, sao voces mesmo que nem em suas casas sequer lavam o prato comem! Armando em ser fidalgos porque ja nao tenhem idade pra os lavar. Sejam mais maduros nas fossas criticas … !

  12. antónio

    27 de Janeiro de 2012 at 15:14

    vou enviar para ai um contentor com machins botas de borracha ganchos e tractores com alfaias para os malandros trabalharem, mas por favor não levam para o mercado vender, porque pelos vistos tudo serve para o negocio do mercado paralelo ai.Para os feiticeiros vou mandar cavalos marinho para serem chicotiados.

  13. Vane

    28 de Janeiro de 2012 at 20:24

    “O trabalho dignifica o homem”
    “Aquele que n trabalha a fome aparacerá em sua casa como ladrão”

    Bíblico

  14. Argml

    29 de Janeiro de 2012 at 17:23

    Forrrro = preguiso = falar dos outro com um tom prejurativo = jogar bisca = invejoso = despresador = orgulhoso = arrrogante e com estes atributos como é que teram tempo para trabalhar para desenvolver o país só Com Gurgulho.

  15. branco

    30 de Janeiro de 2012 at 13:07

    nunca quizeram trabalhar lembrome bém nas roças apareciam só quando estava perto de alguma festa para ganharem para as festas recebiam nunca mais apareciam para trabalhar eram poucos que trabalhavam com vontade mas os poucos forros que eram trabalhadores eram homens com H grande porquetinham prazer naquilo que fazim e eram humildes apezar de serem poucos mas havia alguns que até tive saudades deles quando me vim embora porque eram mesmo amigos um abraço a todos

  16. Dos Santos Domingos (Suiça)

    31 de Janeiro de 2012 at 11:02

    SANTOMENSES,UM POVO DE COSTAS VIRADAS AO TRABALHO. SERA VERDADE???????
    NAO SERIA MAIS LEGITIMO SANTOMENSE,UM POVO A PROCURA DO TRABALHO????????
    Li com atençao os 23 Comentarios.Existe um ditado popular que diz numa casa onde nao ha pao todos ralhao e ninguem tem razao.
    36 anos de independencia nao sao 36dias nem 36meses.E muito tempo para apredizagem e terem a vontade politica,organizaçao,
    e fazerem obras.Estive em S.Tome de 20DEZ2011 a 26DEZ2011(6dias)passando quadra Natalia com familia.Gostei do que vi apesar de 2005 na altura do falecimento do nosso amigo Burinda la fui e vi pior.As estradas lentamente vao melhorando Mas o problema e que alguns senhores chefes de serviço com os seus automoveis de luxo nao respeitam os pedestes apesar da inesxistencia das passadeiras.Sera que e necessario que alguns condutores de S.Tome voltem a escola de transito para poder reaprender regras de transito?????Nao seria melhor estarem nos seus postos de trabalho nas horais normais de expediente em vez de estarem nas ruas conduzindo os seus automoveis de luxo???
    Quando se diz que o Povo Saotomense esta virado costa ao trabalho poderia tambem interrogar se a vontade politica e de trabalho.Se for aonde esta????Este povo considera-se alheio.Lenbro-me da musica dos Leonenses(Pedro Lima)”Estes senhores chefes de serviços que olhem para a vida deles e que se esquecem da vida do povo.E dai……
    O desafio que poderei fazer ao Presidente e ao Governo é pedir que deem ao Povo Santomense mais atençao,compreensao e respeito para que este mesmo povo continue confiando neles.Quando um povo se sente negligenciado,tudo lhe é doloroso suportar a carencia e a sua reacçao estao descritos nestes comentarios.Aos Leitores de Telenon e ao Povo Saotomense em Geral desejovo-vos um Bom Ano de 2012 e espero que Saotome se progrida economicosocial e que os politicos sejam mais coerentes,catalizadores de grandes desafios pois pelo que vi em S.Tome desta vez o Presidente esta num bom caminho.E necessario que o Governo tambem faça um trabalho de qualidade.Um bem haja Irmao de dos Santos Domingos na Suiça

  17. rapaz de riboque

    31 de Janeiro de 2012 at 19:07

    dos santos rodrigues grande mentira só se for os que estão no estrangeiro cá é tudo preguiço ou sera que também es preguiçoso para tirares parte por eles?

Leave a Reply

Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

To Top